• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 07/09/2014 - 23:20h

Pensando bem…

“Amar é mudar a alma de casa.”

Mário Quintana

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Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 07/09/2014 - 11:45h

O mapa

Por Mario Quintana

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo…

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei…)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso…

Mario Quintana (1906-1994) poeta, escritor, jornalista e cronista gaúcho

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Categoria(s): Grandes Autores e Pensadores / Poesia
domingo - 07/09/2014 - 11:37h

Casamento de arranjo

Por François Silvestre

Num Domingo de 1896, a Fazenda Cajuais se enfeita para celebrar o casamento de Quinquim e Guilé. Os noivos se conheceram naquela semana, pois o casamento fora acertado quase oito anos antes, quando da Proclamação da República, que fez o Juiz de Martins, pai de Guilé, retornar a Fortaleza, onde passou a morar na Rua Sena Madureira, centro da Capital cearense.

O dia foi marcado por festa e desgraça. Logo cedo, um garoto, encarregado de cumprir uma tarefa, põe o pé no estribo para montar num cavalo arreado. Antes de passar o pé direito por sobre a sela, o cavalo assustou-se com o grasnar de um ganso e partiu em disparada; arrastando, pelo pátio frontal da Casa Grande, o menino com o pé preso ao estribo. Ao ser seguro o cavalo, o garoto jazia sem vida.

À noite, após a celebração, um desafeto esfaqueia outro, respingando sangue no vestido da noiva. Duas mortes no mesmo dia. Foi assim que começou a vida de Guilé, no sertão potiguar, após abandonar o Conservatório de Música de Fortaleza, onde estudava piano.

Tinha doze anos, quando o casamento foi ajustado; agora, casava aos vinte anos. Quinquim completara quarenta anos.

Quinquim mantinha três outros relacionamentos, com amantes em Viçosa, Caieira, atual Almino Afonso, e Catolé do Rocha. Não largou nenhuma das mulheres. E Guilé fazia de conta que não sabia.

Cada uma delas recebia, mensalmente, uma feira de víveres, que incluía carne seca, queijo de coalho, goma pra tapioca, farinha, feijão, arroz e rapadura. Era um segredo do Polichinelo.

Fecha o pano.

Vinte anos depois, em 1916, morre Quinquim, aos sessenta anos. Guilé tem quarenta anos, com vinte filhos, dez naturais e dez de criação. Para cada filho nascido, outro era criado. Além de agregados, meeiros, vaqueiros, serviçais de casa, Cajuais era uma urbe. Viúva, o filho mais novo com apenas um ano. Minha mãe, a penúltima, tinha três anos.

Quinquim nunca se deixou fotografar. Não se conhece a sua face. Nesse ano de 1916, foi tirada a última foto de João Antunes e Auta Rodovalho, com os filhos, genros e alguns netos. Guilé está de preto, ao lado do pai. Cópia dessa foto está aqui na parede de Cajuais da Serra e na Casa de Cultura de Martins.

Dos mais antigos do que eu, de ouvirem dos mais antigos do que eles, soube de um episódio bem marcante a definir o caráter de Guilé. Ela mandou emissários às três amantes do marido finado, indagando sobre a quantidade da feira mensal.

Ela decidira manter a mesma remessa, sem alteração.

A de Viçosa, Maria Lopes, única cujo nome eu sei, mandou a relação. E recebeu a feira mensal enquanto viveu. A de Almino Afonso deu silêncio por resposta. A de Catolé do Rocha mandou um recado desaforado: “Diga a ela para enfiar sua feira no rabo”.

Ao saber da resposta, Guilé soltou uma sonora gargalhada e comentou:

“Era com essa aí que ele deveria ter casado”.

mais.

François Silvestre é escritor

* Extraído do Novo Jornal

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Categoria(s): Crônica
domingo - 07/09/2014 - 11:26h

Feudalismo, coronelismo e cangaço

Por Honório de Medeiros

Convido-lhes a empreender, comigo, uma ousadia.

Para tanto precisamos recordar o que sabemos acerca do feudalismo, esse nicho histórico que começou com a queda de Roma – gosto de imaginar a cena de Hipona, da qual Santo Agostinho era bispo, incendiada pelos bárbaros enquanto ele agonizava, como sendo o verdadeiro marco inicial – e terminou com o início da idade moderna, mais precisamente, segundo vários historiadores, com a descoberta da América por Cristovão Colombo e o início do absolutismo, cujo primeiro momento, e ninguém há de me convencer do contrário, ocorreu quando Felipe, o Belo, criou seu próprio papa, o de Avignon, e dizimou os templários, fortalecendo a instituição do Estado.

