• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sábado - 03/05/2014 - 19:04h
Eleições suplementares

Tudo de novo, novamente, mais uma vez, se repetindo…

Ressaca da segunda-feira vai ser grande em Mossoró. É o dia seguinte ao pleito suplementar.

Muita gente não aprendeu lição da campanha-eleições 2012, optando por gerar inimizades em nome de políticos.

Outro “fenômeno” que se repete é a enxurrada de demandas judiciais.

E ainda não querem a judicialização do pleito.

O Judiciário e o MP devem ficar inertes?

Claro que não.

 

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sábado - 03/05/2014 - 18:43h
Eleições suplementares

Francisco José Jr. e Luiz Carlos definem horários de votação

A Coligação Liderados pelo Povo definiu os horários de votação dos seus candidatos a prefeito e vice na eleição suplementar de Mossoró neste domingo (4 de maio).

O candidato a prefeito, Francisco José Júnior (PSD), confirmará seu voto às 9h, na Escola Estadual Professor Eliseu Viana (Rua Duodécimo Rosado, s/n – Centro).

Já o vice Luiz Carlos (PT) votará em seguida, às 10h, no Colégio Diocesano Santa Luzia (Praça Dom João Costa, 511 – Santo Antônio).

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sábado - 03/05/2014 - 18:21h
Eleições suplementares

Larissa Rosado e Alex Moacir votam logo pela manhã

Os candidatos da Coligação Unidos por Mossoró votarão de manhã, no pleito suplementar mossoroense. As eleições serão nesse domingo (4)

A postulante à Prefeitura, Larissa Rosado (PSB), votará às 10h, na Escola Estadual Elizeu Viana, rua Duodécimo Rosado, bairro Nova Betânia.

Já Alex Moacir (PMDB), candidato a vice-prefeito, votará antes, às 9h, na Escola Estadual Abel Coelho, rua João Marcelino, bairro Nova Betânia.

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sábado - 03/05/2014 - 18:16h
Esclarecimento

Votos nulos não anulam eleições suplementares

Por Herbert Mota

O voto nulo não tem o poder de anular uma eleição. Em todo ano eleitoral se repete a mesma ‘história’, principalmente nas redes sociais, pregando o voto nulo. A tese: se mais da metade dos votos forem nulos, a eleição será anulada e uma nova eleição será marcada para acontecer em no máximo quarenta (40) dias. Como se vê o ‘assunto’ não é novidade.

A leitura descontextualizada do Art. 224 do Código Eleitoral, pode levar o eleitor a pensar erroneamente, uma vez que diz: “se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias”.

É preciso que fique claro para todos os cidadãos que, a nulidade prevista no artigo 224 do Código Eleitoral, se refere aos votos que forem eventualmente declarados nulos em processo julgado pela Justiça Eleitoral, e não os que forem ‘depositados’ nulos pelos eleitores, em decorrência de manifestação apolítica do eleitorado.

Desta forma, é preciso que façamos uma espécie de alerta a todos os eleitores e movimentos, indistintamente, na esperança de que movimentos antidemocráticos e que batem de frente com o exercício da cidadania, sejam diminuídos a cada eleição, prevalecendo sempre o bom senso como forma de incentivar uma participação cada vez maior do eleitorado na escolha de seus representantes legais.

Convém destacar que no Brasil o voto não é e nem nunca foi obrigatório, isso se observarmos a questão sob o aspecto constitucional, uma vez que obrigatório é o comparecimento às urnas, à exceção dos que são beneficiários do voto facultativo (eleitor com idade entre 16 e 18 anos; analfabetos e eleitor com idade acima de 70 anos)

A título de exemplo, inclusive vivenciado recentemente na nossa cidade de Mossoró, RN, o que pode causar a nulidade de votos é a interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder de autoridade utilizados contra a liberdade do eleitor em exercer livremente o seu direito de votar.

* Herbert Mota é ex-vereador e ex-secretário municipal (Mossoró), advogado, músico e blogueiro.

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sábado - 03/05/2014 - 12:16h
Pesquisa Certus/Gazeta

Vantagem de Francisco José Jr. sobre Larissa é de 28,76%

Do Nominuto.com

A segunda rodada de pesquisa realizada pelo Instituto Certus, contratada pelo jornal GAZETA DO OESTE, revela que o candidato Francisco José Júnior mantém a dianteira em relação à preferência do eleitorado no pleito suplementar marcado para amanhã, 4 de maio.

Pleito suplementar em Mossoró ocorr amanhã. Veja números do instituto em pesquisa contratada pela Gazeta do Oeste.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 00243/2012. As entrevistas aconteceram nos dias 29 e 30 de abril e 1º de maio. Foram entrevistados 452 eleitores, estratificados por sexo, renda, idade e escolaridade.

Segundo a sondagem, 48,67% dos eleitores apontam que vão votar em Francisco José Júnior para prefeito na pergunta estimulada, quando os entrevistadores citam os nomes de todos os candidatos que estão na disputa. Larissa Rosado foi citada por 19,91% dos eleitores. A diferença entre Francisco José Júnior e Larissa é de 28,76%. Considerando o número de eleitores oficiais para o pleito, essa diferença representa em números absolutos algo em torno de 40 mil votos de maioria em favor do atual chefe do Poder Executivo mossoroense Francisco José Júnior.

