• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 17/02/2014 - 08:56h
Domingo

PT mobiliza militância em prol de Fátima e Dilma no Seridó

Reeleger a presidenta Dilma Rousseff, bem como eleger Fátima Bezerra senadora e fazer o PT e aliados crescerem no RN. Esse foi o tom do encontro realizado domingo (16), em Acari (região Seridó), para a posse do novo diretório municipal da sigla.

Vicentinho esteve com Fátima em mobilização

Evento contou com a presença do líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho; do vice-governador Robinson Faria (PSD); do presidente do PT-RN, Eraldo Paiva; do vereador Odon Jr (Currais Novos), além de prefeitos, vereadores, dirigentes e militantes do PT e aliados da região Seridó.

Vicentinho fez o chamamento para que a militância do PT não durma no ponto. “É chegada a hora de somar esforços em prol da campanha de Fátima para o senado.Voltarei outras vezes aqui no RN, e uma delas será para comemorar a vitória desta que é, sem dúvidas, uma das melhores parlamentares do Congresso. Uma referência na luta em defesa da educação a nível nacional”, destacou.

“Fico muito feliz com a posse do companheiro Cosme, pois você é um jovem batalhador, de muita luta, que não fraquejou diante das adversidades e sempre seguiu em frente. Por isso, sei que você dará uma grande contribuição aqui em Acari”, ressaltou a deputada Fátima.

O novo presidente do PT de Acari, Cosme Noberto agradeceu as palavras de carinho e confiança prometendo que vai trabalhar de forma incansável para contribuir com o crescimento do PT de Acari e de todo o RN. P

resenças também dos prefeitos Francisco (Parelhas) e Nena (Cruzeta); presidente da Câmara de Acari, vereador Leó; e vereador Rodrigues representando o prefeito local, dentre outros. Municípios presentes: Acari, Campo Grande, Currais Novos, Carnaúba dos Dantas, São José do Seridó, São João do Sabugi, Ouro Branco, Janduís, Serra Negra do Norte, Parelhas, Caicó, Equador, Cruzeta, Jardim do Seridó e Santana do Seridó.

Fátima aproveitou a ocasião para fazer uma visita ao Pe. Costa de Acari. Deputada estava acompanhada pelo líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
domingo - 16/02/2014 - 23:58h

Pensando bem…

“Há apenas uma maneira de evitar a crítica: não faça nada, não diga nada e não seja nada”.

Aristóteles

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • Repet
domingo - 16/02/2014 - 23:54h
Mossoró

Nogueirão ganha novo prazo para exigências de segurança

Por Cézar Alves (Defato online)

Depois de muitas conversas, o Corpo de Bombeiros, com aval do promotor de justiça José Augusto Peres, concedeu outro prazo de seis meses para a Liga Desportiva Mossoroense (LDM) adotar as medidas de segurança exigidas no Estádio Nogueirão, em Mossoró.

Com o prazo, o Estádio fica novamente aberto para jogos e treinos. Havia sido interditado no final da tarde de sexta-feira, 14, após 30 dias do prazo dado de seis meses pelos Bombeiros para a LDM providenciar o necessário básico para sediar jogos e treinos.

O acordo que permitiu a liberação do estádio foi assinado pelo presidente da LDM, Francisco Brás, e o comandante Franklin, do Corpo de Bombeiros, no final da tarde de sábado, 15.

Na ocasião, Francisco Brás foi informado que terá até o dia 15 de agosto para providenciar hidrantes, corrimão, isolamento do quadro elétrico, entre várias outras providências. Para realizar jogos, terá que ter caminhão pipa com 15 mil litros e 22 brigadistas.

Num levantamento inicial, acredita-se que serão necessários pelo menos R$ 100 mil para instalar a rede de hidrantes e interligar ao sistema de abastecimento do estádio. Francisco Brás declarou que vai conversar com o prefeito Francisco José de Lima da Silveira Junior (PSD).

Apesar da liberação no sábado, não houve tempo hábil para agendar jogos para este domingo. As demais datas estão confirmadas.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
domingo - 16/02/2014 - 23:40h
José Lacerda da Silva

Cinegrafista da TV Cabo Mossoró (TCM) é assassinado

Blog do Jacson Damasceno

O cinegrafista da TCM (TV a Cabo de Mossoró) José Lacerda da Silva, de 50 anos, foi morto a tiros agora à noite, em uma tentativa de assalto.

O crime ocorreu no bairro Belo Horizonte, na capital do Oeste.

Lacerda: profissional de fácil relacionamento (Foto: Blog do Jota Belmont)

Lacerda passava em frente a um supermercado quando foi abordado por dois homens, por volta das 19h30. Durante a ação ele foi baleado no braço e no peito. O cinegrafista ainda foi socorrido pelo Samu, mas morreu a caminho do hospital Tarcísio Maia.

Informações vindas de Mossoró dão conta de que o cara era uma pessoa muito boa, sem qualquer ligação com atividades ilícitas. Era amigo dos companheiros Fabiano Morais e Joaquim Marcelino, da TV Ponta Negra em Mossoró.

A cada crime cresce nossa sensação de fragilidade. A violência sempre existiu e sempre vai existir, é inata ao ser humano. Mas a segurança pública é um remédio que deve ser aplicado para o controle da doença. Sem este medicamento, a doença se espalha livremente, e toma conta de tudo.

É o que acontece no RN. Nunca, eu digo nunca este RN esteve tão violento. É sufocante, é de dar agonia a forma como a incompetência ou a canalhice de alguns poderosos ao longo dos anos fizeram com que chegássemos a este ponto.

Alguém precisa fazer alguma coisa.

Minha solidariedade à família e aos amigos do companheiro assassinado, e a toda a turma da TCM.

Nota do Blog Carlos Santos – Trabalhei há alguns anos com Lacerda, na TV União.

Sujeito tranquilo, sereno, de fácil convivência.

A cada dia a gente vê a violência fazer parte não apenas do noticiário, do cotidiano, mas ser algo do nosso convívio próximo ou direto.

Quem será a próxima vítima…?

Velho, descanse em paz!

A gente continua por aqui, encurralado, com medo e temendo ser a próxima vítima.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação / Segurança Pública/Polícia
  • Repet
domingo - 16/02/2014 - 11:42h

Woody Allen vs. Mia Farrow, ainda

Por Martha Medeiros

Nem uma, nem duas, mas oito pessoas me enviaram e-mails exigindo que eu me posicionasse sobre a acusação de que Woody Allen abusou sexualmente de uma filha adotiva quando esta tinha sete anos. Isso mesmo, eu, que não sou irmã, prima, esposa, advogada, terapeuta, amante ou vizinha do Woody Allen, senti como se me jogassem tomates em plena rua.

“E agora, o que você nos diz sobre seu ídolo, hein, hein?”. Me chamaram para a briga.

