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segunda-feira - 21/07/2014 - 07:16h
Série D

Baraúnas empata em casa em sua estreia; Globo perde fora

Por Artur Rebouças (Site F9)

Baraúnas e Central se enfrentaram na tarde deste domingo, 20, em partida que marcou as estreias de ambas as equipes na Série D do Campeonato Brasileiro. O placar acabou ficando no 1 a 1, gols marcados por Eduardo Erê, para o Central, e Idelvando, para o Tricolor.

Com o empate, o Baraúnas ocupa a terceira colocação do grupo A3. Na próxima rodada o clube mossoroense encara o Jacuipense-BA,  no Estádio Joia da Princesa, domingo.

O outro time potiguar que estreou nesse domingo, o Globo de Ceará-mirim, perdeu de 1 x 0 pro Porto de Caruaru (PE), jogando fora de casa.

O jogo

Logo nos primeiros minutos de partida o Baraúnas teve sua primeira grande chance de abrir o placar.  Em cruzamento pela esquerda, o atacante Binha recebeu na pequena área, livre de marcação, mas mandou por cima do gol. Já o Central, visivelmente apostando nos contra-ataques, abriu o placar na sua segunda subida ao ataque.  Em cobrança de falta pelo lado direito, próximo à bandeira de escanteio, Eduardo Erê subiu mais alto que a defesa leonina, no primeiro poste,  e fez o primeiro gol da partida.

Após o gol, o Baraúnas continuou tendo a posse de bola, mas sem muita contundência. A equipe dominava o jogo, mas não conseguia furar a retranca do Central. O Tricolor só chegaria próximo do empate, aos 36, em jogada na qual Fabinho foi lançado à frente do goleiro, mas tocou por cima, passando ao lado esquerdo do gol. Porém, no ataque seguinte, a equipe não desperdiçaria.

Em cobrança de falta, Adham apenas escorou para Idelvando, que desviou do goleiro Juninho, igualando o marcador. Após o empate, a equipe se inflamou, criou outra oportunidade, mas não conseguiu virar a partida ainda no primeiro tempo. Os jogadores foram para o intervalo sob aplausos da torcida.

Chances perdidas

No início do segundo tempo o ritmo da partida se manteve da  mesma forma.  O Baraúnas detinha o domínio do jogo, e chegava com mais intensidade. Por duas vezes Fabinho desperdiçou a chance da virada. Na primeira, ele recebeu cruzamento na entrada da pequena área, mas cabeceou errado.

Já a segunda foi ainda mais clara. Em jogada de velocidade, Idelvando cruzou rasteiro pelo lado direito, no entanto, na cara do gol, o atacante chutou por cima, jogando fora uma chance claríssima de gol. Do outro lado, o Central buscava o gol, principalmente em chutes de longa distância. Apesar da vontade dos jogadores, a parte física pesou para ambas as equipes. Dessa, forma o placar terminou mesmo no empate em 1 a 1.

FICHA TÉCNICA

BARAÚNAS 1 X 1 CENTRAL (PE)

Data: 20/07/2014
Local: Estádio Nogueirão, Mossoró (RN)
Árbitro: Antônio Santos Nunes (PI)
Assistentes: Anderson M. Farias (CE) e Arnaldo Rodrigues Souza (CE)
Público e Renda: pagantes: 713/ Público total: 963/ Renda: R$ 9.570,00
Cartões Amarelos: Adriano (Central); Victor (Baraúnas); Helder (Central); Luiz Fernando (Central)

GOLS: , Eduardo Erê (Central), aos 9′/1ºT (0-1); Idelvando (Baraúnas), aos 39´/1ºT (1-1)

BARAÚNAS: Ramon; Idelvando (Diogo), Victor, Nildo, Anderson Sobral e Fabinho; Odair, Batata, Gleison Paraiba e Adham (Luiz Henrique); Binha (Denes). Técnico: Isaías Rodrigues.

CENTRAL: Juninho; Adriano (Helder), Saulo, Egon e Jailton; Eduardo Erê, Luiz Fernando, Paulo Victor (Jefferson Maranhão) e Erivélton; Andrezinho (Eric) e Josimar. Técnico: Humberto Santos

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segunda-feira - 21/07/2014 - 05:48h
Política e cultura

Segmento cultural dá apoio a Valmir Alves em Mossoró

O artista plástico mossoroense e ex-candidato a vice-prefeito Rogério Dias recebeu em sua casa no sábado (19), personalidades da classe artística de Mossoró para uma roda de conversa. O principal convidado foi o candidato a deputado federal Valmir Alves (PT).

Artistas posam com Valmir (no centro, de azul) em reunião (Foto: Assessoria)

O encontro que reuniu atores, produtores e músicos contou com a participação de Augusto Pinto, ator e diretor da Companhia Arruaça de Teatro; Dionísio do Apodi, ator e diretor de “O Pessoal do Tarará”; Nonato Santos, ator e diretor da Companhia Escarcéu de Teatro, além de vários outros renomados artistas mossoroenses.

Valmir Alves já havia recebido, anteriormente, o apoio do poeta popular Antônio Francisco.

Confiança

Os artistas discutiram a política cultural e na oportunidade declararam apoio à candidatura de Valmir Alves.

