• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 16/03/2014 - 14:10h
Efeito Rosalba

RN pode ter inédita disputa só com chapas de “oposição”

Governo Rosalba Ciarlini (DEM) é tão chinfrim, que campanha deste ano no Rio Grande do Norte poderá ser a mais estranha de todos os tempos, apenas com chapas de oposição.

O deputado federal Henrique Alves (PMDB), decepcionado, do governismo já saiu no ano passado.

Deve ser candidato a governador com a maior coligação oposicionista que se tem notícia até aqui.

Robinson Faria (PSD) esteve por lá, como vice-governador eleito em 2012. Virou dissidente.

Foi o primeiro aliado a “se picar”, ainda no primeiro ano de gestão: 2011.

Rosalba dificilmente será candidata à reeleição, como este Blog “canta” há tempos.

Será barrada pela Justiça Eleitoral, considerada inelegível por suas peripécias com a máquina pública, nas eleições municipais de Mossoró, em 2012.

Em último caso, será vetada pelo próprio partido (veja AQUI).

Porém, se conseguir, superar tudo isso, irá à corrida eleitoral com obrigação de encarar o mesmo povo que prometeu há quatro anos “fazer acontecer”.

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domingo - 16/03/2014 - 12:58h

A clássica hipocrisia

Por François Silvestre

O sentido de clássico aí é na acepção histórica de mesmo e não nessa avacalhação que deram à palavra “clássico”, que vai desde adjetivar um livro famoso até o ridículo de nominar uma infame pelada do Vasco contra o Flamengo.

Estou falando da era clássica, no palco da filosofia exibida em praça pública, nas ágoras da Grécia, onde se discutia ética, moral, arte e política.

E me detenho numa frase de Sócrates, para dar mote ao texto. “Eu só sei que nada sei”. Até hoje não se sabe se ele disse mesmo essa bobagem. Vamos partir da premissa de que ele a pronunciou.

Então podemos afirmar que Sócrates seria um desonesto. Ora, se alguém sabe que nada sabe como se explica ele ter dedicado a vida e a sacrificado em nome do ensinamento?  Transformando praças em salas de aula a céu aberto, onde ensinava ética, moral, comportamento, filosofia e costumes.

Outra forma de compreender essa citação repousa no campo do desabafo. Sócrates detinha o afeto de alunos e discípulos, mas era alvo de ódios e invejas.

O poder sentia-se ameaçado e os invejosos sentiam-se diminuídos. Basta ver os textos que se seguiram à sua atuação, que vai do achincalhe de Aristófanes até as defesas de Xenofonte, Platão e Aristóteles.

O desabafo seria uma demonstração de cansaço ante à estupidez da inveja e o medo que os poderosos têm dos críticos, dedicando-lhes como homenagem a própria perseguição.

Ninguém pode dizer que nada sabe. E muito menos que sabe muito sobre tudo. Os especialistas sabem muito sobre muito pouco. Os generalistas sabem pouco sobre muitas coisas. Mas ninguém detém sabedoria em vastidão, que dispense o estudo; nem ignorância plena, que o isente dos atropelos de aprender ou ensinar. Essa ignorância total reside apenas na licença poética de Manoel de Barros, cuja poesia, como poucas, é um estuário de instrução.

Outra questão é a confissão de ignorância. Tive um professor de Direito, pouco culto, que ensinava: “Nunca confesse sua ignorância”. Essa é uma lição cretina. Não há por que negar ignorância sobre o que não se sabe.

Porém, há momentos apropriados para essa confissão. Imagine um professor, ao iniciar a aula, dizer que vai ensinar algo que não sabe. Ficará alguém na sala?

Um cardiologista, na véspera de operar alguém, dizer ao paciente que nada entende dos mecanismos do coração. Ou um dentista, de motorzinho ligado, dizer ao cliente que ainda não compreendeu causas e efeitos da cárie.

O problema reside nas duas pontas dos extremos. Nem a petulância de exibir um conhecimento discutível nem a hipocrisia da modéstia de miçanga do “nada sei”. Todos nós sabemos, não tanto que se ache isento de aprender nem tão pouco que se julgue um jegue entre togados.

Fico com a lição de Lin Yu Tang: Só envelhece quem perde a capacidade de amar, de aprender e revoltar-se.

Té mais.

François Silvestre é escritor e cronista

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

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domingo - 16/03/2014 - 12:38h
RN

Engenharia política ‘garante’ sonhos e continuidade

O presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) deve ser candidato a governador. O vice, tudo indica, será o também deputado federal João Maia (PR), que lhe deve muito à sobrevivência política.

João, Garibaldi e Henrique: tudo pronto

Nos bastidores, a costura para formar “chapão” tem um ingrediente desconhecido do grosso da sociedade: eleito, Henrique não sonha com reeleição. Tende a passar a primazia de candidatura a governador adiante (em 2018), ao vice.

Essa engenharia está avançada, ensejando ainda a reeleição do deputado federal Felipe Maia (DEM) à Câmara Federal e a estreia do deputado estadual Walter Alves (PMDB), filho do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB), na Câmara Federal.

Sobrevivência

As saídas de Henrique e João Maia da chapa proporcional farão abundar votos à vitória tranquila de ambos herdeiros do senador José Agripino (DEM) e Garibaldi, respectivamente Felipe e “Waltinho”.

Dessa forma, se não houver qualquer atropelo, Henrique realiza o sonho de ocupar a cadeira que foi do seu pai (Aluízio Alves), o mesmo sendo oportunizado a João Maia quatro anos depois, em 2018.

Ao mesmo tempo, Alves e Maia asseguram a “sobrevivência da espécie”, sem maiores transtornos – com Felipe e Waltinho.

Simples assim.