Não deixo de admirar os filmes do Polanski mesmo ele tendo sido acusado de abuso sexual, nem deixo de me emocionar com a obra de Picasso mesmo sabendo que ele tinha um caráter peçonhento, e não vou deixar de reverenciar a filmografia do Woody Allen mesmo que um dia se comprove sua depravação – da qual sigo duvidando. Mia Farrow, sim, é que não me parece de confiança.

Estou sendo tendenciosa? Ora, estou sendo hiper, super, megatendenciosa, pois é incômodo acreditar que um sujeito com capacidade de transformar neuroses em tiradas geniais, um homem que extrai o melhor de seu elenco, que é fiel à sua equipe técnica, que ama o jazz, que não se deixa bajular por tapetes vermelhos, que deu ao mundo filmes como Manhattan, Hannah e suas Irmãs, Crimes e Pecados, Match Point e tantas outras obras-primas, vá ferrar com a vida de uma garotinha.

É a palavra de um contra o outro, então me dou o direito de escolher de que lado ficar.

A questão é pessoal, familiar e intrincada. Allen leva sobre os ombros as acusações de ter seduzido a jovem Soon-Yi, adotada por Mia Farrow e o ex-marido dela, André Previn. Segundo Allen, ele e Soon-Yi nunca tiveram relação de pai e filha, nem mesmo moravam sob o mesmo teto (ele e Mia moravam em casas separadas e a moça morava com a mãe).

O romance vingou e estão casados até hoje, e lá se vão uns 20 anos – não era um capricho, como se vê. Mas foi suficiente para deixar a ex-esposa ferida em seu orgulho e a opinião pública disposta a julgar o diretor sem atenuar nada.

Será Woody Allen um tarado, um pedófilo, um cara que deveria estar atrás das grades? Não acredito, mas tudo pode nesse mundo maluco. Ainda assim, devemos deixar de admirar o trabalho daqueles que não vivem com retidão? Se um presidiário escrever uma emocionante peça de teatro ou esculpir magistralmente, não merecerá reconhecimento pelo que faz pela arte, a despeito do que fez contra a sociedade?

Deixo aqui essas perguntas porque não tenho resposta conclusiva para a questão. Mas vale lembrar aquela máxima de Nelson Rodrigues: se soubéssemos o que cada um faz na intimidade, ninguém cumprimentaria ninguém.

Tomara que nenhuma agressão tenha acontecido de fato, mas se aconteceu, sinto muito, não conseguirei gostar menos dos filmes de Woody Allen. Apenas deixarei de cogitar ter um filho com ele – vá saber.

Martha Medeiros é escritora e cronista

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica / Grandes Autores e Pensadores
domingo - 16/02/2014 - 10:35h

Só Rindo (Folclore Político)

Mui amigo

Ex-vereador em Mossoró, frasista emérito e polemista por natureza, o areia-branquense Paulo Lúcio “dá uma força” para que o amigo Fernando Lins abra uma lanchonete na cidade. Estamos nos anos 70.

Negócio funcionando, ele faz uma visita ao comércio de Fernando, apelidado como “Fernando Rayovac”.

Conhecido por sorver uísque de boa procedência em doses cavalares, Paulo Lúcio causa estranheza no primeiro pedido ao balcão:

– Bote aí uma Montilla com Coca-Cola…

Intrigado, Rayovac não resiste a uma pergunta necessária:

– Paulo, por que você vai beber Montilla e não uísque, como sempre?

Ele olha para para seu entorno, em busca de algum “prego” à parede, pigarreia e despeja uma resposta cruelmente sincera:

– É uma forma de eu lhe ajudar, Rayovac… eu não quero lhe causar prejuízo!

Compartilhe:
Categoria(s): Folclore Político
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 16/02/2014 - 10:18h
Crônica diária

Esqueceram o Amarildo. Você lembra do Amarildo?

Temos outro cadáver em evidência nacional. Agora, é o cinegrafista da Band (rede de televisão), Santiago Andrade, morto estupidamente quando cobria com sua câmera um movimento de protesto no Rio de Janeiro.

Esqueceram o Amarildo.

Você lembrar do Amarildo?

Amarildo de Souza é aquele ajudante de pedreiro desaparecido após ser levado para averiguação por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha (Rio de Janeiro), no dia 14 de julho passado.

Os cadáveres vão sendo empilhados uns sobre os outros, numa crônica que não acaba nunca, sobre a violência a que todos estamos submetidos.

E daí?

E daí, nada.

Não avançamos no rumo da civilidade e da ordem pública, mas da barbárie e da convulsão social.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica / Segurança Pública/Polícia
domingo - 16/02/2014 - 10:04h

O palanque de antiquário

Por François Silvestre

O Rio Grande do Norte é um antiquário político. E como a antiguidade merece respeito, respeitemo-la.

Não falemos de idades, que é deselegante. E a elegância é uma hipocrisia agradável. Certa vez, Zé Limeira perguntou a dona Antonieta, mulher do Governador Agamenon: “Quantos anos tem a senhora”?  Dona Antonieta repreendeu: “Poeta, não é elegante perguntar a idade de uma dama”. Zé Limeira respondeu: “Pois eu jurava que a senhora era mais nova”.

Não é disso que trato. Mas da incapacidade nossa, papagerimum, de renovação política. De 1960 até hoje, nenhuma renovação. E se alguma houve, não foi mérito dos “novos”, mas imposição da Ditadura, ao matar a democracia adolescente.

O ano que nasce enrugado é tempo de eleições. São as mesmas e velhas lideranças que tecem as rugas de cada época. E o povo, essa abstração invisível, a oferecer muletas e guias espertos aos olhos embaçados do mesmo comando geriátrico. No meio do fingimento do orgasmo coletivo.

Donde se conclui que o velho mais idiota é o próprio povo, na forma de eleitores. O gaiato Arlequim da Democracia. Que se desculpa ao espernear contra a desgraça pública e depois sai pinotando nas passeatas, feito frevolentes, ao som de ruídos loucos e discursos ocos. Quem são os candidatos?

Robinson Faria diz que é. Quer ser. Topa ser. Mas daí a viabilizar-se há uma baita distância. Por não ter sido candidato, nas eleições passadas, rompeu com o governo e elegeu-se Vice na oposição. Desprestigiado, rompeu novamente e lançou-se candidato. Mendiga aliados.

Fernando Bezerra não se lançou. Nem pediu. Foi convidado e aguarda o tocar das ondas.

Garibaldi Filho jura de pés juntos que não é. Tem motivos. Não lhe acrescenta nada à biografia, a não ser o desassossego de um Estado falido.

Henrique Alves sempre quis. Mas sabe que não pode querer. Mesmo querendo. Tem uma excelente posição nacional, como poucos daqui tiveram. E um histórico de eleições majoritárias nada animador.

Rosalba Ciarlini é afônica, gritando aos ouvidos dos navegantes de Odisseu, defronte do Promontório da Lucárnia.

José Agripino Maia tenta salvar o mandato do filho, numa composição com tradicionais adversários. Nem põe o nome nas alternativas. Originário da exceção, virou regra do museu.

O PT quer vaga no Senado, com qualquer companhia. A pureza também envelheceu, na cavilosa e aconchegante rede do poder.

