Candidato a prefeito na eleição suplementar de Mossoró, este ano (4 de maio), o geólogo Gutemberg Dias (PCdoB) externa em seu endereço no Twitter, o mal-estar do seu partido com o PT:
“Muita insatisfação na militância do PCdoB com a história do PT indicar o primeiro suplente de Fátima Bezerra”, afirma ele.
Gutemberg ainda acrescenta:
– Consideramos muito o PT, mas tudo tem seus limites. Voto muito tranquilo Fátima Bezerra (PT) – ao Senado, mas posso mudar o voto com muita tranqüilidade também.
Nota do Blog – As relações do PT com aliados são sempre muito complexas.
Tem dificuldade em formalizar comunhão de interesses, em nome de projetos maiores e comuns.
Na chapa proporcional, não abriu mão de marchar sozinho, criando uma crise para o PSD do governadorável Robinson Faria (PSD).
Na questão da chapa ao Senado, há outra imposição, não abrindo mão de ter um suplente da própria sigla.
Na prática, as alianças só lhe são úteis para soma própria, nunca para composição geral.
Há tempos que o PCdoB é tratado como penduricalho e apêndice, contribuindo para campanhas proporcionais, mas nunca ganhando o devido prestígio.