Saiba mais dos bastidores da política e outros assuntos acompanhando nosso Twitter AQUI.

 

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domingo - 16/03/2014 - 11:57h
Coluna de Cláudio Humberto

Tudo pronto para Henrique Alves ser candidato a governador

Do site de Cláudio Humberto

Chapa pronta

Na política potiguar, é dada como certa a candidatura a governador do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), com o deputado João Maia (PR) na vice e a ex-governadora Wilma Faria (PSB) ao Senado.

 

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domingo - 16/03/2014 - 11:47h
Em Alexandria...

Drama revela descaso com saúde e risco à vida de criança

Por Mozart Maranhão (Veja AQUI )

– 03:35 – Acordo com meu filho de 4 anos, vomitando ininterruptamente. Reclama de dores na barriga. Tomamos os cuidados iniciais, porém pelo volume de vômito, decidimos levá-lo ao hospital.

– 03:50 – Ligo para Hospital Guiomar Fernandes, (33812435). Após o telefone chamar muito, atende um senhor e nos diz que lá, médico de plantão não tinha.

– 03:53 – Ligamos para o Hospital Joaquina Fernandes, (33812210).  Quem nos atende de imediato é Valdir. A resposta: “também não tem médico”.

Uma cidade, segundo o IBGE, com população estimada de 13.878 habitantes, não tem um só médico de plantão. Corporativismo ou irresponsabilidade?

Mais uma vez, a Secretaria de Saúde, aparentemente nada fez, para coibir fatos desta natureza, ocorridos por duas vezes, somente nas oportunidades que infelizmente necessitei de médico durante a madrugada.

A Secretaria de Saúde do município, segundo Danilo Dantas, titular da pasta, dias atrás, está passando os recursos suficientes. Qual está sendo o destino destes valores? Não é satisfatório para manter um profissional da medicina de plantão, para atender à população quando preciso? Uma cidade, na saúde, desgovernada.

Sem nenhuma assistência aqueles que pagam impostos e contribuem, pouco ou muito, para o desenvolvimento do município. Independentemente da colaboração, por meio das taxas que diariamente somos obrigados a saldar, existe a assistência médica pública, que deve estar presente para socorrer a quem necessitar. Onde estão sendo utilizadas as cotas destinadas à saúde pública de Alexandria?

Repito: insuficiente ou mal utilizada?

O Ministério Público será mais uma vez acionado, na ânsia de que situações vexatórias desta espécie, deixe de acontecer. A população, que elege os governantes, municipal; estadual e federal, tem o direito nato de ser atendida e ter um médico de plantão, faça sol ou chuva. Seja de dia ou à noite. Há um termo extremamente apropriado para este cenário: Irresponsabilidade.

– 04:11 – Concluo entre idas e voltas ao quarto do meu filho, este texto. Oro ao grande Deus para que melhore. Esse sim, está de plantão, para ricos e pobres. E “anotando” tudo direitinho na “conta” de quem brinca com a saúde do povo.

Nota do Blog Carlos Santos – Torço para que sua criança se recupere logo, meu caro.

Ao mesmo tempo, reforço aqui sua cobrança e vigilância, para que outras pessoas que precisem dos serviços médicos, possam recebê-los.

Seu exemplo de pai e de cidadão, não pode ficar como algo isolado. Precisa se repetir e se transformar em regra, nunca em exceção.

Mande notícias da criança

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domingo - 16/03/2014 - 11:09h
Eleições 2014

Sob o signo do medo de Wilma de Faria

A chapa Robinson Faria (PSD) a Governo do Estado e Fátima Bezerra (PT) ao Senado ainda não está fechada, por um temor.

A chapa Henrique Alves (PMDB) a Governo do Estado e Wilma de Faria (PSB) ao Senado ainda não está fechada, por um temor.

Em ambos os casos, o mesmo temor.

O presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, faz costuras e tenta dá o nó, para ter Wilma como sua candidata ao Senado e não contra ele, numa contenda ao Governo do Estado.

A deputada federal Fátima Bezerra quer tudo, menos enfrentar Wilma ao Senado.

Já Wilma deseja ir para o Senado, mas tem o trunfo da hipótese de concorrer ao Governo e “melar” tudo, para impor suas condições.

O desfecho desse enredo que vive sob o signo do medo vai ser fechado em breve.

Aguardemos.

 

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domingo - 16/03/2014 - 10:56h
Conversando com... José Agripino

Reeleição de Rosalba Ciarlini não é prioridade no DEM do RN

Do jornal Tribuna do Norte

O Democratas no Rio Grande do Norte caminha para uma aliança com o PMDB, PR e PROS. A sinalização é do presidente estadual do partido, o senador José Agripino Maia. Ele confirmou que a prioridade do partido é a eleição proporcional e destacou que a definição é nacional. Sobre o pleito local, o senador disse que os deputados estaduais (José Adécio, Getúlio Rego e Leonardo Nogueira) e federal (Felipe Maia) já expuseram o desejo de compor proporcional com alguns partidos que integrem o palanque do PMDB.

José Agripino não tem conversado com Carlos Augusto e defende direito de Henrique Alves ser candidato (Foto: Magnus Nascimento)

Sobre a reeleição da governadora Rosalba, José Agripino é cauteloso, diz que o rumo do partido será tomado pela Executiva estadual, mas reconheceu que, em caso de lançar uma chapa majoritária, o DEM não tem aliados para compor o palanque. “Não vejo parceiros de expressão em vista para eleição majoritária”, destacou. Enaltecendo os aliados do PMDB, José Agripino considerou legítima a candidatura própria dos peemedebistas ao Governo e destacou: “O nome tem que ser Garibaldi (Garibaldi Filho) ou Henrique (Henrique Eduardo Alves)”.