“É uma imensa alegria e responsabilidade receber apoios tão significativos para a cultura mossoroense, que expressaram no nosso nome a confiança para continuar o trabalho pela cultura que se iniciou com o mandato da Deputada Fátima Bezerra”, afirma Valmir.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Valmir Alves.

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domingo - 20/07/2014 - 23:32h

Pensando bem…

“A principal necessidade de nossas vidas é alguém que nos obrigue a fazer o que podemos fazer. Eis a tarefa do amigo.”

Ralph Emerson

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domingo - 20/07/2014 - 22:12h
Coligação Liderados pelo Povo

Betinho Rosado comemora boa repercussão de evento

Várias lideranças de 50 municípios da região Oeste Potiguar estiveram em Mossoró, sexta-feira (18), no encontro que o deputado Betinho Rosado (PP) promoveu no Hotel VillaOeste, para apresentar seus amigos, apoiadores e lideranças, aos candidatos Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT).

Betinho, Robinson e Fátima: boa presença

O parlamentar, que é candidato à reeleição, está exultante com a demonstração de força e boa repercussão do evento.

Na Coligação Liderados pelo Povo, ele é um dos principais apoios dos candidatos majoritários Robinson, ao Governo; Fátima, ao Senado – na região Oeste.

Abaixo, algumas nomes representativos que prestigiaram a convocação de Betinho em Mossoró:

Tibau:
Nilo Nolasco, ex-prefeito PSC
Junior Nolasco, vereador
Padeca, ex-vice prefeito DEMGROSSOS 

Enilson, candidato a prefeito pelo DEM
Duquinha, ex-prefeito PTB
Afranio Gonçalves, presidente da Câmara Municipal
Railton, ex-prefeito

BARAÚNA
Zé Araújo, ex-prefeito DEM

GOV DIX-SEPT
Anaxmandro Costa, prefeito com vereadores e secretários

FELIPE GUERRA
Joedna Canela, vereadora DEM
Chicão, ex-vice prefeito
Iolanda (PMDB), que disputou a prefeitura em 2012

APODI
Fátima Torres, liderança comunitária

SEVERIANO MELO
Dagoberto, prefeito PSD, com vereadores e secretários

ITAU

Robinson, de costas, falou para plateia numerosa (Foto: divulgação)

Edson Melo, ex-prefeito DEM
Ciro Bezerra, prefeito (DEM) com vereadores e secretários

TABULEIRO GRANDE
Maria Mirian, ex-prefeita (PMDB)
Darcilene Pinheiro, que disputou a prefeitura

RIACHO DA CRUZ
Marco Aurélio, ex-prefeito

OLHO D’ÁGUA
Antonimar, ex-prefeito
Gildene, vereadora
Escolástico, vereador

ASSU
Zé Maria, ex-prefeito DEM

SERRA DO MEL
Zé Galego (DEM), já foi candidato a prefeito
Eusébio, vereador

Com informações da Assessoria de Imprensa de Betinho Rosado.

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Cidade Junina - Junho de 2024
domingo - 20/07/2014 - 21:44h
Todos os dias

Amigos, minha devoção

Hoje é Dia do Amigo.

Ontem, também.

Muitos não vejo há tempos; outros são cotidianos.

Há os que vêm e vão.

Amigos, amigos.

Amigos.

Minha devoção.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 20/07/2014 - 19:52h
Eleições 2014

Ainda uma campanha fria, glacial

Até aqui, a maior novidade da campanha estadual é não ter novidade. Cerca de 15 dias de campanha e… nada.

A suruba de “apoios” segue por aí.

Os candidatos Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT) fizeram ontem, sábado (19), a primeira movimentação de rua em Mossoró, no centro da cidade.

Ao lado do prefeito Francisco José Júnior (PSD), vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT), deputado federal Betinho Rosado (DEM) e militantes, foram à luta no corpo a corpo que abriu campanha de rua em Mossoró.

Agora é aguardarmos a mobilização de estreia de Henrique Alves (PMDB) e Wilma de Faria (PSB) nas plagas mossoroenses.

Campanha, diga-se, ainda é muito fria.

Glacial.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
  • Tropical Foods - Nayara Souza -
domingo - 20/07/2014 - 14:52h
Viva!

Cláudia Regina e “Conceição” na campanha 2014

Bem ao estilo “Conceição” (ninguém sabe, ninguém viu…”) a prefeita cassada e afastada de Mossoró – Cláudia Regina (DEM) – não tem sido vista na programação política atual.

Mas não deve ficar equidistante.

Seu candidato a deputado federal, Felipe Maia (DEM), terá seu esforço a plenos pulmões na cidade, como nas duas campanhas anteriores.

Ninguém subestime Cláudia, mesmo combalida e com reduzido “exército”.

Ela está viva.

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Categoria(s): Política
domingo - 20/07/2014 - 11:09h
Mal-estar

Henrique desautoriza aliado a ampliar desavença com DEM

A passagem da caravana da Coligação União pela Mudança, em Pau dos Ferros, nesse final de semana, foi carregada de situações complicadas. Não é fácil acomodar adversários históricos em torno do palanque do candidato a governador Henrique Alves (PMDB) e de Wilma de Faria (PSB), nome ao Senado.

