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domingo - 16/10/2016 - 13:10h
Cidadania

Voluntário faz uma cidade economizar milhões por ano

ONG Observatório Social é comandada por homem que trabalha para setor público ser mais eficiente

Por Lúcio Lambranho (BBC Brasil)

“É muito fácil fiscalizar o governo municipal”, diz Jaime Klein, 40 anos, que dedica quatro horas de seu dia a fazer com que a Câmara e a Prefeitura de São José (SC) gastem melhor o dinheiro público.

Em três anos, a equipe montada por Klein contribuiu, por exemplo, para elevar a economia do Legislativo da cidade – verba não gasta devolvida aos cofres públicos – de R$ 300 mil para R$ 8,5 milhões anuais. Ajudou ainda a suspender licitações suspeitas e colocou uma lupa sobre gastos da prefeitura.

Jaime Klein entre pilhas de pastas sobre fiscalização de órgãos públicos mostra resultados (Foto: Caio Cézar)

Com uma pequena sala, receita mensal de R$ 6 mil e 35 voluntários, o Observatório Social de São José integra uma rede homônima de ONGs que se espalhou por cidades médias e pequenas do Brasil nos últimos dez anos – e hoje soma mais de 100 entidades em 19 Estados, com atuação forte no Sul do país. Só em Santa Catarina, 19 cidades contam com esse tipo de iniciativa, segundo o site do OSB, o Observatório Social Brasileiro.

Muitas delas, tocadas por voluntários como Jaime Klein, dedicados a monitorar os gastos de municipalidades, evitando excessos, desperdícios e desvios, e ajudando a economizar dinheiro público.

A inspiração é o Observatório Social de Maringá (PR), que surgiu em 2005 após um escândalo de corrupção na cidade.

Logo no primeiro trabalho, a entidade paranaense descobriu que uma compra de ácido acetilsalicílico (AAS), ao preço de R$ 0,009 por comprimido, tinha sido registrada na ata da licitação por R$ 0,09 – superfaturamento de 900%. Houve denúncia e restituição de R$ 63 mil ao erário.

No caso de São José, cidade de 236 mil habitantes vizinha à Florianópolis, o Tribunal de Contas do Estado obrigou neste mês a prefeitura, após denúncias do Observatório Social, a divulgar uma série de informações que faltavam no site da gestão, como relação de veículos oficiais, gastos com combustível e dívidas municipais.

“É fácil fiscalizar. O que falta é recurso. Hoje tenho uma receita de R$ 6 mil e já estamos fazendo esse barulho todo”, diz Klein, que é formado em Ciências Contábeis e ganha a vida como auditor interno no governo de Santa Catarina.

Rotina de fiscalização

Em geral, o modus operandi de Klein é o seguinte: a equipe faz um pente fino em Diários Oficiais, portais de transparência, projetos de lei e sessões na Câmara. Denúncias de moradores também entram na pauta. Diante de casos suspeitos, solicita mais dados por meio da Lei de Acesso à Informação.

Depois, encaminha questionamentos aos gestores públicos. Quando não há providências, reporta o caso aos vereadores, Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Civil.

O roteiro inclui ainda a divulgação de editais públicos para aumentar a concorrência e acompanhamento de pregões de olho em lances suspeitos.

“O nosso forte hoje são as licitações. Divulgamos todas. Quando começamos, uma média de três empresas participavam dos processos. Hoje essa média subiu para 12. Com mais empresas, o preço vem para baixo e qualquer tipo de conluio cai por terra”, afirma Klein, tendo ao fundo um mapa com o custo de cada Legislativo municipal em Santa Catarina.

Voto, pagamento de impostos e fiscalização dos eleitos

O auditor também defende transparências nas diferentes denominações religiosas. “Todas as igrejas têm problemas. Onde tem pessoas tem coisas erradas. Todas as igrejas precisam de mais transparência. Algumas igrejas transformaram a fé em comércio, e isso é totalmente contrário à Bíblia.”

Sobre a descrença de muitos brasileiros com a política, afirma que o Brasil ainda precisa consolidar o que chama de “tripé da cidadania”: voto, pagamento de impostos e fiscalização dos eleitos. Para ele, o país exerce apenas os dois primeiros elementos.