Ainda na questão estimulada, o terceiro colocado foi  Cinquentinha com 2,65%, seguido de Gutemberg Dias com 2,21% e de  Josué Moreira com 1,99%. O número de eleitores que não vota em nenhum candidato é de 15,71% e os que ainda não sabem em quem vão votar que são 8,85%.

Na pergunta espontânea, em quem o eleitor votaria para prefeito, sem que nenhum nome fosse citado pelo pesquisador, Francisco José Júnior obteve 36,28% das intenções de votos, em segundo aparece Larissa Rosado com 14,16%. Gutemberg Dias tem 1,33%, Cinquentinha e Josué Moreira estão empatados com 1,11% cada um.

Comparando os números da primeira pesquisa Certus/Gazeta com os atuais, na pergunta espontânea Francisco José Júnior subiu de 29,42% para 36,28%. Um crescimento de 6,86%. Enquanto que Larissa Rosado tinha 13,94% e agora tem 14,16%, o que representa apenas, 0,22% de crescimento. Na  questão estimulada, Francisco José Júnior tinha na semana passada  48,01% e agora tem 48,67%, um crescimento de 0,66%. Enquanto que Larissa tinha 18,36% e agora tem 19,91%, representando um crescimento de 1,55%. As diferenças na estimulada se encaixam dentro da margem de erro da pesquisa que é de 3% para cima ou para baixo.

Na questão sobre a rejeição dos candidatos, quando o eleitor responde em qual candidato não votará de jeito nenhum, quem lidera a pesquisa é Larissa Rosado, que é rejeitada por 30,75% dos eleitores, a seguir vem Cinquentinha com rejeição de 16,59%. Francisco José Júnior é o terceiro com rejeição de 8,19%, seguido de Gutemberg Dias com 5,53% e de Josué Moreira com 2,65% de rejeição.

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sábado - 03/05/2014 - 11:48h
Política e história

Veja o resultado das últimas 10 eleições a prefeito de Mossoró

Observe resumo de 42 anos de eleições à Prefeitura mossoroense e conheça alguns fatos e personagens

O Blog do Carlos Santos repete um trabalho que passou a adotar nas últimas campanhas municipais. É um exaustivo levantamento sobre os pleitos municipais mossoroenses, tarefa que na verdade nunca está completa.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores.

Dix-huit assina ato de posse após eleito em 72; Antônio Rodrigues (antecessor, à sua esquerda) testemunha com primeira-dama Naide Rosado e vice-prefeito eleito Canindé Queiroz o acontecimento (Foto: Reprodução Jornal de Fato)

Eles fidelizam nosso endereço à procura de informações diversas, com predominância de material analítico-opinativo e ainda em face de sermos um espaço dialético, pluralista e democrático. Um fórum de debates.

O levantamento de números das eleições a prefeito de Mossoró, nos últimos 42 anos, é fruto de muita pesquisa e levantamento em arquivo próprio, além de outras fontes, bem como a colaboração de pessoas interessadas no assunto.

Começamos por 1972. Mas ainda vamos voltar mais no tempo, a 1948 (noutra oportunidde), quando tivemos o início do ciclo de disputas municipais, pós-Estado Novo (regime ditatorial de Getúlio Vargas). Agora, não; paciência. Depois, reiteramos.

É impossível se produzir jornalismo político sem cultura política e razoável base científica.

Esse material serve para alimentar o bom debate, além de acrescentar mais dados ao entendimento da disputa à Prefeitura de Mossoró neste ano em que pela primeira vez temos um pleito suplementar, em face da desenfreada corrupção eleitoral do pleito de 2012.

Faça bom proveito e, se for utilizar esses dados em registros públicos ou estudos, por favor cite a fonte. É uma questão de direito e de respeito.

Obrigado.

O “banquete” está servido:

Eleições de 1972 (Fonte: Bruno Barreto):

Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194
Lauro Filho (MDB) – 11.995
Brancos – 205
Nulos – 296
Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690.

Eleições de 1976 (Fonte: Bruno Barreto):

João Newton: força de Vingt (Foto: arquivo UERN)

João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
Assis Amorim (MDB 2) 6.970
Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
Maioria Pró-João Newton sobre os demais – 3.232 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito. Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga.

Eleições de 1982 (Fonte: Blog CS):

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. As abstenções foram de 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para deputado estadual, federal, uma vaga ao Senado e governo do Estado. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria.

Eleições de 1988 (Fonte: Blog CS):

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes.

Eleições de 1992 (Fonte: Blog CS):

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Eleições de 1996 (Fonte: Blog CS):

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Eleições de 2000 (Fonte: Blog CS):

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004 (Fonte: TSE):

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução)

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%),

Eleições de 2008 (Fonte: UOL/TSE):

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Eleições de 2012 (Fonte: UOL/TSE):

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 – (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos, num comparecimento que ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

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sábado - 03/05/2014 - 09:13h
Cultura

Companhia Máscara estreia “Viagem aos Campos de Alfenim”

Espetáculo vem sendo trabalhado por João Marcelino (Foto: divulgação)

A “Companhia Máscara de Teatro” vai estrear seu novo espetáculo, com dramaturgia e direção de João Marcelino. Tudo pronto e marcado para o próximo dia 6 (terça-feira), às 19h. Será no Teatro Dix-huit Rosado – em Mossoró.

Depois de dois anos de pesquisas e profundos estudos e experiências, os atores compartilham com o público um tema delicado e importante para o nosso tempo: O que é realidade e o que é fantasia?