O feudalismo – sabemos todos – calcava-se na propriedade da terra e na rígida divisão da Sociedade em nobres, clero e servos das glebas. Os nobres e o clero eram aliados, claro, para espoliar o povo.

O epicentro dessa estrutura de poder era o Barão feudal, latifundiário, em cujo entorno gravitavam seus vassalos, ou seja, proprietários de terra de menor importância, e a nobreza eclesiástica. A ele pertencia o direito de aplicar o baraço e o cutelo – ou seja, de criar, interpretar e aplicar as leis ou costumes. Sua vontade era lei.

A IGREJA exercia papel fundamental nesse sistema, por vários motivos: em primeiro lugar era detentora de muitas riquezas; em segundo lugar sua nobreza era formada pelos filhos segundos dos senhores feudais – os primeiros seguiam o caminho das armas; e, em terceiro, a ela cabia a formatação ideológica que assegurava o domínio da nobreza e do clero, bem como a fiscalização de possíveis desvios – instrumentalizada por intermédio da confissão e delação – bem como a punição dos recalcitrantes via inquisição.

Brigavam muito entre si, os nobres, disputando terra e prestígio político.

Quem tinha terra, tinha Poder; quem tinha Poder, tinha terra. Por exemplo: a primeira cruzada não foi à Terra Santa, como comumente se crê. Foi contra os Cátaros, uma heresia que ameaçava dominar todo o Sul da França, sob o beneplácito do Conde de Toulouse.

Contra os Cátaros levantou-se a Igreja, ameaçada em sua soberania ideológica, e os barões feudais do norte da França, liderados por São Luis, ou Luís XI, como queiram. Na verdade o pano de fundo dessa cruzada foi a disputa pelas ricas terras do sul da França. Nada mais.

Para essas brigas mobilizavam os nobres seus vassalos, seus servos, bem como exércitos de mercenários. À toda mobilização acompanhava a Igreja, abençoando ou punindo, conforme o caso.

Pois bem, embora ainda haja muito o que se dizer acerca do feudalismo, façamos uma parada estratégica e utilizemos o “desenho” – chamemo-lo assim – de sua estrutura de poder para analisar o nicho histórico brasileiro ao qual denominamos de coronelismo.

Há alguns, para não dizer vários, autores que dizem não ter havido feudalismo no Brasil. Eu, pelo meu lado, com fulcro em Raymundo Faoro, Gustavo Barroso e Câmara Cascudo, penso que tal não procede. Analisemos.

O coronelismo também se calcou na posse da terra e no prestígio político. O coronel – verdadeiro senhor feudal – era o epicentro de uma estrutura de poder.

Lampião (centro), símbolo de uma discussão controvertida (Foto: reprodução)

Também ele tinha, enquanto senhor feudal, seus vassalos, os proprietários menores de terra, a si ligados por laços de compadrio e interesses mútuos, que lhe prestava vassalagem. O coronelismo dependia, ideologicamente, da igreja, que tratava de fiscalizar e punir desvios da ortodoxia, como o demonstra tudo quanto ocorreu com Padre Cícero.

E dependia da confissão e delação, principal forma de obtenção de informação por parte da igreja, e sempre à disposição, seus resultados, do coronel que a mantinha. Quem não lembra da estreita relação do Coronel com o Padre, em o Alto da Compadecida, de Ariano Suassuna?

O coronel tinha os seus servos da gleba, empregados que viviam às custas dos sobejos do grão-senhor. E da mesma forma que no feudalismo, a vontade do Coronel era lei.

Ele era senhor de baraço e de cutelo. Claro, brigavam entre si disputando terra e prestígio, briga essa que arrebanhava vassalos – os compadres; servos da gleba, os jagunços; e mercenários, os cangaceiros, como nos demonstra a rica história do Cariri cearense.

Agora talvez os senhores estejam se perguntando: e qual a relação entre tudo isso e Chico Pereira? A relação é a seguinte: Chico Pereira, assim como Jesuíno Brilhante, o mais remoto, passando por Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião, Corisco, e outros menores, tal qual Cassimiro Honório, e por aí segue, não eram servos da gleba.

Eram proprietários rurais em maior ou menor escala. Todos ligados a coronéis, todos ligados a alguma estrutura de Poder detendo parcela dele. Ou seja, os grandes líderes cangaceiros estão mais próximos da nobreza da terra que do proletariado.

Em sendo assim, não faz o menor sentido a teoria do banditismo social, de Hobsbawn quanto aos cangaceiros. Pensa assim, por exemplo, aproximadamente, Luiz Bernardo Pericás, em “Os Cangaceiros”.