O auditor nasceu em família típica de agricultores do interior do Estado. Trabalhou na roça em Peritiba (a 440 km da capital) até os 15 anos, quando foi completar o ensino médio em Florianópolis.

Por não ter conseguido cursar universidade pública, interrompeu os estudos por vários anos. Depois se formou contador porque à época não tinha dinheiro para pagar a faculdade de Direito – curso que hoje frequenta à noite.

“Trabalhava em dois empregos antes da formatura, em 2003. Pegava seis ônibus por dia. Em outubro de 2003 prestei concurso para contador da Secretaria da Fazenda e fiquei em quarto lugar. Depois, em 2007, fiz concurso para auditor interno, e passei em primeiro lugar”, conta, orgulhoso.

Marcação cerrada

Quando recebeu a reportagem, Klein conversava com uma TV local sobre transparência nos atos públicos. Na mesma tarde, usou a internet para rebater afirmações do presidente da Câmara Municipal, que divulgava pelo Facebook supostas economias de recursos pela Casa.

Na postagem, o integrante da ONG dizia que o vereador “esquecera” de contar à população que apoiara projetos para aumentar as cadeiras e os gastos da Câmara, além de uma concorrência para construção de uma nova sede de R$ 10 milhões.

Quase invisível atrás da pilha de pastas verdes com processos na pequena sala da ONG, ele lembra como a entidade atuou para suspender, por duas vezes, a licitação milionária do estacionamento rotativo da cidade.

A concorrência acabou barrada pelo Tribunal de Contas em novembro do ano passado por incluir exigências que poderiam implicar em direcionamento da disputa, como apresentação e teste de equipamentos pelas empresas selecionadas em apenas 72 horas.

Veja matéria completa na página original da BBC, clicando AQUI.

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domingo - 16/10/2016 - 12:46h

De algo sórdido

Por Honório de Medeiros

Ao longo dos séculos o avanço do processo civilizatório se caracteriza, dentre outras conquistas, por rechaçarmos a sordidez. Falo em reagirmos, por exemplo, ao preconceito, algo sórdido em si mesmo.

Claro que não todos.

Mas o processo é assim mesmo, um vir-a-ser pleno de obstáculos. Para não deixar dúvida: os dicionários dizem que sordidez é grande sujeira, imundície. E, por metáfora, ambiente de degeneração moral.

Não tenho muita esperança em sermos, individualmente, lúcidos quanto a perceber e denunciar a sordidez, em todos seus matizes, tão logo a identifiquemos.

Às vezes estamos de tal formas submersos na lama que somos incapazes de nos dar conta daquilo que acontece ao nosso lado. Somos ou estamos alienados, por assim dizer.

Ou, por outra, sabemos que algo está acontecendo, pensamos que é sórdido, mas nos dizemos que não é conosco, é algo muito distante, passageiro, há outras questões mais importantes com as quais se preocupar, e assim por diante…

Então, é tarde demais.

Por exemplo: que tipo de “música” nossos adolescentes estão escutando, dançando, cantando? Prepare-se, você terá uma surpresa. Um grande sucesso entre eles é de autoria da Mc Carol.

Esse “Mc” que antecede o nome da funkeira carioca, sim, nós estamos falando de funk, significa “mestre de cerimônia”, e é como se fosse um título nobiliárquico.

Pois bem, e continuando: um dos grandes sucessos do funk nacional, é da autoria de Mc Carol. Título: “Liga pra SAMU”.

O estribilho da “música” é o seguinte: “Liga pra SAMU / Liga pra SAMU / Ela quis transar com três / Deu hemorragia no c..”

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 16/10/2016 - 12:32h

Emergente submerso

Por François Silvestre

Não faz muito tempo corria mundo uma informação de que o Brasil estava incluído no rol dos emergentes, com amplas chances de virar potência econômica. Com a descoberta do pré-sal, substituiu-se a demagogia do biocombustível pela mentira da autossuficiência energética.

É bem verdade que não se chegou à ingenuidade de incluir o Brasil entre os países de níveis sociais aceitáveis. Seríamos uma potência econômica, com desigualdades sociais ao modelo paraguaio. O emergente, hoje, é o Paraguai.