Maria das Dores, Maria da Piedade, João de Deus e Pedro dos Anjos, são quatro atores de teatro que resolvem fazer uma viagem que mudará suas vidas. A viagem nalguns momentos é sacrifício, em outros é sonho realizado e noutros tantos  fantasia absoluta. Assim os quatro amigos seguem numa longa viagem tentando chegar aos Campos de Alfenim.

A Viagem é uma jornada de descobertas, prazeres e realizações, como também um mergulho nos compartimentos mais profundos de suas mentes. Nela, as palavras salvam e apontam lugares para onde ir quando todos os caminhos parecem bloqueados. Nesses momentos a realidade e a fantasia se embricam, revelando possibilidades para que a Viagem continue. E ela precisa continuar.

Como diz Maria das Dores, alter ego de Maria da Piedade,  “precisamos de fé e rito para permanecermos vivos”, nossas personagens precisam cumprir seus ritos para alcançarem seus objetivos.

Nossa peça  é sobre um monte de coisas que a gente vive, já viu, conhece, acredita, persegue… É sobre como encontrar respostas para as milhares de demandas que povoam nossas mentes. O que é real? O que é fantasia? O que é normalidade e anormalidade?

A Companhia a Máscara de Teatro tem o prazer de convidar a todos, para embarcar com ela numa viagem onde há espaço para reflexões, lágrimas, encantamento e muitas gargalhadas.

A Viagem é sua!

Ficha Técnica:

Atores

Tony Silva – Maria das Dores

Luciana Duarte – Maria da Piedade

Jeyzon Leonardo – Pedro dos Anjos

Damásio Costa – João de Deus

Leo Wagner – Dr. Claro

Desenho de Luz – Ronaldo Costa

Canção Tema – Mariano Tavares

Cenário – Damásio Costa e João Marcelino

Preparação de Atores – Carla Martins

Assistente de Direção – Leo Wagner

Figurinos – João Marcelino.

Com informações da Companhia Máscara de Teatro.

P.S –  Caro Carlos Santos,

A nossa estreia ocorreu no dia 27 de março. Estamos encerrando a Temporada Grátis, nesse 06 de maio, Terça-feira! Apenas um esclarecimento para o seu Blog, que consta como estreia!

Grande abraço do amigo – João Marcelino.

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sábado - 03/05/2014 - 08:42h
Conversando com... Herval Júnior

“O que não podemos permitir é a ditadura da ilegalidade”

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

O juiz José Herval Sampaio Júnior (Herval Júnior) se notabilizou nas eleições de 2012 por fiscalizar in loco as movimentações políticas e ter preocupação com o tamanho dos adesivos nos carros de apoiadores dos candidatos. Ele atuou com rigidez no pleito e cassou os registros de candidatura das duas principais candidatas. Nesta eleição, ele analisa as consequências dessas decisões nas eleições suplementares.

Eleição viciada precisa ser anulada, deixa claro o juiz eleitoral na entrevista a Bruno Barreto (Foto: Cézar Alves)

O MossoroenseApós as eleições de 2012 o senhor cassou as duas principais candidatas. Isso lhe tornou um herói para uns e vilão para outros. Como o senhor lida com isso?

José Herval Sampaio Júnior – Não me considero nem um nem outro. Fiz o meu trabalho fazendo valer sempre o que preconiza a nossa Constituição e as leis eleitorais do país, mesmo sem concordar pessoalmente com algumas, todavia como juiz não me cabe impor os meus valores pessoais, logo vejo minha atuação nesses processos eleitorais como normal e se as pessoas me veem como herói ou vilão é um direito de acharem como queiram, desde que respeitem a nossa honra e imagem e a própria instituição da Justiça. Arrematando lido com essa situação com muita tranquilidade e sensação do dever cumprido.

O senhor sente nesse pleito suplementar uma mudança de comportamento dos candidatos num comparativo com 2012?

HJ – Sinceramente sinto, mas ainda não o suficiente, com todo respeito que tenho à classe política, pois ainda estamos muito arraigados numa cultura de assistencialismo muito grande, logo a ideia de que os mandatos são comprados em sua grande maioria persiste e isso deve ser banido da prática eleitoral e para tanto precisamos conscientizar também o povo de que este tanto quanto o político comete o crime de captação ilícita de sufrágio (compra de voto). Precisamos realmente fazer uma campanha de divulgação em massa, em especial para a classe mais pobre a fim de que as pessoas valorizem o seu voto, cobrando dos candidatos propostas que possam melhorar a coletividade e não vantagens econômicas. Mas no geral afora essa linha houve uma preocupação bem maior dos candidatos quanto ao receio em descumprir a legislação eleitoral e isso é muito positivo. Uma grande evolução que não pode parar.

Existe uma polêmica muito grande porque o senhor liberou Larissa Rosado para fazer propaganda e Cláudia não. Porque essa diferença?