Tampouco faz sentido a teoria que aponta os cangaceiros enquanto desviantes, da qual faz uso Frederico Pernambucano de Mello.

Muito menos a teoria marxista da luta de classes, calcada em Althusser, de tantos outros.

O cangaço é resultante de brigas intestinas entre famílias que dispunham de terra e prestígio. A briga era no seio do coronelismo. Era o coronelismo. Todo líder cangaceiro, com raras e honrosas exceções – até mesmo Sabino Gore, por exemplo, está inserido nesse contexto.

O referencial teórico aqui talvez seja Gaetano Mosca e sua teoria da classe política, enquanto situação limite em um plano mais complexo, ou seja, a teoria darwiniana. Nesse sentido concluo propondo o seguinte:

1) que se faça o estudo do cangaço a partir do coronelismo, ambientando o epifenômeno no fenômeno;

2) que se estude Chico Pereira, por exemplo, a partir do panorama político de sua época, no Sertão paraibano.

Chico Pereira não era um bandido social, e embora fosse um desviante, no sentido de que se voltou contra o sistema legal de sua época, essa informação nada acrescenta quanto a entender causa e efeito de sua existência enquanto cangaceiro.

Por fim, lembro uma consequência imediata da assunção desse modelo teórico: a verdeira história do ataque de Lampião a Mossoró é a história da briga entre coronéis paraibanos e coronéis norteriograndenses por prestígio político no Oeste e Alto Oeste potiguar.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 07/09/2014 - 10:18h
Pesquisa Certus/Blog do BG

Fátima só perde para Wilma na região do Sertão Central

A deputada estadual Fátima Bezerra (PT), da Coligação Liderados pelo Povo, tem maioria de 5,25 pontos percentuais na corrida ao Senado, em relação à Wilma de Faria (PSB), da Coligação União pela Mudança.

A vantagem foi constada em pesquisa Instituto Certus/Blog do BG, divulgada nesse sábado (6).

Fátima aparece com 40,27 pontos percentuais.

Já Wilma de Faria chegou a 35,02 pontos percentuais.

Fátima só perde para Wilma de Faria na região do Sertão Central.

A pesquisa foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.

No total 1470 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do estado.

A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.

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Categoria(s): Política
domingo - 07/09/2014 - 09:43h
Pesquisa Certus/Blog do BG

Henrique vence em quase todas as regiões do estado

A pesquisa Instituto Certus/Blog do BG, divulgada nesse sábado (6), apontou maioria do candidato Henrique Alves (PMDB), da Coligação União pela Mudança, sobre o principal concorrente Robinson Faria (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.

Henrique apresentou dianteira de 9,96 pontos percentuais. Ganha em todas as regiões do estado, à exceção do Médio Oeste, em que há empate numérico de 33,04 pontos percentuais com Robinson.

A sondagem foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.

No total 1470 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do estado.

A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.

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domingo - 07/09/2014 - 09:30h
Pesquisa Seta/Nominuto.com

Rosalba segue com quase 80% de reprovação administrativa

Do portal Nominuto.com

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) mantém alto índice de desaprovação em todo o Estado, aponta a pesquisa Seta/Nominuto divulgada neste sábado (6).

A democrata é desaprovada por 78,7% dos entrevistados do Instituto Seta.

Apenas 8% aprovam a atual governadora. Outros 9,6% se mostraram indiferentes; e 3,7% não responderam.

Rosalba Ciarlini não concorre à reeleição por decisão do DEM.

Dilma é aprovada

Já Dilma Rousseff conta com a aprovação de 53,9% dos entrevistados.

Segundo a Seta/Nominuto, 25,7% desaprovam o governo da presidente petista.

Outros 17,9% se mostram indiferentes; e 2,4% dos pesquisados não responderam.

O Instituto Seta de Pesquisa ouviu 1.700 eleitores no Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 2 e 4 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

 

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domingo - 07/09/2014 - 09:09h
Coligação União para a Mudança

João Maia diz que momento é de encontrar soluções para o RN

O deputado federal e candidato a vice-governador na Coligação União para a Mudança, João Maia (PR), estima que a eleição 2014 é uma oportunidade para o Rio Grande do Norte fazer a escolha por quem está mais preparado para governar. A disputa deixa ele e seu companheiro de chapa conscientes da missão.

Maia, ao microfone, em Jardim de Piranhas: eficiência (Foto: G7)

Ao mesmo tempo, antecipa que não adianta procurar culpados, mas encontrar soluções. E isso está baseado em critérios de competência, independentemente de sigla.