Dentre outros emergentes, caso da Rússia, África do Sul e Índia, o quadro é semelhante. Exclui-se a China pelos motivos especialíssimos que cercam aquele mundão de riqueza e miséria habitando o mesmo espaço.

A China fica fora dessa comparação exatamente por ser incomparável. Uma ditadura de casta estatal, indevidamente chamada de comunista, praticante do capitalismo de Estado. Usando mão de obra sub-humana, de baixo custo, enquanto empanturra o mundo com produtos baratos e de qualidade duvidosa.

A Rússia, que saltou do feudalismo para o socialismo de 1917, sem esgotar as fronteiras do próprio feudalismo nem iniciar as relações capitalistas, da previsão de Marx sobre o processo revolucionário de superação dos sistemas econômicos, vive a incerteza de uma economia frágil numa democracia de faz de conta. Saltou etapas, patina nas patas. Potência militar, ainda da herança soviética.

O Brasil, semelhante na euforia emergente, difere bastante da China e da Rússia. Não tem um mercado internacional de trocas sequer próximo ao da China, nem a influência política da Rússia.

Levamos algumas vantagens internas. Somos uma democracia consolidada; ingênua e marota, esperta e bocó, mas formalmente livre. Só formalmente. Materialmente, ainda estamos longe da liberdade.

Não se pode chamar de liberdade material uma realidade onde o poder público não tem autoridade sequer para combater criminosos comuns. Um aparato caríssimo dos poderes constituídos e seus agregados, perdidos na escuridão no meio de uma briga de foice e bala.

O poder público vai de foice e a bandidagem de metralhadora. Tráfico de drogas e armas às escâncaras, sem política de prevenção ou repressão.

Pois bem. De emergente para a emergência. O Produto Interno Bruto empacou, encruado na estagnação. Inflação diária. Liberdades públicas só na Lei, sem chegarem às ruas. Ou aos lares.

Potência? Só se o resto do lado rico do mundo empobrecer, chegando a nós.

Demagogia e mentira armam a tenda e se aboletam no poder. Mentem governo e oposição.  A atividade política regrediu no caráter e prosperou no embuste.

Economia, sem rumo. Segurança pública, um terror. Saúde pública, um tumor. Educação pública, uma lástima.

Creio no futuro do Brasil, por ele mesmo, mas não confundo esperança com ingenuidade ou fanatismo.

Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

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domingo - 16/10/2016 - 12:02h

PEC 241 poderá ser um curativo fora da ferida

Por Carlos Duarte

Por mais emoção que se queira colocar nas discussões da PEC 241, existem parâmetros que precisam ser considerados e avaliados, técnica e cientificamente, para que se possa obter uma norma jurídica que se traduza em benefícios positivos e sustentáveis para toda sociedade brasileira. Ou que pelo menos que venha minimizar os graves problemas que corroem a frágil economia brasileira.

Discutir a PEC 241 sem levar em conta noções de economia, administração pública, direito e política, é pura leviandade. Mas, o que se observa, na maioria das vezes, são discussões mal fundamentadas e polarizadas em duas correntes passionais (contra e a favor), centradas na educação e saúde.

Pela proposição da Lei, todos os gastos terão limites. Entretanto os limites para os gastos com educação e saúde só começarão a valer a partir de 2018.

Na verdade, o objetivo da PEC 241 é limitar os gastos – que não poderão ultrapassar o índice de inflação do ano anterior. Ou seja, o foco é manter os mesmos patamares de gastos atuais, melhorar a eficiência de gestão, no longo prazo, forçando o Estado a gastar melhor.

Na ótica do governo Temer, limitar o crescimento dos gastos públicos, possibilitará baixar a atual taxa básica de juros (Selic), colocando as empresas novamente na rota de produção e investimentos, no curto prazo, gerando emprego renda e arrecadação, com reaquecimento da economia e restabelecimento de um novo ciclo de desenvolvimento. Com isso, pretende acabar com a atual recessão em que vivemos.

Olhando por esse prisma, a PEC 241 é uma medida econômica, e não política. E por ser uma medida econômica, é prudente considerar todos os fundamentos econômicos que a envolve.

