domingo - 15/07/2018 - 19:31h
De novo

Prefeitura não repassa dinheiro a hospital; Justiça faz bloqueio

Do Blog Saulo Vale

A Justiça Federal determinou nesta sexta-feira (13) o bloqueio imediato das contas da Prefeitura de Mossoró para pagamento de dívidas ao Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC). O bloqueio é no valor de R$ 2.217.431,17 (dois milhões, duzentos e dezessete mil, quatrocentos e trinta e um reais e dezessete centavos).

A decisão veio do juiz Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal, instala em Mossoró.

De acordo com o magistrado “Não há justificativa para a conduta desidiosa do Município no que diz respeito aos serviços de saúde, prestados à população de Mossoró. Assim, tendo em vista a manutenção dos serviços prestados pela entidade intervinda, bem como o cumprimento das obrigações assumidas pela Junta, é medida que se impõe o IMEDIATO BLOQUEIO das contas do município de Mossoró para pagamento do repasse dos valores SUS”.

recém-nascidos e servidores sofrem (Foto: arquivo)

O magistrado afirma em outro techo que a Prefeitura já havia recebido esses recursos do Governo Federal, mas o dinheiro estava retido pelo próprio Poder Executivo Municipal. “Observa-se que o ente municipal já fora contemplado com os valores repassados nos referidos meses do corrente ao pelo Ministério da Saúde, o que demonstra a existência de saldo pata pagamento dos valores pleiteados.

Na decisão, o juiz afirma ainda que não vai impor multas diárias pelo atraso no repasse “mas que nada impede que, em momento futuro, a depender da conduta do Município, seja aplicada multa diária incidente sobre o atraso do repasse nas produções”.

Retenção é recorrente

Em outubro de 2017, a 8ª Vara Federal do RN bloqueou R$ 3,4 milhões nas contas da Prefeitura de Mossoró, para pagamento ao Hospital Maternidade Almeida Castro.

À época, as dívidas se acumulavam há mais de três meses.

Nota do Blog Carlos Santos – Caso típico de apropriação indébita e ninguém é efetivamente punido. Prejudica principalmente servidores e pacientes. É algo escroque e desumano.

Sob outra ótica, passa a ideia de ser uma tentativa de sabotagem à interventoria, que colocou ordem nessa unidade hospitalar.

Ah, Mossoró sem jeito!

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público / Saúde
domingo - 15/07/2018 - 19:08h
Henrique Alves

Hora de agradecer

O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) distribuiu nota pública neste domingo (15), após 328 dias de “privação absoluta”.

“Logo estaremos juntos, nos sonhos e na Esperança! A luta continua!” – assevera.

Veja abaixo a íntegra da nota:

Hora de Agradecer

Vivi 328 dias de privação absoluta. Lutei por meus direitos na forma da Lei.  E enfrentei com as graças de Deus, de Nossa Senhora e de seu Filho, Jesus.

Superei, venci. Inteiro entrei. Sofrido, inteiro saí.

Agora, a liberdade!

Agradecer ao MP que aquiesceu, ao Judiciário que concedeu. A minha família que sempre acreditou e que, ao meu lado, sofreu. Muito!

A minha mulher Laurita, a meus filhos Andressa, Eduardo, Pedro Henrique. Também a Anita e Antônio. Aos meus irmãos, e “meu irmão” Garibaldi. Tanta força e solidariedade.

Agora, a emoção indescritível!

Agradecer a milhares de pessoas, conhecidas, desconhecidas, próximas, distantes, “o bacurau de sempre”, pelas orações e torcida. Aos policiais da Academia Militar; do Comandante aos mais humildes, o respeito devido.

Aos meus competentes e incansáveis advogados Marcelo Leal, Esequias Cortez, Erick Pereira e Alexandre Pereira.

Esperei passar esses dias. Emoção intensa.

Agora, agradecer. É o início do caminhar para a vitória final, da Justiça plena.

A todos, um até breve.

Logo estaremos juntos, nos sonhos e na Esperança! A luta continua!

Henrique Eduardo Alves

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Categoria(s): Política
domingo - 15/07/2018 - 10:06h
RN

Promotor afirma que PCC está por trás de mortes de policiais

Por Marcelo Godoy (O Estado de São Paulo)

Responsável por denunciar criminalmente mais de 300 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos, o promotor Lincoln Gakiya testemunhou as transformações que levaram o grupo a deixar de ser uma facção dos presídios paulistas para se tornar a “maior organização criminosa da América do Sul”. “O que falta ao PCC para se tornar uma organização mafiosa é a capacidade de lavar dinheiro, mas isso será obtido em breve, por causa do tráfico internacional.”

