• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 29/06/2014 - 23:38h

Pensando bem…

” A juventude, ainda que um pinguinho meio sem rumo, é sempre magnânima.”

Fiodor Dostoiévski

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domingo - 29/06/2014 - 22:23h
Eleições 2014

Betinho “é Rosalba” em palanque de Robinson e Fátima

Tudo definido e acertado. O deputado federal Betinho Rosado (PP) é candidato à reeleição e no palanque da Coligação Liderados pelo Povo.

Betinho (atrás de Robinson e Fátima) faz escolhas: (Foto: Blog do Jota Belmont)

Estará ao lado do vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) e da deputada federal Fátima Bezerra (PT), respectivamente candidatos a governador e vice.

Na prática, Betinho “é Rosalba Ciarlini (DEM)” na campanha.

Freada em seu projeto de tentativa de reeleição pelo próprio partido, o DEM, Rosalba não participará diretamente da campanha eleitoral.

Rosalba e sua escolha

Mas claro, mais do que óbvio, que a presença do cunhado e ex-companheiro do DEM nessa coalizão, é nítida sinalização de que a governadora terá lado e nomes à sua escolha.

Praticamente impossível, que ela cruze os braços e tenha postura equidistante na disputa eleitoral deste ano.

Ao contrário do que anunciou em Mossoró no pleito suplementar a prefeito e vice, quando optou pela “neutralidade”, Rosalba já tem preferência – via Betinho.

O deputado, que ao contrário de Rosalba, rompeu com o DEM e saltou no PP, esteve hoje participando da convenção estadual que homologou as candidaturas de Robinson e Fátima.

Robinson foi o primeiro político de estatura proeminente no cenário de poder, do Rio Grande do Norte, a romper com o Governo da  “Rosa”, antes do final do seu primeiro ano de gestão, em 2011.

Fátima, é crítica contumaz e contundente da administração da Rosa e do DEM, arqui-adversário do PT no plano nacional.

 

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domingo - 29/06/2014 - 22:08h
Eleições 2014

Fátima Bezerra escolhe seus dois suplentes ao Senado

O ex-secretário de Energia do Governo Wilma de Faria (PSB) – Jean-Paul Prates (PT), é o primeiro suplente da candidata ao Senado pelo PT, deputada federal Fátima Bezerra.

Prates: segundo suplente (Foto: Rodrigo Sena, Tribuna do Norte)

Os nomes foram homologados hoje em Natal, nas convenções partidárias da Coligação Liderados pelo Povo, que tem o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) como candidato a governador.

Eleição suplementar

A segunda suplência de Fátima foi destinada ao professor Josivan Barbosa (PT), que no ano de 2012 foi candidato a vice-prefeito na chapa da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

O consultor especialista em energia Jean-Paul Prates foi indicado pela revista Windpower Monthly como uma das cinco maiores autoridades brasileiras em destaque como influenciador no setor eólico mundial. De acordo com a revista, ele é destaque pelo trabalho a frente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE).

Ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Barbosa este ano divergiu do PT nas eleições suplementares a prefeito e vice. Optou por se manter no palanque de Larissa, que novamente concorreu ao pleito.

Fátima esteve no palanque do vitorioso, então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

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domingo - 29/06/2014 - 21:10h
Eleições 2014

Robinson Faria forma quatro chapas proporcionais

A Coligação Liderados pelo Povo, que arrima a candidatura ao Governo do Estado do vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD), com muita dificuldade imposta pelo PT, terminou montando duas chapas proporcionais à Câmara Federal e igual número à Assembleia Legislativa.

A intenção de se formar chapa única à Cãmara Federal e à AL não vingou e até provocou deserções, como da deputada estadual Gesane Marinho (PSD), que há poucos dias desistiu até do projeto pessoal de reeleição.

Mesmo assim, a formatação ficou dessa forma. Veja abaixo:

Deputado Estadual:

A) – PT, PT do B e PCdoB;
B) – PSD,  PTC, PP, PEN, PRTB e PPL

Deputado Federal:

A) – PSD, PP, PEN, PT, PC do B;
B) – PPL, PTN, PT do B, PRTB e PTC.

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domingo - 29/06/2014 - 20:31h
Eleições 2013

Coligação de Robinson Faria segue receita vitoriosa de Mossoró

Coligação empalma mãos com o 55 (Foto: Liderados pelo Povo)

A campanha vitoriosa do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) “dá cria”. Inspira o agora candidato a governador por seu partido, vice-governador dissidente Robinson Faria.

O nome da coligação com dez partidos, que empina a postulação de Robinson, é “Liderados pelo Povo”, a mesma denominação dada a que foi formada em torno de Francisco, na eleição suplementar de Mossoró.

55

No gestual, também há xerox.

As duas mãos empalmadas são erguidas, lembrando o número “55”, do PSD.

Faz parte da identidade de campanha de Robinson e sua coligação.

A propósito, o prefeito eleito de Mossoró participou da convenção partidária (veja postagem mais abaixo) hoje, em Natal.