A tentativa de Henrique de aplainar o terreno não avançou. Ao tentar juntar o grupo do deputado estadual Getûlio Rêgo (DEM) com o peemedebismo do ex-deputado estadual Elias Fernandes, do deputado estadual Gustavo Fernandes, além do ex-prefeito Nilton Figueiredo, Henrique patinhou.

Quem retrata bem esse mal-estar é o Blog Política Pauferrense, editado por Clodoeudes Fernandes. Mostra com vídeo (veja o boxe acima e clique para ver) e texto, incidente em que o deputado estadual Gustavo Fernandes é desautorizado, ao vivo, a pregar beligerância ainda  maior contra os adversários do DEM.

Henrique chega a pegar o microfone de Gustavo, para reprovar seu discurso, asseverando que ele (Henrique) é que  tem humildemente buscado o apoio dos contendores locais. Gustavo fica visivelmente constrangido.

Leia o texto original de Clodoeudes:

A primeira visita nesta campanha do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB), a Pau dos Ferros, nesta sexta-feira (18), gerou tantos acontecimentos pitorescos que já tem gente pensando em colocá-los em um livro, devido a ocorrência de tantos fatos inusitados (para não dizer hilários).

Por exemplo: um episódio constrangedor aconteceu na reunião promovida, no Hertz Hotel, com a presença dos membros do PMDB pau-ferrense. É que durante o discurso do Deputado Estadual, Gustavo Fernandes, que fazia uso da palavra buscando tranquilizar os bacuraus locais a respeito da aproximação do DEMOCRATAS, eis que Henrique Alves interrompeu o parlamentar, tirou-lhe o microfone das mãos e aplicou-lhe um carão dizendo:

“Não, vamos ser verdadeiros aqui! Eles não estão se colocando à disposição ora nenhuma. Eu é que estou tendo a humildade de procurar para pedir o apoio. O que vão fazer eu não sei, mas da parte deles eu quero ter apenas o respeito para falar”, rebateu o líder peemedebista.

Enquanto Henrique falava, percebe-se claramente o constrangimento de Gustavo pelo ato desnecessário e deselegante do candidato ao Executivo Estadual. São por esses e outros motivos que muitos liderados do Ex-prefeito Nilton Figueiredo já estão começando a demonstrar rejeição pelo candidato do PMDB, que, aparentemente, veio à nossa região querendo conversa apenas com os DEMOCRATAS de José Agripino.

E os antigos aliados?

Que esperem a vez, o primeiro lugar está reservado! Durma-se com um “barulho” desses…

Nota do Blog Carlos Santos – O ex-prefeito de Pau dos Ferros, filho de Getúlio, Leonardo Rêgo (DEM), já adiantara qual seria o clima no município (veja AQUI).

Nenhuma surpresa.

Administrar os ânimos de seus aliados históricos por lá, não tem sido fácil para Henrique. De lado a lado, há repulsa. Água e óleo.

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Categoria(s): Política
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domingo - 20/07/2014 - 10:46h
Mossoró sem memória

“Catetinho”, patrimônio cultural, poderá ser demolido

Por Caio César Muniz (O Mossoroense)

Pertencente ao espólio do industrial Jerônimo Dix-neuf Rosado Maia, pai da ex-prefeita Maria de Fátima Rosado Nogueira (Fafá) e do ex-secretário de Cultura de Mossoró, Gustavo Rosado, o casarão mais conhecido como “Catetinho”, localizado defronte à praça Bento Praxedes, foi vendido nos últimos dias e, assim como outros prédios históricos da cidade, corre o risco de ser demolido.

Casarão pertence ao espólio do industrial Jerônimo Dix-neuf Rosado Maia) Foto: O Mossoroense)

Construído pelo banqueiro Sebastião Gurgel, o casarão foi vendido em 1928 a Miguel Faustino do Monte, industrial cearense radicado em Mossoró e ex-funcionário de Delmiro Gouveia, um dos pioneiros da industrialização do Brasil.

Em setembro de 1933, o presidente Getúlio Vargas em visita a Mossoró hospedou-se ali e instalou a sede do Governo Provisório do Brasil, ficando, por este motivo, o casarão conhecido como “O Catetinho”, uma alusão ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede executivo do governo brasileiro de 1897 a 1960.

Área comercial

A equipe de reportagem do O Mossoroense tentou contatar o empresário, novo proprietário do imóvel, mas não obteve êxito. Segundo informações extraoficiais, o empresário que já possui um empreendimento sendo construído próximo ao casarão e pode agora usar a área do “Catetinho” para ampliar o seu projeto comercial.

Caso venha realmente a se concretizar a demolição, Mossoró, que tanto exalta o seu passado e a sua história, testemunhará mais uma vez, a perda de parte do seu patrimônio histórico, sendo que nos últimos anos muitos prédios antigos da cidade foram ao chão. Como exemplo, a casa do jornalista Dorian Jorge Freire, hoje transformada em estacionamento; o Cine Caiçara; O Castelinho.

Informações chegaram na última semana à redação do O Mossoroense de que outro casarão, este localizado ao lado da igreja de São Vicente, vizinho ao Palácio da Resistência, também foi vendido e está na iminência de ser demolido.