Wilma de Faria é o Lázaro de todos esses “cristos” aí citados. Ressuscitaram-na. Uns, por descuido. Outros, por incompetência. Nenhum deles gosta dela. Detestam-na. Ela sabe, eles disfarçam. Ela não quer o governo. Maestrina do pantim, quer o Senado. Paraíso-recompensa do pós purgatório. Verão os que viverem.

É o que vejo. E olhe que meus olhos são cuidados pelo Dr. Alexandre Bezerra. Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
  • Repet
domingo - 16/02/2014 - 09:23h
Conversando com... William Robson

Jornais impressos não exploram bem recursos da Internet

Protagonista no uso da tecnologia, com várias iniciativas com as quais se tornou pioneiro no Ceará – como a informatização de sua redação na década de 1990 – e no Norte e Nordeste – como sua presença na internet desde 1995 – o jornal Diário do Nordeste é destaque no livro “Infografia Interativa na Redação” (Editora Sarau das Letras), de autoria do jornalista paulista, radicado no Rio Grande do Norte, William Robson Cordeiro.

Robson: livro de referência

Mestre em estudos da mídia, Cordeiro debruçou-se por dois anos sobre o tema da convergência de mídias e como o jornalismo tem tirado proveito da era digital e comenta em seu livro a experiência do Diário, com destaque para o canal de infografias interativas que o jornal mantém em seu website, a iniciativa da TVDN (canal de vídeo online dedicado ao jornalismo do Diário) e a edição do jornal exclusiva para tablet (“Diário do Nordeste Plus”).

William Robson é diretor de redação do Jornal de Fato, tendo começado sua carreira profissional como “foca” (jornalista novato, estagiário, no Gazeta do Oeste.

Entrevista com William Robson Cordeiro, jornalista, mestre em estudos da mídia e autor do livro “Infografia Interativa na Redação”

Como se posiciona a infografia interativa hoje, entre o “pós-televisivo” e a era digital?

William Robson – Bem, é importante que façamos inicialmente uma rápida explicação deste termo “pós-televisivo”, que foi aplicado para novas variáveis como desenho e infografismo, novos tratamentos tipográficos ou de estilo, pela professora da Universidade de Santiago de Compostela, Margarita Ledo Andión, em seu livro publicado em 1993. Este conceito tratava do comportamento que os jornais adotaram um pouco depois do surgimento da televisão e desenvolvido com ênfase pelo USA Today nos anos 80, que se apoiava na informação visual. Ou seja, o advento da TV foi importante para causar uma mudança drástica na forma como os jornais diários eram produzidos. Enquanto crescia a audiência televisiva, os jornais impressos sofriam com a perda constante de leitores. A saída encontrada por eles, pelos jornais, baseava no desenvolvimento de novas soluções de leitura, fortalecendo o fotojornalismo, com imagens maiores no ambiente da página, além dos recursos do jornalismo gráfico e iconográfico. O início dos anos 80, com o jornal USA Today, foi marcante neste sentido, pois notamos jornais graficamente mais bonitos, com menos quantidade de textos e muito mais imagens.

Seria uma forma de atrair este leitor que fugia dos jornais e buscava a informação na TV, bem mais prática e atrativa. Os jornais pós-televisivos nasceram desta necessidade, buscando uma relação com a televisão, e foi um momento importante para a massificação da infografia. Este modelo acabou por influenciar jornais brasileiros, como a Folha de São Paulo, nos anos 80, um dos primeiros a recorrer constantemente aos infográficos. Eram tantos infográficos na Folha que, às vezes, ficava confuso de entender a notícia. Parecia que a novidade estava deixando todos na redação empolgados. Não foi à toa que muitos estudiosos começaram a chamar os jornais pós-televisivos de “televisão impressa”. O jornalismo foi reconfigurado com o advento da TV e os novos hábitos sociais de visualidade afetaram diretamente os jornais impressos.

No contexto atual, vivenciamos algo muito parecido, com a chamada “era digital”, até porque estou com o professor Muniz Sodré, que não gosta do termo “revolução digital”, que remete à ruptura. Melhor termo seria “transformações tecnológicas”, feitas de forma sistemática. Os periódicos estão novamente sendo provados a experimentações. A semelhança não está tão somente no aspecto logísitico da informação, uma infra-estrutura para a condução informacional, mas um reordenamento mercadológico no mundo inteiro. E este reordenamento passa pela forma como as pessoas se informam. Se hoje é pelo computador e não mais pelo papel, as empresas de jornais impressos também precisam se transformar. Isso integra a tal convergência, que transforma as empresas de informação em conglomerados multimidiáticos com efeitos na forma de produção e no produto ofertado ao público. E aí, a infografia novamente entra em cena, agora com a característica da participação, da interatividade e da multimidialidade.

Em sua análise, como o Diario do Nordeste se insere no contexto brasileiro no uso de infografia interativa, e em relação à região Nordeste?

WR – Ao longo destes dois anos de estudos,  que resultaram neste livro (“Infografia Interativa na Redação”), percebi que o  jornalismo na região Nordeste vem experimentando a infografia interativa, algo que sequer imaginava, diante da complexidade da produção e dos custos de investimento que muitos jornais não estão dispostos a aplicar. Bahia e Pernambuco também utilizam os infográficos para a internet. Esta descoberta, evidentemente, alterou a rota inicial do meu projeto de pesquisa e evoluiu para uma pesquisa mais intensa no Diário do Nordeste. E, logo de cara, percebi que o Diário do Nordeste tem uma forte vocação de vanguarda, de fazer experiências (aí lembro de projetos como a TVDN e do Diário Plus), de aplicar recursos em projetos que inicialmente parecem sem retorno.

Livro amplia olhar no admirável mundo novo

A intenção do jornal em investir na infografia interativa, ao enviar equipes para conhecer outras experiências no Brasil, de contratar um profissional para produzir peças formatadas para a internet, de abrir um canal específico na página principal do site, mostram bem isso. O Diário do Nordeste percebe que a exploração de tecnologias está diretamente relacionada com a conquista de leitores, de manutenção da audiência. E segue uma tendência nacional, que explora muito bem este recurso e outros também bem inovadores, como os especiais multimídia e as publicações próprias para dispositivos móveis.

Quais são os elementos que caracterizam a infografia como “interativa”, que é o termo utilizado em seu livro?

WR – No meu livro, eu esclareço bem isso, de como a infografia interativa estabeleceu-se como forma nova de visualização de informação e, essencialmente, incorporou modelos de natureza participativa da audiência com o agrupamento de recursos multimídia. É uma linguagem que abriga vários meios, com o caráter de colocar o leitor no plano da interatividade, sob uma lógica midiatizada. Gosto muito de relacionar a ideia de infografia interativa com os pontos que o professor Marcos Palácios, da Universidade Federal da Bahia, delimita sobre o jornalismo praticado na internet: multimidialidade/convergência, interatividade, hipertextualidade, customização do conteúdo/personalização, memória e instantaneidade/atualização contínua.