Não é correto o diagnóstico de que o aumento dos gastos públicos seja proveniente, por exemplo, das despesas com saúde e educação, sem considerar os impactos dos gastos com os juros da divida pública – que são responsáveis por 80% do déficit nominal.

Adicione-se a esse fato: o agravamento da situação fiscal do País, motivado pelas excessivas renuncias fiscais; combates ineficazes à sonegação; frustração de receita e elevado grau de corrupção, entre outras mazelas.

De acordo com o Conselho Federal de Economia (Confecon), quando o governo paga R$ 502 bilhões em juros da dívida pública, 85% estão concentrados em megainvestidores e apenas 0,3% em detentores de dívidas públicas. Isso não gira a roda da economia.

Por outro lado, é preciso avaliar com mais transparência, qual o impacto do congelamento dos gastos com saúde e educação, quando projetarmos os futuros aumentos de população e expectativa de vida do brasileiro. Qual o tamanho desse impacto com as medidas da PEC 241?

Como limitar gastos e torna-lo viável, sem considerar um projeto paralelo de equilíbrio fiscal?

A propósito, Brasil e a Espanha são os únicos a isentar lucros e dividendos. Sem uma reforma tributária, que possibilite equacionar o equilíbrio fiscal, dificilmente a PEC 241 atingirá o seu objetivo.

A dívida pública do Brasil deverá fechar o ano por volta de R$ 3,3 trilhões, o que representa quase 80% do PIB. O déficit primário, em 2016, será aproximadamente de R$ 170 bilhões. Os gastos com as despesas públicas primárias (2008 a 2015) cresceram 51% acima da inflação, enquanto a receita evolui apenas 14,5%.

A PEC 241 precisa ser mais clara no que se refere ao seu objetivo principal.

Se for apenas voltada à contenção de gastos públicos – se torna desnecessária, uma vez que o Brasil já possui um bom sistema de Programação Orçamentário e de Controle de Responsabilidade na Gestão de Finanças Públicas, estabelecida na CF 88 e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e suas alterações.

Utilizando esses dispositivos o Executivo poderá inserir suas metas fiscais na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), efetuando ajustes seletivos nas despesas que podem ser preteridas as que mais inflam a dívida pública.

Caso queira adotar o Estado Mínimo, deverá adotá-lo conjuntamente com outras medidas, inclusive privatizações.

É preciso mais maturidade e competência, nessa hora. A discussão deverá ser mais contextualizada e não apenas sob a égide do Ceteris Paribus.

Caso contrário, será um curativo fora da ferida.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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sábado - 15/10/2016 - 23:56h

Pensando bem…

“Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado.”

Lao-Tsé

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sábado - 15/10/2016 - 10:28h
Brasil real

A sábia Cármen Lúcia enfrenta o apetite de juízes por dinheiro

Do Blog do Moreno  (Jorge Bastos Moreno, de O Globo)

Sábia Cármen Lúcia (Foto: STF)

A presidente do STF, Cármen Lúcia, recebeu um grupo de representantes da Associação de Juízes que, a pretexto de reivindicarem aumento para ministros de tribunais superiores, na verdade queriam defender o seu.

Conversa arrastada, Cármen Lúcia resolveu o problema à sua maneira.

– Vocês querem saber quanto eu ganho?

Diante do silêncio geral, ela abriu a gaveta, puxou um papel, o colocou sobre a mesa e disse:

– Esse aqui é meu contracheque. Agora, mostrem os de vocês!

Perguntem-me se alguém mostrou.

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sábado - 15/10/2016 - 10:02h
Mossoró

Morre em Mossoró Yogo Rosado

Registro o falecimento hoje pela manhã de Yogo Rosado, 77. Vinha duelando contra o câncer há vários anos. Era filho de Duodécimo Rosado e Maria do Carmo Rebouças, já falecidos.

Yogo (Foto: redes sociais)

Yogo tinha vasta cultura, escrevia bem. Lembro dele em ótimos textos em O Mossoroense nos anos 80, quando o conheci pelo gosto comum pelas letras.

Burilava especialmente os temas econômicos, minha desavença eterna. Professorava sobre mercado de capitais, macroeconomia, comércio exterior. Aulas que me fizeram um  pouco menos ignorante no tema.