Embora evite críticas ao governo Rosalba, o líder do DEM lembra que havia tudo para acertos, mas admite que a chefe do Executivo cometeu equívocos, um deles foi perder o apoio do PR e do PMDB. “O que está faltando ela (Rosalba Ciarlini)? É difícil encontrar (um motivo) porque, para mim ,Rosalba tinha tudo para ser uma grande governadora, porque ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons. Mas, infelizmente, falhou”, comentou. Nesta entrevista, o senador fala sobre o projeto nacional do DEM, destaca que a definição sobre o rumo no Rio Grande do Norte será da executiva nacional e ressaltou que a eleição proporcional é a prioridade do partido.

Tribuna do Norte – A aliança com o PSDB nacional está consolidada?

José Agripino – O deputado Ronaldo Caiado, que é uma das melhores expressões do nosso partido, manifestou desde 2013 o desejo ou colocou o nome dele para sondagem do partido como pré-candidato à presidência. Ele próprio teve oportunidade de conversar com os colegas deputados e de sentir a receptividade e perspectiva de viabilização do objetivo de candidatura presidencial. E ele percebeu que a candidatura prejudicava as alianças, porque imobilizava para as alianças possíveis nos Estados, que viabilizarão a eleição de 35 a 40 deputados federais e até seis ou oito senadores. Os mais simpáticos a candidatura de Ronaldo Caiado, na última reunião do partido, já afirmaram que ele (Ronaldo Caiado) pré-anunciava que seria candidato ao Senado pelo Estado de Goiás. Com o partido não tendo candidatura a presidente, o que se vislumbra é a aliança para o plano nacional.

O Democratas se encaminha para o palanque de Aécio Neves?

JA – Encaminha-se, sim, mas não está definido. Até porque eu coloquei como pré-condição para formação de aliança (com o PSDB) que vai dar o nosso tempo de rádio e televisão (para o PSDB) as alianças convenientes ao partido (DEM) nos Estados. Há uma série de demandas que estão em curso e, nesse momento, sinalizam sim para uma eleição com o PSDB, mas essas conversas
têm que ser concluídas para quea eleição se pragmatize.

Ou seja, a definição do Democratas nacional é priorizar a proporcional para reerguer o partido?

JA – Isso. Assim como esse fato acontece no plano nacional, ele remete ao plano estadual. São os mesmos modelos.

Nessa reunião, na qual foi definida a prioridade para eleiçãoproporcional, algum outro potiguar do DEM, além do senhor, participou?

JA – Eu e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, que é o presidente do diretório municipal do partido em Mossoró.

A prioridade do Democratas para proporcional colide com o projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, que vem sendo já sinalizado por ela?

JA – Não sei se colide ou não colide. Até porque nas conversas que eu tinha com Rosalba há algum tempo atrás, ela me dizia que postularia a candidatura à reeleição se estivesse em condições reais de disputar. Não sou candidato a nada nessa eleição, mas tenho a responsabilidade de presidir o partido nacionalmente e estadualmente. E preciso da eleição dos nossos deputados. Tenho que pensar também neles. Então tenho a obrigação de entregar a decisão sobre candidatura própria ou aliança aos que são candidatos. Quem é candidato? José Adécio, Getúlio Rego, Leonardo Nogueira são candidatos à reeleição, Felipe Maia é candidato a reeleição. Se Rosalba quiser ser candidata coloque a postulação dela e a gente vai avaliar, consultando o partido, os prefeitos, os vice-prefeitos, as lideranças do partido sobre a conveniência, no diretório estadual, da candidatura ao Governo, que teria as mesmas conseqüências. Quem seriam os aliados? Qual seria aliança na proporcional para viabilizar a reeleição dos deputados federais e estaduais? Temos uma defecção, o deputado Betinho Rosado nos deixou. Temos só um deputado federal e precisamos manter nossa estrutura e crescer. Temos candidatos novos a deputado estadual com expressão eleitoral e temos a obrigação de oferecer condições de aliança, de soma de voto por coligação, que viabilize a eleição. Isso eles (os deputados) têm direito de opinar. Isso vai ocorrer na hora própria em uma reunião no diretório estadual, que vai definir. Se houver a pretensão de candidatura a reeleição (de Rosalba Ciarlini) o partido vai se reunir e pelo seu diretório estadual vai definir qual a melhor conveniência para o crescimento ou preservação do partido no Rio Grande do Norte, como no plano nacional.

Quem define o rumo do DEM é o diretório estadual? É uma espécie de prévia?

JA – Não é prévia. O diretório estadual, se aparecerem teses de candidatura própria ao Governo ou alianças com outras candidaturas, o diretório estadual decidirá, assim como a executiva nacional vai decidir sobre qual a tese prevalente. Entendendo que, em qualquer circunstância, você tem uma última instância que é a convenção estadual ou nacional.

Quem decidirá o destino do DEM no Estado será a Executiva estadual? Ela é que tem esse poder?

JA – Claro que tem. A executiva estadual tem poderes, só não tem poderes mais do que a convenção. Mas a executiva estadual tem poderes para deliberar, é ela quem fala pelo partido. A executiva traduz a expressão do partido.

Mas, ainda assim, poderá ir para a convenção duas teses a serem definidas?

JA – Nada impede. A executiva estadual sinaliza a vontade do partido. Se a executiva definir uma coisa que conflite com o interesse de alguns, a democracia reserva a instância da convenção.

O senhor disse que em uma das últimas conversas que teve com a governadora, ela afirmou que seria candidata se “estivesse condição de reeleição”. Na sua visão, Rosalba está em condição de reeleição?

