segunda-feira - 15/05/2017 - 23:39h
Jornal Hoje

Obra no Piauí envolve Henrique e Geddel com propinas

Do Jornal Hoje (Rede Globo de Televisão)

O Piauí é o único estado do Nordeste sem porto e que, por isso, perde receitas tendo que exportar produtos por terminais de outros estados. Isso poderia ser diferente se as obras que começaram no município de Luís Correia, há quatro décadas, tivessem terminado. Em reportagem em sua edição desta segunda-feira (15), o “Jornal Hoje” da Rede Globo de Televisão mostrou mais um símbolo de desperdício e corrupção no país.

A reportagem aponta a participação do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves no escândalo, além do ex-ministro e também ex-deputado federal baiano Gedeel Vieira Lima (PMDB).

Só de molhe, paredão de pedras que avança pelo mar e que deveria servir de abrigo aos navios, foram construídos cerca de 5 km, mas até agora, só pequenos barcos e pescadores circulam aos fins de semana.

A promessa é bem antiga, tem mais de 40 anos. O início da obra foi em 1976, ainda período da Ditadura Militar. O governador da época era Dirceu Arcoverde, da Arena, partido extinto. O investimento estimado é mais de R$ 600 milhões, valores de hoje, segundo a Secretaria de Transportes do Piauí, só que em 1986, a construção foi paralisada e a partir daí, foram 23 anos de esquecimento.

Na segunda etapa, o governador do Piauí já era Wellington Dias, do PT, que novamente foi eleito em 2014. Para esse contrato, o Governo Federal repassou ao estado R$ 16 milhões. Duas empresas responsáveis pelo consórcio chegaram a receber R$ 12 milhões, só que desse dinheiro, só o que avançou foi a construção do cais.

“Rio Grande”

O caso foi parar no Ministério Público Federal (MPF), que entrou com duas ações na Justiça denunciando irregularidades na obra.

Na apuração do caso, surgiram os nomes dos ex-ministros Henrique Alves e Geddel Vieira Lima. O ex-parlamentar potiguar tinha o codinome de “Rio Grande” e teria empalmado cerca de R$ 800 mil.

Os dois negam envolvimento com os supostos desvios e dizem que não receberam qualquer vantagem.

Ex-executivos da Construtora Odebrecht garantiram que pagaram propina a ambos.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 15/05/2017 - 22:54h
Justiça Federal

Ação Penal coloca Sandra, Laíre e Larissa em novo julgamento

Costura política nas eleições municipais 2016 ajuda grupo a empurrar sentença para Tribunal Federal

Do Mossoró Hoje e Blog Carlos Santos

O núcleo político comandado pela ex-deputada federal e atual vereadora Sandra Rosado (PSB) tem mais e mais problemas em fila na Justiça Federal. Eles alcançam também seu marido e ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB), bem como a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), filha de ambos.

A Ação Penal sob número 0000862-84.2015.4.05.8401, protocolada em novembro de 2015 pelo Ministério Público Federal (MPF/RN), com assinatura do procurador Emanuel de Melo Ferreira, trata de suposto desvio de R$ 3.429.779,00 no período 2004/2005. Seriam recursos federais destinados à Saúde, através da Fundação Vingt Rosado, comandada pela família de Sandra, Laíre e Larissa.

Laíre, Sandra Rosado e Larissa Rosado são denunciados duramente pelo MPF em ação penal (Foto: arquivo)

Nesse rol, ainda aparecem 12 outros envolvidos (veja lista em boxe dentro desta postagem).

A demanda judicial desembarca no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife (PE), devido à presença da deputada “Larissa Daniela da Escóssia Rosado” como ré. Ela tem foro privilegiado, por ser deputada estadual.

O processo, que já estava concluso para sentença, seria julgado na 8ª Vara da Justiça Federal de Mossoró. Não ocorreu devido a essa situação política-jurídica excepcional obtida por Larissa em janeiro deste ano, como resultado de minuciosa articulação política desencadeada pelo ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) no ano passado. A costura envolveu também o grupo rosalbista (veja AQUI), e ligou as eleições municipais de Natal com as de Mossoró em 2016.

Henrique – que quer retornar à Câmara Federal  em 2018 – aboletou o então deputado estadual Álvaro Dias  (PMDB) como vice-prefeito do Natal, Carlos Eduardo (PDT), para que a suplente Larissa Rosado virasse titular. Assim, o mandato dela teria também tem essa serventia, como chicana no labirinto judicial.

Todo esse anteparo político não é suficiente, assim mesmo, para aplacar o cerco do MPF/RN ao grupo Rosado. O que a ação penal em foco descreve, no labirinto dos recursos federais milionários que teriam evaporado a caminho de Mossoró, é desconsertante.

Gestores e dirigentes corruptos

“Como uma instituição que sempre recebeu milhões e milhões de reais para investimento nos vários serviços de saúde para cuja prestação foi criada, quase fechou as suas portas por incontestável inoperância? Simples. As mulheres e recém-nascidos de Mossoró/RN tiveram o azar de depender de uma entidade de saúde constituída por gestores e dirigentes corruptos que não tiveram o menor pudor em retirar os recursos do cuidado com a saúde dos seus pacientes para aplicá-los em finalidades completamente escusas”, vocifera o procurador da República Emanuel de Melo Pereira, de Mossoró, no texto que denuncia pai, mãe, filha e mais 12 envolvidos.

O procurador da República Emanuel de Melo Ferreira destaca que para a “eficiência desta espécie de desvio de dinheiro público eram necessárias as atividades de quatro tipos de agentes, devidamente delineados.