Fazia anos que não o encontrava. Ao passar por sua calçada à Avenida Alberto Maranhão (centro de Mossoró) no ano passado, ele à saída de casa me reconheceu.

Proseamos por alguns minutos. Falou em lapso sobre a doença.

Confortei-o e deixei minha torcida à saúde, segurando seus ombros e fitando-o.

Minha solidariedade à sua esposa Gracinha e filhos.

Que descanse em paz!

* Seu velório começará às 11h na Capela de São Vicente (Mossoró). Sepultamento às 17h no Cemitério de São Sebastião, Centro.

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sábado - 15/10/2016 - 08:02h
"Inovando"

Prefeito decide não substituir secretária que pediu exoneração

Em mais uma aparição na Internet, através do dispositivo Face Live, na rede social Facebook, o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) anunciou à noite dessa sexta-feira (14) qual o destino da Secretaria Municipal da Saúde de Mossoró. Ele não substituirá por outro nome, a nutricionista e auditora de carreira da Prefeitura, Leodise Cruz. Ela pediu exoneração do cargo ontem (veja AQUI), por outro nome.

Francisco José Júnior e Leodise Cruz na posse da secretária em 3 de janeiro de 2014

Sua opção é formar o que denominou de “Conselho Gestor”, integrado por servidores da carreira da Saúde, para que possa concluir mandato e tocar as obrigações da pasta até o final.

Na segunda-feira (17) deverá anunciar os componentes desse colegiado.

Sua ideia é “inovadora” e afronta à própria minirreforma administrativa que fez há alguns meses e que foi sendo tangida a partir do final de 2014 , alterando até o organograma da municipalidade.

Agradecimento

Na prática, a nevrálgica Saúde ficará sem secretário. Por falta de algum nome que, talvez, aceite a ingente tarefa.

Em seu pronunciamento na Internet, “Francisco” agradeceu a colaboração de Leodise, enalteceu seu trabalho, mas se disse surpreso com a inesperada decisão unilateral dela.

Contudo evitou contestar informações cruciais apontadas por ela, que teriam determinado a sua saída (veja AQUI). Um exemplo, a falta de autonomia para apontar prioridades.

Reiterou que a municipalidade tem investido 32 por cento do seu orçamento na Saúde, voltando a se queixar da crise nacional, queda na arrecadação direta do erário local e falta de apoio de União e Estado à melhoria dos serviços.

Mas garantiu que nenhum programa de atendimento à população será paralisado até final do seu governo.

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sábado - 15/10/2016 - 07:18h
Dia do Professor

Aos meus professores

À memória vem a imagem de muitos dos meus professores.

Guardo até um livro presenteado por Deusa, bolinando meu ego no distante 73.

Professora, eu cresci.

Obrigado!

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sexta-feira - 14/10/2016 - 23:59h

Pensando bem…

“Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos.”

Papa Francisco

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sexta-feira - 14/10/2016 - 18:03h
Hotel VillaOeste

Mossoró sediará 2º Workshop de Gestão Empresarial

David Portes estará em evento (Foto: divulgação)

A Consulte – Consultoria Empresarial e Financeira, em parceria com o Hotel VillaOeste, promoverá nos dias 19 e 20 de outubro o 2º Workshop de Gestão Empresarial de Mossoró.

O tema central está definido: “Pior que a crise é o medo dela!”.

Contará com a presença do economista e consultor empresarial Diego Vandinely, do advogado e professor universitário Heráclito Noé e do melhor palestrante de motivação do Brasil, David Portes (veja AQUI), que contará como mudou sua vida com apenas R$ 12,00!

O evento acontecerá no Hotel VillaOeste, às 19h.

Inscrições e Informações no Hotel VillaOeste (84-3323.0300) e Consulte (84-9.8632.8554).

Haverá emissão de certificado de participação.

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sexta-feira - 14/10/2016 - 17:20h
Leodise Cruz

Titular da saúde, após pedir exoneração, explica sua decisão

Após entregar seu pedido de exoneração hoje (Veja AQUI), a secretária da Saúde do Município de Mossoró, Leodise Cruz, falou o porquê de sua decisão, mas evitou entrar em detalhes. Segundo afirmou em coletiva à imprensa, entendeu que é preciso sair, apesar do interesse de ficar até o final da gestão.