Promotor fala que tática guerrilheira tem causado muitas mortes (Foto: Márcio Oliveira/Estadão)

“O PCC adotou uma tática terrorista: mata aleatoriamente agentes prisionais ou policiais para espalhar o terror,” afirma ele.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele comenta que mortes de vários policiais no RN, também podem ser associadas à tática terrorista do crime organizado.

Veja esse trecho abaixo:

Os 106 policiais assassinados no Estado em 2018 foram vítimas do PCC?

A maioria sim. O próprio PCC determinou na época que se fizesse a simulação de latrocínios (roubos seguidos de morte). Alguns casos foram assaltos mesmo, mas a maioria foi simulação, como agora no Rio Grande do Norte, que só neste ano teve 14 PMs mortos (número atualizado: são 18 policiais assassinados). A estratégia é a do terror. A liderança da facção ficou presa com Norambuena (Maurício Hernandez, ex-chefe militar da Frente Patriótica Manoel Rodriguez). Esse terrorista chileno disse a eles (PCC) na época (dos ataques em 2006): ‘Vocês estão errando com esses ataques indiscriminados, perdem apoio popular e não atingem o fim almejado, pois a polícia acaba se unindo’. Já o efeito desses ataques isolados é grande. Veja o caso dos agentes penitenciários federais: são três mortos. Quando o Estado não cede, eles praticam o atentado. Para tanto criaram a Sintonia Restrita. A estratégia é essa.

Veja entrevista na íntegra clicando AQUI.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Segurança Pública/Polícia
domingo - 15/07/2018 - 09:34h

Sabiá ou jumento?

Por François Silvestre

“Cessem do sábio Grego e do Troiano/ as navegações grandes que fizeram;/ Cale-se de Alexandre e de Trajano/ A fama das vitórias que tiveram;/ Que eu canto o peito ilustre Lusitano,/ A quem Netuno e Marte obedeceram:/ Cesse tudo o que a Musa antiga canta,/ Que outro valor mais alto se alevanta”.

Camões inicia duas aventuras épicas. A intencional: de responder a Homero que fincara nos versos a aventura dos gregos, e a Virgílio, que cumprira papel semelhante na origem da aventura latina.

A segunda não foi intencional: estruturar o esqueleto de um idioma. A “última flor do Lácio, inculta e bela”; do dizer de Bilac. Que responderia à pergunta do tempo: “ora direis ouvir estrelas”.

Era o português uma algaravia, desde 1139, (Sec. XII) que se confundia com o galego, a linguagem da Galícia. Ganhou contorno morfológico com a obra teatral de Gil Vicente e o Cancioneiro de Garcia de Resende, (Sec. XV). Porém, foi a épica camoniana (Sec. XVI) que teve o mérito de criar o arcabouço sintático da língua que nos define e nos fotografa.

Os Lusíadas, muito mais do que a louvação heroica das aventuras marítimas, é uma fábrica de metáforas. O forno que modelou uma forma de compor versos, na língua nascente.

A metáfora consegue remodelar o conteúdo opaco para fazê-lo brilhante, na forma recriada. Não fosse ela, a poesia seria apenas uma repetida composição de rimas. Sonoridade vocálica, pobreza poética.

A rima, nos Lusíadas, é pobre. Combinando mais das vezes desinências verbais. A metáfora, não. E é delas que ele tira a tintura dos versos para engrandecer pequenos atos. Ao dar-lhes feição maior do que o gesto.

A aventura grandiosa da circunavegação Lusitana vai se desenrolando ao apelo metonímico da mitologia. Com a cumplicidade de Vênus e Marte, sofrendo a oposição de Baco e Netuno.

A metáfora produz poesia. Ela é a rainha das figuras na composição do estilo. Dando nós onde há linha lisa e alinhando a linha onde há nós. Mesmo que seja poesia de pedra, rústica ou polida. Afagando o ouvido ou a leitura.

Dante, Shakespeare, Neruda degustaram metáforas. E deram vida à poesia nossa de cada dia. O resto não é resto, é metáfora do que resta da sobra. Onde se escondem os verbos nos porões da zeugma ou se omitem os nomes, nos escaninhos da elipse.