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domingo - 29/06/2014 - 19:57h
Eleições 2014

Robinson Faria e Fátima são oficializados como candidatos

“Chegou o dia e estou aqui para cumprir minha missão de ser candidato a governador” disse Robinson Faria, na primeira frase após ser oficializado pelo Partido Social Democrático (PSD) como candidato a governador nas eleições de 2014. Longe de ser uma convenção formal, neste domingo (29) os partidos PT, PSD e PCdoB fizeram festa ao receber os nomes dos candidatos na majoritária e na proporcional.

Complexo Cultural sediou evento do PSD com outros partidos (Foto: Coligação Liderados pelo Povo)

O evento aconteceu no Complexo Cultural da Zona Norte em Natal. O PSD, de Robinson, terá a companhia ainda de nove partidos à campanha deste ano.

Robinson Faria disputará o Governo do Estado ao lado da deputada federal e agora candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT) e do deputado estadual e agora candidato a vice-governador Fábio Dantas (PCdoB).

Em seu discurso, Robinson relembrou a sua trajetória nos últimos anos em que percorreu todo o Rio Grande do Norte conhecendo os desafios da cada região nas áreas do desenvolvimento, da educação, as deficiências da rede estadual de saúde em visita aos hospitais públicos e no desenvolvimento social.

Candidaturas

“Fiz minha estrada ao lado do povo, conhecendo a realidade de cada lugar, de cada cidade. Pude ouvir e dialogar com o povo e sei que estou preparado para assumir o Rio Grande do Norte e os desafios de uma gestão”, confirmou.

A convenção estadual do PSD oficializou ainda a candidatura a reeleição do deputado federal Fábio Faria (PSD), do deputado estadual José Dias (PSD), além de outros 14 pré-candidatos a deputado estadual como o ex-prefeito Galeno Torquato (PSD), o ex-candidato a prefeito de Jardim do Seridó, Amazan e do major Fernandes (PSD).

Coragem

Oficializada pelo PT como candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT) disse que a parceria com Robinson é de resistência e de coragem. “Sabemos o que o povo precisa e sabemos como fazer. Não foi fácil, mas tivemos coragem de nos colocarmos como opção para o povo que precisar ter oportunidade do debate, de escolher o que é melhor para o seu Estado”, destacou.

Fátima disse ainda que o Partido dos Trabalhadores irá ajudar ao candidato Robinson na campanha e no Governo. “Robinson você não está sozinho. A militância do PT está com você agora e estará no Governo. Você vai governar com o apoio do Dilma em Brasília e faremos uma gestão no Senado e no Governo para o povo, para os trabalhadores”,

Com 28 anos de vida pública dedicada a projetos na área legislativa como deputado estadual e mais quatro anos como vice-governador, Robinson coordenará a coligação “Liderados pelo Povo” formada pelos partidos PT, PCdoB, PSD, PP, PEN, PRTB, PTN, PTC, PPL, PT do B.

Com informações da Coligação Liderados pelo Povo.

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domingo - 29/06/2014 - 08:58h
Mossoró

Presidente de Câmara guarda cargo para Gustavo Rosado

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco Carlos (PV), reserva cargo nesse poder para o líder do seu esquema político: Gustavo Rosado (PV) deverá ser o diretor geral do Legislativo.

Atual secretário da Cultura da Prefeitura de Mossoró, o agitador cultural Gustavo Rosado (PV) teve seu nome antecipado por este Blog para o cargo, há semanas, antes mesmo da eleição de Francisco Carlos (veja AQUI).

Com a ruptura no relacionamento político do prefeito Francisco José Júnior (PSD) – (veja AQUI) – com o esquema de Gustavo, Francisco Carlos, ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), a saída do secretário se tornou inevitável.

“Imexível”

Ele já estava insatisfeito na Cultura. Esperava ocupar cargo equivalente ao que tivera na época da irmã, Chefia de Gabinete, quando ficou conhecido como “prefeito de fato”. Dava as cartas, as ordens; Fafá sorria para fotografias e assinava papeis.

Na gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), já fora contrariado, quando saiu desse cargo para a Cultura. Esperava continuar “imexível”, mas Cláudia não queria uma sombra para si.

A Câmara de Mossoró, na Direção Geral, é seu próximo endereço em cargo público. Dará as cartas, dividindo prerrogativas de ordens com o presidente.

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domingo - 29/06/2014 - 07:14h

Chegando em casa

Por Affonso Romano de Sant´Anna

Chegando em casa
com a alma amarfanhada
e escura
das refregas burocráticas
leio sobre a mesa
um bilhete que dizia:

– hoje 22 de agosto de 1994
meu marido perdeu, deste terraço:

mais um pôr de sol no Dois Irmãos
o canto de um bem-te-vi
e uma orquídea que entardecia
sobre o mar.