HJ – A diferença conforme deixei bem clara em nossas decisões é gritante. E se agisse igual para ambas estaria desrespeitando à própria isonomia. Cláudia Regina, com todo respeito que pessoalmente lhe nutro foi quem deu causa à nulidade das eleições passadas e quem lhe tirou do processo foi o TRE, a priori com a textualização clara de um dispositivo na resolução que rege as presentes eleições, logo sequer recebi o seu registro, apesar de isso ter acontecido por sua patente inelegibilidade em 12 processos até agora. Já a candidata Larissa, que também pessoalmente lhe respeito, cometeu ilicitudes confirmadas por órgão colegiado que lhe culminou inelegibilidade, todavia não deu causa à nulidade das eleições, logo teve seu registro recebido, mas indeferido de plano por essa circunstância, sendo lhe assegurado um direito patente na lei das eleições de continuar a campanha por sua conta e risco, mesmo após a Lei da Ficha Limpa, segundo jurisprudência do TSE. Mas repito: da mesma forma não pode ser candidata segundo a nossa decisão. Apesar de pessoalmente não concordar, como enfatizei, na decisão é um direito seu que não podia lhe ser negado e foi para a outra candidata porque, repito, ela deu causa à nulidade das eleições e tal fato segundo jurisprudência remansosa do TSE, lhe retira tal direito, pois sequer deveria ter requerido o registro. Além do mais em que pese ambas serem inelegíveis, a primeira candidata teve 10 condenações a mais e será que por essas peculiaridades deveria ter o mesmo tratamento?

Para o senhor e o TRE, a mídia mossoroense praticou exageros na campanha de 2012. Há uma mudança comportamental por parte de nós?

HJ – Não queria tratar desse assunto da eleição passada e dos reflexos das nossas decisões pela mídia mossoroense. Todos sabem o que passamos e resolvi não me defender. Fiz meu trabalho e minhas decisões falam por si sós.

O senhor acredita que a partir de agora os políticos mossoroense vão ser mais cautelosos nas eleições?

HJ – Não tenho a menor dúvida e isso é positivo e na realidade já está acontecendo na presente eleição e todos devemos nos orgulhar de cumprir a legislação e, por conseguinte, as decisões judiciais, mesmo que pessoalmente não se concorde e até possamos criticar. Recebemos crítica de que estamos numa ditadura jurídica e isso não é verdade, pois na realidade cabe ao Poder Judiciário a última palavra sobre lesão a direito, logo se a vontade do povo foi viciada é mais do que natural que seja anulada e se não deve ser assim, prevalecendo como absoluto a soberania popular que acabem com as leis eleitorais e de quebra extingam também a Justiça Eleitoral. Logo, o que não podemos permitir é a ditadura da ilegalidade.

Seu, digamos, mandato no TRE termina dia 7 de maio.  Há a possibilidade de ficar mais dois anos no cargo?

HJ – De modo algum. Fiz a minha parte. Outro valoroso colega continuará essa missão e isso também vejo como positivo a alternância após prazo preestabelecido.

Estamos a uma semana da eleição e tivemos um processo de revisão biométrica. Quem está habilitado a votar?

HJ – Somente os eleitores que formalmente se encontravam como tais em 05 de dezembro do ano passado e fizeram a biometria até o dia 23 de abril.

O senhor foi criticado por fiscalizar in loco as candidaturas. Por que os outros juízes não fazem isso?

HJ – Respeito incondicionalmente o modo de agir de meus colegas, contudo entendo como imprescindível a presença do Juiz Eleitoral em todas as fases do processo, logo também exijo respeito a essa nossa posição por parte da sociedade, já que quem me conhece sabe que gosto de realizar as tarefas pessoalmente e somente assim não ajo quando impossível. O poder de polícia exercido nessa forma vejo como mais eficaz tanto na seara preventiva como repressiva no combate às ilicitudes eleitorais.

O senhor e a juíza Ana Clarisse Arruda chegaram a ser atacados por militantes nas redes sociais. Incomoda não ter o trabalho compreendido?

HJ – Se eu responder que não, estarei mentindo. A gente sente pessoalmente já que fizemos o nosso trabalho fazendo valer a Constituição e as leis eleitorais do país e não os nossos valores pessoais, e mesmo assim somos ofendidos muitas vezes pessoalmente, e o pior: a nossa instituição. Precisamos mudar essa realidade. Infelizmente a sociedade como um todo se enfraquece com essas ofensas, já que a cultura dos valores realmente democráticos são também ofendidos. Uma verdadeira inversão de valores e oportunamente, por óbvio, tomaremos as devidas providências e nos sentimos muito felizes com as notas de apoio que foram feitas pelos Promotores Eleitorais e de Justiça, bem como pela Amarn (Associação dos Magistrados do RN) e todos os nossos valorosos colegas juízes de Mossoró. Sem adentrar ao mérito por óbvio dos processos que julgamos, os colegas sabem de nosso zelo na condução dos mesmos e o respeito à Constituição e às leis, logo o nosso interesse sempre foi cumprir da melhor forma possível esse difícil encargo que é julgar e em especial os feitos eleitorais, pelo patente acirramento entre as postulações e suas militâncias.

Como o juiz Herval lida com os que dizem que o senhor gosta de aparecer?

HJ – De modo muito natural, pois os que me conhecem sabem que sou assim mesmo expansivo e que a comunicação é uma de minhas armas. Tanto é verdade que por muito tempo apresentei programa de televisão e rádio e só saí justamente por essa minha atuação no eleitoral, logo os que dizem que gosto de aparecer estão nos elogiando, pois com essa aparência cumpro fielmente o dever de informação ao povo sobre os processos e as atividades da Justiça Eleitoral, bem como ajo com conscientização anterior da sociedade e da classe política sobre o que pode e o que não pode. Através da mídia e das redes sociais utilizei o espaço a serviço da coletividade e se exagerei em algum momento, peço as minhas devidas escusas, mas nunca houve má-fé e nem desejo de ficar aparecendo como sou criticado e isso faz parte. Se apareço segundo os críticos é porque estou trabalhando e se me atacam pessoalmente deve ser porque faltam bons argumentos para combater as minhas decisões.