Aí não se pode esquecer a política nossa de cada noite. No Brasil de hoje, só a língua, mesmo maltratada, ampara a Pátria.

Só que a metáfora na política é a tentativa de esconder a verdade, muitas vezes feia, para vender a mentira falsamente bela. E o povo, metáfora da abstração, deixa-se enganar concretamente na mesma cumplicidade da metafórica democracia de faz de conta.

Na circunavegação da falsidade, institucionalmente estabelecida, senhora dos poderes e controles, o embuste ético humilha a língua de Camões.

A repetição deste texto dá-se pelo abuso com que a televisão, os blogs e twitters, na ausência do jornalismo impresso, assassinam diariamente o que ainda resta da língua que unificou a nossa linguagem cultural.

A falar a língua do povo, no dia a dia, é uma coisa. Outra coisa é usar o texto escrito para enterrar a língua portuguesa.

O que há de “sábios”, que entendem de tudo, usando a língua que desconhecem no mais elementar da sua estrutura, é de se imaginar que estão a criar uma “nova língua”. Ou edificar o seu sarcófago.

Uma língua inculta e feia, próxima da ortografia do rincho, com desculpas ao nosso jumento, inculto e belo.  Té mais.

François Silvestre é

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domingo - 15/07/2018 - 09:06h

Insegurança e descrédito

Por Odemirton Filho

Em um Estado de Direito, sob o império da lei, é imprescindível que a sociedade tenha o mínimo de estabilidade nas relações sociais e jurídicas.

É função do Direito ordenar a vida em sociedade, fazendo com que os fatos sociais encontrem respaldo na legislação.

Assim, a segurança jurídica é um dos postulados em um Estado que se diz democrático de Direito, garantindo harmonia social.

Se a ciência do Direito não é exata, e não o é, também não pode ficar ao sabor de inúmeras interpretações, pois o nosso direito é positivado e devem existir limites semânticos à exegese das normas jurídicas.

O que a sociedade brasileira presenciou no último domingo, 08, foi um embate jurídico que causou perplexidade e aprofundou, ainda mais, o fosso do descrédito no Judiciário brasileiro.

Os protagonistas desse embate, como sabido, foram os desembargadores Carlos Eduardo Thompson, Rogério Favreto, João Pedro Gebran Neto e o juiz Federal Sérgio Moro. Este com jurisdição na 13ª Vara de Curitiba, aqueles com jurisdição no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Com a decisão do desembargador Rogério Favreto, determinando à soltura do ex-presidente Lula, começou uma verdadeira “guerra” de competência, para alguns, um conflito positivo de competência.

Logo após a decisão, o juiz Sérgio Moro, mesmo em férias, determinou à Polícia Federal que não cumprisse a decisão do desembargador Favreto, aguardando-se a manifestação de outro desembargador.

Posteriormente, o desembargador João Pedro Gebran avocou, tomou para si, a atribuição de julgar o habeas corpus impetrado em favor de Lula (PT).

Por fim, após idas e vindas de decisões, o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson, acabou com a celeuma e decidiu que o ex-presidente continuaria preso e o habeas corpus fosse encaminhado ao desembargador João Pedro Gebran para análise.

Entretanto, o que se discute neste artigo não é de quem seria a competência para julgar o habeas corpus ou se houve ou não conotação político-partidária nas decisões proferidas pelos eminentes magistrados.

O que se questiona é o descrédito que todo esse imbróglio jurídico causou no Judiciário perante à sociedade.

As redes sociais, como se diz, “bombaram”, com os partidários a favor e contra o ex-presidente se digladiando.

Primeiro, a ordem determinando a soltura de Lula, indo de encontro ao julgamento da 8ª Turma do TRF-4, firme em decisões já emanadas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

Posteriormente, as várias decisões no mesmo dia sobre uma mesma questão e, o pior, o descumprimento da decisão do desembargador que se encontrava em plantão judiciário.

Embora me filie a corrente daqueles que entendem que a pena somente deve ser cumprida após o trânsito em julgado da decisão, há um entendimento do STF que deve ser respeitado.

Afrontar essa decisão é causar mais instabilidade na ordem jurídica.

Tudo isso, a meu ver, reside no fato da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, não pautar, novamente, a discussão sobre a execução da pena antes do trânsito em julgado.

Por outro lado, é lugar-comum o jargão jurídico que a decisão judicial não se discute, se cumpre.