Vice do presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), Maia falou ao repórter Magno César, da Rádio Cabugi do Seridó, nesse sábado (6), em campanha na região seridoense.

Eu e Henrique temos absoluta consciência do que nós vamos enfrentar e nós temos uma consciência maior ainda que nós não vamos procurar culpados, responsáveis nós não vamos governar olhando pelo retrovisor, nós sabemos que tem problemas, nós nos julgamos capazes de resolver esse problemas e daí porque nós procuramos unir, se a gente não tiver a força da união nós não vamos superar os problemas do RN”, comentou.

Dificuldades

João Maia afirmou que ele e Henrique sabem o que vão encontrar: “Conhecemos, nós estamos estudando as soluções e nós construímos a força política necessária para fazer. Nós vamos ser um governo que vocês não vão ouvir a gente dizer ‘ah nós estamos em dificuldade porque o governo anterior deixou o estado em dificuldades”. Isso aí nós já sabemos.”

Ele lembrou que essa situação “não é só uma questão financeira. Nós precisamos ter um modelo de gestão do estado que o transforme em um estado eficiente. Eu sempre digo: ‘não adianta ter só gestão se não tiver o dinheiro. Não adianta ter dinheiro se não tem gestão'”.

Antecipou, que a eleição de Henrique e ele deve inaugurar um novo tempo, apostando na competência, na qualificação, na eficiência.

“Na nossa cabeça, na de Henrique, na minha, não interessa se a pessoa votou no DEM, no PT, no PMDB, no PR, no PSB ou no PROS, ou no PV, se ela for competente ela vai pro governo, é isto que está na nossa cabeça. Nós queremos os melhores, porque a situação do RN exige profissionalismo”, defendeu.

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sábado - 06/09/2014 - 23:55h

Pensando bem…

“Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”

Millôr Fernandes

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sábado - 06/09/2014 - 22:14h
Pesquisa Seta/Nominuto.com

Fátima mantém dianteira, mas indecisos têm grande aumento

Do portal Nominuto.com e Blog Carlos Santos

De acordo com os números da pesquisa Seta/Nominuto divulgada neste sábado (6) – veja primeira postagem mais abaixo -, a candidata ao Senado Fátima Bezerra (PT) lidera a corrida com 30,1% das intenções de voto contra 26,4% da candidata Wilma de Faria (PSB).

A diferença entre as duas é de 3,7 pontos percentuais na pergunta Estimulada.

Roberto Ronconi (PSL) aparece com 2,5% das preferências; Ana Célia (PSTU), com 1,2%; e Lailson Almeida (PSOL), com 0,8%. Brancos e nulos somam 17,9%; e não respondeu ficou em 21,1%.

Em relação à pesquisa anterior, publicada há uma semana, dia 31 de Agosto, não houve praticamente alteração. Fátima já tinha dianteira com 31,8 pontos percentuais, contra 28,3 pontos percentuais. Maioria de 3,5 pontos percentuais.

O que chama a atenção é o aumento, algo incomum, no percentual de indecisos. Na pesquisa do final de agosto chegou a 11,5 pontos percentuais e agora saltou para 21,1 pontos percentuais. Crescimento de 9,6 pontos percentuais.

Senado (Estimulada – 06-09-2014):

Fátima Bezerra (PT) – 30,1%
Wilma de Faria (PSB) – 26,4%
Roberto Ronconi (PSL) – 2,5%
Ana Célia (PSTU) – 1,2%
Lailson Almeida (PSOL) – 0,8%
Brancos e Nulos – 17,9%
Não responderam – 21,1%

Senado (Estimulada – 31-08-2014):

Fátima Bezerra (PT) – 31,8%
Wilma de Faria (PSB) – 28,3%
Roberto Ronconi (PSL) – 4,3%
Ana Célia (PSTU) – 1,4%
Lailson Almeida (PSOL) – 0,9%
Brancos e Nulos – 21,8%
Não responderam – 11,5%

Rejeição (06-09-2014):

Wilma de Faria (PSB) – 22%
Fátima Bezerra (PT) – 13,3%
Roberto Ronconi (PSL) – 11,5%
Ana Célia (PSTU) – 4,4%
Lailson Almeida (PSOL) – 3,5%
Brancos e nulos – 25,2%
Não responderam – 20,2%

Rejeição (31-08-2014):

Wilma de Faria (PSB) – 25,1%
Fátima Bezerra (PT) – 18%
Roberto Ronconi (PSL) – 11,9%
Ana Célia (PSTU) – 6,2%
Lailson Almeida (PSOL) – 6,1%
Brancos e nulos – 17,2%
Não responderam – 15,5%.