É claro que não é fácil a gente encontrar, nas novas narrativas jornalísticas, todos estes elementos reunidos de uma vez só, diante de razões técnicas, adequação do produto ou a aceitação do consumidor sob o âmbito de mercado. Mas, um, outro ou mais são claramente observados. Aí, faço uma relação destas características com a infografia, na intenção de explicar melhor sua funcionalidade e como elemento importante no webjornalismo. Os infográficos interativos apresentam modelos de narrativa não-linear ou multilinear (através de um percurso definido pelo leitor), inseridos em ambiente eletrônico predeterminado pelo instrumento. Ou seja, o passeio digital pelo infográfico é possível a partir de opções previsíveis sugeridas pelo computador, não abalando o prazer proporcionado pelas interações.

É neste contexto digital, que abriu possibilidades para o infográfico ofertar diversos elementos e ser explorado pelo leitor sob uma perspectiva não antes vista. A dinamicidade da internet favoreceu uma lógica além das produções estáticas do jornal impresso, estabelecendo narrativas não-lineares (ou seja, o leque de opções de informação é mais vasto, por ser um hipertexto em si mesmo) e potencialidade de hipermídia.

Dentro do conceito de usabilidade, como você avalia as publicações digitais que temos no Brasil. (Sabemos que muitos utilizam os recursos simplesmente por disporem da tecnologia, mas dominar a tecnologia é diferente de saber como melhor usá-la).

WR – Não estamos lidando com um processo fácil de mudança de suportes. A internet como conhecemos é muito nova, dos anos 90, e o jornalismo como modelo de negócio tem mais de 200 anos. Não se trata de simplesmente adaptar a lógica do impresso aos meios digitais. É preciso descobrir qual a nova linguagem que estes periódicos vão utilizar na internet. É fácil? Claro que não. Os jornais apresentam novas propostas de informação todos os dias, sem falar que a era digital é muito fluida. Não está numa caixinha, não é estaque e o jornalismo tradicional, evidentemente, estranha tudo isso, porque foi acostumado a trabalhar somente com o binômio imagem + texto. E percebemos que os meios de comunicação se submetem a uma instância que pressupõe um deslocamento do método de transmissão tradicional para o digital.

McLuhan disse que estas mudanças traduzem-se numa violenta forma de quebra de padrões culturais. Então, é natural que notemos uma forte carga do jornalismo impresso impregnado nos sites, e descobrir como fazer diferente é realmente um desafio. Como a tecnologia está posta para os veículos de comunicação, os jornais tendem a fazer laboratório e não dá para encararmos que chegaremos ao formato estandartizado como no impresso, se a internet não é estandartizada. Refiro-me à aspectos de padronização mesmo. E não diria, por conta disso, que alguém esteja realmente “dominando” a tecnologia, ainda mais se tratando de jornalismo.

Geralmente, as publicações digitais para tablets trazem logo depois da capa um guia para que o leitor aprenda a interagir com a ferramenta. Estamos longe ainda de um modelo padronizado ou tão intuitivo que elimine essa necessidade?

WR – Tem muito a ver com o que eu falei anteriormente, a ideia de um jornalismo estandartizado, como testemunhamos no impresso, no rádio e na TV (que já está mudando muito atualmente). Dentro do processo da tecnocultura, já percebemos uma padronização das técnicas (a noção de que as pessoas sabem utilizar os dispositivos e de que estes dispositivos se assemelham em qualquer lugar do mundo) e, se assim não fosse, a internet não seria um vetor político de globalização e de consumo. Nas novas publicações jornalísticas para tablets, a proposta que vemos inicialmente – claro, que de experimento –, é de didatismo sobre novos produtos. A Superinteressante e outras publicações da Abril, por exemplo, têm ganhado versões para tablet, com seu manual de instruções, indo logo direto à questão e quebrando o que é intuitivo.

Passado (?) e presente

Os infográficos destas publicações apresentam recursos que vão além do passar o dedo na tela. Inclinar ou balançar o tablet já oferece outras sensações. O jornalismo tem muito disso, de orientar a audiência sobre o que parece complicado. Não é assim a explicação sobre “didatismo” nos manuais, de facilitar a vida do leitor? O jornalismo digital que estamos vendo bloqueia um pouco a possibilidade de intuição do usuário, que, a meu ver, gosta do intuitivo, gosta de descobrir, do lúdico, como nos games. Olha só, as poesias digitais, que se assemelham a ambientes surreais na internet, como as de Jason Nelson exploram bem o intuitivo. Sem manual de instruções. Mas, se os jornalistas são orientados a usar uma linguagem coloquial no texto jornalistico, o guia em publicações digitais tem a mesma intenção de facilitar a vida dos leitores.

A popularização dos dispositivos com telas sensíveis ao toque traz algum impacto na forma como os infográficos interativos podem ser apresentados?

WR – Sim, e já percebemos nas publicações tradicionais que ganharam suas versões para tablets. Os infográficos para tablets exploram outros recursos, como virar a tela, balançar o dispositivo ou rolar de uma extensão à outra da página. Tudo dentro de um ambiente de uma revista digital. Mas, ainda está bem no início. Apenas os grandes conglomerados de mídia oferecem este recurso com maior frequência. Os jornais regionais, sobretudo, os do Nordeste, estão no estágio da infografia interativa em seus sites jornalísticos. Não tenho visto infográficos interativos nas versões digitais dos impressos, por exemplo, como vemos nas revistas, o que parece ser um processo mais difícil, diante da periodicidade das publicações. E não diria que estão atrasados, de forma alguma. Pelo contrário, as poucas publicações nordestinas que enveredam por este caminho demonstram uma forte capacidade de adequação às novas formas de linguagem que se apresentam diante de nós.

Em sua opinião, o público leitor tem assimilado bem essa transição que a convergência de mídias tem imposto no formato como a notícia está sendo apresentada? Ele tem tido mais interesse pela notícia quando ela utiliza elementos multimídia interativos?

WR – É importante considerar que estamos inseridos em um contexto de tecnocultura ou de midiatização, quando somos condicionados a viver sob as lógicas da mídia. Não se refere tão somente ao conteúdo jornalístico, à estrutura simbólica neste processo de mediação, porém envolve, indispensavelmente, os dispositivos. É algo muito forte. Sem muito academicismo. Isso me fez lembrar novamente de McLuhan acerca do que ele denominou de “artefatos humanos”, considerando serem as extensões das pessoas ou o resultado da capacidade humana de criar o que ele chamou de “órgãos adicionais”. Os dispositivos, os computadores, smartphones, tablets, estão em nosso cotidiano como se fossem parte do nosso corpo. A partir daí, de entendermos este quadro, é que poderemos supor se o leitor está assimilando bem a transição da convergência midiática.