Affonso Romano de Sant´Anna é poeta e cronista

 

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domingo - 29/06/2014 - 06:46h

“Durmo novo e acordo velho”

Por Honório de Medeiros

* Para François Silvestre

Seu Antônio de Luzia, oitenta e seis anos, sentado em sua cadeira de balanço, na calçada de sua casa, no Sítio Canto, em Martins, é o próprio símbolo da passagem inalterável das manhãs, tardes, noites, madrugadas, do ritmo lento dos dias que se sucedem bucólicos, tais e quais as contas debulhadas do rosário de Sinhá, oitenta e poucos não admitidos, que deslizam por entre seus dedos, à hora do ângelus, enquanto seu pensamento vagueia nos limites de sua circunstância, e nada escapa do seu olhar dardejante e de seus ouvidos “de tuberculoso”, como me confidenciou.

Pergunto a Seu Antônio acerca das coisas que estão mudando mundo afora, em uma rapidez vertiginosa, impossível de serem acompanhadas. Lembro a ele a chegada do homem na Lua, o computador, o celular…

Ele fica calado um bocado de tempo.

Quando penso que esqueceu o assunto, ergue um pouco o braço e aponta com o dedo um passante, quebra o silêncio do final-de-tarde e me diz: “desde que o mundo é mundo, podem as coisas ter mudado, mas o homem, meu filho, é o mesmo de sempre”.

“Quando eu era de menino para rapaz”, continua, “pensava que as pessoas lá fora eram diferentes. Viajei, corri légua, vi e ouvi muitas coisas que eu prefiro esquecer, e voltei. Fico comparando o homem que vive lá fora com o homem que vive aqui, e não vejo diferença. Lá se mata, como aqui; lá se bebe, como aqui; lá se trai, como aqui; lá se rouba, como aqui. Tudo que existe lá fora, maior, existe aqui, menor”.

Fez-se silêncio, novamente, durante algum tempo.

“Eu às vezes penso” prosseguiu, “que tanto faz como tanto fez, o homem se engana demais com as coisas, é como a roupa que a mulher veste: pode ser de qualquer tipo, mas ela é sempre a mesma”.

E, depois de beber um gole de café, arrematou: “lá fora o tempo passa e eu não vejo: durmo novo e acordo velho; aqui, eu vejo que o tempo não passa: faz uma eternidade que estou vivo!”.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Governo do Estado do RN

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domingo - 29/06/2014 - 06:02h

A estupidez do legalismo

Por François Silvestre

Ou o legalismo da estupidez. Lênin afirmou que “o esquerdismo é a doença infantil do comunismo”. Ouso dizer que o legalismo é o sarampo da legalidade.

O mal das virtudes é a sua deformação. O moralismo deforma a moral, o puritanismo deforma a ética e o legalismo desmoraliza a lei.

A Constituição de 88, ciosa dos seus defeitos, previu uma reforma geral para cinco anos após a promulgação. Por covardia ou conveniência escusa não a fizeram.

Hoje, o país clama por uma Carta Constitucional que não se confronte com a realidade. A mesma covardia ou preguiça institucional impede a coragem cívica de convocar uma Constituinte originária e exclusiva para a elaboração de uma nova Constituição.

Se é verdade que ninguém está acima da Lei, também é verdade que a Lei não está acima da realidade.

Veja que a Constituição, no seu artigo 196, impõe: “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Pergunto: Isso é verdade? Não. Desde 88 que a realidade desmente a Constituição. E vai continuar desmentindo. Porque a Constituição é a Carta das corporações e quem banca a vida social do Brasil são as corporações. De todas as naturezas. As castas e seus interesses.

Não fica só nisso. Nem a Suíça, represa dos ladrões do mundo, tem o padrão de vida que a nossa Constituição mentirosamente oferta ao Brasil. É o patronato do legalismo.

E como toda deformação só vê suspeitas nos outros, os legalistas não fogem à regra. Vigilantes, de holofotes, a sentir o cheiro de irregularidade em tudo e em todos, são espertamente condescendentes com os próprios desvios.

Exemplos? Um prédio comprado com função inútil, sem prévia avaliação de custo e uso, largado ao abandono no centro da cidade. Fosse outro órgão o comprador, na mesma semana dois inquéritos teriam sido instaurados. Um cível e outro criminal. Além da pergunta que eles sempre fazem: “Quem ganhou o quê com esse negócio suspeito”?

Outro legalista é flagrado numa ação de tortura contra um investigado, “eu espremo até conseguir alguma informação”. Tudo para levar à sebosa delação premiada. Tortura não é só o pau-de-arara. A ameaça é crime previsto em Lei, e no inquérito é tortura. Até o Papa Francisco declarou que tortura não é pecado, é crime.

Voltemos à Constituição. A carta foi elaborada num momento de “euforia cívica”, onde todos negociaram com todos. Sob o comando de Ulysses Guimarães, Sarney, Lula, Maluf.

Ruralistas e reformistas rurais, esquerda e direita urbanas. Todo mundo se compôs. Sob o amparo das corporações. O PT ameaçou não assinar. Tudo pantim.

E num país de instrução precária, a ordem jurídica a depender de legislação irreal. Sob a fiscalização de legalistas e não da legalidade.