JA – É muito difícil dizer isso. Não tenho, feita pelo partido, nenhuma pesquisa de opinião. Agora o grande instrumento de avaliação, de possibilidade, é pesquisa de opinião feita um pouquinho mais para frente e avaliar se a governadora estaria em condição de pleitear ou não. Pelos dados que foram exibidos por pesquisas divulgadas há pouco de tempo, a condição dela não é confortável.

O senhor tem conversado com a governadora ou com o ex-deputado Carlos Augusto?

JA – Não tenho.

Faz quanto tempo que o senhor não conversa com eles?

JA – Nada impede que conversemos a qualquer hora, mas não tem havido oportunidade de conversarmos.

Há, de fato, um distanciamento do senhor da governadora e do ex-deputado Carlos Augusto Rosado?

JA – Desde o começo do governo me coloquei o tempo todo à disposição dos interesses do Estado do Rio Grande do Norte através da interpretação da governadora e me mantenho nessa mesma disposição. Sempre que ela precisa de mim, sabe que encontra um guardião dos interesses do Estado. É só ser procurado.

O senhor concorda que a governadora tem sinalizado para um projeto de reeleição pela agenda que adota e pelo discurso?

JA – Não sei, uns me dizem que sim, outros que não. Prefiro dizer que não sei. E se houver essa pretensão ela será remetida à executiva estadual. O papel que me cabe como dirigente estadual do partido é fazer a avaliação por aqueles que falam pelo partido e que têm interesse, os três deputados estaduais, o deputado federal haverão de colocar sua argumentação e tentar convencer em um rumo e outro. Democraticamente, quem vai decidir não é o presidente do partido. A lógica, o bom senso é quem conduz e remete a definições. Não sei o que pensarão os três deputados estaduais e um federal se uma candidatura ao governo engessaria de tal forma as alianças partidárias que poderia até inviabilizar suas próprias reeleições. Esse é um assunto que se for provocado pela tese da governadora de candidatura à reeleição será colocada para deliberação da executiva estadual.

O senhor tem conversado com o PMDB, com o PR. Essas conversas remetem à aliança do Democratas com esses dois partidos?

JA – Quem levou, quem trabalhou, quem se esforçou para levar o apoio de pessoas que não votaram em Rosalba, mas apoiaram o seu governo? Fui eu, com João Maia, com Henrique (Eduardo Alves). Tenho uma proximidade com eles de muito tempo. Tenho uma relação muito positiva e muito robusta com o PMDB de Garibaldi Filho e Henrique, com o PR de João Maia, com o PSDB de Rogério Marinho e Aécio Neves, com o PROS de Ricardo Motta. Tenho uma relação com essas forças todas e tenho estado dentro das conversas desse grupo.

Falando em hipótese, o Democratas, partindo para candidatura majoritária com Rosalba Ciarlini, quais seriam os prováveis partidos aliados?

JA – Infelizmente, não vejo. Não vejo parceiros de expressão para eleição majoritária.

A governadora Rosalba, sua aliada, vem enfrentando dificuldades na administração. Em que ou onde ela está errando?

JA – Eu preferia olhar outro lado, qual o papel dela? Vejo nela uma mulher esforçadíssima, dedicada, trabalhadora, incansável, mas ela tem cometido equívocos. A perda do apoio do PR, do PMDB, por mais recomendação foi uma coisa negativa para o governo dela. O que está faltando a ela? É difícil entender porque, para mim, Rosalba tinha tudo para ser uma grande governadora. Ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons. Mas, infelizmente, falhou. Não sei, exatamente, a que atribuir. Agora sei sim que a aposta que fizemos no nome dela era respaldada no caminho só de sucessos. Infelizmente, não tenho um raciocínio pronto para justificar porque a governadora não vai bem como eu gostaria que ela estivesse indo bem.

O senhor já foi aliado e oposição à vice-prefeita Wima de Faria. Haveria hoje reaproximação com a vice-prefeita?

JA – Não tenho conversado com Wilma. Cumprimento quando me encontro com ela em evento.

Mas o PMDB conversa e negocia com ela uma aliança. O Democratas, em caso de aliança com o PMDB, apoiaria Wilma de Faria para o Senado?

JA – Vejo com naturalidade.

O DEM poderia apoiá-la para o Senado?

Rosalba e Henrique: preferência de Agripino é clara (Foto: Demis Roussos)

JA – Na hora em que a tese da aliança for colocada para avaliação dos que vão decidir, claro que vai ser colocada a hipótese de candidatura própria, se for colocada, e aliança com A, B e C. A decisão não será de José Agripino, mas dos protagonistas que são do partido e se submeterão a voto agora em 2014.

De todos os partidos que o senhor tem conversado, o único que já definiu candidatura própria é o PMDB. Como o senhor avalia essa pretensão? Quem seria o potencial nome do PMDB?

JA – Essa definição cabe ao PMDB, não cabe a mim dizer que o candidato ideal é A, B ou C. O PMDB aspirar a candidatura própria ao Governo é legítima porque o partido cresceu bastante no Estado. O PMDB, pelas funções que ocupa — Garibaldi ministro e Henrique presidente da Câmara — conseguiu fazer um bocado por aquilo que é interesse do Estado. Isso fortaleceu Garibaldi e Henrique e ao partido PMDB. Em função disso, dessa conjugação de fatores, o PMDB tem legitimidade para pleitear candidatura própria.

E quem seria o candidato?

JA – Tem que sair da dupla Garibaldi ou Henrique.

E o ex-senador Fernando Bezerra?

JA – É um nome bom, mas entre ser um nome bom e ter condição de ganhar a eleição tem uma distância. O candidato tem que ter elementos políticos e eleitorais importantes. Tenho com ele (Fernando Bezerra) relação confortável. Se ele for o candidato terá que mostrar condição política, que é o mais fácil, e condição eleitoral, que é mais complicada, para ganhar a eleição. O PMDB não vai entrar na disputa sem avaliar muito bem as chances de vitória.