Olha só, as pessoas vivem uma nova era de consumo de informação a partir dos dispositivos e tenho notado que, a partir daí, nunca antes os jornais tradicionais foram tão lidos, rádios têm alcançado distâncias inimagináveis e a programação de TV tornou-se customizada. Mesmo assim, não dá para afirmar se o leitor tem maior interesse pela notícia por conta de elementos multimídia, mas os infográficos tiveram um papel importante para os jornais há algumas décadas. Hoje, os infográficos ganham novo formato, dentro deste âmbito de convergência, um instrumento a mais para que os jornais possam segurar seu leitor. É tudo uma tentativa ainda, em busca de uma linguagem própria, na intenção de fornecer notícia mais simples e rápida, diante de um turbilhão de informações que encontramos na internet.

Os jornais de hoje já exploram todo o potencial que a internet e os recursos multimídia permitem?

Reportagem no Diário do Nordeste impresso

WR – Evidentemente que não e podemos até indagar: qual o limite do potencial da internet, né? Parece algo que não tem fim, uma capacidade inesgotável a ser explorada. Os jornais brasileiros enfrentam uma crise de identidade e financeira. Como a internet ainda não sustenta os jornais brasileiros, o impresso é quem paga a conta. Fazer novas experimentações ou montar uma redação digital com mais de 20 jornalistas, como o caso do Diário do Nordeste, não é barato. Os jornais não tem dinheiro sobrando para bancar esta estrutura. Desenvolver especiais multimídia, infográfios interativos, programas de TV para a internet, não é tão simples e precisa de gente especializada, que custa caro. Há um fator importante que percebemos nas redações: os jornais que se propõem a explorar mais os recursos multimídia em seus sites esbarram nos recursos humanos. Falta pessoal técnico para trabalhar com softwares específicos e produção de conteuído multimídia.

Os cursos de jornalismo têm uma parcela de culpa, porque não acompanham o desenvolvimento do webjornalismo no mesmo ritmo das empresas. É comum encontrarmos profissionais que trabalham em experimentações para a internet nos jornais, vindos do design, são analistas de sistemas ou mesmo desenhistas que aprenderam fazendo. Tudo isso (dinheiro, pessoal, aperfeiçoamento técnico) trava as intenções de explorar o potencial que a internet é capaz de oferecer. No entanto, há um outro lado a observar: notamos produções importantes para a internet em grandes jornais brasileiros e até no Nordeste (aí volto a remeter aos projetos do Diário), que não são tão frequentes por razões que coloquei aqui, mas há uma direção que indica que os jornais querem experimentar mais, preparar seu pessoal para a internet, porque veem nela uma questão de sobrevivência num futuro bem próximo. E e é logico: o leitor está migrando para a internet. É preciso correr atrás dele.

No que os jornais ainda precisam investir para obter melhores resultados com a internet? Quais são os desafios para tirar melhor proveito desse recurso?

WR – Primeiro, acreditar no suporte. Os jornais ainda não veem a internet com a seriedade como deve ser vista. Os projetos na internet sempre caminham para fortalecer o impresso. Desgarrar do papel é um  desafio difícil. Jornalismo transcende qualquer suporte e tem uma capacidade impressionante de se adaptar a qualquer plataforma. Segundo, integrar as redações on e off line, que é um processo complicado, não somente pelas linguagens diferentes, mas por razões de contratos trabalhistas. A figura do jornalista polivalente ou multitarefa acaba sendo um problema para os jornais. Compreendendo isso, é preparar a transição da equipe historicamente focada no impresso, para entender a linguagem digital, através de experiências e treinamento, explorando constantemente novas ferramentas e novos recursos, a exemplo das revistas para tablet, especiais multimídia e da infografia interativa. Mas, todas estas questões não envolvem apenas os jornais. Tem a ver com o novo papel a ser desenvolvido pelos jornalistas e pela preparação destes profissionais pelas universidades. Durante a pesquisa, o diretor editor do Diário do Nordeste, Ildefonso Rodrigues, me relatou algo muito importante, que os jornalistas ainda são preparados para o  mercado sob a linha do impresso, do texto, da linguagem escrita, com reduzida visão das complexidades advindas das novas rotinas de um jornal na internet. O principal desafio, portanto, é quebrar os padrões do jornalismo histórico e padronizado.

Em seu livro, você fala que “a convergência midiática tem transformado o jornais e o jornalismo”. Para onde estamos caminhando então? Quais são as tendências nessa área pelo que se observa mundo afora?

WR – Precisamos compreender que a integração e evolução dos meios alteraram as atuais práticas sociais, e no campo do jornalismo este panorama também é evidente. Não adianta os jornais ficarem tão somente no patamar do modelo tradicional impresso. Estamos num contexto social de convergência, que como foi citado aqui, transforma as empresas de informação em conglomerados multimidiáticos. A convergência caminha sob uma dicotomia clara: por um lado o jogo de um modelo de negócios de corte de custos e, por outro, a máxima produção que as novas tecnologias permitem. Esta transição à qual o modelo de negócio jornalístico é submetido acarreta no surgimento do profissional chamado nas redações de jornalista multitarefa, supostamente capaz de desenvolver inúmeras atribuições que incluem produzir vídeos, áudios, fotografias, edição, textos, entre outras.

Há um outro ponto importante: o papel da prática jornalística nas redações é redefinido, com alterações até mesmo nos rumos da profissão, por conta da superabundância de informações disponíveis na rede que não são produzidas por pessoas graduadas em jornalismo. A redefinição profissional sugere, então, mecanismos de filtragem da grande quantidade de conteúdo que oferece a rede, cabendo uma atribuição nova e diferente para o jornalista em tempos de convergência: compilador e difusor da informação, como um cartógrafo e, ao mesmo tempo, regulador da qualidade. E estes pontos envolvem jornais e jornalistas de um modo geral. A  internet afetou o jornalismo em sua totalidade e não somente o jornalismo digital e, em vista disso, o impacto sobre o modo de produção jornalística exige redefinição dos produtos.

Poderíamos ter um modelo de jornalismo em que a notícia seja divulgada somente através de recursos gráficos multimídia (em um site específico ou em publicações nas redes sociais)?

WR – É uma ideia que não pode ser descartada. Os especiais multimídia são bons exemplos disso, pois congregam recursos multimídia num só ambiente. Os infográficos interativos também podem funcionar como informador em si mesmo, sem precisar ser muleta do texto. Isso já ocorre no impresso com as reportagens infografadas. No âmbito da internet, isso pode ser realmente potencializado.

Com a popularização das redes sociais, o que você acha que elas têm a contribuir com o jornalismo? Ou como o jornalismo poderia tirar proveito delas?

WR – O jornalismo pode ser praticado em qualquer meio de divulgação que exista e que venha a existir. Se os postes serviam como instrumentos para que as antigas gazetas pudessem ser divulgadas, as redes sociais, sob uma outra lógica, cumpre o mesmo papel. E os jornais entenderam rápido, participando das redes sociais e obtendo excelente repercussão. São muitos os comentários dos usuários nas postagens dos jornais, mostrando que o leitor agora participa muito mais ativamente do que somente no espaço editado das Cartas dos Leitores. E as redes podem ser uma ferramenta sinérgica de jornais e audiência, de aproximação entre ambos. Para o leitor, uma forma de ser ouvido e de participar da edição. Para os jornais, um modo de compreensão do perfil de seu consumidor e um instrumento que alimenta sua autolegitimação de difusor da informação de qualidade.