Henrique: costura (Foto: Marcelo Camargo)

“Deputado autor da emenda; entidade pública e respectivo gestor destinatário dos recursos provenientes das emendas parlamentares; empresas privadas e sócios pré-definidos, indicados mediante o auxílio dos agentes intermediadores, que executariam o objeto do convênio, com pagamento de propina ao parlamentar; integrantes de comissão de licitação que fabricariam os certames públicos para ofertar ares de legalidade à trama improba,” descreveu Emanuel de Melo Ferreira.

No caso em questão, a então deputada federal Sandra Rosado, no ano 2004, destinou recursos (quase R$ 3 milhões em emendas) para a Fundação Vingt Rosado, que na época era administrada por Francisco de Andrade Silva Filho.

Ele era marido de sua filha Larissa Daniela da Escóssia Rosado, então deputada estadual.

Os réus na Ação Penal 0000862-84.2015.4.05.8401

Laíre Rosado Filho;
Sandra Maria da Escóssia Rosado;
Larissa Daniela da Escóssia Rosado;
Francisco de Andrade Silva Filho;
Damião Cavalcante Maia;
Claudio Montenegro Coelho de Albuquerque;
Francisco Wilton Cavalcante Monteiro;
Francisco Wallacy Monteiro Cavalcante;
Maria Alves de Sousa Cavalcante;
Maria Goreti Melo Freitas Martins;
Maria Melo Forte Cavalcante;
Manuel Alves do Nascimento Filho;
Suane Costa Brusamerello;
Anderson Luis Brusamarello;
José do Patrocínio Bezerra

Como a Fundação Vingt Rosado não é hospital, simulava-se compra de material e equipamentos para a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), controlada pelo então marido de Sandra Rosado, o ex-deputado federal e médico Laíre Rosado Filho. Segundo relata o MPF na denúncia acatada pela Justiça Federal, cada centavo enviado pelo Governo Federal para a saúde de Mossoró era desviado.

“A fraude cometida pelos investigados não se propunha a frustrar o caráter competitivo das licitações, que, repita-se, sequer chegaram a ocorrer. A manipulação da documentação foi posterior ao repasse dos recursos entre os integrantes da associação criminosa e teve o objetivo de burlar a prestação de contas, dificultando a identificação das operações ilícitas”, explicou o MFP em sua denúncia.

O procurador federal Emanuel de Melo Ferreira foi enfático, claro e direto em afirmar que a família Rosado está praticando este tipo crime gravíssimo contra a população de Mossoró há muitos anos usando a Apamim, que está sob intervenção federal desde setembro de 2014.

“Neste ponto, cumpre destacar que a utilização da Apamim por Laíre Rosado Filho, Sandra Rosado e Larissa Rosado como fachada para a prática de atos ilícitos vem de um longo contexto histórico, em que ele, agindo na condição de superior mandatário da Apamim, capitaneou reiterados desvios de recursos públicos destinados à prestação de serviços de saúde nesta cidade, os quais são notadamente de origem federal (oriundos do Ministério da Saúde, a exemplo dos vários convênios que firmou com o Fundo Nacional de Saúde – FNS)” – apontou o procurador federal.

Veja matéria completa no Mossoró Hoje clicando AQUI;

Veja a denúncia na ÍNTEGRA clicando AQUI.

Veja também: Sandra Rosado tem condenação a 9 anos e dois meses de prisão (AQUI);

Veja também: Vereadora Sandra garante ser inocente (AQUI).

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segunda-feira - 15/05/2017 - 16:28h
Influenza

RN atinge primeiro lugar em vacinação contra gripe

O Rio Grande do Norte ocupa o 1° lugar no Nordeste em número de pessoas vacinadas na campanha contra a gripe deste ano. Os dados foram coletados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, e colocam o Estado na primeira posição com 46,76% do público alvo já vacinado.

Nesse sábado (13) aconteceu o Dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A campanha se estende até o próximo dia 26 de maio.

O estado de Sergipe ocupa a segunda colocação do Nordeste, com 44,62%, e Pernambuco a terceira posição com 44,00%.

Números da vacinação no RN:

1ª Região (São José de Mipibu) – 41,56%

2ª Região (Mossoró) – 62,76%

3ª Região (João Câmara) – 54,56%

4ª Região (Caicó) – 43,45%

5ª Região (Santa Cruz) – 38,75%

6ª Região (Pau dos Ferros) – 42,46%

7ª Região (Metropolitana) – 45,26%

8ª Região (Açu) – 45,56%.

Com informações do Governo do RN.

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segunda-feira - 15/05/2017 - 15:20h
Quarta-feira, 17

Previ-Mossoró vai realizar I Projeto Viver Melhor – 2017

O Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró) vai realizar na próxima quarta-feira (17), o I Encontro do Projeto Viver Melhor 2017.

Será entre 8h30 e 11h, na sede do Serviço Social da Indústria (SESI), no bairro Doze Anos.

A programação será aberta pelo presidente da autarquia, Elviro Rebouças, com a participação também da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Esse projeto é dirigido a aposentados e pensionistas do Previ-Mossoró, bem como àqueles servidores que estão próximos à aposentadoria. Foi lançado em 15 de setembro de 2015.

A iniciativa procura envolver  o público-alvo em ações que demonstrem novas perspectivas nas áreas da saúde, financeira, social e lazer são alguns dos objetivos do projeto Viver Melhor de autoria do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (PREVI/Mossoró).