A parte sucumbente, se assim entender, apresente o competente recurso.

Conquanto a decisão do desembargador em liberar o ex-presidente tenha sido, para parte dos operadores do Direito, teratológica, existiam instrumentos jurídicos que poderiam ser usados para revertê-la.

Descumprir a decisão impactou à sociedade, expondo o Judiciário ante as decisões conflitantes que, em um momento determinava a liberação de Lula e, em outro, deixava o ex-presidente preso.

Toda essa insegurança jurídica torna o Judiciário desacreditado.

Dessa forma, o que a sociedade brasileira espera, e precisa, é que as decisões judiciais, as leis e, sobretudo, a Constituição Federal, sejam respeitadas, garantindo-se segurança jurídica.

Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça

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domingo - 15/07/2018 - 08:36h

De saber e desdenhar ou perceber que não vale a pena

Por Honório de Medeiros

“Na cidade de H… viveu há alguns anos um jovem estudante chamado Johannes Climacus, que não desejava, de modo algum, fazer-se notar no mundo, dado que, pelo contrário, sua única felicidade era viver retirado e em silêncio”.

Assim começa “Johannes Climacus”, ou “É preciso duvidar de tudo”, delicioso texto do escritor – meio esquecido – Soren Kierkegaard, nascido em 1813, e morto quarenta e dois anos depois, em 1855, um típico pensador excêntrico do século XIX.

O pequeno livro que tenho em mãos é da Martins Fontes, Coleção “Breves Encontros”, que vem publicando opúsculos de autores variados, como Schopenhauer, Cícero, Sêneca, Schelle, dentre outros menos conhecidos, como o Abade Dinouart e Tullia D’Aragona.

O prefácio e notas, cuidadoso no que diz respeito ao levantamento da história da produção do texto e a um leve perfil do autor, está assinado por Jacques Lafarge – me é desconhecido – e a tradução por Sílvia Saviano Sampaio professora da PUC/SP, doutora em filosofia pela USP com a tese “A subjetividade existencial em Kierkegaard”, e membro da AMPOF – Associação Nacional de Pós-graduandos em Filosofia.

“É preciso duvidar de tudo” é dividido em três partes: “Introdução”, “Pars Prima” e “Pars Secunda”. A parte primeira contém três capítulos e o primeiro é uma afirmação: “A filosofia moderna começa pela dúvida”. A segunda parte, contendo somente um capítulo, Kierkegaard lhe nomina interrogando: “O que é duvidar?”

A mim, particularmente, interessou a seguinte proposição: “a filosofia começa pela dúvida”, que é o Capítulo II, da “Pars Prima”.

A conclusão de Kierkegaard, falando por intermédio de Climacus, é de que essa proposição se situava fora da filosofia e a ela era uma preparação. Perfeito. No próprio texto Kierkegaard alude ao fato de os gregos ensinarem, aludindo a Platão, no “Teeteto”, que a filosofia começa com o espanto.

Eu traduziria espanto por perplexidade, mas talvez haja diferenças sutis entre os dois termos que não valham a pena serem esmiuçadas. Muito mais recentemente Karl Popper propôs que o conhecimento novo – não apenas a filosofia – começasse por problemas. Esses problemas surgiriam a partir do conhecimento antigo, ou seja, da expectativa de que regularidades, padrões, se mantivessem, inclusive em relação a nós mesmos.

Ao nos depararmos com algo que o nosso conhecimento antigo não explica, há uma fragmentação nas nossas expectativas e surge, então, o problema a ser solucionado. Elaboramos uma nova teoria que explique esse “algo” e, assim, surge o conhecimento novo. Bachelard diz tudo isso de forma profunda e elegante, até mesmo poética: “o conhecimento é sempre a reforma de uma ilusão”. Observe-se que tal teoria pressupõe a existência do conhecimento inato adquirido geneticamente, no que é referendada pela teoria da seleção natural de Darwin.

Pressupõe, ainda, dando-se razão a Kant, que o Conhecimento, em última instância, antecede a Realidade. Em certo sentido estão certos, ouso dizer, não somente os gregos, como Kiekergaard, Bachelard e Popper. Resta saber se, no início, há o espanto com a dúvida, ou a dúvida com o espanto.

