Em campanha na região Seridó, neste sábado (12), a ex-governadora e candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB), concedeu entrevista a Rádio Cabugi do Seridó. O repórter José Wilson ouviu-a.
Veja abaixo, resumo de entrevista com a candidata, na feirinha de Sant´Anna, em Currais Novos. Em destaque Wilma diz que o povo sabe de suposto acordo entre a concorrente Fátima Bezerra (PT) e a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM), campeã de rejeição administrativa:
Wilma fez campanha na feirinha em Currais Novos (Foto: divulgação)
– Em sua opinião, os seus eleitores e pessoas próximas absorveram o fato de a senhora ter aceito ser candidata ao Senado, em vez de concorrer ao Governo do Estado?
Wilma de Faria – O Povo estava votando em mim tanto para o governo quanto para o Senado Eu estava liderando ambos os cargos. Então, optei juntamente com o povo que pudéssemos somar com Henrique Alves (PMDB), para unirmos esforços para salvar o estado.
E acrescentou: “O RN parou, esse governo não existe e a gente precisa fazer o governo funcionar. Então, estou aqui usando toda minha sinceridade e dizer que a gente quer chegar ao Senado para somar esforços. Por que lá tem que trabalhar. Senado não é o céu.”
A candidata comentou ainda, que “esse governo não fez acontecer em nada e nem sequer soube trazer os benefícios para o RN. Não tem Programa do Leite, as centrais de cidadão estão funcionando mal, o homem do campo está sofrendo, o funcionalismo todo atrasando, salários atrasados para servidores, num traz uma obra dela”.
E exemplificou: “Foi Henrique Eduardo (candidato a governador) foi quem ajudou a trazer uma obra que já havíamos assinado o contrato que foi a Barragem de Oiticica, que é quem vai salvar a região do Seridó toda, vai ser o coração da bacia hidrográfica, na integração para que possamos ter rios e açudes perenizados. Isso é fundamental para salvar a vida do povo do Seridó que já sofre há muitos e muitos anos.”
– Os seus adversários, principalmente sua opositora na corrida ao Senado, deputada federal Fátima Bezerra (PT), tem criticado de forma contundente o que chama de “acordão”. A senhora, como avalia essa leitura?
Wilma de Faria – Fátima queria fazer o acordão que vinha lá de cima: Entre o PMDB e o PT. Nós queríamos fazer um grande acordo para salvar este estado e fazer ele aparecer na mídia positiva e não na negativa como aparece hoje. E hoje, estou sabendo que o Governo do Estado está se aproximando da minha adversária Fátima. Nós estamos aqui firmes continuando a fazer uma oposição democrática, responsável mas vigilante.