Veja AQUI a íntegra da reportagem-entrevista com William Robson ao Diário do Nordeste de Fortaleza-CE

Compartilhe:
Categoria(s): Conversando com... / Entrevista/Conversando com...
domingo - 16/02/2014 - 08:43h

Maturidade impregnada de descrença

Por Honório de Medeiros

É muito ruim quando a maturidade surge impregnada de descrença. O Homem fica melancólico, quando não amargo. Embora digam que esse é o preço que se paga pela chegada do outono da vida, prefiro atribuir tal descrença a circunstâncias que fogem ao seu querer, mesmo se contra elas tenha lutado a boa luta, aquela que se supunha não ser vã.

Que circunstâncias seriam essas, caberia a pergunta.

Poderia ser diferente, se elas fosse outras? Ou, por outro lado, se essas circunstâncias fossem diferentes seria possível imaginar que a maturidade surgiria sem descrença, mesmo que acompanhada da constatação de que o espírito está preso numa estrutura que o tempo vai comprometendo lenta mas insidiosamente?

Creio que sim.

Poderia ser diferente se elas fossem outras. Mas não o são, e aqui estou eu, em plena maturidade, descrente, talvez melancólico, mas não amargo.

No meu caso essa descrença diz respeito ao que concluo quando observo o que se passa em meu País e meu Estado. Espero não estar errado – acredito sinceramente que não estou – mas minha conclusão é que, no geral, estamos muito pior, hoje, se comparado com ontem, ou mesmo anteontem.

Entendam-me.

Não nego avanços, pois os há.

Apenas sustento que esses avanços aconteceram espontaneamente, decorrentes da própria lógica do capitalismo primitivo brasileiro. E são poucos. Eu diria que também são superficiais. E ainda digo que a questão é que a descrença não resulta do pouco que avançamos, ou da fragilidade dos nossos avanços, conquistas da Sociedade.

Resulta do quanto deixamos de avançar graças às nossas elites políticas predatórias, inconsequentes, criminosas.

O Estado, uma hipostasia, concretamente nada mais é que a expressão financeira, legal e policial dessas elites políticas. O resultado desse atraso no avanço, digamos assim, cada um de nós, brasileiro, norte-rio-grandense, pode aquilatar meramente se dando conta – e fazemos isso, dia-a-dia – do que está acontecendo no nosso entorno.

Não quero sequer mencionar o descalabro na educação, saúde, infra-estrutura, segurança pública – esta, no meu entender, caso para intervenção federal no Estado.

Menciono, e é o bastante, a situação das consequências da seca no resto do Estado, para além dos limites caóticos de Natal. Pois a seca, a mesma seca que angustiou D. Pedro II há tanto tempo atrás, essa seca dizimou, no interior, a agricultura, a pecuária, a criação, a piscicultura, as feiras, o comércio, a construção civil, nesses últimos anos.

Agora a seca está ameaçando a sobrevivência das pessoas, principalmente dos mais humildes, condenados estes a fazerem uso de água misturada com lama para satisfazerem suas necessidades fundamentais; a seca está conduzindo as pessoas para patamares antigos de desrespeito ao ser humano que as novas gerações, se os conhecem, o é por meio da literatura…

Enquanto isso o Governo do Estado constrói um complexo denominado pomposamente “Arena das Dunas” para a Copa do Mundo de 2014 ao mesmo tempo em que o sertanejo e o Sertão potiguar se desfazem em sol, poeira e sede, e alguns privilegiados, para os quais essa questão é algo remoto, se preparam para contemplar e usufruir desse templo do supérfluo, da trivialidade, da falta de respeito com a condição humana.

Ainda por cima há os que creem firmemente que a construção da “Arena das Dunas” é algo defensável. E a defendem. E apresentam estatísticas nas quais se embasam para apresentar essa defesa. E falam e escrevem defendendo o impacto econômico favorável ao Rio Grande do Norte em decorrência do dinheiro federal que está vindo às catadupas.

Um complexo que será visitado e usufruído pelas elites, um complexo inacessível à base da pirâmide social, um complexo desnecessário para todo o restante do Rio Grande do Norte. Essa é apenas uma das faces da tragédia.

E quanto às mortes que estão ocorrendo no nosso Estado, originando estatísticas semelhantes à de guerras civis?

Há ou não motivos para descrença?

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 16/02/2014 - 07:48h

Tempo do quase nada

Por David Leite

(A François Silvestre)

Somos rebentos (que desgastam

as mãos da parteira),

expelidos por um tempo de frivolidade.

 

De um tempo

onde o ideal

– redundantemente utópico –

sucumbe a forças indolentes

causando náuseas

pelo apequenado

e  confuso  conhecimento.

 

De um tempo

ornado de pragmatismo

protótipos estereótipos

– pobres em efígies –

desalterando

corações serenos em selvagens.

 

De um tempo

que nos faz confundir

visões ampliadas

com  pororocas  humanas.

 

De um tempo

onde a  mansidão

transfigura-se em  birutas de ares revoltos

nos levando como papelote usado

por parecermos pouco ou quase nada.

David Leite é professor, escritor e advogado

Compartilhe:
Categoria(s): Poesia
domingo - 16/02/2014 - 07:29h
Copa do Nordeste

América perde primeira partida das quartas de final

Por Geraldo Miranda

A primeira partida das quartas de final da Copa do Nordeste não foi nada boa para o América, que perdeu por 2 a 0 para o CRB-AL, no Estádio Rei Pelé em Maceió. O estreante Val também foi destaque negativo do alvirrubro potiguar, ao ser expulso em sua estreia após levar dois cartões amarelos durante a partida.

Com a derrota, o Alvirrubro potiguar precisa vencer por mais gols de diferença para passar para a próxima fase da competição em caso de resultado igual (2 a 0), as vagas serão disputadas nos pênaltis. A partida de volta entre os alvirrubros está marcada para a quarta-feira (27), às 20h, na Arena das Dunas, em Natal.

O Jogo

A partida começou com o clube alagoano se favorecendo do fator casa e pressionando o América no seu campo de defesa. Logo aos quatro minutos, Válber cruza da esquerda para Denilson, mas a bola bate em Adalberto e sai pela linha de fundo.

O América respondeu aos oito minutos em troca de passes pela direta, a bola chegou aos pés do meia Rubinho, que foi derrubado por Rodrigão Paulista. O alvirrubro potiguar cresceu na partida e aos 11 minutos, o volante Fabinho chega na entrada da área e arrisca o chute, passou assustando o goleiro Júlio César.

O jogo seguiu pegado até que aos 22 minutos o estreante Val levou o primeiro amarelo da partida após um lance de falta. A noite realmente não era do estreante que foi expulso aos 28 minutos após outra falta violenta deixando o alvirrubro com um jogador a menos.