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segunda-feira - 15/05/2017 - 14:46h
José Adécio

MPRN recomenda exoneração de dois filhos de deputado

Do Tribuna do Norte

O Ministério Público do Estado do RN (MPRN) emitiu recomendação à Assembleia Legislativa para exonerar dois ocupantes de cargos em comissão. São Gustavo Alexandre Muniz Costa e Shirley Karine Muniz Costa. Ambos são filhos do deputado estadual José Adécio (DEM).

Para o MPRN, os dois estariam caracterizando “nepotismo”.

Agora à tarde, o deputado emitiu um “Nota” relativa à recomendação (veja em boxe mais abaixo, nesta mesma postagem).

A Súmula Vinculante nº 13, editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), veda a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Veja a reação do deputado José Adécio:

Nota do Deputado José Adécio sobre a recomendação do MPRN

Diante da recomendação do Ministério Público, para que a Assembleia Legislativa exonere servidores em cargos em comissão, o deputado José Adécio reuniu-se com o presidente da Casa, Ezequiel Ferreira. Ficou decidido que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte se pronunciará sobre o caso dentro do prazo estabelecido de 10 dias.

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segunda-feira - 15/05/2017 - 14:18h
Hoje

Após denúncia do Blog, Programa do Leite faz pagamento

Na última sexta-feira (12), o Blog Carlos Santos postou matéria mostrando drama da cadeia produtiva do Programa do Leite no Rio Grande do Norte. Atestamos atraso de três quinzenas no pagamento e os prejuízos para o segmento (veja AQUI).

Hoje (segunda-feira, 15), Recebemos comunicado excelente e um agradecimento. O Governo do RN formalizou pagamento de uma das quinzenas em atraso.

Veja abaixo:

Muito obrigado pela força, o pagamento referente a segunda quinzena de março entrou hoje na conta (15/05/2017), quem tem conta no Banco do Brasil, já recebeu, outros bancos, provavelmente até amanhã estarão recebendo.

Muito obrigado novamente!

Representante dos Produtores

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segunda-feira - 15/05/2017 - 13:40h
Mossoró

Pediatria do Tarcísio Maia volta a funcionar

Do Blog Carol Ribeiro

A urgência pediátrica do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) voltou a funcionar nesta segunda-feira (15). O processo licitatório foi concluído e hoje (15) os médicos pediatras regularizam o atendimento, que estava parado desde o dia 03 de abril.

O contrato foi fechado com a empresa Neoclínica, com a previsão de até 80 plantões por mês, com profissionais fornecidos pela empresa.

O HRTM parou o atendimento de urgência e emergência pediátrica pela falta de médicos. Desde a paralisação, o serviço estava mantido somente nas internações, na Clínica Pediátrica. Demais atendimentos estavam sendo encaminhados para as UPAs e casos graves para Natal.

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Categoria(s): Saúde
segunda-feira - 15/05/2017 - 13:14h
Mossoró

IPTU tem números confusos que irritam contribuinte

Carlos Santos:

Alguém sabe dizer que princípio matemático, estatístico, contábil, econômico, foi utilizado para o cálculo do IPTU? Acho que pode ser tema até de uma tese, talvez de mestrado.

Não sou uma matemática, sou apenas uma geógrafa e uma secretária, mas como estudei tabuada, gosto das 4 operações. Pegando alguns IPTU, já que é o assunto do momento entre família, colegas de trabalho etc, é algo impressionante.

Tem cálculo que o valor até o vencimento é maior do que o valor após o vencimento. Outros o valor parcelado em 8 vezes é igual ao valor pago em parcela única até o vencimento.

Fico até pensando será que o atraque cibernético já estava acontecendo há algum tempo e só agora veio à tona. Realmente o melhor para saúde ainda é rir.

Íris Maia.

Nota do Blog – Aguarde que vem coisa pior por aí. Fique atenta ao Blog.

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segunda-feira - 15/05/2017 - 06:32h
Ousadia

Casal usa criança em tentativa de assalto em Mossoró

Com o total de 98 homicídios registrados até à tarde passada (domingo, 14), este ano, Mossoró também vê se alastrar sem contagem certa o número de roubos e furtos, como a modalidade denominada de arrastão.

Moradora narra situação inusitada e assustadora ocorrida com ela no Santa Delmira (Reprodução)

Mas em meio a tantos crimes, também surgem situações inusitadas, como uso até de criança como “chamariz” para assaltos.

É o que narra uma moradora do Conjunto Santa Delmira – Patrícia Fernandes – nas redes sociais, alertando a população, em que mostra como a ousadia da bandidagem parece não ter limites.

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segunda-feira - 15/05/2017 - 05:50h
Eleições 2018

Heloísa Helena fala em mudança através de Marina Silva

A alagoana e ex-senadora e ex-candidata à Presidência da República Heloísa Helena participou sexta-feira (12), da abertura da segunda Conferência da Rede Sustentabilidade no Rio Grande do Norte, em Natal. Falou de organização partidária, conjuntura nacional e futuro partidário.

Heloísa defendeu candidatura de Marina (Foto: cedida)

“Nós temos que preparar nossa infantaria para ser soldado raso, limpar latrina, fazer trincheira, enfrentar no dia a dia das lutas. Claro que temos que pactuar com outros setores da sociedade para viabilizar uma aliança de Marina Silva para a presidência em 2018, mas a possibilidade grande é que nos saiamos sozinhos, com dez segundos de TV, enfrentando toda essa gigantesca estrutura de poder político, econômico, midiático”, disse Heloísa.