O deputado Henrique Eduardo Alves é o nome?

JA – O deputado Henrique tem o direito de pensar em ser candidato a governador, por toda sua história, pelo espírito público que tem demonstrado com as causas do Estado. Ele tem o direito de pensar nisso.

Algum desgaste pela reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, que mostrou gastos do senhor, de R$ 50 mil, no plano de saúde do Senado para um tratamento dentário?

Nenhum. Até porque o que houve foi o uso de um direito. Eu tenho uma cota anual para tratamento médico ou dentário. Não houve reparação estética. O que houve foi reparação estrutural. Eu tive um problema sério de recomposição de toda base dentária que foi ao longo de quase dois anos refeita. Todo trabalho que foi feito foi para recuperação de um trabalho mal feito que não foi feito por dentista do Estado. Quando fiz com dentista do Estado foi tudo muito bem feito, mas quando eu fiz em Brasília foi mal feito e me levou anos depois a ter que recompor. Usei o que o Senado dá direito, desde que tenha problema de ordem médica.

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domingo - 16/03/2014 - 10:27h
Eleições 2014

PMDB fecha entendimento para candidatura própria a Governo

O presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), realizaram neste sábado, 15, mais uma rodada de audiências com lideranças municipais do partido. Em pauta, a discussão em torno de uma candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado e o leque de alianças a ser formalizado para o pleito deste ano.

As reuniões foram realizadas na sede do PMDB com a participação de representações de 28 municípios, presentes também os deputados estaduais Hermano Morais e Gustavo Fernandes.

“Ficou evidente o entendimento generalizado das nossas lideranças municipais quanto à responsabilidade do PMDB apresentar um candidato próprio ao governo do Estado”, afirmou Henrique. Durante ele recebeu representantes do PROS, entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta e o também deputado estadual Raimundo Fernandes.

Unidade

Henrique Alves assinalou que a cada nova rodada de conversações com as lideranças peemedebistas do Rio Grande do Norte fica ainda mais convicto quanto às dificuldades que o Estado atravessa e à necessidade de ser buscada uma fórmula de trabalho que preserve a unidade política que fortaleça os pleitos potiguares.

As reuniões deste sábado tiveram a participação de representações dos municípios de Arês, Bodó, Carnaúbas, Florânia, Ielmo Marinho, Japi, Lagoa Nova, Parnamirim, Patu, Pau dos Ferros, Pedro Velho, Riachuelo, Tangará, Boa Saúde, Caiçara do Norte, Canguaretama, Itajá, Janduís, João Câmara, Campestre, Caiçara do Rio dos Ventos, Montanhas, Serra Negra do Norte, Upanema, Tibau e Tibau do Sul.

Com informações do PMDB.

 

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domingo - 16/03/2014 - 10:18h
Sumiço

Volta, Romeu

Romeu: volte, sumido!

Eis um apelo merecedor de repercussão nesta página e noutras plagas virtuais – ou não -, em nome do resgate da alegria familiar.

À noite de ontem (sábado, 15), um cachorrinho da raça Shih Tzu, tricolor, fugiu da casa da família que o cria, no bairro Abolição III, em Mossoró.

Desapareceu nas proximidades do Hospital da Solidariedade, o “Hospital do Câncer”.

O sumido atende pelo nome de “Romeu” e sua ausência causa um estresse familiar coletivo.

Se você ou alguém que conheças o encontrar, faça contato com este número telefônico que será bem-recompensado: (84) 9633-7123.

Fale com Ana Clara.

Volta, Romeu!

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domingo - 16/03/2014 - 09:12h

A banalidade da cultura atual

Por Honório de Medeiros

Fecho o livro de Llosa, Mário Vargas Llosa, “A Civilização do Espetáculo”, cujo título foi calcado no “A Sociedade do Espetáculo”, de Guy Debord, um dos mais originais pensadores do século, e me percebo confortável por ter encontrado um texto, da melhor qualidade, que desse corpo a essa sensação permanente de estranhamento e solidão vivenciada por mim e alguns poucos, originada pelo descompasso entre a “cultura” na qual fomos criados e a realidade que encontramos nos dias de hoje.

Não é, portanto, “saudosismo”, o que sentimos. Há, de fato, um progressivo, solerte e profundo processo de banalização dos valores fundantes da cultura, entendida esta como o pressuposto da construção do processo civilizatório.

Cultura como a pensou, por exemplo, T. S. Elliot, citado por Llosa, em “Notas para uma definição de cultura”, de 1948, tão atual, posto que, por exemplo, lá para as tantas, expõe:

“E não vejo razão alguma pela qual a decadência da cultura não possa continuar e não possamos prever um tempo, de alguma duração, que possa ser considerado desprovido de cultura.”

É bem verdade que em ensaios tais como “A civilização do espetáculo”, e “Breve discurso sobre a cultura”, Llosa não nos aponta as causas do surgimento desse epifenômeno muito embora aluda, de forma enfática, à “necessidade de satisfação das necessidades materiais e animada pelo espírito de lucro, motor da economia, valor supremo da sociedade”, como a força que está por trás das rédeas que conduzem o processo de destruição da cultura tradicional.

Não nos é oferecido, de sua lavra, uma macroteoria, que nos explique tudo. Para Llosa, por exemplo, civilização do espetáculo é “a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal.”

Entendo, embora possa estar enganado, que mesmo Zygmunt Bauman e sua obra acerca da “vida líquida”, “modernidade líquida”, na qual mergulhei durante algum tempo, também não o conseguiu. Sua preocupação é, também, descrever um fato, ou melhor, um epifenômeno social, o processo civilizatório por nós vividos hoje, um degrau acima, em termos de tempo, com alguns instrumentos intelectuais diferenciados, como tentado pelo excepcional Norbert Elias.