Cabe também observar que Johannes Climacus é um típico caso de personagem acometido da Síndrome de Bartleby, algo que, com certeza, interessaria bastante à Enrique Vila-Matas, referência contemporânea no romance-ensaio. Vila-Matas, em seu inigualável “Bartleby e Companhia”, observou que Roberto Colasso, referindo-se a Robert Walser, o autor de “Jakob von Guntem”, genial escritor atraído pelo nada, e ao próprio Bartleby, o personagem símbolo dessa estranha pulsão, criação de Herman Melville, chama a atenção para os “seres que imitam a aparência do homem discreto e comum” no qual “habita, no entanto, uma inquieta tendência à negação do mundo.”

Lembro, então, de meu pai e seus silêncios, de sua deliberada omissão em falar acerca do passado, o instintivo jogo retórico no qual se escudava para evitar qualquer manifestação que implicasse em juízos de valor, a disponibilidade convidativa para escutar quem lhe procurava, ao mesmo tempo em que levava o interlocutor a expor a própria alma. Não inquieta, mas profundamente quieta era sua negação ao mundo, sob o manto da discrição e das palavras comuns, triviais, incolores de tão banais.

Mas hoje percebo: em certos e raros instantes, uma sóbria colocação de sua parte estabelecia um silêncio que era um golpe profundo na ordem das coisas.

Feito isso, se recolhia, e voltava à aparente placidez de sempre. E eu, e nós, que sempre o achávamos tão comum. Como poderia, ele que sempre foi um sobrevivente?

Ou sabia muito e desdenhava, ou sabia muito e percebia que não valia a pena.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN.

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domingo - 15/07/2018 - 08:14h

A polêmica em torno dos agroquímicos e seu uso no Brasil

Por Josivan Barbosa

Agroquímicos. A palavra surgiu pela primeira vez em um artigo de 1977. Seu criador refletiu sobre o que existia e não encontrou nada que tivesse etimologia precisa, com sentido científico e que alertasse as pessoas sobre o perigo. “Pensei: É um tóxico”, contou Adilson Dias Paschoal, PhD em ecologia e recursos naturais, a Nelson Niero Neto e Vinícius Galera, jornalistas da revista “Globo Rural” que o entrevistaram em Piracicaba. Ele é o agrônomo que há 40 anos juntou “agros” (campo, em grego), com “tokicon” (veneno), e cunhou o termo “agrotóxico”. A denominação está no epicentro da polêmica ambiental destes dias no Brasil e congrega visões que vão bem além do debate semântico.

Pesticida e praguicida não serviam, segundo ele. Não matam a peste em si mas seus agentes causadores, no primeiro caso, e liquidam muito além da praga, no segundo. Biocida seria “mais realista” mas também um pleonasmo – “Mata o que é vivo ou seria possível matar o que é morto?” questiona. Defensivo agrícola, por seu turno, era intolerável: “É o termo mais incorreto, ambíguo, utópico, vago e tendencioso de todos”. Qualquer técnica usada na defesa da agricultura pode ser considerada um defensivo agrícola. Isso incluiria um sistema mecânico de controle da erosão sem nada de químico. Foi assim que surgiu “agrotóxico”.

O termo, de tão claro, pegou. Entrou no capítulo V da Constituição, o que trata da regulação de propaganda de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias. Mais que tudo, entrou no vocabulário popular. Ninguém busca alface orgânica no mercado dizendo que não quer a outra porque está cheia de “defensivos agrícolas” e, sim, porque “está cheia de agrotóxicos”.

Agroquímicos 2

A Bancada Ruralista tem se comportado como defensora da lei 6.299, de 2002, que tramita no Congresso para agilizar o registro de agrotóxicos no Brasil. O projeto é um dos mais controversos a aterrissar no plenário da Câmara depois de ter sido aprovado, em junho, em comissão especial.

Um dos pontos espinhosos, contudo, é o que na interpretação dos técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tira dos dois órgãos o poder de veto e decisão sobre o registro e dá a palavra final ao Ministério da Agricultura. O deputado federal ruralista Valdir Colatto (MDB-SC) rebateu a colocação, garantiu que “ninguém tira prerrogativa dos órgãos”. Mas repetiu que o processo é moroso demais.

Mossoró longe de uma PPP

Inexistentes há seis anos, as parcerias público privadas (PPPs) de iluminação pública já são o destaque dos acordos entre prefeituras e setor privado. Entre 2013 e 2017, por exemplo, os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) do segmento saltaram de 2 para 52.