“Nós somos um partido, vamos disputar eleição, mas mesmo se nós formos derrotados eleitoralmente, nós temos que ter a consciência tranquila que somos invencíveis. A rendição da covardia nós não vamos assinar. A gente luta para que as mudanças venham no presente” concluiu a senadora.

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  • Repet
segunda-feira - 15/05/2017 - 04:10h
Empreende Mossoró

Grandes eventos, política cultural e empreendedorismo em pauta

O projeto “Empreende Mossoró” realiza hoje (segunda-feira, 15) e amanhã (terça-feira, 16 de maio), às 19h, no Teatro Dix Huit Rosado, o I Sempre Criativo: Forronomia, seminário de empreendedorismo.

O Sempre Criativo vai discutir a importância dos eventos culturais como geração de emprego e renda, como também valorizar o espírito empreendedor dos agentes culturais dentro desse processo, entre eles cantores, empresários, atores, produtores e etc.

Outro foco do debate é entender como a cidade prepara suas políticas públicas para receber grandes eventos como o “Mossoró Cidade Junina”.

Programação:

Dia 15/05/2017, das 19h às 22h

– Apresentação Cultural ( Companhias de teatro da cidade)
– Apresentação: Katarina Gurgel
– Diretora e Produtora Cultural Diana Fontes – O artista Empreendedorismo
– Secretário de Desenvolvimento e Turismo Lahyre Rosado Neto – Políticas Públicas para a Cultura: Como a cidade se prepara para receber grandes eventos.

Dia 16/05, 19h às 22h

– Apresentação Cultural Allan Jones
– Apresentação Aline Linhares
– Empresário Tácio Garcia: Uma vivência real: empresariando espetáculos
– Cantores Renata Falcão e Giannini Alencar  – Empreendendo em notas musicais.

A iniciativa é da Universidade Potiguar, Campus de Mossoró, com apoio da Prefeitura Municipal de Mossoró e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com taxa de inscrição/acesso de R$ 20,00 (www.unp.br/eventos).

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domingo - 14/05/2017 - 23:59h

Pensando bem…

“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”

William Shakespeare

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domingo - 14/05/2017 - 10:35h

As injustiças do excesso

Por Paulo Linhares

A função de julgar exige serenidade. Quando os processos judiciais são usados para fins alheios à administração da justiça, sobretudo, como instrumentos de ação política, abre-se uma ampla janela para erros, excessos e indesejáveis desvirtuamentos desse mecanismo imprescindível de solução de conflitos – que envolvem interesses privados e públicos – a partir da aplicação das leis é que, de tão relevante adquiriu o status de um dos poderes do Estado, o Poder Judiciário. Em grosseira linguagem, sempre que a justiça age politicamente a deusa Têmis, ser mitológico que a representa, “senta praça” em algum bordel…

Aliás, no Brasil, o anseio pela transparência no ações e rotinas dos entes públicos originou a transmissão, em tempo real, de sessões de ambas as casas do Congresso Nacional e dos julgamentos do Supremo Tribunal Federal e demais órgãos do Poder Judiciário. Claro, a veiculação das discussões e votações parlamentares através de meios de comunicação eletrônicos não deixa de ser salutar para o fortalecimento da cidadania e das instituições  democráticas, pois, afinal, isto até reduz a abissal distância que separa o cidadão-eleitor de seus representantes.

Ora, diante da possibilidade de que sua atuação parlamentar possa ter ampla publicidade e chegue facilmente aos seus eleitores através dos meios de comunicação, os representantes políticos, deputados e senadores, são positivamente “intimidados” a votar de acordo com o pensamento médio dos eleitores. Enfim, a boa atuação política, nas democracias representativas, depende daquela capacidade que os representantes têm de captar “a voz das ruas”,  segundo conhecida expressão do ex-deputado Ulisses Guimarães.

No âmbito do Judiciário, todavia, a transmissão de sessões de julgamentos e demais veiculações midiáticas da atuação de todos os órgãos judiciários, como ocorre, acarreta mais prejuízos que efetivos ganhos político-institucionais, contrariamente do que se passa com o Poder Legislativo. Para a administração da justiça é sempre danosa a influência que a chamada opinião pública possa ter no resultado dos julgamentos judiciais.

Em alguns países, as fotografias e filmagens de sessões e audiências judiciais para divulgação midiática são rigorosamente proibidas, como ocorre nos Estados Unidos da América. Por isto, a imprensa ianque jamais divulga fotos de julgamentos, tanto que os grandes jornais contratam desenhistas para retratar essas sessões. Evita-se, assim, exposições desnecessárias dos órgãos judiciários e de seu membros, livrando-os em certa medida das pressões sociais.

A propósito, o juiz não precisa de ouvir aquela “voz das ruas” para julgar bem; deve, isto sim, julgar sempre de conformidade com o espírito da lei, com o que seja lógico e juridicamente razoável, mesmo que contrariamente à opinião majoritária a comunidade de cidadãos, inclusive, aquela veiculado pelos meios de comunicação. O Supremo Tribunal Federal, por exemplo, tem um papel contra-majoritário.

Por isto, tem sido rotineiro que o Congresso Nacional transfira os ônus políticos de algumas questões para o STF, principalmente naqueles casos em que a mediação do Poder Legislativo se torna onerosa sob o prisma político, podendo acarretar um colapso do próprio sistema político, inclusive, com prejuízos eleitorais para os congressistas, ademais da necessidade de construção de ‘suportes’ políticos em nada saudáveis às boas práticas republicanas, como o estabelecimento de vínculos de dependência em favor de certos grupos lobistas que passam a controlar a produção legislativa, direcionando-a ao atendimento de interesses pontuais por eles representados, tudo para configurar aquilo que se pode chamar de impropriedades sistêmicas.