Para Bauman, “a vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de incerteza constante”; nas quais “as realizações individuais não podem solidificar-se em posses permanentes porque, em um piscar de olhos, os ativos se transformam em passivos, e as capacidades, em incapacidades.”

Eu me pergunto, em relação a Bauman: não há um padrão, uma lei geral que origine esse processo? Não seria essa “vida precária” em “condições de incerteza constante” uma face avançada do processo evolucionário de Darwin?

Aliás, ainda hoje somos devedores, nesse aspecto, dos titãs do século XX, quais sejam Freud, Marx e Darwin, por assim dizer. Mas não é o caso de abordar esse tópico por aqui.

O caso aqui é apenas registrar o alívio ao constatar que não estamos errados nós que sentimos que somos, cada vez mais, órfãos de uma cultura que desde os meados do século XX, vem sendo deixada, cada dia mais velozmente, e de forma mais radical, para trás. Que o digam, como pálido exemplo, a música, o teatro e a literatura contemporânea.

É a banalização da cultura…

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Artigo
domingo - 16/03/2014 - 06:56h

Os burros

Burro, meu doce e torturado mano!

dizem que esse teu lombo foi coberto

pela cruz, desde quando, a passo lhano,

conduziste Jesus, pelo deserto.

 

Teria o bom Menino feito certo?

Creio que andou num bem ingrato engano,

pois que essa cruz é o teu destino aberto

–  o trabalho, e o chicote desumano.

 

Como tu, há criaturas no planeta.

(Que o relativo espiritual te valha!)

–  É bem duro viver de uma caneta…

 

Nosso pão do Evangelho, irmão jumento,

é o mesmo: tu morrendo na cangalha,

nós  – com o sangue e o suor do Pensamento!

 

Othoniel Menezes (poeta potiguar já falecido)

 

*Poema retirado do livro: “Othoniel Menezes – Obra reunida”, pg. 743

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Categoria(s): Poesia
sábado - 15/03/2014 - 23:55h

Pensando bem…

” A vida é o que as pessoas aprendem.”

Virginia Woolf

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sábado - 15/03/2014 - 14:17h
Eleições 2014

Olhos abertos na política do Rio Grande do Norte

É admirável a confiança que o clã Alves deposita em Wilma de Faria (PSB) e ela neles.

Admirável, repito.

Remete-me a um filme de suspense, com a atriz Julia Roberts, que vi há muito anos:

Dormindo com o inimigo.

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Categoria(s): Política
sábado - 15/03/2014 - 09:03h
Cartel e política

Comunidade fará protesto contra alteração de obra viária

A comunidade do Santa Delmira, em Mossoró, sob organização do seu Conselho Comunitário, vai promover mobilização pacífica contra alteração no projeto do Complexo Viário da Abolição, que destina a afixação de semáforos no viaduto à sua entrada.

Por baixo da rampa, pista é obstruída à espera de semáforo; consórcio de interesses contra a aspiração coletiva avança sem dificuldades, unindo até adversários políticos (Foto: Alysson Rondinele)

Concentração será às 9h desse domingo (16), na Avenida Santa Luzia (principal artéria do conjunto).

O assunto é delicado.

Prejudica a população a partir de consórcio espúrio de subterrâneo que envolve interesses políticos e econômicos.

Há poucos dias (veja AQUI), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) entregou a rampa do viaduto para tráfego normal na BR-304 (apenas pela parte de cima). Mas a transversal – por baixo desse equipamento – continua interditada. Caberá a Prefeitura de Mossoró instalar os semáforos.

O agravante, é que uma pista marginal do viaduto está bastante esburacada, comprometendo segurança e causando avarias em veículos. Mesmo assim, Rosalba achou “normal” fazer a patética inauguração.

Na prática, os semáforos contrariam o propósito do sistema viário que tem custo de mais de R$ 72 milhões e se arrasta  há  mais de quatro anos, carregado de erros técnicos grosseiros, como falta de iluminação, ausência de uma única passarela e agora a imposição do poder político-econômico para que se bote semáforos nesse ponto.

Contribuinte paga conta

Deve ser destacado também, que o primeiro dos cinco viadutos que foi inaugurado, está interditado até agora. Fica no Alto de São Manoel, saída para Natal. A rampa está montada num ângulo que não tem como ser aproveitada, pois será perigo iminente para acidentes.

Enfim, para que possa ter uso, o viaduto precisará que ocorra readequação, encaixando-se uma pista nele. Algo bizarro, deslize colossal que serve para piadas e sob alto custo financeiro. O contribuinte paga a conta.

No caso do Santa Delmira, existe o acerto técnico da obra, mas a intenção criminosa de se instalar um “desacerto”: os semáforos.

Governo do Estado, Dnit (Governo Federal) e Prefeitura atendem os donos de postos de combustíveis. Eles querem diminuir prejuízos em face do empreendimento que tirou tráfego e visibilidades de seus comércios. Mas em momento algum falam em promoções ou redução de preços, que realmente poderiam manter lucros e ampliar receitas.

A implantação dos semáforos é uma aberração monstruosa. Prova como o cartel dos combustíveis e seus parceiros políticos podem tudo em Mossoró.

Os semáforos vão de encontro ao principal propósito e princípio da obra do Complexo Viário da Abolição:  dar maior segurança e fluidez ao trânsito. E daí?

O povo que se lasque.

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Categoria(s): Administração Pública
sábado - 15/03/2014 - 08:24h
Mossoró

Bancada e prefeito tentam melhorar afinação

É hoje às 11h, reunião de trabalho entre o prefeito provisório de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), e sua bancada na Câmara Municipal. Será no Palácio da Resistência, sede da municipalidade.