No PMI, o governo abre uma licitação e convoca empresas interessadas a fazerem seus próprios estudos, de maneira a moldar o edital. Ainda que em muitos desses casos a PPP acabe não se concretizando, a simples expansão dos PMIs de iluminação pública mostra o quanto o interesse pelo segmento cresceu, mas na Terra de Santa Luzia, nem se fala em PMI.

De 2013 para cá, por exemplo, foram lançados 186 projetos de iluminação. Entre 22 segmentos listados, o número é menor apenas do que os 188 projetos de saneamento básico. Nos últimos dois anos esse crescimento ficou ainda mais evidente. Em 2016 e 2017, a iluminação liderou o lançamento de projetos: 104, ou mais de 25% do total. O saneamento básico vem em um distante segundo lugar, com 62 projetos.

Alguns gargalos impedem um crescimento ainda maior das PPPs de iluminação. Entre eles estão, por exemplo, a má qualidade de diversos projetos apresentados por meio de PMIs e a incapacidade que muitos dos municípios têm de estruturar ou avaliar esses estudos. A nossa querida Mossoró enquadra-se nos dois gargalos.

Terrenos invadidos

O município de Mossoró contribui para as estatísticas de terrenos públicos invadidos pela população. Um em cada dez municípios brasileiros tem terrenos ou prédios ocupados por movimentos sociais, segundo dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2017, divulgada durante a semana pelo IBGE.

Com todos os problemas habitacionais, a maioria dos municípios continua sem um Plano Municipal de Habitação, como é o caso de Mossoró. De acordo com o IBGE, apenas 39,7% das cidades têm esse planejamento, um documento que faz o diagnóstico habitacional e estabelece objetivos para a área, como a necessidade de expansão de moradias populares.

A vitrine do Ceará

Vitrine do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), o quadro fiscal do Ceará, apontado em dois rankings como o melhor do Brasil, tem raízes no choque de gestão implementado nos anos 80 pelo então governador Tasso Jereissati (PSDB). Economistas da oposição reconhecem o mérito dos irmãos Ferreira Gomes – e do ex-secretário Mauro Benevides Filho, formulador do programa econômico de Ciro – em não desmanchar o que foi feito. No entanto, questionam a sustentabilidade de um modelo que levou o Ceará a liderar os investimentos dos Estados às custas do crescimento da dívida.

Cartão de crédito

Desde 1º de junho, com as novas alterações na regra do cartão de crédito, o valor para o pagamento mínimo da fatura continua, mas passa a ser determinado por cada instituição financeira, de acordo com sua política de crédito e perfil do cliente. Até então, o mínimo era fixado em 15% do valor total da fatura.

Outra mudança é que os bancos poderão cobrar apenas uma taxa de juros, tanto para o cliente que pagou o mínimo da fatura, quanto para quem pagou menos ou não pagou nada. Antes, os primeiros entravam no chamado rotativo regular, e os segundos, no não regular, com juros mais altos. Para os inadimplentes, haverá aplicação de juros de mora e multa.

Vale lembrar que, desde abril de 2017, é permitido usar o rotativo do cartão apenas por um mês. Após 30 dias, a pessoa precisa pagar o saldo total da fatura. Caso não consiga, a instituição pode oferecer o parcelamento do débito, obrigatoriamente, com juros mais baixos, evitando assim o famoso efeito “bola de neve”, em que a dívida se multiplica numa velocidade alta e se torna praticamente impagável. Para novas compras, entretanto, o crédito rotativo poderá ser utilizado até o vencimento da próxima fatura, e assim sucessivamente.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal do Semiárido (UFERSA)

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domingo - 15/07/2018 - 07:54h
Futebol

ABC se recupera em Série C aplicando goleada de 4 x 0

Um placar para reanimar as esperanças do ABC na Série C e aumentar a crise do Confiança. O Alvinegro goleou o rival por 4 a 0 neste sábado no Frasqueirão em um jogo que dominou do início ao fim e encerrou a sequência de sete partidas sem vencer e aumentou a do Dragão para oito.

No primeiro tempo, Luan marcou em penalidade, mas o placar virou goleada na segunda etapa, com gols de Higor Leite, Marcos Júnior e Erivélton.

O ABC criou várias oportunidades ao longo do jogo e matou o duelo ao marcar sob pressão e roubar bolas no campo de ataque: assim saíram o segundo e o terceiro gols do Alvinegro.