É o pais que temos. Geograficamente exuberante, economicamente desigual, socialmente injusto e juridicamente hipócrita.

mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

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domingo - 29/06/2014 - 04:15h
Conversando com...Paulo Sérgio Peres

“As coligações são um jogo de trocas complexo”

Do portal no Brasil do jornal espanhol “El País”

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o cientista político Paulo Sérgio Peres crê que as alianças eleitorais são um jogo estratégico de trocas complexo. Analisando o cenário político atual no país, ele acredita que o PMDB não terá problemas em continuar no governo, seja ele qual for. Já o PSB deverá ter mais problemas do que previa com a chapa Eduardo Campos – Marina Silva.

Na sua avaliação, por qual razão os partidos não repetem nos Estados as alianças que são firmadas nacionalmente?

Paulo Sérgio Peres – O Brasil é um país muito grande e diverso em vários aspectos, inclusive dos interesses políticos. Os chamados interesses nacionais não necessariamente são os mesmos do ponto de vista regional, estadual e municipal. Nesse contexto, a única eleição realmente nacional é para a Presidência da República.

O cientista político Paulo Sérgio Peres vê coerência nas alianças (Foto: Antônio Paz, Jornal do Comércio)

A tensão entre lógicas e interesses diferentes faz com que a coordenação de coligações eleitorais seja algo bastante complexo, colaborando para discrepâncias entre as alianças nacionais e estaduais.É um jogo estratégico de trocas bastante complexo. Essa troca de apoios envolve os cargos de governador e senador, ou seja, cargos de disputa majoritária. Ao contrário do que se pensa, as alianças tem uma lógica bastante clara. Os críticos acreditam que não há qualquer lógica nesses acordos porque não encontram neles nenhuma base ideológica mais precisa.

Eles têm razão, nem sempre é possível encontrar alguma base ideológica nas alianças; porém, a ideologia não é o único fator de motivação para as alianças. Isso não quer dizer que não há lógica nelas, mas que a lógica não é diretamente relacionada com a ideologia. Inclusive, se as alianças fossem sempre ideológicas, seriam inócuas. Como [o ex-presidente] Lula já disse há algum tempo atrás, alianças se fazem com diferentes; entre iguais nem podem ser alianças políticas. Se são tão iguais, deveriam estar no mesmo partido.

De que maneira essa falta de verticalização influencia no eleitorado?

PSP – Do ponto de vista objetivo, parece que não há qualquer influência relevante. Desde a abertura democrática, os eleitores continuam comparecendo às eleições em proporções constantes, assim como não têm oscilado os votos nulos e em branco. O eleitor parece que tem sido capaz de identificar de modo relativamente claro quais os candidatos à presidência e às governadorias de estado representam mais proximamente seus interesses e suas visões de mundo. Eleição para deputados e senadores não costumam empolgar tanto os eleitores, mas isso não parece ser efeito do perfil das coligações eleitorais.

“PENSO QUE CAMPOS FOI MUITO AFOITO AO FAZER UM CAVALO DE BATALHA SEU DESEJO DE CONCORRER À PRESIDÊNCIA AGORA”

Do ponto de vista subjetivo, a influência desse perfil tão variado de alianças ou coligações sobre a percepção dos eleitores em relação ao sistema político pode ser prejudicial. Ao não encontrar a lógica que procura nas alianças, que é a ideológica, os eleitores reforçam uma visão já arraigada de que os partidos são todos iguais e que buscam apenas o poder político. Em parte isso é verdadeiro, mas é verdadeiro em qualquer lugar do mundo. Em parte isso não é verdadeiro; os partidos, pelo menos os principais, apresentam diferenças importantes.Você acha que a união Eduardo Campos – Marina Silva obterá êxitos, já que eles estão rompidos em vários Estados (por exemplo, SP, RJ e PR)?

PSP – Pessoalmente, desde o início, avaliei como equivocada a acolhida que Campos deu a Marina e seu proto-partido. Também não acho que essa tenha sido uma boa estratégia para Marina. Ela frustrou alguns daqueles que acreditavam que ela realmente representava uma nova política.

O desespero para participar desta eleição, mesmo que dessa forma estranha, em que a Rede se fundiu, de certo modo, ao PSB, pode ter dado a entender para alguns possíveis simpatizantes de Marina que ela agiu como costumam agir os políticos tradicionais. Mas, para Campos foi pior.

Eduardo: afoito

Em primeiro lugar, penso que Campos foi muito afoito ao fazer um cavalo de batalha seu desejo de concorrer à presidência agora. Seu partido, o PSB, foi aliado importante do PT no governo Lula e parte do governo Dilma, e poderia ter continuado na coalizão governista até a eleição presidencial de 2018.