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sábado - 06/09/2014 - 21:02h
Pesquisa Seta/Nominuto

Henrique se mantém na dianteira, mas Robinson se aproxima

Do portal Nominuto.com e Blog Carlos Santos

Se as eleições fosse hoje o candidato do PMDB, Henrique Alves estaria eleito com 37,5% dos votos contra 28,3% de Robinson Faria (PSD), seu principal concorrente. Maioria de 9,2 pontos percentuais.

Mas num comparativo com a primeira pesquisa Seta, do dia 31 de agosto último, ele manteve dianteira com pequena queda. Àquela data (há uma semana), a vantagem era de 15,6 pontos percentuais (veja AQUI).

Henrique tinha 39,7 pontos percentuais e recuou agora para 37,5 pontos percentuais na Estimulada. Uma “desnutrição” de 2,2 pontos percentuais.

Já Robinson apresentou crescimento. Saiu de 24,1 pontos percentuais para 28,3 pontos percentuais. “Engorda” de 4,2 pontos percentuais.

O Instituto Seta de Pesquisa ouviu 1.700 eleitores no Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 2 e 4 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

O intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE com o número RN-00019/2014.

Veja os números da Estimulada e Espontânea, números da sondagem de hoje e da primeira desse instituto, veiculada no domingo (31 de agosto).

Governo do Estado (Estimulada – 06-09-2014):

Henrique Alves (PMDB) – 37,5%
Robinson Faria (PSD)- 28,3%
Robério Paulino (PSOL) – 1,8%
Simone Dutra (PSTU) – 1,6%
Araken Farias (PSL) – 0,8%
Brancos e nulos – 15,2%
Não respondeu – 14,8%.

Governo do Estado (Estimulada – 31-08-2014):

Henrique Alves (PMDB) – 39,7%
Robinson Faria (PSD) – 24,1%
Robério Paulino (PSOL) – 2,6%
Simone Dutra (PSTU) – 1,4%;
Araken Farias (PSL) – 0,6%.
Brancos e nulos – 20,4%
Não responderam – 11,2%

Rejeição para Governo (06-09-2014):

Henrique Alves (PMDB)– 20,1%
Robinson Faria (PSD) – 15,3%
Robério Paulino (PSOL) – 8,7%
Simone Dutra (PSTU) – 5,7%
Araken Farias (PSL) – 5,4%
Brancos e nulos – 25,6%
Não responderam – 19,2%

Rejeição para Governo (31-08-2014):

Henrique Alves (PMDB)– 23,6%
Robinson Faria (PSD) – 18,4%
Robério Paulino (PSOL) – 10%
Araken Farias (PSL) – 8,3%
Simone Dutra (PSTU) – 7,2%
Brancos e nulos – 16,6%
Não responderam – 16%.

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Categoria(s): Política
sábado - 06/09/2014 - 20:12h
Série B

América empata com Avaí; ABC passa por Sta. Cruz

Do Portal Noar

O ABC recebeu o Santa Cruz na Arena das Dunas, tarde deste sábado (6), e saiu de campo com a vitória por 2 a 1. O volante Somália e o zagueiro Suéliton marcaram os gols do Alvinegro.

Léo Gamalho descontou para os pernambucanos.

O confronto foi válido pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Veja detalhes AQUI.

América

Avaí e América fizeram um jogo morno na tarde deste sábado (6), no estádio da Ressacada, em Florianópolis/SC, e ficaram no 0 a 0.

O duelo foi válido pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O empate manteve a sequência dos rubros sem vitórias, agora são quatro jogos sem resultados positivos.

Veja detalhes AQUI.

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Categoria(s): Esporte
sábado - 06/09/2014 - 19:48h
Escândalo da Petrobras

Henrique nega envolvimento e alerta para manipulação

O presidente da Câmara dos Deputados e candidato a governador pela Coligação União para a Mudança, Henrique Eduardo Alves (PMDB), se pronunciou sobre envolvimento de seu nome em escândalo – mais um – envolvendo Governo Dilma Rousseff (PT) e a Petrobras.

Depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o envolveria (veja AQUI).

Leia nota na íntegra abaixo:

Nunca pedi nem recebi quaisquer recursos por meio do senhor Paulo Roberto Costa. As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada.

Foram feitas em um processo de delação premiada, sem apresentação de provas. E delação premiada exige provas. Peço a todos que fiquem atentos à manipulação do episódio na campanha eleitoral, por candidatos sem respeito pela verdade dos fatos.

Henrique Eduardo Alves

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Categoria(s): Política
sábado - 06/09/2014 - 19:24h
Governo

Robinson transpira confiança em vitória

O candidato a governador pela Coligação Liderados pelo Povo, Robinson Faria (PSD), transpira confiança.