Lei sem efeito

Mesmo sancionada em junho de 2011, justamente pela então prefeita Fafá Rosado, herdeira de Dix-neuf Rosado, a Lei de Tombamento Municipal não tem se mostrado eficiente quanto a preservação dos prédios antigos de Mossoró.
Nos últimos anos não foram poucos os imóveis que retratavam a história da cidade que vieram abaixo, dando espaço a novos empreendimentos e ficando apenas na memória de quem os conheceu.

Do chamado “Corredor Cultural”, criado na década de 1980, por Dix-huit Rosado, prefeito à época, para preservar as residências dos abolicionistas mossoroenses, hoje restam apenas algumas placas, que eram afixadas nas paredes, guardadas no Museu Histórico Lauro da Escóssia.

Em 2013, o vereador Genivan Vale propôs uma emenda aditiva (nº 52/2013) ao Projeto de Lei nº 1125/2013, que pedia ações de preservação ao patrimônio histórico e cultural da cidade, inclusive com a implementação de uma política de tombamento e preservação dos prédios históricos da cidade.

Mesmo aprovada em junho do ano passado pela Câmara Municipal, a emenda ainda não foi sancionada pelo Poder Executivo. “Quando você tomba um prédio histórico, acarreta custos para o município e parece que o município não quer arcar com estes custos. Falta vontade política para resolvermos este problema”, afirma o vereador.

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Categoria(s): Cultura
domingo - 20/07/2014 - 09:49h

Subversiva

Por Ferreira Gullar

A poesia
Quando chega
Não respeita nada.

Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos

Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha

Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.

E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.

E promete incendiar o país.

Ferreira Gullar é pseudônimo de José Ribamar Ferreira, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta

 

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domingo - 20/07/2014 - 08:56h

De pai e mãe: os meus

Por Honório de Medeiros

* Para Elza Sena, onde ela estiver.

Para quem não gosta de adjetivos, aviso logo: não leia o texto. Aliás, não sei por que essa neurose contra adjetivos.

Um adjetivo é um instrumento: se mal usado, compromete; se bem usado, acrescenta. Texto somente com substantivos é igual à mulher sem um toque de batom, um ajeitado no cabelo, um olho delicadamente delineado, uma gota de perfume. Falta poesia.

Pois bem, a minha mãe era extrovertida, determinada, solar; meu pai, por sua vez, introvertido, cismarento, noturno. Antípodas. Completavam-se. Entendiam-se pelo olhar. Conversavam pouco entre si falando.

Tinham longas conversas em silêncio. Poucas vezes os vi amuados um com o outro. Anos depois, já maduro, minha mãe me confessou que muito cedo tinham feito um pacto: se brigassem não dormiriam sem se beijar e desejar boa noite. “Quebrava logo o gelo”, dizia ela.

Lá em casa as tarefas eram bem demarcadas: ela, administração; ele, o financeiro. Quem lidava, por exemplo, com o pessoal que vinha fazer algum serviço na nossa antiga casa às margens da Igreja de São Vicente, era minha mãe. Dura, detalhista, sem papas na língua, amenizava tudo isso tratando os trabalhadores por igual e os convidando a partilharem nossa mesa comum.

Papai, discreto, observava tudo de longe. E ficava fazendo contas, controlando o parco orçamento doméstico, providenciando o pagamento.

Demonstravam afeto de formas bastante diferentes: mamãe abraçava, beijava, ficava arrodeando cada um de seus filhos e sobrinhos, perguntando, dando conselho, participando diretamente.

Papai somente me beijou uma vez, em toda a sua vida, quando me viu sair de casa, aos quatorze, em busca das ilusões da cidade grande. Beijou-me na testa. Marejou os olhos. Fiquei abismado.

Engoli meu choro. Amava de longe, de forma mansa, mas intensa. Chegava na hora certa, maneiroso, solidário. Mas não era de demonstrações afetivas.

Profundamente religiosos, assim o eram, também, de forma muito diferente: enquanto ela cria de uma forma bastante prática, manifestada por intermédio de sua participação em tudo que dizia respeito à Igreja de São Vicente, do coral às novenas, ele, pelo seu lado, movia-se silenciosamente nos meandros da fé.

Quando morreu, era Ministro da Eucaristia. E, ao contrário de minha mãe, era dado às orações solitárias, conversas particulares entre ele e os santos de sua estima.

Ambos de famílias antigas, tradicionais, sequer pegaram o fim do fausto familiar. Foram, desde o início, e com muita dificuldade, da pequena classe média: minha mãe funcionária pública, meu pai empregado de uma empresa familiar de beneficiamento de algodão.

No final, dois aposentados, contando cuidadosamente o dinheiro mirrado que o Governo depositava em suas contas bancárias no final de cada mês. Mas nada relevante lhes faltou: a casa era antiga, mas boa, a mesa era farta, os filhos estudavam em bons colégios.

Tinham, até mesmo, um fusquinha comprado zero quilômetro com o dinheiro do FGTS da aposentadoria de meu pai.

Eram respeitados e queridos na cidade que escolheram para viver e morrer.