Se Dilma ganhar esta eleição, não poderia se candidatar de novo e o PT está sem opções para sua substituição. Duvido que Lula volte a ser candidato à presidência. Campos poderia esperar a próxima eleição e teria grandes chances de ser bem sucedido. Inclusive, talvez até pudesse se filiar ao PT. Por que não? Ou mesmo como um candidato do PSB apoiado pelo PT. O PT poderia, com isso, sinalizar que não tem a intenção de se perpetuar no poder, que aceita a rotatividade e até a apoia, ao contrário do que ocorre em São Paulo, com o PSDB. Então, acho que esse foi o primeiro erro de Campos.

O segundo foi ter acolhido Marina nas circunstâncias em que isso se deu. Ele está agora na desconfortável situação de ter uma candidata a vice que tem mais apoio eleitoral do que ele. Se ganhar, terá uma vice difícil e que provavelmente atuará como se fosse da oposição. Além disso, Marina e os principais articuladores da Rede são obstáculos à formação de algumas alianças importantes nos Estados.

“GANHE QUEM GANHAR, O PMDB DEVERÁ FAZER PARTE DA COALIZÃO DE GOVERNO”

Como o PMDB vai se comportar nas eleições, levando em conta que nacionalmente apoia Dilma Rousseff e em alguns Estados confronta o PT?

PSP – Isso não é novidade para o PMDB. Desde a redemocratização do país, o partido que se mostrou mais governista é o PMDB. Nem mesmo o PFL/DEM foi tão governista, uma vez que foi relegado à oposição durante o governo nacional do PT. No plano nacional, o PMDB esteve com todos os governos e deve se manter assim. Isso porque, no contexto político brasileiro, para conseguir governabilidade, os presidentes devem formar coalizões majoritárias.

O PMDB tem duas características essenciais para isso, ele tem uma grande bancada e ocupa uma posição intermediária no espectro ideológico. Sendo assim, partidos de centro, direita e esquerda não terão grandes resistências para chamar o PMDB para sua coalizão de governo. Atraindo o PMDB, terão grandes chances de que essa coalizão seja majoritária, inclusive a ponto de aprovar projetos que demandam maiorias qualificadas. O PMDB cobra um preço para isso, exigindo cargos e outros recursos que estão sob a guarda do Poder Executivo. Mas, para continuar exercendo esse poder de influência, o PMDB deve manter uma bancada elevada. Com poucas cadeiras, o partido teria poucos votos e, assim, deixaria de ser um aliado central para as coalizões de governo. Para conquistar um número elevado de cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado, é importante disputar as governadorias dos estados.

Para aumentar a competitividade de seus candidatos ao Senado, o PMDB procura forçar seus aliados a não lançarem candidatos para esse cargo. O PMDB pode apoiar o candidato a governador de um partido, desde que este partido apoie seu candidato ao Senado. O mesmo pode ocorrer no plano nacional, uma vez que o PMDB há muito tempo não lança candidato próprio à presidência. Assim, o apoio a Dilma significará que o PMDB tenderá a forçar uma distribuição que lhe seja mais favorável de cargos e recursos, um maior apoio do PT nas disputas estaduais, para governador e senador.

O PMDB é multifacetado e isso também ajuda o partido a sempre ser governo. Mas, comportando-se como aliado ou não nas eleições, uma coisa é certa. Ganhe quem ganhar, o PMDB deverá fazer parte da coalizão de governo.

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sábado - 28/06/2014 - 23:57h

Pensando bem…

“A pessoa que concorda com tudo o que você diz, ou é tolo, ou está se preparando para enganá-lo.”

Kim Hubbard

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sábado - 28/06/2014 - 19:28h
Copa do Mundo

Um Brasil que não merece minhas lágrimas ou ufanismo

Ganhamos nos pênaltis. Vale. Toda pressão sobre o Brasil foi destilada nos pênaltis, em que tudo pesava contra. Mas precisará jogar mais.

Empatamos em 1 x 1 com o Chile no tempo normal e o placar foi mantido na prorrogação. Nos pênaltis, levamos a melhor.

Problema do Brasil não é com arbitragem, como muitos estavam vociferando durante o jogo. É com futebol.

Um time diferente se Neymar jogar. Sem jogar, um time comum.

A Colômbia, que passou no tempo normal do Uruguai, com 2 x 0 (dois gols de James Rodriguez), é outro time comum, com bons jogadores, nada “assustador”. Já teve craques de maior envergadura.

Time aplicado e esforçado. Bom. Será nosso próximo adversário.

O meia-atacante James Rodrigues, que é craque, ao lado de Cuadrado, é diferencial da Colômbia. Lembra o estilo do meia-atacante Everton Ribeiro, do Cruzeiro. O restante é aplicado e esforçado, repito.

O Brasil e os brasileiros vão descobrindo que sua seleção é normal, limitada, extremamente dependente dos lampejos de craque de Neymar (que deveria se espelhar em Messi, por exemplo, driblando com objetividade e não para dar espetáculo).

Tem uns dois ou três jogadores diferenciados na Canarinho. O restante, normal.

Para ser campeão, algo nitidamente difícil, pelo menos deverá ter as chuteiras no chão e não jogar de sapato alto. Não tem futebol para esnobismo.

Se pegar Alemanha, Argentina ou Holanda pela frente terá que jogar futebol de verdade.