Fala com altivez.

Foi o que captei hoje à tarde ao encontrá-lo casualmente num hotel de Mossoró, o Garbos.

Tinha pressa, disse. Vamos ao verbo em seu tempo correto, o presente do indicativo: “Tem!”

Robinson saía para programação na Oeste. Listou os municípios.

“Está tudo bem”, soltou. “Vamos ganhar”, emendou.

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Categoria(s): Política
sábado - 06/09/2014 - 15:11h
Complexo Viário da Abolição

Políticos “evitam” obra que se desmancha em Mossoró

Nenhum candidato vai visitar os viadutos do Complexo Viário da Abolição, em Mossoró?

Nem a governadora Rosalba Ciarlini (DEM)?

Por que esqueceram dos ‘bichim’?

Rosalba (à direita) "inaugura" um dos viadutos; agora, desistiu de visitá-lo (Foto: Carlos Costa)

Da mesma forma que pessoas são descartadas, políticos também se livram de ‘obra’ ruim para sua imagem.

Nas fases de anúncio, montagem de canteiro de obras e serviços a pleno vapor, o Complexo Viário da Abolição foi visitado pela então candidata presidencial Dilma Rousseff (PT).

Também serviu de palanque para candidatas a prefeito de Mossoró, prefeitas e candidatos ao Governo do Estado, caso da própria Rosalba.

Com Rosalba, tudo é diferente. Para pior.

Pateticamente, ela chegou a inaugurar alguns viadutos. Todos apresentaram problemas.

Dois tiveram rachaduras, outro teve desabamento ainda em fase de montagem de colunas e há o caso do que está localizado entre os conjuntos Abolição II e III, que antes de ser entregue começou a “afundar”.

Shows de erros

Outro viaduto que trataram de “esconder” foi o primeiro a ficar pronto. É utilizado para caminhadas de pedestres e está parcialmente interditado, devido erro técnico e de fiscalização. Está localizado no Grande Alto de São Manoel, saída para Natal. Até o momento não conseguiram uma pista para encaixar nesse “monstro” de concreto.

A obra está paralisada há meses, mesmo com promessa de retomada e até nota da empreiteira EIT (veja AQUI) assegurando que assumiria custo por restauração do viaduto entre os Abolição II e III. Por lá existem placas indicando: “Homens trabalhando”. Porém tudo segue paralisado.

A Câmara de Mossoró tentou fazer reunião envolvendo as partes envolvidas (veja AQUI), mas não conseguiu. EIT, CLC – empresas responsáveis, – não compareceram. Governo do Estado e Dnit também não.

Como Mossoró é mesmo terra sem lei e que alguns a têm como possessão, tudo continua como dantes.

O Complexo Viário da Abolição é uma geringonça com custo da ordem de R$ 72 milhões.

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Categoria(s): Política
sábado - 06/09/2014 - 13:14h
Avaliações

As “nuvens” oscilantes da política mossoroense

Pesquisas para consumo interno apontam oscilação para baixo em avaliações político-eleitorais e administrativa em Mossoró.

Engana-se quem entende que exista alheamento e completa distância do povo do processo eletivo e do que ocorre em sua cidade.

Além disso, é bom lembrarmos o conceito de uma velha raposa mineira, Magalhães Pinto:

– Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.

Todo dia tem alguma nuvem sobre nós. E eles.

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Categoria(s): Política
sábado - 06/09/2014 - 11:05h
Propinobras

A delação premiada e o linchamento moral antecipado

Detalhe sobre “delação premiada”: não basta apontar nomes; é preciso oferecer provas.

O depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa (veja AQUI), é extremamente importante.

Mas ele é base de investigação, um meio. Não é o fim.

Trancafiado, Paulo Roberto tem consciência de que recai sobre ele pesada carga de problemas e negocia para remissão de parte dos pecados.

Delatar, ou seja, alcaguetar, parece algo feio e costuma ser um “delito” punido com severidade no submundo.

Para a sociedade-contribuinte, nesse caso, é um instrumento capaz de clarear um universo muito obscuro – o porão da maior transnacional brasileira.

A Petrobras funciona como se fosse um Estado dentro do Estado ou descolada do Estado. Tudo é gigantesco nela. A corrupção, também.

A delação premiada é um benefício legal concedida a um criminoso que aceite colaborar na investigação ou entregar seus companheiros.

Mas só abrir o bico não basta. Precisa se formar um cabedal de provas endossando o que é denunciado. A Justiça, em muitas situações, tem rechaçado pedidos dessa natureza e desconsiderado “certezas” denunciativas.