Desde que assumiu a municipalidade para interinidade mais longeva, dia 6 de dezembro do ano passado, o prefeito “Silveira” tem articulado crescente apoio no Legislativo. Hoje, são cerca de 18 dos 21 parlamentares.

Mas sabe que não possui um aval sólido.

Por isso, que vez por outra o prefeito tem recorrido a reuniões com o bloco, para afinar diálogo.

Após a conversa, ele deverá almoçar com os participantes.

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Categoria(s): Política
sábado - 15/03/2014 - 08:14h
Saúde e Segurança

MPRN tenta bloquear contas freando gasto com publicidade

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde e de Investigação Criminal, além do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Nucap), ajuizou duas ações civis públicas, com pedido de liminar, para que a Justiça determine a imediata suspensão do contrato que tem por objeto a prestação de serviços de publicidade do Governo do Estado.

O valor do “mimo” é de R$ 25 milhões.

O interesse do MPRN é que esses recursos sejam aplicados em serviços na área de Saúde e no pagamento de dívidas atuais na área de Segurança Pública.

Saúde

Na ação civil pública promovida pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública da Comarca de Natal, o Ministério Público ressalta que em meio ao caos vivenciado pela população e em pleno ano eleitoral o Governo do Estado publicou no último dia 01/03 um resumo de contrato, para fins de divulgação de ações governamentais, ou seja, de propaganda governamental, no valor de R$ 25.000.000,00.

Para o MP, a publicação de um contrato dessa natureza e, principalmente, com gasto de dinheiro público dessa magnitude, chega a ter uma conotação de afronta ao povo norte-rio-grandense que padece de uma estrutura adequada de serviços de saúde.

Segurança

Os representantes ministeriais pedem à Justiça que seja determinada a imediata suspensão da execução do contrato de propaganda governamental; que Estado se abstenha de celebrar e executar qualquer outro contrato para a prestação de serviços de publicidade, até que todo o passivo da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) seja sanado; que a Justiça também determine ao Estado a abertura de crédito suplementar de R$ 25.000.000,00 em favor da Sesap, para ações na área da saúde.

Na ação ajuizada pelas Promotorias de Justiça de Investigações Criminais de Natal e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Nucap), é pedido que a Justiça determine o bloqueio de R$18.546.034,68 das contas do Governo do Estado de onde se originam os recursos para pagamento de publicidade oficial, e a abertura de crédito suplementar de idêntico valor para o pagamento das dívidas atuais na área de segurança pública.

Os recursos deverão ser creditados diretamente em favor da Unidade Gestora Polícia Civil (R$ 7.431.168,42) em favor da Unidade Gestora Polícia Militar (R$10.734.147,82) e em favor da Unidade Gestora Corpo de Bombeiros Militar (R$ 380.718,44).

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público
sábado - 15/03/2014 - 07:54h
"RN Insustentável"

Outra greve da Saúde deverá começar quarta-feira, 19

Vem aí mais uma greve dos servidores da Saúde do Estado. Movimento foi aprovado para ter início na próxima quarta-feira (19), com um ato público até a Governadoria.

A pauta dos servidores, entregue ao governo, tem 27 reivindicações, com destaque para o cumprimento do acordo de 2013, a redução do déficit de pessoal nos hospitais, reajuste de 12% no salário-base e o não fechamento de serviços e de oito hospitais do interior.

“É uma greve em defesa da saúde pública e da sobrevivência dos servidores”, afirma Egídio Júnior, vice-coordenador do Sindsaúde-RN.

Seis meses depois do encerramento da greve de 2013, os servidores ainda aguardam a implantação da tabela corrigida do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O Projeto de Lei está no Gabinete da governadora e não foi enviado para a Assembleia Legislativa. Como é um ano eleitoral, o governo tem poucas semanas para aprovar o projeto, a tempo de implantar a tabela neste ano.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
sábado - 15/03/2014 - 07:50h
Rafael Fernandes

Prefeito é mantido em cargo com decisão liminar

O prefeito de Rafael Fernandes, Nicó Júnior (PMDB), sustenta-se no cargo. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), concedeu liminar que mantém o prefeito no exercício das suas funções.

A liminar foi concedida pelo Juiz Nilson Cavalcantti e em sua decisão ele apontou: “observa-se que as provas colacionadas aos autos, notadamente as provas testemunhal e documental, não sinalizam, com a certeza que o caso requer para a ocorrência da prática da cooptação ilícita de sufrágio e do abuso de poder político pelo requerente [prefeito]”, assinalou.

Ao receber o resultado, o Prefeito, Nicó Júnior, destacou que a justiça estava sendo feita. “O povo de Rafael Fernandes conhece e confia no nossa trabalho e honestidade. A prova maior é que fomos reeleitos para dar continuidade ao trabalho sério que estamos realizando”, destacou.

O processo que produziu a cassação, sem efeito imediato, foi originado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Ainda será julgado recurso no âmbito do próprio TRE.

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sábado - 15/03/2014 - 07:39h
Mossoró

PSDC e PCdoB devem marchar juntos em pleito suplementar

Se não houver qualquer retrocesso, PCdoB e PSDC vão marchar juntos na campanha eleitoral e eleições suplementares a prefeito e vice de Mossoró, este ano. Reunião entre lideranças locais das siglas pavimentou caminho para o entendimento.

O encontro entre entre Gutemberg Dias ( PCdoB) e Josué Moreira (PSDC) ocorreu na quinta-feira (13). Nessa sexta-feira (14), Josué – que foi candidato a prefeito em 2012 – pronunciou-se ao Blog sobre as conversas e manifestou otimismo numa aliança, devido “muitas afinidades” entre os partidos.