O Poder Judiciário, mormente o seu órgão de cúpula que é o STF, na sua missão de interpretação, integração e aplicação do direito posto, sobretudo, da Constituição, pode  e deve, quando necessário, ir além do que possa ser o desejo da maioria, aliás, algo muito difícil de ser aferido. Esta, decerto, é uma das vantagens de não se ter juízes investidos a partir do voto popular.

Não sem razão o jurista alemão Peter Häberle assevera que os tribunais têm, a exemplo do nosso STF, a penúltima palavra em matéria constitucional, porquanto, a última há de ser reservada a quem compete fazer leis e mudar a própria Constituição, quando possível, que é o Poder Legislativo. Daí que, nem sempre, o nosso Supremo Tribunal Federal “erra por último” segundo expressão atribuída ao ministro Marco Aurélio Mello, porém, pode tomar decisões contra-majoritárias, ou seja, que não atendem os anseios da maioria da população.

Lamentavelmente, não é assim que tem ocorrido no Brasil, na medida em que as decisões judiciais, mormente nos casos de maior notoriedade, são pautadas pelo que professa uma parcela da opinião pública através dos grandes conglomerados de comunicação de massas, em especial as networks televisivas.

Em vários casos, o apelo midiático tem levado o STF a decidir no rumo ditado pelas mídias sociais e, por absurdo, nas trilhas delimitadas pelos barões que controlam grandes complexos de comunicação, em interpretações desautorizadas, e até teratológicas, da Constituição e da legislação infraconstitucional. Por isto mesmo, quando o STF toma decisões que contrariam o baronato da chamada “grande imprensa” (leia-se, Organizações Globo, o Estado de São Paulo, Grupo Civita, Folha de São Paulo etc.),  tem sido alvo de pesados bombardeios.

Ora, coibir determinados excessos, porventura, traduzidos em impropriedades sistêmicas, pode ser a tarefa final do STF, no desiderato de preservar valores de berço constitucional, sobretudos, os direitos referidos à liberdade. A utilização de prisões provisórias de longa duração, como forma de extrair colaborações premiadas, atenta contra o sistema de garantias do cidadão expresso na Constituição. Por isto, a despeito dos arreganhos da Rede Globo e quejandos, a Segunda Turma do STF decidiu, por exemplo, pela soltura do ex-ministro José Dirceu.

Sem entrar no mérito da questão, mantê-lo preventivamente preso por quase dois anos é fora de propósito e injusto. O mesmo se diga no tocante  às solturas de Eike Batista e José Carlos Bumlai. Foram decisões contra-majoritárias? Podem até ter sido, mas, capazes de corrigir excessos cometidos pelo Califado de Curitiba, cujos arroubos em nada ajudam a recolocar este país nos trilhos do Estado Democrático de Direito preconizado na letra da Constituição.

Por fim, mesmo sem desejar comparações, lembre-se aqui que, em famoso episódio que o juiz, dito Pôncio Pilatos, delegou às massas a decisão sobre a vida de um acusado e literalmente “lavou as mãos”, tivemos uma injustiça de açoites, humilhações e morte cruel que até hoje repercute no cotidiano dos povos do mundo…

Paulo Linhares é professor e advogado

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Categoria(s): Artigo
domingo - 14/05/2017 - 10:04h
Abandono

Minha Mossoró, o que estão fazendo com você?

O Blog Carlos Santos já cobrou providências pelo menos à limpeza de praças no centro da cidade, já que parece não existirem recursos à restauração/reforma delas. Pediu o possível, bastando iniciativa e boa vontade.

Houve promessa da prefeitura, logo após veicularmos matérias sobre o assunto (veja AQUI). Promessa, ante à pressão, que se diga.

Após um banho sob o olhar de transeuntes e pombos em plena luz do dia, ocupante da praça espicha corpo na rede

As cenas de abandono continuam, como exemplo revelado pelo lojista Dias Filho em endereço próprio nas redes sociais.

Foto mostra homem tomando banho na Praça Vigário Antônio Joaquim, “coração da cidade”. Noutra foto, o mesmo personagem aparece espichado numa rede. Tudo em plena luz do dia.

À noite o cenário é muito pior, óbvio, com escuridão e os escombros do Teatro Municipal Lauro Monte Filho – área livre ao consumo de drogas, bem em frente. Espaço dividido por drogados com morcegos e pombos. A podridão asfixiante é encoberta por tapumes desde 2012.

Minha Mossoró, o que estão fazendo com você?

Veja o que mostramos há dias sobre a Vigário Antônio Joaquim AQUI;

Veja o que mostramos há dias sobre a Bento Praxedes AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Só Pra Contrariar
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 14/05/2017 - 09:18h

“A última flor do Lácio”

Por François Silvestre

Vivemos provavelmente os tempos do colonialismo cultural mais acentuado da história dos povos.

É bem verdade que não é um fenômeno novo. Em todas as conquistas militares ou de colonizações, o colonialismo cultural sempre fez parte do pacote de dominação. Ou quase sempre. No caso da dominação árabe na península ibérica, houve uma exceção. Os nativos continuaram a professar suas crenças e preservar sua cultura.

O Brasil deixa-se colonizar culturalmente há muito tempo. É preciso ver que há diferença entre aculturação e desculturação. Na aculturação ocorre uma troca entre as culturas que se misturam. Caso exemplar é o sincretismo umbanda-catolicismo que se deu nas relações dos vindos da África com os nascidos daqui. Nesse caso, não há colonialismo cultural.