Até aqui, o Brasil é sofrível e até medíocre. Ruim.

Continuo com a torcida, mas sem qualquer ilusão ou ufanismo.

Não merece minhas lágrimas ou sobressaltos cardíacos.

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sábado - 28/06/2014 - 11:50h
Tomaz Neto - Mossoró

PDT empossa novo presidente em plena convenção estadual

O vereador Tomaz Neto (PDT) recebeu a presidência do seu partido, em Mossoró. Foi em plena Convenção Estadual do PDT, nessa sexta-feira (27), em Natal.

Carlos (à esquerda) abraça o novo presidente (Foto: PDT/RN)

O prefeito natalense e dirigente estadual da sigla, Carlos Eduardo Alves, fez questão de anunciá-lo na direção municipal do PDT, durante a convenção. Cumprimentou-o e puxou aplausos ao novo dirigente, no segundo maior colégio eleitoral do estado.

“Sinto-me homenageado, depois de mais de 20 anos no mesmo partido, uma coisa rara no universo político brasileiro”, comentou Tomaz.

“Tomaz Neto tem uma história de coerência partidária e a presidência seria até natural. Uma questão de justiça”, disse Carlos Eduardo.

Engajamento em campanha

Tomaz posou para fotos com Carlos Eduardo e o ex-chefe de Gabinete Civil da Prefeitura do Natal – Sávio Hackradt, candidato preferencial do partido à Câmara Federal.

– Vamos seguir orientação da Executiva Estadual, apoiando nossos candidatos, mas com liberdade para tomada de posições de forma democrática, no plano municipal – disse Tomaz.

Engajamento na campanha estadual, reorganização partidária, campanha de filiação, maior divulgação da história do partido e discussão sobre a realidade política municipal, na atual conjuntura, são as prioridades elencadas por Tomaz para o PDT mossoroense.

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sábado - 28/06/2014 - 10:42h
Josué Moreira

Ex-candidato a prefeito evita seguir partido por “coerência”

Ex-candidato a prefeito de Mossoró em 2012 e no pleito suplementar deste ano, o professor Josué Moreira (PSDC), refluiu da tentação de ser candidato a deputado estadual no pleito 2014. Tem suas razões. Chama-as de “convicções e coerência”.

Moreira: não à própria candidatura

Apesar do seu PSDC ter tomado uma direção, fazendo parte da coalizão de 18 siglas em torno da candidatura a governador do deputado federal Henrique Alves (PMDB) e ao Senado, da vice-prefeita natalense Wilma de Faria (PSB), Moreira diverge.

Veja abaixo o que ele escreveu com exclusividade para o Blog Carlos Santos:

Pensei muito qual caminho a seguir na política de 2014, minhas decisões tem sido sempre pautada em reflexões do cotidiano, num breve histórico do passado e no que isso poderá refletir no futuro, principalmente para a juventude que deseja mudanças de verdade;

Depois de ouvir alguns conselhos de amigos, amigas e familiares pós e contra, resolvi seguir minhas convicções e coerência do que tenho me expressado com o povo de Mossoró. Como escolhi virar homem público, tenho que dá satisfação das minhas escolhas políticas, então eu decidi a não seguir o projeto de continuísmo de Henrique Alves para o RN.

Fui e vi pessoalmente a grandiosidade da convenção do PMDB, é de impor medo a qualquer opositor pelo poder econômico e político que possui…;

Presenciei pela primeira vez na minha vida as três grandes oligarquias do RN juntas (Maia, Alves e Rosado), sou contra esse continuísmo, não posso apoiar, é uma questão de consciência, de coerência com meus ideais e pensamentos;

Sou do PSDC e não apoio esse projeto, sou obrigado por minhas convicções a não seguir a orientação do meu partido quanto ao Executivo e Senado para o RN.

No momento oportuno direi com quem estarei na luta por um modelo decente ou menos ruim para o RN.

Não voto em branco e nem anulo meu voto, acredito que é na política que emplacamos lutas por mudanças para melhoria da qualidade de vida do povo, não deixarei de manifestar e expressar minhas convicções e opiniões por mais que pareçam equivocadas.

Josué Moreira – Ex-candidato a prefeito de Mossoró.

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sábado - 28/06/2014 - 08:47h
Candidato a governador

Henrique Alves diz que “é hora de olhar para a frente”

O deputado federal Henrique Alves (PMDB) foi homologado candidato ao Governo do Estado em convenção eleitoral realizada pelo PMDB nesta sexta-feira (27), no Ginásio Nélio Dias, na Zona Norte de Natal.

“Graças a Deus e à vontade do povo chegou a hora do Rio Grande do Norte. É como se eu estivesse vendo um filme passar nos meus olhos, como tudo começou, em 1960, quando meu pai veio governar o Rio Grande do Norte. Ele fez o governo que até hoje as pessoas se lembram do governo e o do líder Aluízio Alves”, disse Henrique falando pela primeira vez como candidato.