Com a superioridade numérica, o CRB voltou à pressão em cima do América e quase abre o placar aos 34 minutos. Tozin fez o passe para Diego aragão, que chutou forte de perna esquerda. A bola enganou o goleiro americano, mas foi salva em cima da linha por Walber, impedindo que o CRB saísse na frente do placar.

E em uma jogada de contra-ataque, o alvirrubro potiguar quase marca o seu com Raí, que arriscou de fora da área e acertando a trave. Após o lance o juiz encerrou a primeira etapa. No retorno para o segundo tempo, o CRB se aproveitou da superioridade numérica e partiu para cima do alvirrubro americano.

Logo aos cinco minutos, o CRB chegou com Marcelo Maciel, que fez grande jogada e serviu Denilson, chutou forte para a defesa de Andrey que mandou para escanteio. Na sequência do lance, Denilson subiu mais que a zaga e cabeceou para mais uma defesa do goleiro americano.

O jogo seguiu com o Galo alagoano pressionando e o América respondendo nos contra-ataques. No entanto aos 21 minutos, Marcelo Maciel lançou Gleidson, que cai na área durante disputa de bola com Walber e o árbitro Claudio Mercante assinala o pênalti.

Denlson vai para a cobrança e chuta forte no ângulo de Andrey, que nem se mexeu. Antes que o América pensasse em reagir, o CRB chegou ao segundo gol aos 28 minutos. Em jogada pela esquerda, Gleidson cruzou, Denilson deixou passar e Marcelo Maciel, dominou e cortou Adalberto, batendo sem chances para o goleiro do clube potiguar.

O América ainda tentou reagir com jogadas rápidas de Adriano Pardal, mas paravam na zaga alagoana até que o árbitro Cláudio Mercanti Júnior encerrou a partida. O jogo da volta entre os alvirrubros está marcado para quinta-feira (27), às 20h, na Arena das Dunas, em Natal.

Ficha Técnica:

CRB: Júlio César, Diego Aragão, Rodrigão Paulista (Audálio), Marcus Vinícius, Gleidson, Olívio, Johnnattan, Válber (Geovani), Tozim (Marcelo Maciel), Igor e Denilson. Técnico: Roberval Davino.

América: Andrey, Edson Rocha, Cleber, Adalberto, Walber, Fabinho, Val, Rubinho, Raí, Alfredo (Jean Cléber) e Adriano Pardal.Técnico: Leandro Sena.

Local: Estádio Rei Pelé.

Hora: 18h30.

Árbitro: Cláudio Mercanti Júnior.

Gols: CRB: Denílson (24′ do 2º Tempo) e Marcelo Marciel (28′ do 2º Tempo).

Estadual 2014

Pelo Campeonato Estadual de Futebol do RN, versão 2014, o Coríntians impôs a primeira derrota do recém-criado Globo, ao vencê-lo em Caicó por 2 x 1, gols de Victor Leal e Cris, um gol em cada tempo.

Henrich descontou para o Globo.

O jogo marcou a abertura da terceira rodada do primeiro turno da competição. Com o resultado, o time de Caicó é o terceiro colocado com quatro pontos e o Globo se mantém em primeiro lugar, com seis.

Baraúnas

O time do Baraúnas não joga hoje em Mossoró contra o ABC, como programado. A interdição do Estádio Nogueirão em Mossoró foi mantida, a partir de laudo do Corpo de Bombeiros.

Assim, o confronto segue transferido para o Estádio Edgarzão em Assu, no próximo dia 26, às 17h. A diretoria do tricolor tentou liminar para liberar estádio, usando a Justiça Comum, mas não teve acolhimento.

A Liga Desportiva Mossoroense (LDM), administradora do estádio, precisa cumprir exigências de segurança para ter sua liberação. Sempre tem descumprido essas cobranças.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
  • San Valle Rodape GIF
sábado - 15/02/2014 - 23:56h

Pensando bem…

“Somente é feliz quem ama”.

Divaldo Franco

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 15/02/2014 - 14:20h
Demais

Horário de quentura

Depois do “horário de verão”, vem aí o “horário de quentura”.

O Nordeste vai ferver!

Mossoró – então!

Ô!

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • San Valle Rodape GIF
sábado - 15/02/2014 - 12:17h
Governo do Estado

Garibaldi quer distância e trabalha por nome de Henrique

Matreiro e macio, naquela inocência que o faz cair da rede e brincar com as varandas, o ministro e senador licenciado, Garibaldi Filho (PMDB) tem viagem internacional marcada.

Por coincidência, corresponde ao período em que precisaria se desincompatibilizar do cargo de ministro, caso tivesse algum plano de candidatura às eleições deste ano.

“Gari” quer distância. Candidatura a governador, nem pensar.

Trabalha e torce para que o primo Henrique Alves (PMDB) efetive seu nome como candidato a governador.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 15/02/2014 - 09:05h
PT

Fernando Mineiro é lançado a deputado federal

Do Blog Rabiscos do Samuel Júnior

Ontem (14), em coletiva de imprensa, o presidente do diretório natalense do Partido dos Trabalhadores (PT), Juliano Siqueira, lançou a pré-candidatura de Fernando Mineiro a deputado federal.

O lançamento foi feito na presença do líder do partido na Câmara dos Deputados, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.

Na coletiva, Juliano Siqueira confirmou o nome da deputada federal Fátima Bezerra como pré-candidata ao Senado.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Repet
sábado - 15/02/2014 - 08:41h
Mossoró

Recadastramento sofre pane; Justiça culpa a OI

Problemas no recadastramento biométrico em Mossoró, trabalho desencadeado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). As queixas estão se avolumando nas últimas horas.

Segundo o juiz titular da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, a dificuldade do serviço foi gerada pela operadora de Internet OI.

– A OI nos prometeu que hoje tudo voltará ao normal. Pessoal, esse problema não é nosso e desde já pedimos desculpas às pessoas que não foram atendidas! – disse o magistrado, através do seu endereço no Twitter.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
sábado - 15/02/2014 - 06:54h
Interdição do Nogueirão

Baraúnas tem jogo contra ABC adiado para o dia 26 de fevereiro

Do Portal Difusora

O jogo do Baraúnas contra o ABC, que estava marcado para este domingo, 16, foi transferido para o dia 26.

O anúncio foi feito pela vereadora Izabel Montenegro (PMDB), presidente do Baraúnas, em entrevista ao repórter Joãozinho, da Rádio Difusora AM (1.170khz), por volta das 22h30, esta sexta-feira, 14.

A decisão da FNF foi tomada depois da interdição do Estádio Nogueirão, por determinação do Ministério Público.

Para este sábado pela manhã, está programada uma reunião articulada pelo vereador Genivan Vale (PROS), com o prefeito Francisco José Júnior (PSD) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Alex Moacir (PMDB).

De posse do documento que apresenta as exigências do Ministério Público, as autoridades locais vão procurar atender o que for possível, para que o Estádio Nogueirão venha a ser reaberto o mais rápido possível.

Na próxima quarta-feira (20), o Potiguar tem jogo marcado para o Nogueirão, contra o América.