Outra coisa é a desculturação, quando uma cultura imperial impõe seus modos sobre a fraqueza da cultura invadida. O uso e abuso da língua inglesa, no mundo de hoje, é o exemplo mais nítido da desculturação.

E me traz à memória o diálogo de Próspero e Calibã, n”A Tempestade”, de Shakespeare: Diz Próspero: “Eras uma figura ignóbil e eu te dei compleição humana”. Calibã responde: “Mas a ilha era minha e tu ma tomaste”.

Próspero argumenta: “Mas eu te ensinei a minha língua”. E Calibã rebate: “No que a mim só serve para nela poder amaldiçoar-te”.

Nos tempos de hoje nem para a maldição dos dominadores a língua serve. Serve muito mais para a louvação. Para o embuste. Para consolidar a dominação, sob o manto roto do “progresso” e da globalização. O Globo são os outros. Estou falando do planeta.

A última flor do Lácio” de que falou Olavo Bilac, onde Gil Vicente deu o tom da morfologia e Camões desenhou o esqueleto sonoro da sintaxe, vem sendo maltratada pelos nativos; deslumbrados com a luminosidade econômica das culturas alheias.

O jeito de falar ou escrever na literatura comporta “agressões” à língua, na medida do talento. Não se configura erro.

Contudo nos textos técnicos, opinativos, sobre qualquer assunto, a escrita que agride a língua não é justificável. Na televisão, dando notícias, ou comentando o noticiado, é preciso respeitar a língua. Não se faz literatura em noticiários. Comentem-se erros. Alguns de transformar os ouvidos em penicos.

Os pobres verbos sofrem a diabo na boca dos repórteres. “Houveram atritos”, no lugar de houve. “Fazem dez anos”, no lugar de faz. “Ele reaveu o carro roubado”, no lugar de reouve. “O governo interviu”, no lugar de interveio. “A cartomante preveu”, no lugar de previu. “Se o governo propor”, no lugar de propuser. E por aí vai. Um horror…

Não se cobra pureza linguística nem chatice de regras. Não. O que se cobra é o mínimo de respeito com a língua em que, ao rezar, espantávamos fantasmas, na infância.

Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

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domingo - 14/05/2017 - 08:40h

Cargos comissionados comprometem folha e investimentos

Por Gutemberg Dias

À semana que se encerrou ontem, um dos temas que ocupou o noticiário político de Mossoró, mesmo que tenha sido em sua grande parte na imprensa livre (internet), foi a questão que a Prefeitura Municipal de Mossoró atropelou decreto editado por ela mesma quanto à ocupação dos cargos em comissão. São os chamados “cargos comissionados”, como tratados popularmente.

Pelas contas de Erasmo Firmino, Blog do Tio Colorau (veja AQUI), já são 524 nomeações para ocupar cargos em comissão. Como a lei complementar n. 122/2016 estabelece um total de 702 cargos a serem nomeados pelo prefeito da hora e desse total, 186 são funções gratificadas que devem ser ocupadas por servidores públicos municipais de carreira, restariam apenas 516 cargos a serem nomeados sem que houvesse vínculo algum com o quadro de servidores da municipalidade.

Partindo-se da premissa de que 524 cargos foram ocupados por pessoas que não tem vínculo com a prefeitura, conforme dados colhidos do Jornal Oficial do Município (JOM), a prefeita Rosalba Ciarlini (JOM) desobedece o próprio decreto que assinou e que estabelecia que só preencheria no máximo 50% dos cargos definidos em lei.

Oficialmente, a prefeita já nomeou 173 pessoas além do que seu primeiro decreto prescrevia, como o Blog Carlos Santos apontou em matéria especial (veja AQUI).

A lei complementar n. 122/2016 – que rege a contratação/nomeação dos comissionados – tem um anexo que explicita todos os cargos e funções gratificadas que o gestor tem o direito legal de preencher. O anexo II é composto por uma sequencia de tabelas que especificam os cargos/funções, símbolo, quantitativo e valores unitários.

Muitos perguntam quanto é que a prefeitura gasta com cargos comissionados. Segundo a lei complementar n. 122/2016 a municipalidade pode ter um desembolso mensal de R$ 1.754.375,00 se todos os cargos/funções estiverem ocupados. Porém, vale destacar que esse montante de recursos não está acrescido dos encargos sociais e trabalhistas, que com base no Tribunal de Contas da União (TCU) chega a 69%. Dessa forma, o valor mensal sobe para R$ 2.964.893, 75.

Fazendo uma análise anual dos valores para remunerar os cargos comissionados e as funções gratificadas, a Prefeitura Municipal de Mossoró poderá desembolsar R$ 35.578.725,00 durante um ano fiscal. Se comparado com o montante da receita realizada no ano de 2016 que consta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2018 (R$ 483.834.199,00), os cargos em comissão nesse ano corresponderam a 7,35% da receita primária do município. Atualmente, a folha de pessoal estaria em torno de R$ 25 milhões, comprometendo bastante a capacidade de investimento do Executivo.

Já para a perspectiva de arrecadação para 2017 esse mesmo percentual cai para 5,27%, número que não acredito que seja alcançado em função da frustração recorrente de receita.

Ainda com base no anexo II da lei complementar n. 122/2016 os cargos com maior quantitativo de vagas para nomeação são as funções gratificas (FG I a IV) que somam 186, Diretores de Unidade (DU) com 140 vagas e, na sequência, os Chefes de Divisão (CD) com 100 vagas para livre nomeação do gestor.