Convenção aclamou Henrique (braços erguidos) em evento festivo

O candidato disse que não ficará olhando para trás, e sim para frente. “O passado é aprendizado e cicatrizes que o corpo deve ter pelas lutas, mas nenhuma cicatriz na alma que está aberta de amor ao povo do Rio Grande do Norte”, afirmou. E acrescentou: “Como jovem, tive que aprender a conviver com a violência da ditadura. Resisti. Alegrias e tristezas, medos e coragens. Hoje meu maior desafio, minha maior saudade, meu maior compromisso. Tenho orgulho da minha vida pública.”

Boa política

Henrique lembrou que está no 11º mandato consecutivo de deputado. Agora, presidente da Câmara Federal. “Os deputados federais sabem que o Henrique que mereceu os votos para ser presidente da Câmara é o mesmo que está aqui lutando para ser governador. Eles não ouviram de mim nada ofensivo, pois só fala mal dos outros aquele que não tem coisa boa para falar de si mesmo”.

O deputado criticou a situação da saúde e segurança do estado. “Para mudar isto tem uma coisa que eu aprendi: eleição é do bem, é para unir responsabilidades. Uma boa gestão tem que ter antes uma boa política. E é por isto que estou aqui com tantos”, disse.

Henrique afirmou que tem a ética como regra, transparência como exemplo e valorização do servidor público como exemplo. “Tem que cuidar bem do homem da cidade e do homem do campo.” No final do discurso, pediu desculpas por possíveis radicalismos do passado a antigos adversários políticos.

Wilma de Faria

Homologada candidata ao senado na convenção do PSB, no mesmo local, Wilma de Faria disse que era um dia de muita emoção para ela. Lembrou que é a 8ª vez que disputa cargos.

“Uma convenção nunca vista na história do Rio Grande do Norte, de muitas cores. Henrique nestes anos cresceu muito. Foi durante seis anos líder do PMDB. Depois presidente da Câmara, onde dá um show colocando pautas que estavam paradas há muito tempo. A pessoa que terá capacidade de mudar o Rio Grande do Norte é você Henrique”, afirmou.

O candidato a vice-governador, João Maia, do PR, afirmou que Henrique se preocupa com o plano de governo, trabalhando muito. “Henrique estamos trabalhando para definir o que vamos fazer durante todos os quatro anos de governo, a cada dia”, disse.

Agripino

O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, elogiou a capacidade de Henrique em unir. “Hoje está sendo visto a festa do Rio Grande do Norte. As pessoas sabem que você poderia se reeleger deputado federal e presidente da Câmara Federal, isto com facilidade. Aqui ninguém abre mão de suas convicções, mas todas querem um futuro melhor para o RN. Eu farei tudo para que as pessoas votem em você. Quando você era adversário meu e da governadora, você ia comigo a todos os locais de Brasília para conseguir recursos para o RN”, testemunhou.

O ministro da previdência social Garibaldi Filho disse que as cores que ali estavam estampadas representam o futuro do Rio Grande do Norte. “Estão reunidas todas as forças políticas e o estado precisa de um governador com a qualidade de Henrique Eduardo Alves”. O prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) reafirmou seu apoio a Henrique e disse saber que o governo do estado estará de mãos dadas com a cidade de Natal.

Ao todo, 18 partidos estão na coligação “União pela Mudança”: PMDB, PSB, PR, PROS, PSDB, DEM, Solidariedade, PDT, PRB, PPS, PHS, PTB, PV, PSC, PSDC, PMN, PRP e PTN.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Coligação União pela Mudança.

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sábado - 28/06/2014 - 08:03h
Mossoró

Presidente de Câmara presta conta de recursos recebidos

Na condição de presidente da Câmara Municipal de Mossoró para período tampão até 31 de dezembro deste ano, o vereador e professor Francisco Carlos (PV) prioriza internamente as finanças da Casa. Recebeu do gestor anterior, Alex Moacir (PMDB), um saldo em conta corrente correspondente à R$ 255.203,22.

Francisco: concurso em pauta

Esses recursos foram utilizados para saldar compromissos com a Previdência Social referente ao mês de maio do corrente ano, que totalizaram R$ 279.864,68. Esse valor inclui parcelamentos anteriores. Considerando que esses encargos excedem ao saldo em caixa no final do mês de maio, utilizou-se o doudécimo de junho para cobrir a diferença.

Segundo o presidente Francisco Carlos, “essa medida  administrativa é obrigatória à boa gestão pública, seu anúncio representa um compromisso com transparência, vez que precisamos manter a comunidade informada sobre a forma como os recursos são aplicados”.

Responsabilidade

Ele defende essa tese  acrescentando: “Com isso, estamos informando a destinação dos recursos sob nossa responsabilidade”.

Francisco Carlos informa ainda, que pretende promover a melhoria das condições de gestão da Câmara e zelar pelos interesses dos servidores públicos da casa legislativa. Por isso mesmo, prorrogou o prazo de validade do último concurso público, que passa a vigorar por mais dois anos e realizará a convocação dos aprovados até limite das vagas iniciais previstas no edital.