Penso, hoje, que minha mãe foi feliz, vivendo sempre o momento presente, de sua forma intensa, visceral. O mesmo não sei dizer de meu pai. Terá sido ele feliz?

Acho que ter se afastado da sua viola amada, por injunções familiares, e trabalhado anos a fio no mesquinho e hostil ambiente da empresa onde era empregado, acentuou sua melancolia de nascença. Entretanto tinha orgulho dos filhos. E seus olhos claros, esquivos, brilhavam quando chegavam as boas notícias que cada um de nós lhe levava. Aparecia um sorriso rápido no rosto. E sua doçura natural se acentuava.

Desisti de me questionar acerca da existência de Deus. Qual minha mãe acredito e pronto. Ponto final.

Penso como Pascal: em crer, mal não há. Talvez haja, também, um fio de esperança a alimentar minha crença: a de que, em morrendo, possa reencontrá-los, sentir o abraço com cheiro de lavanda de minha mãe e o sorriso de meu pai em sua cadeira de balanço enquanto dedilha a viola.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 20/07/2014 - 08:33h

É problema de junta?

Por François Silvestre

Passada a decepção da Copa, que teve o condão de desmascarar farsantes e espertos, todo mundo tem uma sugestão.

Os especialistas, que vão de comentaristas, técnicos e pitaqueiros, todo mundo tem uma fórmula. E olhe que a grande maioria, desses que estão apontando caminho novo, dava como certa a vitória final do Brasil.

Apareceu uma fórmula mágica, saída da lâmpada de Aladim, nesse universo de gênios. “É preciso contratar um técnico de fora”. Ora, Felipão já foi herói. Mas o problema não é ele nem essa ou aquela pessoa. É um problema quase crônico da vida nacional, que esbarra fundamentalmente na deseducação.

Deseducação aqui dita nada tem a ver com etiqueta ou maneirismo no trato. Não. É falta mesmo de instrução, política educacional de base, ensino médio medíocre, ensino superior voltado para o mercado e não para a edificação cultural ou aprimoramento de pesquisas.

Fosse diferente seria fácil. Bastaria encarregar o portador que vai buscar o técnico de fora para trazer também uma CBF de fora. Aproveitar e trazer um Ministério dos Esportes de fora. Ou melhor, trazer logo um governo completo de fora. E pra não perder a viagem, pôr na bagagem uma oposição de fora. De contrapeso, trazer também uma mídia de fora.

Isso me faz lembrar de uma anedota de carro velho. O dono do carro, de tanto sofrer, procurou o melhor mecânico da cidade. Após examinar o veículo, o perito informou: “O problema é de junta”. O dono do veículo quis saber: “Qual delas e o que devo fazer”? Aí o mecânico respondeu: “Como lhe disse, o problema é de junta. Junta tudo e joga fora”.

Brincadeira e exageros à parte, o Brasil é um excelente país. E tudo que aí está não é só culpa de quem faz parte do mando e do desmando. Nós, os brasileiros comuns, somos os responsáveis por tudo isso.

O Governo é resultado da nossa escolha. A oposição é fruto do nosso consentimento. A mídia é filha da nossa audiência. Votamos majoritariamente nos que mandam. Votamos minoritariamente nos que se opõem e damos, com nossa audiência, poder de patrocínio ao universo midiático.

Portanto, a junta mais desgastada desse calhambeque somos nós.

Ainda não há um povo brasileiro. Não se faz um povo com menos de mil anos. Somos um pré-povo, assim como universalmente somos uma pré-humanidade. O Brasil comporta no seu território um povo em formação, cuja fornalha de feitura tem pouco mais de trezentos anos.

Da lição de Darcy Ribeiro aprendemos que essa formação tem tudo para dar certo. É só uma questão de tempo e querer. Só que o tempo ainda é pouco e o querer quase nenhum.

Mas o resultado dessa miscigenação fantástica está condenado ao acerto, mesmo sem o argumento do determinismo histórico. É que essa mistura resulta da naturalidade do índio, da tecnologia do europeu e da espiritualidade do africano.

Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Portalnoar.

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domingo - 20/07/2014 - 07:23h

O PT esqueceu o passado?

Por Maurício Dias

O Partido dos Trabalhadores disputa este ano a sexta eleição presidencial. Sofreu três derrotas, uma vez para Collor e duas para FHC, e conquistou três vitórias, duas vezes com Lula e uma com Dilma.

A disputa de 2014 será a quarta derrota ou a quarta vitória?

Para o PT, a eleição de agora tem sido, essencialmente, diferenciada das outras e se afigura mais difícil, por uma série de razões. Os positivos dispensam explicação. Os negativos podem esclarecer, no entanto, as dificuldades para a reeleição de Dilma.

A soma de erros acabou com a feição inicial de um partido nascido com forte enraizamento social, com participação de militantes e visto pela sociedade com muita credibilidade. Isso favorecia a manutenção de um discurso fortemente agressivo contra os adversários em todos os quadrantes do País.

Esses méritos, ou quase todos, que encantavam uma larga porção de eleitores, foram perdendo força ao longo do caminho. Essa transformação é marcada pela vitória alcançada na eleição de 2002, quando Lula bateu o tucano José Serra.