Com a vitória, o ABC chegou aos 18 pontos no Grupo A e ocupa por enquanto a quinta colocação – o lugar ainda pode ser tomado. Se ainda não retornou ao G-4, a vitória serviu para o time se afastar um pouco mais da zona de rebaixamento.

O Confiança segue na quarta colocação, mas ameaçado de perder seu lugar entre os quatro primeiros depois de muito tempo nesta Série C. O time está com 19 pontos. Saiba mais detalhes clicando AQUI.

Globo mantém série invicta

Santa Cruz ficou perto de conseguir uma boa gordura dentro do G4 do Grupo B da Série C, mas acabou vendo a briga ficar mais acirrada. Neste sábado, o time saiu na frente em duelo contra o Globo, pela 14ª rodada, com gol de Pipico.

Mas sofreu o empate aos 48 minutos do segundo tempo, em pleno Arruda, com gol de Max. O Globo, de Ceará-Mirim, chega a sete jogos invicto, tendo conquistado ponto importante fora de casa.

O Santa Cruz volta a campo às 18 horas do próximo dia 21, sábado, para enfrentar o Botafogo-PB, no Almeidão. O Globo joga no dia 22, domingo, contra o Atlético Acreano, a partir das 18 horas, no Florestão. Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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sábado - 14/07/2018 - 23:56h

Pensando bem…

“A coisa mais difícil é a decisão de agir. O resto é apenas tenacidade.”

Amelia Earhart

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sábado - 14/07/2018 - 09:52h
Política

Natália Bonavides e seu universo natalense

Bonavides: trampolim (Foto: Web)

Mais do que olho na Câmara Federal, a vereadora natalense Natália Bonavides (PT) tem foco na Prefeitura Municipal do Natal.

A campanha eleitoral deste ano, em que participará como concorrente à Câmara dos Deputados, é trampolim para esse ousado e possível salto.

A propósito, sua pré-campanha é centrada prioritariamente na própria capital.

Seu começo, meio e fim.

É seu universo mais palatável.

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sábado - 14/07/2018 - 08:10h
Eleições 2018

Pré-candidato ao Senado agenda contatos

Melo: rally (Foto: Agora RN)

Pré-candidato ao Senado da República, o ex-governador e ex-senador Geraldo Melo (PSDB) lapida agenda para cumprir em Mossoró.

Tempo para reaquecer seu nome para uma disputa que vem por aí.

Deverá fazer um “rally” por meios de comunicação locais.

É provável, que a contenda às vagas ao Senado acabem eclipsando até mesmo a corrida eleitoral ao governo estadual.

Aguardemos.

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sábado - 14/07/2018 - 07:44h
Trabalho de campo

Mais pesquisas político-eleitorais e administrativa

Tem pesquisa sendo feita em Mossoró.

Mais uma.

No último final de semana, já ocorrera levantamento de campo de outra sondagem.

Boa parte desses trabalhos é para “consumo interno”.

Os números vão confirmar o que é fácil perceber no olhômetro, quanto a pré-candidaturas majoritárias e avaliação dos governos municipal e estadual.

Nas linhas e entrelinhas do Blog Carlos Santos temos “cantado a pedra”.

É, não está fácil. Nada nos surpreende.

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sábado - 14/07/2018 - 06:58h
Brasil

Em queda livre, construção civil puxa economia para baixo

Nos últimos quatro anos, a construção civil encolheu 20,5% em quatro anos e perdeu 1,2 milhão de postos de trabalho.

A informação está em manchete deste sábado (14) do jornal O Estado de São Paulo.

Segundo a reportagem, o resultado só perde para os de 1981 e 1984, quando a queda foi 22,5%.

A notícia é pior ainda quando se sabe que o setor era uma das apostas do atual governo para impulsionar a recuperação da economia.

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sexta-feira - 13/07/2018 - 23:58h

Pensando bem…

“O primeiro método para estimar a inteligência de um governante, é olhar para os homens que têm à sua volta.”

Nicolau Maquiavel

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sexta-feira - 13/07/2018 - 23:38h
Eleições 2018

Contagem regressiva para a próxima desistência

Contagem regressiva.

Vamos lá:

Um, dois, três…

Aguardemos a próxima desistência na pré-campanha estadual deste ano no RN.

A primeira foi protagonizada pelo senador José Agripino (DEM), que foi levado a desistir do projeto de reeleição, para concorrer a uma vaga à Câmara Federal.