* Esta entrevista foi originalmente publicada pelo jornal O Mossoroense no dia 27 de abril de 2014.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 23:58h

Pensando bem…

“Não se aproxime de uma cabra pela frente, de um cavalo por trás ou de um idiota por qualquer dos lados.”

Provérbio judeu

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sexta-feira - 02/05/2014 - 20:41h
Eleições suplementares

Advogado de Larissa diz que voto dado à ela será computado

“A chance da deputada Larissa Rosado (PSB) ser substituída, como candidata, é zero. Ela vai até o fim e sabemos que temos boas chances de vitória no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”. Esses comentários e afirmações são do advogado Marcos Lanuce.

Lanuce: manifesta convicção (Foto: Blog do Aldo Araújo)

Ele integra equipe de advogados da Coligação Unidos por Mossoró, que arrima a postulação a prefeito de Larissa Rosado.

Sobre notícia reproduzida por este Blog diretamente do site do TSE, assinalando a não-inclusão do nome de Larissa Rosado no rol de candidaturas para o pleito suplementar mossoroense, definido para domingo (4), ele informa que não é de causar assombro. Trata-se de procedimento normal (veja AQUI).

Votos

– Quando há uma candidatura indeferida (que não tem aprovação) ou está sub judice (sob julgamento),  o sistema do TSE dá essa informação – explica.

Marcos Lanuce assegura (como o  Blog já noticiara hoje AQUI),  que “os votos dados à Larissa no próximo domingo vão ser computados normalmente”. E ratifica: “Serão computados para sua pessoa”.

Acrescenta que a disposição da candidata, além dos demais integrantes da coligação, é de plena convicção de vitória eleitoral e superação dos problemas judiciais. Por isso, que não se cogita artifício de substituição de candidatura alguma. O nome é o de Larissa.

“A gente sabe das pendências e acreditamos que ela tem plenas condições de superar essas dificuldades”, reitera.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 19:55h
Eleições suplementares

TSE exclui nomes de Cláudia e Larissa de disputa municipal

O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou matéria especial anunciando eleições suplementares em três municípios do país, marcadas para o domingo (4). No Rio Grande do Norte, em Mossoró e Francisco Dantas. Em Goiás, no município de Cabeceiras.

Em relação a Mossoró, atesta a regularização de quatro candidaturas. Os nomes de Cláudia Regina (DEM) e Larissa Rosado (PSB) estão excluídos.

Veja matéria abaixo:

Em Mossoró, que tem hoje 167.246 eleitores, a renovação do pleito será necessária porque o TRE do estado cassou os mandatos da prefeita eleita em 2012, Claudia Regina, e de seu vice, Wellington Carvalho. A corte potiguar também declarou a inelegibilidade de ambos pelo prazo de oito anos. Os juízes entenderam que Claudia e Wellington praticaram abuso de poder político e econômico, compra de votos e conduta vedada a agente público.

Os candidatos à Prefeitura de Mossoró nestas novas eleições são: Francisco José Lima Silveira Júnior, da coligação “Liderados pelo Povo” (PSD/PTB/PDT/PSC/PT/PTN/PSL/PMN/PV); Gutemberg Henrique Dias (PCdoB); Josué de Oliveira Moreira (PSDC); e Raimundo Nonato Sobrinho (PSol).

Na cidade de Francisco Dantas, a nova eleição ocorrerá devido à decretação de inelegibilidade e à cassação dos diplomas do prefeito e do vice eleitos em outubro de 2012, Gilson Dias e Ribeiro Alecrim, também por compra de votos. Hoje, o município contabiliza 2.356 eleitores.

Apenas o candidato Wandeilton Bezerra de Queiroz, da coligação “Unidos por Francisco Santas” (PMDB/PSD/PSB/PTB), teve o registro deferido pelo TRE do Rio Grande do Norte para concorrer nas eleições deste domingo.

A votação nas três localidades será das 8h às 17h.

Veja matéria completa AQUI.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 19:49h
Eleições suplementares

Advogados de Larissa tentam uma difícil decisão no TSE

Advogados da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), da Coligação Unidos por Mossoró, protocolizaram pedido de preferência de julgamento de Recurso Especial. Fazem-no mais uma vez. Já ocorrera antes – sem êxito.

Larissa teve rejeição de cautelar recentemente (Foto: Coligação Unidos por Mossoró)

A movimentação foi hoje, no início da noite – conforme o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no acompanhamento processual eletrônico.

A prioridade é para tentar reforma de acórdão (decisão de plenário) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que confirmou sentença de primeiro grau, que cassou registro dela à Prefeitura de Mossoró, decorrente das eleições municipais de 2012. O TRE tomou essa posição no dia 19 de dezembro de 2013 (veja AQUI).

Há hipótese – mesmo remota – de que saia uma decisão monocrática (individual), com a relatora da matéria – ministra Laurita Vaz.

O pedido também pode ser levado para análise do pleno (plenário do TSE), algo improvável, haja vista que essa corte só voltará a se reunir à próxima semana, depois das eleições suplementares marcadas para domingo (4).

Se a ministra Laurita Vaz decidir em tempo hábil, favoravelmente, tudo bem para Larissa Rosado. Portas abertas para ser candidata (mesmo sub judice) à Prefeitura de Mossoró.

Ação Cautelar

Em caso de um despacho em contrário, os advogados não terão tempo para interposição de um Agravo Regimental, quando os autos/decisão são remetidos para posicionamento do pleno.