Caberá ao Ministério Público Federal (MPE) a condução do caso, oferecendo denúncia. Muitos dos denunciados terão foro privilegiado, ou seja, serão julgados no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao final, talvez tenhamos alguns culpados, certamente inocentes.

Hoje, o juízo de valor de boa parte da sociedade é que todos são culpados. Existe uma sentença prolatada em cada cabeça.

Difícil sustentar certas reputações, até porque mais do que justiça, muitos querem mesmo o linchamento moral, para rápido resultado “político-eleitoral”.

Enfim, todo cuidado é pouco no tratamento da notícia. O que não é fácil, reconheçamos.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
sábado - 06/09/2014 - 10:02h
Propinobras

A Petrobras “deles” precisa ser devolvida ao povo do Brasil

O caso que trato por “Propinobras” (propina na Petrobras) é outro exemplo típico do “imponderável de almeida”, diria o grande dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues. Mas a delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (veja AQUI), nem deveria nos surpreender.

Essa expressão criada por Rodrigues define o inesperado, o que estaria fora do ‘script’, surgindo do nada e alterando história e destinos. Pode ter esse peso no processo eleitoral presidencial e em vários estados.

A Petrobras já foi “nossa”, ufanisticamente. Há muitos anos a Petrobras passou a ser “deles”, ocupada, aparelhada, manipulada, vilipendiada, surrupiada, expropriada, sugada, ROUBADA.

Até para nomeação de cargos nos estados, como no RN, o critério é politiqueiro.

Gente que não sabe diferença entre óleo e água virou diretor. É o caso de Luiz Antônio Pereira (veja AQUI), irmão de Emanoel Pereira, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antônio, conhecido na “Base” de Mossoró pelo nefasto apelido de “O monstro”, é um bacharel de direito de desempenho acadêmico sofrível que virou diretor geral da Petrobras na região de Mossoró durante a era PT/Lula/Dilma.

Saiu na marra, mas arranjaram um cargo compensatório para ele em Natal. Os mesmos amigos de sempre, os mesmos figurões influentes de sempre.

Sigo abastecendo meu transporte na rede BR, porque confio. Mas os “donos” da Petrobras vão continuar assaltando o que é nosso até quando?

Estado democrático de direito é incompatível com muitas figuras ‘republicanas’.

Como não são banidos, seguem imunes e impunes até outro escândalo.

A Petrobras precisa ser devolvida ao povo do Brasil.

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Categoria(s): Administração Pública / Opinião da Coluna do Herzog / Política
sábado - 06/09/2014 - 08:59h
"Propinobras"

Ex-diretor ‘entrega’ de aliados de Dilma a Eduardo Campos

Renan Calheiros, Henrique Alves, Roseana Sarney, Sérgio Cabral e presidenciável morto foram citados

Do Congresso em Foco

A edição da revista Veja que começou a circular neste sábado traz a relação de políticos (confira abaixo) que, segundo a semanal, foram apontados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiários de um esquema de corrupção na estatal operado por ele em sua passagem pela diretoria de Abastecimento, entre 2004 e 2012.

Os nomes remetem a aliados das duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

Dilma, em 2011, visita plataforma no RJ; às suas costas, o delator Paulo Roberto põe o próprio autófrafo (Foto: (Roberto Stuckerr Filho)

A relação dos citados pelo ex-executivo vai dos atuais presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – dois dos principais aliados de Dilma no Congresso – até o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em um desastre aéreo no último dia 13 e de quem Marina era candidata a vice-presidente. A participação de cada um dos mencionados ainda será objeto de investigação.

Nos depoimentos que prestou até agora à Justiça, por meio da chamada delação premiada – acordo que prevê a redução da pena do acusado em caso de colaboração efetiva com as investigações –, Paulo Roberto apontou o envolvimento dos seguintes políticos no desvio de dinheiro público da estatal:

Edison Lobão (PMDB) – ministro das Minas e Energia

João Vaccari Neto (PT) – secretário nacional de finanças do partido

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado

Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido

Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma

Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal

João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal

Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA

Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro

Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão

Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo

Segundo a revista Veja, Paulo Roberto entregou, ao todo, os nomes de três governadores (considerando-se aí a atual governadora Roseana Sarney e os ex-governadores Sergio Cabral e Eduardo Campos), um ministro (Edison Lobão), um ex-ministro (Mário Negromonte), seis senadores e 25 deputados, além do secretário de finanças do PT.

Pasadena

O ex-diretor da Petrobras também confirma que houve pagamento de propina no negócio que resultou na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo bilionário para a empresa brasileira com a compra da unidade norte-americana motivou a instalação da CPI da Petrobras.