Leodise deu a entender que entre as prioridades, com recursos menores do que as demandas, não poderiam faltar o pagamento aos servidores em seus plantões, além de maior valorização do trabalhador. “Não consigo mais ter o respaldo e o apoio”, admitiu.

Falando na terceira pessoa, ela afirmou:

– A secretária Leodise Cruz é uma pessoa honesta, responsável, comprometida, trabalhadora (…), que tenho respaldo inclusive do Ministério Público e da Justiça, que sou reconhecida nacionalmente (sic).

Concursada

Disse que retornará para sua função na auditoria da Saúde nos quadros da própria Prefeitura de Mossoró, onde desembarcou como concursada.

Atestou que há uma crise nacional, também assolando Mossoró, mas era imprescindível se estabelecer um rol de prioridades. Deixou nas entrelinhas a ideia, de que isso deixou de existir na atual gestão.

Relatou que nos últimos oitos meses o quadro tem-se agravado bastante. Nas últimas duas semanas, a propósito, o quadro ficara ainda pior – salientou. Entretanto eximiu o prefeito Francisco José Júnior (PSD) de culpa.

Realçou, que não é nem nunca foi ordenadora de despesas na política de Saúde do Município, onde está como titular da pasta desde janeiro de 2014. Mesmo assim, tem suportado críticas ferozes e injustas, mas que perdoa os detratores.

Exaltou o Sus e reiterou que continuaria defendendo o sistema, mesmo não sendo mais titular da pasta.

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sexta-feira - 14/10/2016 - 15:40h
Mossoró

Festa de Santa Luzia terá a 1ª Expotur Católica

A Festa de Santa Luzia deste ano terá como uma de suas atrações a “1ª Expotur Católica”, em Mossoró.

É uma feira temática que deverá trabalhar uma série de ações e novidades através de estandes, produzindo e sediando um festival gastronômico, seminário religioso, além de se alargar por quatro polos de turismo.

A aposta é potencializar o “turismo religioso” em Mossoró, que tem a Festa de Santa Luzia como a maior do gênero no Rio Grande do Norte, se realizando originalmente em torno da Catedral de  Santa Luzia, no centro da cidade.

A Festa de Santa Luzia vai acontecer entre 3 e 13 de dezembro.

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sexta-feira - 14/10/2016 - 15:02h
Antônio Martins

TRE modifica sentença e favorece mais votado a prefeito

Em Sessão Ordinária, ocorrida nesta quinta-feira, 13 de outubro, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), por maioria, modificou sentença do juiz José Ronivon de Lima, da Comarca de Martins, que negava registro do candidato a prefeito mais votado de Antônio Martins, Jorge Fernandes (PSD), o “Jorginho”.

Jorginho: decisão favorável (Foto: Web)

No pleito do último dia 02 de outubro, ele obteve nas urnas 2.729 votos.

Os juízes da Corte Eleitoral decidiram pelo retorno dos autos à primeira instância, para que se proceda à regular instrução do feito, nos termos do voto do relator e das notas de julgamento, partes integrantes da presente decisão.

Adversário

Os magistrados identificaram o cerceamento da defesa para decretar a nulidade da sentença proferida pelo juiz eleitoral de 1ª Instância da Comarca de Martins e das provas colhidas na inspeção judicial.

Com a decisão, o processo irá outra vez a julgamento.

O candidato adversário – João Venâncio (PRTB) – perdeu por uma maioria de 667 votos para Jorginho. Os votos do candidato do PSD estão ainda sub judice  (em julgamento).

Jorge Fernandes, segundo se questiona, não teria cumprido desincompatibilização dentro do limite correto de 31 de maio. Sua defesa contesta e garante ainda que ele não aferiu os vencimentos e não praticou nenhum ato administrativo nos quadros da Prefeitura, no período vedado.

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sexta-feira - 14/10/2016 - 08:30h
Mossoró

Secretária da Saúde apresenta sua exoneração do cargo

A secretária Municipal da Saúde de Mossoró, Leodise Cruz, apresenta agora no gabinete do prefeito Francisco José Júnior (PSD), seu pedido de exoneração do cargo.

Ele resolveu oficializar pessoalmente sua decisão.