Sitiado por empresários, banqueiros e tosquiado pela mídia conservadora, o PT se viu obrigado a fazer dois movimentos estranhos ao perfil vindo do berço. Primeiro, convidou um empresário, José Alencar, para compor a chapa como vice.

Na sequência, adotou forte compromisso com as regras econômicas tradicionais para aquietar os adversários, aqui e além-mar, e amenizar os obstáculos na travessia da planície para o Planalto.

A partir daí, o governo petista, mais do que o partido, deu uma guinada para o centro em razão das alianças construídas para fortalecer a base governista no Congresso. Ficou forte de um ponto de vista e fraco de outro. Um número imenso de partidos, porém, sem coesão, sem identidade.

Esse foi o resultado da junção de partidos situados em campos ideológicos distintos. Fez conquistas e concessões.

Conseguiu adotar medidas francamente favoráveis para a população mais pobre. E não teve sucesso, por exemplo, em adotar uma nova lei para os meios de comunicação, onde não se vê, ao contrário do que propaga a oposição e os próprios aliados, proposta de interferência no direito de informar.

A militância embotou-se. Dispersou-se decepcionada com o jogo do poder que, além dos petistas, contava com alguns aliados sem a categoria exigida na competição.

De qualquer forma, tudo ia mais ou menos bem até estourar o chamado “mensalão”, que representava, de fato, ilícitos de caixa 2. Quase que o governo Lula vai para o beleléu. Alguns quadros políticos e milhares de militantes, no entanto, fizeram as malas e deram adeus.

Tais alianças podem ser entendidas e resumidas no abraço em Paulo Maluf.

O sucesso eleitoral justificava as decisões. Pelo menos a curto prazo. Só que a conta pode estar chegando agora, após 12 anos de domínio no comando máximo do poder.

Mas o partido ainda tem um trunfo. Além dos méritos do governo Dilma, segue com ela o maior e mais importante líder político do País.

Em fase de discreta autocrítica, Lula prega mudanças internas para apagar as deformações decorrentes do ato de governar. Em recente entrevista a CartaCapital, o ex-presidente comprometeu-se com isso:

“O PT erra quando tenta entrar na mesmice dos outros partidos (…) Quero ajudar o PT a voltar ao seu leito natural (…) voltar à sua tradição política”.

Maurício Dias é articulista da revista Carta Capital

* Texto originalmente publicado na Carta Capital.

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domingo - 20/07/2014 - 06:45h
Eleições 2014

Comando do PMDB emperra palanque em Macaíba

Por Vicente Serejo (O Jornal de Hoje)

O comando do PMDB. Esta foi, de fato, a condição do prefeito Fernando Cunha para apoiar a luta de Henrique e Wilma. Bastava afastar da direção do partido, lá em Macaíba, a ex-prefeita Marília Dias.

A ex-prefeita, por sua vez, armou-se: apoiou as candidaturas de Walter Alves a federal e Agnelo Alves a estadual. E travou o jogo todo. A saída seria acomodar a todos no palanque, mas não foi possível.

Hoje é imprevisível a projeção, mas o favoritismo em Macaíba é para Robinson e Fátima.

O prefeito Fernando Cunha derrotou a ex-prefeita Marília Dias por quatro mil votos. Prova de sua força política.

 

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domingo - 20/07/2014 - 06:34h
Mossoró

Baraúnas estreia hoje na Série D do Brasileirão

O Baraúnas faz estreia neste domingo (20), às 16, na Série D do Brasileirão. Será no Estádio Nogueirão contra o Central de Caruaru.

A partida faz parte da primeira rodada do campeonato.

A diretoria do tricolor mossoroense lança ingressos com preços promocionais entre às 8h e 13h de hoje, na bilheteria do Nogueirão. Ficam assim: R$ 20,00, Arquibancada Inteira; R$10,00, Arquibancada Meia.

O ingresso das cadeiras será no valor de R$ 60,00.

América obtém empate

Nesse sábado, o América empatou em 1 x 1 com o Vasco da Gama no Estádio de São Januário.

Em partida realizada na tarde deste sábado (19), no estádio São Januário, Vasco e América ficaram no empate por 1 a 1 (veja gols em vídeo acima). Douglas marcou para os vascaínos, enquanto Diego Renan, contra, empatou para os rubros. O duelo foi válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o empate, o Alvirrubro chegou aos 17 pontos e ganhou uma posição na classificação, agora é o 8º colocado. O Vasco soma 18 pontos e permaneceu na 7ª posição.

Veja detalhes clicando AQUI.

 

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Categoria(s): Esporte
domingo - 20/07/2014 - 05:36h
Falência múltipla de órgãos

Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas

O escritor Rubem Alves, de 80 anos, morreu no fim da manhã deste sábado (19) em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo o Centro Médico de Campinas (SP).

Alves: educador por excelência

O educador deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito ocorreu às 11h50.

Na manhã deste sábado, o hospital havia enviado um boletim médico para informar que o paciente teve um agravamento da condição circulatória, e que caminhava para a falência múltipla de órgãos. Nos dias anteriores, Alves havia apresentado piora nas funções renais e pulmonar.

EDUCAÇÃO – Sobre a paixão pela educação, escreveu: “Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. […] A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. […] Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças”.

Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933 em Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais, e morava em Campinas há décadas.

Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e até psicanalista, de acordo com sua página oficial na internet.

Veja matéria completa AQUI.

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sábado - 19/07/2014 - 23:47h

Pensando bem…

“Ser ofendido não tem importância nenhuma, a não ser que nos continuemos a lembrar disso.”

Confúcio

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sábado - 19/07/2014 - 11:10h
Eleições 2014

Militantes do PT e DEM, rosalbista, se juntam em Mossoró

Mossoró segue esfinge para muitos. Mas sem açodamento, é até fácil decifrá-la.

Fátima, prefeito, Robinson e Betinho: juntos e misturados (Foto: Twitter de Fátima Bezerra)

Hoje, nas ruas, unidas, militâncias do PT e rosalbistas.

Os candidatos a governador e senador, Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT), fazem corpo a corpo pelo centro da cidade de Mossoró.

Integrantes da Coligação Liderados pelo Povo, eles têm a companhia de militantes novos e históricos do PT, o que é natural. No mesmo balaio, o prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Mas também podem ser vistos muitos rosalbistas, que reforçam a campanha na cidade, sob a batuta do deputado federal Betinho Rosado (PP), cunhado da governadora Rosalba Ciarlini – do DEM.

Quem diria, não?

Até bem poucos dias, nas redes sociais, rosalbistas satanizavam Dilma Rousseff (PT), Fátima Bezerra, o PT e Robinson.

No plano nacional, PT e DEM são água e óleo.

A política é realmente “dinâmica”.

E a palavra “nunca”, jamais deve ser pronunciada.

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Categoria(s): Política
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sábado - 19/07/2014 - 10:41h
Mossoró

Betinho reúne militância em apoio a Robinson e Fátima

Os candidatos da Coligação Liderados pelo Povo reuniram grupos políticos do Oeste para debater os desafios da região nesta sexta-feira (18). Foi à noite, num auditório do Hotel VillaOeste, em Mossoró.

Ao lado da candidata ao Senado Fátima Bezerra (PT), o candidato a vice-governador Fábio Dantas (PCdoB), o candidato a deputado estadual Galeno Torquato (PSD), Robinson conversou com os líderes comunitários, autônomos e amigos do deputado federal Betinho Rosado (PP).

Betinho, ao lado de Robinson e Fátima, nova voz no palanque (Foto: Jany Amorim)

Candidato à reeleição, Betinho Rosado lembrou da aliança estadual e da importância de eleger Robinson para o governo. “Os mossoroenses sabem escolher bem e em outubro, queremos contar com o apoio de vocês”, frisou.

O PP do deputado Betinho Rosado faz parte da coligação Liderados pelo Povo e no cenário nacional também apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Fátima Bezerra

Em seu discurso, Fátima Bezerra destacou os projetos na região Oeste na área da educação, social e apoio do governo federal. “A região Oeste tem muito potencial e sabemos que podemos fazer muito mais aqui e por todo o Rio Grande do Norte”, justificou Fátima.

Os prefeitos de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD); de Severiano Melo, Dagoberto Bessa (PSD); de Governador Dix-Sept Rosado, Anaximandro Vale (DEM); de Ipanguaçu, Geraldo Paulino (PT), prefeito Ciro Bezerra (DEM), de Itaú etc. compareceram ao evento. Além deles, os vereadores locais Jório Nogueira (PSD), Cícera Nogueira (PSD) também participaram do encontro.

Neste sábado, os candidatos a Governo e ao Senado farão uma caminhada na Central de Abastecimento (Mercado da Cobal) e visitarão o centro comercial de Mossoró.

Com informações da Coligação Liderados  pelo Povo.

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sábado - 19/07/2014 - 10:33h
Alto Oeste

Henrique e Wilma tentam “catequizar” liderados de Getúlio

Henrique, com Getúlio ao lado, falou com lideranças (Foto: União pela Mudança)

A candidata ao Senado Wilma de Faria (PSB) e o candidato a governador Henrique Eduardo Alves (PMDB) – ambos da coligação União pela Mudança – tiveram, nesta sexta-feira (18), uma série de encontros com lideranças do Alto Oeste, organizados pelo deputado Getúlio Rego (DEM) com correligionários e aliados. As reuniões, em Riacho da Cruz e Pau dos Ferros, também tiveram participações de prefeitos, vereadores e líderes do PMDB da região.

Nessas reuniões, os dirigentes do PSB e PMDB do RN, respectivamente, apresentaram as propostas da coligação. Os encontros com Getúlio Rego foram realizados para que o deputado do DEM, ao consultar suas bases políticas, anunciasse a decisão sobre sua chapa majoritária.

Wilma de Faria destacou que o Rio Grande do Norte está em um momento de dificuldades e precisa da união das forças políticas que podem recuperar o Estado. Ela lembrou também a importância do Senado na defesa do desenvolvimento do RN. “Nossa preocupação é apresentar propostas para o desenvolvimento”, disse.

Compromisso

A candidata ao Senado reafirmou o compromisso de defender um novo pacto federativo que melhore a situação dos municípios. “Precisamos fazer com que a União se preocupe mais com áreas como a Segurança Pública e isso deve ser discutido no processo Legislativo”, disse.