No último dia 15 de abril, Larissa Rosado já tivera rejeição de Ação Cautelar com pedido de liminar, que pedia a suspensão dos efeitos do acórdão do TRE.

A mesma Laurita Vaz não viu amparo na petição. Em seu arrazoado desferiu um duro golpe contra a parlamentar, não identificando a “fumaça do bom direito” em suas pretensões:

(…) Em face, pois, da prática de propaganda consubstanciada nos diversos fatos já enumerados, é de se entender que está mais do que comprovado o abuso de poder através do uso indevido dos meios de comunicação, com gravidade evidente para caracterizar concretamente a possibilidade de quebra da isonomia do pleito, sobretudo, em relação às candidaturas de menor porte, que, sem a mínima dúvida, foram grandemente prejudicadas.

Assim sendo, o exame dos fundamentos fáticos e jurídicos trazidos a juízo, agora em sede recursal, revela, por meio de provas robustas carreadas aos autos, clara infração às normas eleitorais, de maneira a exigir reprimenda legal, nos exatos moldes definidos pela sentença recorrida, a qual, com bastante propriedade, soube subsumir os fatos à lei de regência.

Em face dos fundamentos ora lançados, VOTO, em consonância com o parecer ministerial, pelo desprovimento do recurso interposto.

Devido essa última decisão monocrática, a situação de Larissa agravou-se mais ainda em relação ao pleito suplementar marcado para o dia 4 de maio (domingo próximo). Relatora do processo, a ministra praticamente antecipou seu voto para quando for julgado o mérito (apreciação final no TSE).

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sexta-feira - 02/05/2014 - 17:24h
Eleições suplementares

Herval não comenta ‘tática’ de substituição de Larissa Rosado

Para o juiz da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, responsável por registro de candidaturas e propaganda no pleito suplementar de Mossoró, não lhe cabe analisar em cima de suposição. Ele aprecia fato concreto no processo eleitoral mossoroense.

Herval vê muito risco assumido por Larissa (Foto: Cézar Alves)

Por isso, disse hoje ao Blog Carlos Santos que “não posso falar se é tática da coligação manter a candidatura de Larissa Rosado (PSB) e pedir sua substituição antes do pleito”.

Herval reiterou, que a Justiça Eleitoral “não tem mais como fazer as mudanças” no sistema de urnas. As urnas estão lacradas”. O máximo que caberia sua ação como juiz, era a suspensão de toda propaganda com uso da imagem dela, da Coligação Unidos por Mossoró.

Herval Júnior negou o registro de Larissa, mas sem amputar direito de promover “atos de campanha”. No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), seu despacho foi reiterado. “Volto a dizer que ela é candidata por sua conta e risco”, assinalou.

Resumindo: o eleitor pode votar em Larissa Rosado, mas se frustrar com anulação de seus votos, além de impedimento à diplomação em caso de eventual vitória. Se for substituída, seu eleitor teclará seu nome/número, mas com voto destinado ao substituto.

Riscos

Todos esses riscos, é bom que se frise, são do conhecimento da Unidos por Mossoró. Desde o início de toda essa marcha político-eleitoral, a tática da substituição “em cima da hora” é estudada.

A esperança renovada era de que nessa trajetória houvesse reversão definitiva no TSE, garantindo sua candidatura. Ela fora condenada pelo próprio Herval em face de uso de propaganda irregular, antes das eleições de 2012, quando foi candidata pela terceira vez consecutiva à prefeitura.

O TRE ratificou a decisão do magistrado.

No âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Larissa não teve seu processo relativo ao pleito de 2012 julgado em definitivo.

– Estamos trabalhando contra a ‘ditadura da ilegalidade’ – cunhou José Herval Sampaio Júnior, juiz da 33ª Zona Eleitoral.

O juiz até encontra um meio austero e discricionário, para frear o cumprimento do dever: “Acabem com as leis e de quebra com a Justiça Eleitoral. Quantas vezes tivermos uma eleição viciada, em todas teremos que agir. É nosso papel.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 16:15h
Eleições suplementares

Juiz diz que incidente com panfletos é bastante delicado

Já em sua casa, entre final da noite dessa quinta-feira (1º de maio) e madrugada de hoje (sexta-feira, 2), o juiz responsável pela propaganda na campanha das eleições suplementares de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, foi chamado a intervir num sério incidente.

– Eu estava em meu apartamento, mas saí até o bairro Belo Horizonte (veja AQUI e versão AQUI), onde foi feito flagrante de panfletos com divulgação ofensiva contra um dos candidatos (Francisco José Júnior-PSD) – disse ele hoje ao Blog Carlos Santos.

Segundo Herval, sua presença no local aplacou os ânimos, mas os desdobramentos nas esferas eleitoral e criminal podem ser graves para os envolvidos. “Já oficiei à Polícia Federal para que inquérito seja instaurado”, disse.

Ele aguarda envio de cópia relativa à apreensão para o Ministério Público Eleitoral (MPE) e à própria 33ª Zona Eleitoral, que  preside.

Em relação a esse caso específico, Herval Júnior abriu parêntese para manifestar uma preocupação paralela: “Tinha policial fora de serviço, armado. De lado a lado. Isso é uma bomba, é muito delicado e perigoso”.

Polícia Federal

Comentou que à sua presença, não havia qualquer protagonista do incidente com arma em punho, mas teria ocorrido essa situação.