Até lá, se tentará liberar o Estádio Nogueirão para sejam retomados os jogos em Mossoró.

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
  • Repet
sexta-feira - 14/02/2014 - 23:58h

Pensando bem…

“O tempo é uma coisa criada. Dizer ‘Eu não tenho tempo’, é o mesmo que dizer, ‘Eu não quero’.”

Lao-Tsé

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
sexta-feira - 14/02/2014 - 22:27h
Estelionato e realidade

Nogueirão volta a ser interditado em meio à lorota de reforma

O Corpo de Bombeiros voltou a interditar o Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, de Mossoró. Recomendação do Ministério Público.

Decisão parte do não-cumprimento de uma série de exigências à segurança de torcedores e outras pessoas que venham a ocupar esse equipamento esportivo.  A Liga Desportiva Mossoroense (LDM) tinha até o dia 14 de janeiro último para atender às medidas e não se pronunciou.

A primeira vez que essa situação ocorreu foi em abril de 2004.

Rosalba, sorridente, mostra aos torcedores babaquaras o que sabia não poder cumprir

Desde então, o estádio passou por algumas reformas e melhorias, mas há anos tem parte de suas arquibancadas interditadas e capacidade de público reduzida para cerca de 4,5 mil pessoas, por questões de prevenção à vida.

Nota do Blog – Prevenir é sempre melhor do que remediar.

Por favor, não me venha com teoria de conspiração contra o futebol de Mossoró.

Melhor fazermos um mea culpa, a começar pelo papel que alguns setores da imprensa cumpre há tempos, sabotando e boicotando avanços na área, em nome de interesses politiqueiros.

Só para lembrar: no final de 2011, o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) garantiu que faria uma reforma e chegou a prometer cerca de R$ 3 milhões para atender às exigências de segurança. Foi como agiu, para impedir que negociação avançada e acompanhada pelo Ministério Público, resultasse numa permuta à construção de novo estádio.

Passaram-se alguns meses, campeonato estadual 2012 começou, mas sequer foi posta uma pá com cal por lá.

Com a chegada da campanha eleitoral, aí veio o grande golpe. A governadora Rosalba Ciarlini fez densa propaganda político-eleitoral e iludiu os babaquaras torcedores-eleitores, assegurando que logo começaria obra de reforma e ampliação do Nogueirão, estimado em quase R$ 40 milhões.

Uma enorme maquete da obra foi apresentada com pompa, alimentando o sonho. O “Maquetão” é o que restou do golpe.

Tudo deslavada mentira.

Com o passar dos meses, procurada por vereadores e imprensa, a “Rosa” deu sequência ao seu “enrolation”. Orientou que falassem com seu marido, Carlos Augusto Rosado (DEM), que teria algo sobre o assunto.

Ouvido numa audiência em que tratava sobre outras questões, na Governadoria, em Natal, Carlos foi claro: “Não temos como fazer essa obra. Não há dinheiro”.

Campanha de 2014 está chegando. Aguardem que vai aparecer mais um estelionato utilizando o Nogueirão e a boa-fé do torcedor inocente, com apoio de parcela da imprensa engajada e aparelhada.

 

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte / Política
  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 14/02/2014 - 22:11h
Governo do Estado

Henrique é apresentado oficialmente como pré-candidato

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), retomou nesta sexta-feira (14), junto com o ministro Garibaldi Filho (PMDB), a audiência de lideranças do PMDB-RN sobre os rumos que o partido deve adotar no pleito deste ano.

Henrique agora admite ser nome à sucessão de Rosalba (Foto: Demis Roussos)

Foram ouvidos os prefeitos Ademar Ferreira, de Caraubas; Lawrence Carlos, de Almino Afonso; Luciana Costa, de Baraúna; Artur Targino, de Messias  Targino; e Francisco Dantas, de Tenente Laurentino.

Com esses contatos, foi encerrado o ciclo de consultas individuais aos prefeitos peemedebistas e, em seguida, o presidente ouviu mais três grupos de lideranças municipais do PMDB.

1) os três vereadores de Natal: Felipe Alves, Bertone Marinho e Ubaldo Fernandes.

2) Os ex-prefeitos: Gonçalo, de Senador Georgino Avelino; Goretti Pinto, de Apodi; João Cruz, de Brejinho; Egidio Massena, de Rio do Fogo; e Eider Medeiros, de Alto do Rodrigues.

3) Dirigentes de diretórios municipais: Afranio Miranda, de Taipu; e Tota Fagundes, de Passagem, acompanhados de vereadores peemedebistas dos seus municípios.

Henrique é pré-candidato

As reuniões foram realizadas na sede do PMDB.

Basicamente, cada liderança era provocada a trazer o pensamento das bases sobre os rumos partidários no pleito deste ano, discorrendo sobre as pré-candidaturas ao governo (Fernando Bezerra, Garibaldi Filho, Henrique Eduardo e Walter Alves), bem como sobre os nomes de aliados que devem receber o apoio peemedebista como candidato ao Senado: a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB) e a deputada federal Fátima Bezerra (PT).

A série de reuniões será reiniciada no próximo final de semana, dessa vez, com a participação dos vices-prefeitos peemedebistas.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Henrique Alves.

Nota do Blog – Pela primeira vez, este Blog recebe um texto oficial da própria assessoria de Henrique Alves, assinalando que ele é pré-candidato a governador, nome à sucessão de Rosalba Ciarlini (DEM).

O que sempre foi negado sequer como distante opção, passou a ser nome de proa como candidato.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sexta-feira - 14/02/2014 - 18:49h
Pau dos Ferros

Governo do RN relata ações para amenizar falta de água

O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e da Caern, está trabalhando para melhorar o abastecimento na cidade de Pau dos Ferros. Atualmente, o reservatório que atende a cidade está com 5% da sua capacidade, abaixo do volume mínimo para captação, o que dificulta o tratamento e o fornecimento regular de água.

Para amenizar os efeitos da estiagem, a Secretaria já recuperou 100% dos sistemas de dessalinização da zona rural. Além disso, foram perfurados 37 poços em Pau dos Ferros, sendo 18 na zona urbana. Esses poços foram perfurados através de um termo de cooperação técnica entre Secretaria e Prefeitura de Pau dos Ferros, onde a Semarh perfura e o executivo municipal instala.

Os poços da zona urbana foram perfurados estrategicamente para atender aos diversos bairros da cidade como, por exemplo, o da Praça da Matriz no centro de Pau dos Ferros que já está atendendo à população. Outros poços aguardam a instalação.

A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) também tem trabalhado para melhorar o abastecimento na cidade. Atualmente, a Sape está aguardando recursos emergenciais do Ministério da Integração, via defesa civil, para a instalação de 11 poços em Pau dos Ferros. Além disso, a Sape junto à Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) e Emater realizaram a distribuição de 1776 filtros de água para a população.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) assinou nesta sexta-feira (14) o contrato com a empresa Pipe Sistemas Tubulares para aquisição do material hidráulico necessário para a Adutora de engate rápido. Após iniciadas, as obras da Adutora devem ser concluídas em 90 dias.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.