Cabeça de chapa

“Fui estimulado a me posicionar sobre a possível junção do PSDC e PCdoB na eleição suplementar. Apesar das diferenças doutrinárias entre os dois partidos, há muito em comum entre os dois postulantes e o plano de governo são semelhantes…bases fundamentais para um bom relacionamento para a campanha e também para governar”.

Segundo Josué, “observamos que nossa maior dificuldade está na escolha de quem presidirá a cabeça de chapa. Não vejo como problema, mas como uma forma de trabalhar melhor esse detalhe de uma maneira que seja interessante para as duas legendas”.

Na campanha municipal de 2012, Gutemberg foi candidato a vereador na coligação Frente Popular Mossoró Mais Feliz, encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeito.

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sábado - 15/03/2014 - 07:32h
Reunião

PDT, PSD e PT acertam “agenda comum” e apoio a “Silveira”

O PDT estadual anunciou formalmente à noite dessa sexta-feira (14), em sua sede em Natal, apoio ao atual prefeito mossoroense, vereador Francisco José Júnior (PSD), conhecido por “Silveira”. Reforçou o que já fora manifestação pública do próprio partido – diretório mossoroense – há poucos dias.

Reunião fortalece afinidades entre partidos

O prefeito natalense Carlos Eduardo e dirigentes do PDT receberam a vista de representantes do PSD e PT, no início da noite. Em pauta, eleições estaduais, política de alianças e a relação dos partidos quanto ao cenário político mossoroense nas eleições suplementares a prefeito e vice.

Os partidos PT, PDT e PSD compõem a base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) e já declararam apoio a reeleição da presidente petista. No cenário natalense, os partidos devem manter aliança de 2012, quando apoiaram Carlos Eduardo (PDT) nas eleições  municipais.

Agenda comum

Os dirigentes do PT e PSD reafirmaram a aliança dos partidos e agenda comum no Rio Grande do Norte e convidaram o PDT para participar. Ficou definido que a partir de abril os três partidos terão agenda em comum pelo Estado.

Participaram da reunião pelo PSD, o vice-governador Robinson Faria, o deputado federal Fábio Faria (PSD), o prefeito de Mossoró, Francisco Silveira Júnior; o vereador de Mossoró, Jório Nogueira (PSD); o prefeito de Várzea, Getúlio Ribeiro (PSD); o prefeito de Touros, Ney Leite (PSD); o ex-prefeito de Santana do Seridó, Hudson Brito (PSD) e o ex-prefeito de São Miguel e candidato a deputado estadual, Galeno Torquato (PSD).

O PT foi representado pela deputada federal Fátima Bezerra; o deputado estadual Fernando Mineiro; o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva; o presidente do PT de Mossoró, Crispiniano Neto; o vereador Hugo Manso; o dirigente Olavo Ataíde e militantes.

O PDT participou da reunião com o prefeito Carlos Eduardo; o presidente municipal Kleber Fernandes, Sávio Hackradt, Johny Costa e militantes.

 

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sábado - 15/03/2014 - 06:48h
Administração pública

Rosalba inaugura leitos de UTI e empossa secretário

A Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca, participaram, nesta sexta-feira (14), da inauguração de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Varela Santiago (HIVS), em Natal.  Esses leitos estavam previstos na estruturação da Rede de Urgência e Emergência (RUE) e Rede Cegonha do Ministério da Saúde.

Girão é cumprimentado por Rosalba (Foto: Demis Roussos)

“Esses novos leitos ajudarão os atendimentos das maternidades de Natal, mas também do interior do Estado”, disse a Chefe do Executivo do Estado. Durante a solenidade a Governadora anunciou que o Governo investirá 200 reais por dia para cada leito do hospital infantil, com o objetivo de complementar os auxílios vindos dos recursos federais e municipais.

A UTI Neonatal receberá bebês com idade de 0 a 28 dias, vindos de todo o Rio Grande do Norte, que nascerem em unidades de baixa complexidade e que apresentem quadros de saúde com necessidade de tratamento intensivo, como prematuridade, insuficiência respiratória, má-formação, entre outros.

Novo secretário

A governadora deu posse do novo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, General Eliéser Girão Monteiro Filho no final da manhã desta sexta-feira (14), no auditório da Governadoria, no Centro Administrativo. Estiveram presentes todos os quadros de comando da segurança pública do Estado e secretários de diversas pastas.

No discurso de posse, o novo secretário traçou as principais linhas de trabalho e traçou um rápido panorama do quadro de segurança pública x violência no Brasil. “A Segurança Pública não se faz sozinho, precisa de toda a sociedade para ser feita”, disse o novo titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) após a assinatura do termo de posse.

A Chefe do Executivo Estadual disse que confia no trabalho do novo secretário. “Eu tenho certeza que nós vamos avançar nas ações na Segurança Pública, não só para a Copa do Mundo, mas desde já”, pontuou.

Com informações do Governo do Estado.

Nota do Blog – Do ponto de vista político, interessante registrar a presença da ex-governadora e atual vice-prefeita natalense Wilma de Faria (PSB), na inauguração dos leitos de UTI.

Através de sua assessoria, ela destacou importância da iniciativa: “Ressaltamos que a evolução do Varela acontece graças à sua boa administração, na pessoa do seu diretor Paulo Xavier, e de muitas pessoas de luta e de compromisso com o coletivo. Nós sempre ajudamos esta importante instituição, através de convênios, quando prefeita e governadora, e também através de recursos do Cidadão Nota 10, e sabemos da importância para toda a rede.”

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
quinta-feira - 13/03/2014 - 23:52h

Pensando bem…

“A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar.”

Dom Hélder Câmara

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