O total desses cargos somam 426 (60%) e representam  31,28% de todo custo com os cargos em comissão.

Os números são incontestes e mostram que a previsão do impacto desse tipo de contratação pela municipalidade tem variação de 5 a 8% sobre o montante da receita primária do município. Não resta dúvida que pode ser melhor trabalhado e reduzido uma parcela desse universo que foi levantado.

Ainda, numa perspectiva de redução do impacto dos comissionados sobre a receita, poderia se pensar no aumento das funções gratificadas que são destinadas aos servidores efetivos. Sem sombra de dúvida é uma sugestão para a reforma administrativa que se avizinha, ou pelo menos foi prometida e que quase cinco meses depois só apareceu de verdade na criação de mais uma secretaria, a da Cultura, com pelo menos outros 50 cargos comissionados.

Pelo visto, o governo da prefeita Rosalba não tinha de verdade um projeto de gestão e com a administração correndo, tenta paralelamente esboçar algo para apresentar à Câmara Municipal.

Outra sugestão é a criação de um mecanismo para controle efetivo das nomeações para que a lei não seja ferida e não descambe para uma sanção ao gestor quanto a uma improbidade administrativa.

Fica a indagação ao webleitor em relação à real necessidade de tantos cargos em comissão e, também, dos servidores terceirizados: será que não são exagerados? Provavelmente, sim. Ainda mais em tempos de crise, com necessidade de redução drástica de custos.

Outro segmento que tem um impacto muito grande sobre a receita são os servidores terceirizados. Acredito que o desembolso mensal da prefeitura nesse segmento deva ser superior em mais de 25% dos valores pagos aos comissionados. A contratação dessas pessoas muitas vezes seguem indicação meramente política, onerando gastos da prefeitura, mas aliviando a pressão politica de grupos e vereadores.

Será objeto de outra análise no futuro.

Gutemberg Dias é geógrafo, mestre pela UERN e empresário

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domingo - 14/05/2017 - 07:54h
Mossoró

IPTU, nem pensar

Do Blog da Chris

Várias ações judiciais estão sendo produzidas e devem sobrecarregar ainda mais a Vara da Fazenda Pública do Fórum de Mossoró.

O alvo é a cobrança em percentuais nunca antes vistos por essas plagas.

Tem contribuinte com débitos que passam dos 700 por cento de reajuste em relação ao exercício passado para este.

Em tempos recessivos e queda no valor venal dos imóveis, milhares deles desocupados (sem aluguel), o problema ganha proporção que os gestores ignoram.

Nota do Blog Carlos Santos – Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, entidades empresariais, segmentos da sociedade civil organizada, continuam silentes…

Parece que não querem melindrar os inquilinos do Palácio da Resistência.

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domingo - 14/05/2017 - 04:16h

Ontem e hoje de um bairro na visão de Antônio Francisco

Por José Romero Araújo Cardoso

*Ao Prof. Dr. José Lacerda Alves Felipe, maior geógrafo do Estado do Rio Grande do Norte

Antônio Francisco Teixeira de Melo, sertanejo autêntico, licenciado em História pelo Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), doutor honoris causa pela mesma Instituição de Ensino Superior, mossoroense que vem conquistando o planeta com seus cordéis bem escritos, inteligentemente pensados e articulados, descobriu tardiamente dom apurado para a composição da autêntica literatura popular nordestina.

Sua produção cordelista vem açambarcando do imaginário ficcional ao cotidiano, passando pela defesa intransigente da natureza aos detalhes que marcaram e marcam aglomerados humanos em forma de bairro, entre outras inúmeras inspirações importantes.

Exemplo da influência exercida por sua infância em sua produção literária, destaca-se importante cordel que integra a Coleção Queima-Bucha por título Um Bairro chamado Lagoa do Mato, cuja apresentação ficou a cargo de Jane Melo, irmã do renomado poeta popular mossoroense.

A primeira estrofe destaca que o cordelista nasceu em uma casa de frente para a linha do trem da Estrada de Ferro Mossoró-Sousa, tendo crescido vendo a garça, a marreca e o pato. À tarde o veto nordeste soprava forte, quando o trem apitava, a máquina gemia, soltando faísca de fogo no ar.

O bucolismo pretérito do antigo bairro Lagoa do Mato é destacado em cada estrofe, pois o canto do galo, a reposta do peru, o grito do pássaro carão quebrando aruá, o pio da cobra caçando preá, o canto em dueto do sapo com a jia, o balé do aguapé, eram completados com as histórias do avô sobre cabra valente.

Em suma, verdadeira representação de comunidades marcadas pela simplicidade, paz e harmonia, distante da agitação que caracterizam centros urbanos sofisticados e marcados pela presença de circuitos superiores que fomentam dinâmicas econômicas que desfiguram manifestações humanas aprazíveis e naturais.

A poética contida na forma como a lua entrava na casa do cordelista suscita forçar a memória a fim de buscar lembranças pretéritas acerca de um sertão puro e simples em sua geografia humana, pois coisas corriqueiras que não fazem parte de forma proeminente do cotidiano são enfatizadas, a exemplo do ato de comer melancia com amigos de infância e depois se banhar em uma lagoa ainda não poluída.

O rio Apodi-Mossoró, ainda livre de dejetos nocivos à saúde humana, corria sem pressa, bem perto do bairro Lagoa do Mato. O cordelista e seus amigos, então, aproveitavam para fazer coisas que hoje não integram indelevelmente a vida de crianças mossoroenses, como pescar despreocupadamente traíras e piabas para o almoço. Bastante evitado nos dias de hoje, devido a poluição, poucos se atrevem a consumir peixes que ainda existem no rio que outrora serviu até para a realização de regatas.