Leodise Cruz estava no cargo desde janeiro de 2014, fase ainda interinidade do prefeito mossoroense (Foto: arquivo)

Às 10 horas de hoje ela estará no Hotel Vitória prestando esclarecimentos quanto à sua decisão.

Ela estava no cargo desde o dia 3 de janeiro de 2014, período ainda da interinidade do prefeito Francisco José Júnior  (veja AQUI).

Este ano, paralelamente, assumiu presidência local do Partido da Mulher Brasileira (PMB), ligado ao grupo governista e que reelegeu o vereador Alex do Frango (PMB) – 2.040 votos.

Depois traremos mais detalhes.

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sexta-feira - 14/10/2016 - 07:54h
Demissão

Sindicato dá Nota de Solidariedade ao radialista Gilson Cardoso

O Sindicato dos Radialistas de Mossoró e Mesorregião Oeste do RN emitiu Nota de Solidariedade em face da demissão de um de seus diretores, com atuação na FM 93 de Mossoró, Gilson Cardoso, fato anunciado (veja AQUI) nessa quinta-feira (13).

Veja abaixo:

Nota de Solidariedade

O Sindicato dos Radialistas de Mossoró e Mesorregião Oeste do Rio Grande do Norte vêm a público se solidarizar com o companheiro Gilson Cardoso, que foi demitido de forma intempestiva da empresa na qual trabalhava, Sistema Resistência de Comunicação.

É inadmissível que tenhamos que assistir companheiros de rádio sendo demitidos por não acompanhar politicamente seus administradores, provocando situações constrangedoras ao ponto de demitir o funcionário após uma campanha eleitoral por não concordar com a ideologia partidária de seus proprietários.

Não podemos assistir passivamente profissionais de imprensa sendo afastados de seus trabalhos e tendo o direito constitucional da livre manifestação de pensamento, expressão, segmento partidário e o direito ao contraditório desrespeitados.

É inadmissível que tenhamos que assistir radialistas sendo tolhidos do direito de comunicar na empresa que trabalha por não seguir o mesmo pensamento político de seus proprietários, principalmente com a projeção que tem o comunicador de rádio Gilson Cardoso.

Ratificamos nosso protesto a todo e qualquer tipo de atitude de seus patrões, afastando de sua empresa um comunicador que sempre zelou pela sua empresa e principalmente pela sua audiência na emissora que trabalhou até o dia de hoje.

Estamos solidários ao comunicador Gilson Cardoso, que tanto procurou fazer não só pelos seus ouvintes como também pelos companheiros da empresa que trabalhou e em especial respeitando e tendo um profundo apreço pelos seus diretores.

Presidente – Francisco Carlos Cavalcante de Assis.

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Categoria(s): Política
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sexta-feira - 14/10/2016 - 07:20h
Ex-aliados

Robinson põe fim de vez à aliança com prefeito de Mossoró

Governador Robinson Faria (PSD) deixou claro o rompimento político com prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Entrevista foi dada à FM 98 do Natal, nessa quinta-feira (13).

Franacisco José e Robinson: vácuo na relação e situação vexatória para ambos (Foto: Web)

Francisco José e Robinson: antes era assim (Foto: Web)

– Encerra-se um ciclo com o político e prefeito de Mossoró Francisco José Júnior – afirmou o governador.

Estava escrito.

O governador passará a promover modificações na estrutura do seu partido e do Governo do Estado em Mossoró, a partir dessa nova realidade.

Vídeo

Como “Francisco” não orientou seus aliados a pedirem demissão de cargos do Estado, indicados por ele, passará por esse constrangimento adiante.

O estopim para o rompimento foi um vídeo levado ao ar pela primeira-dama mossoroense Amélia Ciarlini (veja AQUI), tratando Robinson como ingrato e avisando que não o tinha mais como líder político.

A réplica coube à primeira-dama do Estado, Juliane Faria (veja AQUI).

Só recentemente o governador se pronunciou, dando sua posição e revelando desapontamento com o prefeito (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 13/10/2016 - 23:59h

Pensando bem…

“A vida não se resolve com palavras.”

João Cabral de Melo Neto

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quinta-feira - 13/10/2016 - 21:28h
Mossoró

O que somos

Mossoró não deixa de ser um arraial, um aglomerado colonial perdido no sertão.