Henrique, por sua vez, afirmou que a aliança formada no Rio Grande do Norte entre o PMDB, PSB e outros 16 partidos é um exemplo de união em favor do Estado. Ele comentou que os norte-rio-grandenses não podem ficar à mercê de radicalismos políticos. O candidato a governador disse que é preciso articular também uma união da região Nordeste em busca de investimentos para desenvolver os estados da Região. Henrique ressaltou que procurou espontaneamente as lideranças do DEM do Alto Oeste para apresentar as propostas que constatam em seu programa de governo e, assim, os prefeitos, os vereadores, o deputado Getúlio Rego e dirigentes municipais do partido tomem uma decisão sobre o apoio à chapa majoritária de forma democrática.

Pau dos Ferros

Em Pau dos Ferros, Getúlio Rego reuniu dezenas de lideranças para ouvir Wilma de Faria e Henrique Eduardo. O deputado federal Felipe Maia (DEM) participou do encontro, além do prefeito Fabrício Torquato, o ex-prefeito Leonardo Rego, o prefeito de Alexandria, Nei Rossato, e vereadores do DEM. “Fazer política de forma participativa e democrática, por isso, esse diálogo aberto”, disse Getúlio Rego.

Em Riacho da Cruz, o encontro teve a participação da prefeita Maria Bernadete Rego e dos vereadores Gilson Amorim, Paulo Cesar e Zé Lazaro, os três filiados ao DEM, além de Cleomilson. No município, Wilma de Faria e Henrique Alves também conversaram, em outra reunião, com o presidente do PMDB Marcondes de Oliveira.

Gustavo e Nilton Figueiredo

Antes, em Pau dos Ferros, a candidata ao Senado e o candidato ao governo também estiveram com o deputado estadual Gustavo Fernandes, o ex-prefeito Nilton Figueiredo. “O PMDB de Pau dos Ferros e da região está naturalmente ao lado de Henrique e Wilma, como sempre estivemos. Iremos buscar melhorias para a região com Henrique governador e contaremos com a força de Wilma no Senado. Vamos juntos rumo à vitória”, disse Gustavo Fernandes. Também estava no local o ex-prefeito de Luiz Gomes, Pio X Fernandes.

“Quero agradecer o apoio e o empenho de todos. Vamos somar para o Rio Grande do Norte vencer”, afirmou Wilma de Faria. Participaram dessa reunião os vereadores do município Avelino (PP) e Casumaro (PMDB); o prefeito de Portalegre, Neto (PP); o prefeito de Francisco Dantas, Vandeilton Bezerra (PTB), e o presidente do PMDB na cidade, Enio Monte.

Com informações da Coligação União pela Mudança.

 

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sábado - 19/07/2014 - 10:05h
"Souza"

Ex-prefeito lança candidatura à AL à tarde de hoje

O ex-prefeito Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, de Areia Branca, lançará oficialmente hoje sua candidatura a deputado estadual. Será em Areia Branca, na Churrascaria Tropical, às 16h.

Souza é da Coligação União pela Mudança (Foto: Costa Branca News)

Criador da Associação dos Municípios da Costa Branca, ex-vereador, ex-vice-prefeito (duas vezes) e ex-prefeito areia-branquense (duas vezes), Souza aposta em sua identidade com a região como uma das referências de campanha.

Costa Branca

“A Costa Branca tem nome”, é o slogan do candidato. “Acho que é uma mensagem que sintetiza o que somos, nossa identificação com a região e nosso conhecimento dos seus problemas, com projetos e não apenas falação”, comenta ele.

Assegura que a expansão de sua campanha alcança cerca de 20 municípios, com apoios significativos. “Areia Branca não tem um representante de origem, na Assembleia Legislativa, há várias décadas. Nosso maior exemplo é Manoel Avelino e minha candidatura não é de uma banda de nossa cidade, mas de nossa cidade e região”, discursa.

O ex-prefeito compõe partido que faz parte da Coligação União pela Mudança, com cinco legendas: PHS, PV, PTN, PPS e PTB.

Essa coalizão apoia Henrique Alves (PMDB) ao Governo do Estado e Fátima Bezerra (PT) ao Senado.

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sábado - 19/07/2014 - 09:24h
Decifra-me ou te devoro

Os voos do “nosso” Morcego Negro

Sempre prodigiosa, Mossoró tem sua versão própria para a célebre aeronave “Morcego Negro”, que nos anos 90 virou um símbolo quase mitológico da corrupção política brasileira.

Era o avião do serelepe “PC Farias” (veja AQUI), figura nebulosa que teria como sócio oculto o então presidente Collor de Mello.

O “Morcego Negro” mossoroense tem peculiaridades próprias. Foi “parido” há cerca de dois meses.

Mas não o confunda com o Batman: esse é personagem fictício e, sabemos, do bem.

Normalmente, ele levanta voo à sombra noturna, levando figuras ilustres e outras nem tanto.

Pousos e decolagens fazem a alegria de seus três “criadores”.

Diz a sabedoria cabocla, nesse sertão de meu Deus, que “quem se acompanha com morcego, dorme de cabeça para baixo”.

Faz sentido.

Decifra-me ou te devoro!

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