A poluição grassa célere, afetando significativamente a qualidade de vida das pessoas que habitam as margens do rio Apodi-Mossoró, incidindo impactos ambientais extraordinários que destoam as características naturais originais do curso dágua genuinamente potiguar.

Na visão do cordelista Antônio Francisco, hoje tudo é diferente no bairro Lagoa do Mato, pois a lagoa não existe mais, foi assoreada em razão dos interesses do capital e dos descasos da humanidade para com o importante ecossistema. O vento que antes amenizava o calor, conforme o poeta popular, está mais quente, fato corroborado por muitas pesquisas cientificas que apontam o desmatamento como uma das causas do aquecimento do vento nordeste.

Os raios da lua não conseguem brilhar, tendo em vista que o império dos neons tirou o romantismo do satélite natural terrestre. Os peixes se perderam debaixo do barro, enquanto o sapo e a jia foram embora, havendo ênfase somente para rosas de plástico.

A desativação da Estrada de Ferro Mossoró-Sousa, além de ter tirado inúmeros empregos diretos e indiretos, também trouxe desgosto a muitos moradores potiguares e paraibanos que tinham na velha máquina alento para buscar felicidade tão necessária ao dia-a-dia de todos os seres humano através da incorporação do trem ao sentido das próprias existências. Contemplar a passagem da composição férrea era algo que estava diretamente vinculado às atividades das pessoas nos dois Estados nordestinos.

A modernidade, seus efeitos e suas consequências alcançaram o bairro Lagoa do Mato, tirando-lhe a originalidade, mas pelo que foi destacado pelo cordelista Antônio Francisco, ainda há resquícios da cultura popular presente de alguma forma, quando pamonha, canjica, beiju, tapioca e outros coisas que são típicas da produção da nossa gente ainda são comercializados no encantador bairro que viu nascer um dos mais brilhantes representantes da autêntica literatura regional.

José Romero Araújo Cardoso é geógrafo e professor da Universidade do Estado do RN (UERN)

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sábado - 13/05/2017 - 23:58h

Pensando bem…

“Não se trabalha somente para produzir, mas também para dar valor ao tempo.”

Eugene Delacnoix

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sábado - 13/05/2017 - 21:32h
Brasil

Dia das Mães para a órfão Suzana

Suzana Richthofen, que tramou morte dos pais em São Paulo – executados a pauladas – passa Dia das Mães em casa.

Sem a mãe, lógico.

Pronto: você já pode rir.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 13/05/2017 - 20:07h
Câmara Federal

Rogério Marinho está entre deputados mais investigados

Do Congresso em Foco

Roberto Góes, André Moura, Andrés Sanchez, Nilson Leitão, Rogério Marinho e Paulinho estão na lista

Um grupo de apenas 13 deputados acumula 100 inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Os campeões em número de acusações criminais na mais alta corte do país colecionam de 5 a 18 pendências judiciais. Eles representam 12 estados (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).

Entre eles estão parlamentares que exercem funções de prestígio na Câmara, como o relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN), da medida provisória que facilita a vida de devedores com a União, Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), o autor do projeto que permite que alimentação e moradia sejam contadas como pagamento a trabalhador rural, Nilson Leitão (PSDB-MT).

Corrupção é o crime atribuído com maior frequência a eles. Mas também há apurações por outros delitos, como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco, feito com base em registros oficiais na página do Supremo.

Rogério Marinho responde por quatro crimes

Já Rogério Marinho, que relatou a reforma trabalhista na Câmara, é investigado por lavagem de dinheiro, peculato, falsidade ideológica e crimes contra a ordem tributária. A última investigação, por crimes contra a administração pública e peculato, foi aberta no dia em que o Plenário aprovou o seu substitutivo que altera radicalmente a legislação trabalhista, em 27 de abril. Marinho não se manifestou sobre as suspeitas.

Responder a acusações criminais não implica culpa, mas a repetição das suspeitas sobre um mesmo parlamentar costuma acender o sinal amarelo para o eleitor.

Muitas das pendências criminais deles estão atreladas ao exercício de outros mandatos, principalmente de prefeito.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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sábado - 13/05/2017 - 19:39h
Recursos Hídricos

Rio do Carmo voltará a receber águas da Barragem de Umari

Entre os dias 14 (amanhã, domingo) e 19 a válvula dispersora da Barragem de Umari em Upanema será novamente aberta, liberando uma vazão de 200 litros por segundo para o Rio do Carmo até o final do mês de maio, quando será realizada uma vistoria pelos órgãos competentes para verificar a situação do rio e do reservatório.

No início de junho também será realizada audiência pública e reunião extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi Mossoró, em Upanema, para definir a forma de uso e a gestão após o fim do período invernoso de 2017 visando a manutenção das águas da barragem.

Durante o os últimos meses, as chuvas ocorridas na região proporcionaram que o Rio Do Carmo, normalmente perenizado pelas águas de Umari, pudesse voltar a ter fluxo naturalmente, o que fez com que, visando Gestão dos Recursos Hídricos, o Instituto de Gestão das Águas (IGARN), fechasse a válvula que liberava água da barragem para o rio no intuito de conseguir acumular um maior volume de água no reservatório para que o manancial suporte a estiagem até o próximo inverno.

Segundo estudos dos técnicos do Igarn, a ação possibilitou um saldo positivo de, aproximadamente, 10% no volume do reservatório, mesmo com as chuvas irregulares na região.

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