“Também vamos investir na melhoria das condições de trabalho, na capacitação dos servidores e na implantação de sistemas eletrônicos de controle de estoque e de patrimônio. No mês de julho estaremos realizando treinamentos com essa finalidade”, concluiu.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara de Mossoró.

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sexta-feira - 27/06/2014 - 23:55h

Pensando bem…

“A grande multidão possui olhos e ouvidos, mas não muito mais do que isso, menos ainda juízo e memória.”

Arthur Schopenhauer

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sexta-feira - 27/06/2014 - 22:43h
De mal a pior

Governo dará coletiva para falar sobre 13º salário

As Secretarias de Planejamento e Finanças e de Administração e Recursos Humanos darão uma entrevista coletiva na próxima segunda-feira, dia 30, às 16h.

Será no Auditório da Governadoria, no Centro Administrativo.

Servirá para tratar, entre outros assuntos, do calendário de pagamento do 13º salário do funcionalismo público estadual.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Governo do Estado.

Nota do Blog – Há vários dias que o Blog antecipou que vinha muita notícia ruim sobre o 13º salário e os últimos meses de governo poderiam ser ainda mais tétricos para o funcionalismo.

Aguardem o pior, para não estranharem as más notícias.

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sexta-feira - 27/06/2014 - 19:33h
Pesquisa Ibope/FM 96

Números mostram que campanha deverá ser duríssima

O aspecto mais importante da Pesquisa Ibope/FM 96, divulgada hoje (veja postagens mais abaixo), não é a intenção de votos ou rejeição desse ou daquele pré-candidato. Longe disso.

O que deve provocar maior interesse em quem gosta de participar do bom debate e analisar a política, é o que contém a pesquisa no aspecto da pergunta “Espontânea” para disputa ao Governo do Estado.

Vamos a eles.

Henrique Alves (PMDB) aparece com 5%, Robinson Faria (PSD) crava 2%.

Os demais candidatos pontuaram 5% e pelo menos 13% não souberam responder.

O mais significativo, entretanto, é que 75% aparecem como indecisos; estão alheios a tudo e a todos.

Tão-somente um terço tem preferência definida.

Festas juninas, Copa do Mundo e tantos outros assuntos são mais importantes do que campanha e eleições 2014.

A enorme maioria do eleitorado não quer saber de Henrique ou de Robinson. Outros nem sabem que serão candidatos a alguma coisa.

A campanha de verdade vai começar a partir da segunda metade de julho e olhe lá.

Mas não tenho dúvidas: teremos uma disputa duríssima.

Os números apresentados nessa pesquisa, sobretudo na pergunta Estimulada (veja AQUI), revelam que nenhum candidato com dianteira ao Governo do Estado e ao Senado tem situação confortável.

Nenhum possui “gordura” para queimar na campanha. Todos terão que ralar muito.

Temos favoritos, mas não eventuais eleitos.

Quando o povão começar a se interessar, essa montanha de indiferença provocará enorme barulho, rugindo.

Anote, por favor.

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sexta-feira - 27/06/2014 - 19:04h
Pesquisa Ibope/FM 96

Governo Rosalba é reprovado por 79% dos potiguares

Continua sofrível a avaliação do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) no Rio Grande do Norte. Os números do Ibope mostram isso, na Pesquisa Ibope/FM 96, divulgados hoje (veja outras postagens mais abaixo).

A sondagem, com abrangência estadual, mostra que a reprovação ao Governo da “Rosa” chega a quase 80%.

Veja os números:

Aprovação:

Aprova – 17%
Desaprova – 79%
Não Sabe Responder – 4%

Avaliação Administrativa:

Ótima – 1%
Boa – 6%
Regular – 21%
Ruim -12%
Péssima – 58%
Não Sabe/Não Respondeu – 2%.

Foram feitas 812 entrevistas entre os dias 22 e 24 deste mês. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo Nº RN-00005/2014.

 

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sexta-feira - 27/06/2014 - 18:49h
Pesquisa Ibope/FM 96

Rejeição a principais candidatos é muito parecida

A pesquisa Ibope/FM 96, com alcance estadual, divulgada hoje (veja postagem mais abaixo), também identificou a “Rejeição” ao Governo do Estado e Senado da República.

Os números dos principais concorrentes são muito parecidos.

Veja o resultado abaixo:

Veja os números abaixo:

Governo do Estado:

Araken Farias (PSL) – 26%
Robinson Faria (PSD) – 25%
Robério Paulino (PSOL) – 25%
Henrique Alves (PMDB) – 24%
Simone Dutra (PSTU) – 13%
Poderia Votar em Todos – 11%
Não Sabe/Não Respondeu – 27%

Senado:

Ana Célia (PSTU) – 30%
Fátima Bezerra (PT) – 26%
Roberto Ronconi (PTC) – 26%
Wilma de Faria (PSB) – 25%
Poderia Votar em Todos – 6%
Não Sabe/Não Respondeu – 26%.

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