O esquema partia de grandes empresas – a maior citada por ele é a Camargo Corrêa – que, para fechar contratos milionários com a Petrobras, transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos da base do governo e a políticos. Estes, antes de receber, tinham o dinheiro lavado por doleiros.

Revista usa fundo vermelho na capa, a exemplo do que fizera em edição com depoimento de Marcos Valério sobre o mensalão em 2012

De acordo com Paulo Roberto, relata Veja, algumas das maiores empreiteiras do país, como a Camargo Corrêa, participavam do esquema. Segundo o ex-diretor contou, elas transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos e políticos da base aliada para fechar contratos milionários com a Petrobras. Antes de chegar ao destino final, o dinheiro era lavado por doleiro, diz a revista.

Os números dos envolvidos pelo ex-diretor no esquema operado e, agora, delatado por ele variam conforme a apuração. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto disse que 32 parlamentares, um governador e cinco partidos políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da estatal no período em que ele comandava a diretoria de Abastecimento.

Único nome mencionado

único nome mencionado na reportagem do Estadão é o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

De acordo com a Folha de S. Paulo, 61 congressistas e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da empresa. A  exemplo de Veja, a Folha cita o envolvimento direto de três partidos da base de Dilma: PT, PMDB e PP.

Por envolverem parlamentares e ministro de Estado, os depoimentos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por andar andamento e julgar processos contra autoridades federais. Réu em duas ações penais – uma sobre ocultação e destruição de documentos e outra sobre corrupção –, o ex-diretor da Petrobras aceitou a delação premiada para escapar de uma pena que poderia chegar a 50 anos.

Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Paulo Roberto é acusado de ter recebido propina e de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

Ele está preso em Curitiba, mas, pelo acordo firmado, deverá ser posto em liberdade com uma tornozeleira assim que concluir a série de depoimentos.

Veja matéria completa e outras correlatas clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 05/09/2014 - 23:41h

Pensando bem…

“Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores.”

Nelson Rodrigues

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sexta-feira - 05/09/2014 - 19:26h
Propina na Petrobras

Ex-diretor entrega 32 parlamentares e um governador

Paulo Roberto abriu o "bocão" (Foto: Steferson Faria / Petrobras,Divulgação)

Paulo Roberto abriu o "bocão" (Foto: Steferson Faria / Petrobras,Divulgação)

Do jornal Zero Hora e O Estado de São Paulo

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, delatou pelo menos 32 deputados e senadores e um governador em depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira. Eles receberiam 3% de comissão do valor de cada contrato firmado pela Petrobrás durante a sua gestão. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

O ex-diretor relatou a formação de um cartel de empreiteiras dentro da Petrobrás. Segundo ele, cinco partidos políticos eram beneficiários de recursos desviados por meio de comissões em contratos arranjados.

Ainda de acordo com Costa, os desvios nos contratos envolveriam desde funcionários do terceiro escalão até a cúpula da empresa, durante sua gestão – entre 2004 e 2012.

Mais gente

Como os políticos tem foro privilegiado, os depoimentos serão remetidos para a Procuradoria Geral da República, que só irá receber a documentação ao final do processo de delação.

Paulo Roberto está prestando depoimento em regime de delação premiada para obter perdão judicial.

O número de políticos mencionados ainda pode aumentar até o final do processo, que começou no dia 29 de agosto.

Ele é réu da Operação Lava-Jato que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção na Petrobras.

 

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 05/09/2014 - 18:15h
Campanha

Presidenciável Eduardo Jorge, do PV, estará em Mossoró

O presidenciável Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV), estará em Mossoró no próximo domingo (7). Cumprirá programação na cidade.

Jorge: presença rápida (Foto: Luiz Sérgio - Folhapress)

Logo cedo fará um corpo a corpo na área do desfile cívico de 7 de Setembro, por volta de 7h. Depois estará em visita à feira da Central de Abastecimento (antiga Cobal).

Em seguida conhecerá a Feira de Frutas Orgânicas que se instala ao lado do Museu Municipal.

No centro da cidade, ele conhecerá projeto de reflorestamento das margens do rio Mossoró.

Entrevista

Em seguida, dará entrevista coletiva à imprensa no Hotel Thermas – às 10h.

Sua programação será concluída com visita ao prefeito Francisco José Júnior (PSD).

A programação foi montada pelo secretário do Desenvolvimento Ambiental do município, João Gentil, dirigente local do PV.

– Procuramos aproveitar ao máximo sua presença na cidade, em trânsito, e num dia complicado por ser feriado nacional – justificou.

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