Teima em ser suprassumo do atraso.

Deus nos livre e guarde!

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
quinta-feira - 13/10/2016 - 20:24h
Anote, por favor

Rosalba deverá fazer faxina em atos do prefeito “Francisco”

A administração pública pode rever seus atos, “eivados de vícios ou ilegalidade.”

A supremacia do interesse público pode também justificar algumas decisões desse nível.

É praticamente certo que a prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) fará uma faxina em diversos e diversos atos assinados nos últimos meses e até o final da gestão Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”.

A enxurrada de aditivos licitatórios, contratações de serviços terceirizados e outras medidas de considerável impacto financeiro não vão ser simplesmente aceitos e “pagos” (com o quê?) pela sua sucessora.

Anote, por favor.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
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quinta-feira - 13/10/2016 - 18:23h
Mossoró

Prefeitura abre o cofre no final da gestão de “Francisco”

Tem sido prodigiosa a caneta do prefeito Francisco José Júnior (PSD), “Francisco”, nos últimos dias, desde que desistiu da candidatura à reeleição. Nomeações para cargos comissionados, pregões e aditivos contratuais fazem da Prefeitura de Mossoró uma “ilha de prosperidade”.

Os valores envolvidos levam à crença de que é serena e farta a situação do erário.

Tem de tudo um pouco.

No Jornal Oficial do Município (JOM) mais recente, dia 7 (cinco dias após as eleições), os números saltam a somas que impressionam.

Pregão garante R$ 480 mil para "consultoria" em final de gestão (Foto: reprodução)

Tem aditivo para todos os gostos: para médicos nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) do Santo Antônio e São Manoel, terceirização de transporte, serviço de xerox, Consultoria Fiscal etc.

Entre as publicações, R$ 480 mil para a empresa sediada no bairro de Pituba em Salvador-BA, por nome Cinnape. Fará Serviços de Assessoramento e Consultoria Fiscal à Prefeitura.

Um aditivo para terceirização de mão-de-obra com a empresa Prime também pode ser encontrado, mas não especifica o montante a ser pago.

A Sama (Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda) também teve aditivo no montante de R$ 7.346,688,00 em seu contrato para garantir médicos nas UPA’s do Santo Antônio e São Manoel.

A UPA do Belo Horizonte não está incluída.

E mais, mais, mais…

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Categoria(s): Administração Pública
quinta-feira - 13/10/2016 - 17:14h
Mossoró

Casa de Saúde sob intervenção aguarda futuro com prefeita eleita

A Casa de Saúde Dix-sept Rosado(CSDR)/Hospital e Maternidade Almeida Castro (HMAC), estrutura vinculada à Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (APAMIM), é uma grande interrogação para o futuro próximo.

Juiz Orlan Donato e prefeito tiveram papel importante e prol da CSDR (Foto: Cézar Alves)

Durante décadas esteve sob o controle da família da ex-deputada federal e vereadora eleita Sandra Rosado (PSB), mas na nova gestão municipal poderá ter outro destino. Até aqui, ainda insondável.

A prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP), apoiada pelo grupo de Sandra após décadas de conflitos políticos, não se pronunciou em campanha nem depois do pleito sobre o que pretende fazer em relação ao caso.

Desde 27 de setembro de 2014 que a Apamim está encurralada por intervenção da Justiça Federal decretada pelo juiz da 8ª Vara Federal, Orlan Donato, provocado pelo Ministério Público Federal (MPF) e MP Estadual.

Melhorias

Vários membros do clã Rosado e colaboradores respondem a demandas judiciais, com ações condenatórias em primeiro grau e também decisões de bloqueio de bens (veja AQUI, AQUI,  por exemplo).

A Prefeitura de Mossoró, desde a intervenção, tem sido decisiva para funcionamento e profundas melhorias na CSDR/HMAC, numa prioridade importante determinada pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Com Rosalba, não se sabe que papel e qual interesse da Prefeitura em relação à CSDR/HMAC. A decisão da 8ª Vara da Justiça Federal em Mossoró prevê que o Município mantenha o repasse de recursos financeiros à Apamim, para assegurar seu funcionamento pleno.

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Categoria(s): Saúde
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