“A própria Polícia Federal, sob comando do delegado Rodolfo, esteve no local e recolheu todo o material (panfletos), que estava em dois carros.” Eram centenas de panfletos.

Na atual campanha, começam a se avolumar as autuações por suposta propaganda irregular e outras infrações à lei. Tudo é encaminhado ao MPE, para se pronunciar, seguindo o devido processo legal.

O juiz evitou se imiscuir em detalhes, mas relacionou o problema da noite passada como um dos mais delicados.

Hoje pela manhã, Herval Júnior até conversou em sua sala no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o major Correia Lima, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O conteúdo do diálogo foi reservado.

Mas na antessala, enquanto conversava com o Blog, o magistrado sintetizou sua preocupação com a atuação de policiais em grupos políticos, armados, fazendo segurança. Correia Lima comentou, informalmente, a dificuldade de se administrar essa situação do trabalho externo de um policial, civil ou militar.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 15:04h
Eleições suplementares

Novo prefeito (a) sairá até às 20h do domingo, 4

A expectativa dos juízes eleitorais José Herval Sampaio Júnior e Ana Clarisse Arruda, é de que no máximo até às 20h do domingo (4), Mossoró conheça seu novo prefeito (a).

Clarisse: muito trabalho (Foto: Cézar Alves)

A contabilização dos votos terá parciais a partir do encerramento do pleito às 17h.

– Teremos um telão aqui próximo ao TRE (sede mossoroense do Tribunal Regional Eleitoral) e estamos vendo como aproveitarmos contarmos com o painel de led localizado na Estação das Artes Elizeu Ventania – adianta ao Blog o magistrado Herval Júnior.

Reunião

Hoje, às 16h, haverá reunião dos magistrados, ao lado do Ministério Público Eleitoral (MPE), objetivando tratar de aspectos gerais do dia do pleito, com segmentos de segurança como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar.

Segundo a juíza Ana Clarisse, que cuida mais da parte administrativa do pleito, as mais de 500 secções terão quatro integrantes por unidade de votação (presidente, dois mesários e um secretário).

Estarão ocupando 40 prédios na 34ª Zona Eleitoral e 34 na 33ª.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 14:49h
Eleições suplementares

TRE informa mudança em local de votação

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) comunica aos eleitores da 33° Zona Eleitoral, referente ao município de Mossoró, mudança em local de votação.

Trata-se de informação imprescindível às eleições suplementares.

Os eleitores que votam na Escola Estadual Professora Margarida Maria de Sousa, deverão votar, na eleição do dia 04 de maio, no Colégio Maria Auxiliadora Costa (CMAC).

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sexta-feira - 02/05/2014 - 14:38h
Eleições suplementares

Juízes comentam aspectos gerais de campanha mossoroense

Estive hoje na sede do Tribunal  Regional Eleitoral (TRE) em Mossoró. Reuni-me por longo tempo com os juízes titulares no município.

Fizemos um balanço da campanha para o pleito suplementar de 4 de maio.

Nesse conversa quase informal, levantamos muito sobre esse ambiente político-eleitoral de Mossoró.

– Eu nunca tinha participado de uma eleição suplementar e ainda mais com toda essa complexidade – admitiu a magistrada Ana Clarisse Arruda Pereira, da 34ª Zona Eleitoral.

– Estamos trabalhando contra a ‘ditadura da ilegalidade’ – cunhou José Herval Sampaio Júnior, juiz da 33ª Zona Eleitoral.

Ao longo das próximas horas, nesse corre-corre virtual – nesta página – e lá fora, vamos postando o resultado desse bate-papo.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 14:27h
Eleições suplementares

Rosalba anuncia que não apoia qualquer nome a prefeito

Do Blog de Edilson Damasceno

“Quem fala por Rosalba é Rosalba”.

Foi assim que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acabou com as especulações de que iria apoiar algum candidato às eleições suplementares de domingo próximo.

Em entrevista que concedeu à Rádio RPC agora a pouco, a governadora afirmou que sua postura será pela neutralidade. E disse ainda que sua posição era pela candidatura de Cláudia Regina (DEM), mas que em virtude da impossibilidade dela (Cláudia) participar, iria deixar o mossoroense à vontade para exercer sua liberdade de voto.

Rosalba lamentou ainda a ausência de Cláudia Regina no pleito e reafirmou que a prefeita afastada rúne todos os atributos inerentes ao cargo que exerceu por onze meses em 2013.

Com a palavra de Rosalba, o Democratas fica, oficialmente, fora de todo e qualquer lado político em Mossoró.

Acompanhe os bastidores da política em nosso TWITTER clicando AQUI.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 14:16h
Eleições suplementares

Talizy Thomaz dá versão sobre episódio envolvendo panfletos

Em contato com o Blog Carlos Santos, a enfermeira e acadêmica de Direito, Talizy Thomaz, dá sua versão sobre episódio em que esteve envolvida à noite dessa quinta-feira (1º de maio), no bairro Belo Horizonte, em Mossoró.

Ela manifesta-se em face da grande repercussão do caso (veja AQUI) e como contraditório das in formações correntes, sobretudo nas redes sociais e sites/blogs jornalísticos.

Leia:

Nota Pública

Carlos Santos, boa tarde.

Venho, oficialmente, através desta nota pública, esclarecer um fato ocorrido no dia de ontem, envolvendo minha pessoa e alguns correligionários de partidos que disputam a eleição suplementar de Mossoró. Reputo importante tal manifestação pública, a fim de repor a verdade e por fim, de uma vez por todas, às especulações, algumas maldosas e outras precipitadas, veiculadas em redes sociais e blogs do Estado.

