Os dois principais candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte andam prometendo criação de novas secretarias. Não é prudente. É eleitoreiro e insensato, o que é anunciado.
O Rio Grande do Norte, por gestão do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), deixa afiado um empréstimo ao Banco Mundial, aprovado em julho de 2013, de 540 milhões de dólares, o que equivale a mais de 1 bilhão de reais.
O empréstimo, que servirá para investimentos do programa denominado de “RN Sustentável”, exigirá uma reforma administrativa da máquina do Estado.
Sem maior sustentação política, enfrentando até processo de impeachment, além de incomensuráveis dificuldades de gestão econômico-financeira do Estado, Rosalba não teve força para bancar a reforma. Ficará para o próximo governante, seu sucessor.
E fazer reforma significará enxugar, readequar, otimizar a máquina pública. Isso não combina com criação de mais secretaria.