Primeiramente, é preciso afirmar que sempre me portei de forma serena, educada e respeitosa em minha vida social, familiar e profissional, e assim o faço por entender a harmonia e educação como berços civilizatórios do homem e da cidadania.

Ontem fui surpreendida, quando seguia para a minha residência, com três carros que atravessaram em minha frente, impedindo meu sagrado direito de ir e vir, e, em ato contínuo, com um homem de nome Alexandre, juntamente com outros quatro, “ordenando”, truculentamente, que baixasse o vidro do veículo. Assustada, pensando está sendo vítima de uma delinquência social, cumpri a “ordem”. Em seguida, essa pessoa identificou-se como policial, muito embora nem estivesse fardado, nem tão pouco em viatura policial.

Surpresa maior foi vê-lo ingressar no interior de meu veículo, sem minha autorização ou ordem judicial de busca e apreensão, e subtrair panfletos que lá estavam, e que os levava para submetê-los a uma análise jurídica, juntamente com advogados da área eleitoral.

Com a formação do tumultuo, a pessoa de Alexandre passou a apontar sua arma para populares que questionava a legalidade de sua ação, numa verdadeira agressão a todos os postulados do Estado Democrático de Direito.

Em seguida, a Justiça Eleitoral chegou ao local e, inaugurando a terceira surpresa da noite, o rapaz que havia invadido meu carro e subtraído os panfletos em minha posse, de arma em punho, não teve sua prisão imediatamente decretada, já que o ato estava em pleno estado de flagrância.

Os panfletos que portava reproduziam matérias jornalísticas que circularam em todos os jornais de Mossoró, além de outros tantos do Estado, dando conta de operações da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Ministério Público, simbolizadas na literatura criminal como “operação sal grosso” e “operação Vulcano”. Portanto, são lícitos e de livre circulação, não havendo nenhum dispositivo legal que impeça tal fato.

Não distribui ou divulguei qualquer desses panfletos, mas poderia fazê-los se assim fosse autorizado pelo jurídico que nos assessora, após a análise técnica dos mesmos. Este era o motivo de está de posse de tais documentos.

Sou uma cidadã livre, vivendo numa democracia, onde a regra é o direito de ir e vir, de liberdade de expressão, ideológica e política. Tenho o direito, inalienável, de investigar a vida de todo e qualquer postulante a cargo eletivo e divulgar seu curriculum à sociedade. Tal exercício de cidadania permite aperfeiçoar a democracia, instigar a uma crítica política mais refinada, convocar a uma reflexão social e permitir à sociedade uma escolha mais livre e sóbria sobre os assuntos políticos de nosso país.

Dou por encerrado esse episódio, triste pelo cerceamento de minha liberdade de ir e vir e de expressão, mas que de cabeça erguida e ciosa de meus direitos, apresento a toda a sociedade, especialmente à minha família e amigos.

Talizy Thomaz.

 

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 02/05/2014 - 09:19h
Eleição suplementares

Justiça e polícia apreendem panfleto agressivo contra candidato

Abundam incidentes envolvendo militantes políticos na campanha suplementar de Mossoró, no afunilamento da disputa, que desaguará no pleito de domingo (4).

Não faltam denúncias e denuncismo. Parece uma repetição do que aconteceu no pleito de 2012.

Panfletos apócrifos foram apreendidos (Foto: reprodução de WhatsApp)

O fato mais notório e, recente, envolve a enfermeira e acadêmica de Direito Talizy Thomaz, filha do vereador licenciado Tomaz Neto (PDT).

Segundo versão para o caso, ela estaria com panfletos apócrifos em seu carro, no bairro Belo Horizonte, quando foi abordada por um policial à paisana. O material teria conteúdo agressivo contra o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), candidato à prefeitura.

O próprio juiz José Herval Sampaio Júnior, da 33ª Zona Eleitoral, esteve presente ao local da apreensão, além de equipe da Justiça Eleitoral e policiais federais. Muito estresse e bate-boca.

Tudo aconteceu ao final da noite de ontem (quinta-feira, 1º de maio).

O material foi apreendido e Talizy conduzida até à Delegacia da  Polícia Federal para prestar depoimento.

Depois de ser interrogada, foi liberada.

 

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
sexta-feira - 02/05/2014 - 07:58h
Poder e poder

A conquista da cidadela mossoroense

A campanha suplementar mossoroense é uma espécie de “primeiro turno” da disputa estadual deste ano.

Muitos e muitos interesses estão envolvidos.

Os principais palanques estão povoados de siglas, nomes e interesses que não podem ser entendidos facilmente.

Mas retratam o momento atual da política mossoroense e da potiguar.

Há uma luta incessante pela sobrevivência, pela manutenção de “espaços” ou alavancagem de projetos.

Mossoró não é a última cidadela a ser conquistada, mas o princípio do êxito e do fim para alguns personagens e planos.

 

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sexta-feira - 02/05/2014 - 07:28h
Eleições suplementares

Exemplos repetidos numa campanha que não tem fim

Reta final dessa campanha suplementar em Mossoró parece imitar a de 2012, em muitas coisas.

Lamentável.

O aprendizado continuará doloroso.

Enredo final do pleito mossoroense é imprevisível.

Teremos muito mais fatos judicial-policiais do que político-eleitorais.

Tapem as ventas.

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Categoria(s): Política
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