A segunda foi o inverso: o deputado federal Antônio Jácome (PODEMOS) deixou de levar adiante candidatura à reeleição, para se preparar à disputa ao Senado.

Nessa trilha, o deputado federal Felipe Maia (DEM) compulsoriamente deixou de tentar a reeleição, para abrir espaço pro pai Agripino.

Não vale botar na conta a pré-candidatura ao Governo do Estado de Geraldo Melo (PSDB). Desde sempre, ele foi pré-candidato ao Senado. Continua.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 13/07/2018 - 23:12h
Opinião

Prisão sem trânsito em julgado é negação da Constituição

Por François Silvestre

As prisões processuais no Brasil, sem prazo e sem critério, estão desmoralizando a nossa vinculação jusfilosófica à Escola Clássica do Direito Penal. Prisão sem trânsito em julgado é negação escrachada da Constituição.

São duas constatações que configuram a fascistização do nosso desmoralizado sistema processual. Também é fato.

O triste é que cada lado desse embate político justifica qualquer dessas aberrações desde que contra o lado oponente. E se revolta quando o seu lado é o atingido.

Essa postura juspolítica tem ajudado à continuação do fascismo forense.

Prefiro tratar do assunto sem fulanização.

Seja quem for o atingido, ou acusado, essa prática fere a liberdade de todos.

Estamos vivendo um momento perigoso dos “julgamentos da sociedade”, que lembram “os julgamentos de Deus”, da idade média.

Em suma, mais perigoso do que triste.

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sexta-feira - 13/07/2018 - 22:46h
Dia 27

Senadora Gleise Hoffmann estará em convenção do PT

Gleisi Hoffmann: em Natal (Foto: arquivo)

Do Blog Saulo Vale

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora paranaense Gleisi Hoffmann, confirmou presença na Convenção Partidária Estadual do PT no dia 27 deste mês, em Natal.

O local está em discussão, mas foi solicitado o campus central do IFRN.

O encontro vai sacramentar a candidatura da senadora Fátima Bezerra (PT) ao Governo do Estado e os nomes à Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado Federal, além da formação de alianças com o PHS e PCdoB.

Também será defendida a candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 13/07/2018 - 21:30h
Eleições 2018

PR definirá sua posição política na próxima semana

No máximo até o dia 20, a cúpula do Partido da República (PR) deverá definir sua posição final em relação à campanha deste ano no RN.

São pelo menos três opções postas à mesa:

Apoiar o projeto de reeleição do governador Robinson Faria (PSD);

Embarcar no palanque ao governo do ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT);

Buscar apenas coligação na proporcional, sem apoio institucional a qualquer candidatura ao governo.

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sexta-feira - 13/07/2018 - 16:20h
Sexta-feira, 13

Flávio Rocha desiste de postulação presidencial

Flávio Rocha dificilmente chegará às convenções. Esse foi o título de uma nota publicada por este Blog, no dia 7 de maio ultimo. Antecipamos em pouco mais  de dois meses, o que se consuma nesta sexta-feira, 13 de julho.

O presidenciável Flávio Rocha (PRB) anunciou em redes sociais que desiste de sua postulação. Veja no print (cópia) abaixo:

No dia 7 de maio postamos o seguinte:

O presidenciável Flávio Rocha (PRB) desembarcou final de semana em Natal fazendo barulho do aeroporto às ruas. Mas quase ninguém notou ou percebeu. Sua candidatura segue nanica, por mais que se esforce Brasil afora para ganhar musculatura, inclusive com uma bonita presença em páginas virtuais. Difícil que a sustente até o final do ciclo de convenções partidárias, em 5 de agosto, falando para guetos empresariais – sem chegar nos degraus mais abaixo da pirâmide social.

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sexta-feira - 13/07/2018 - 11:40h
Mossoró

Desgaste de Rosalba complica seu apoio; Fátima é favorita

Fátima Bezerra marcha em faixa própria e Rosalba definirá apoio por Carlos Eduardo ou Robinson Faria (Foto: arquivo)

Independentemente do palanque em que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) estiver na campanha deste ano, é pouco provável que seu candidato vença o pleito no segundo maior colégio eleitoral do estado – Mossoró.

O pêndulo do rosalbismo oscila entre a candidatura de Carlos Eduardo Alves (PDT) e do atual governador Robinson Faria (PSD).

Ela pode até indicar o vice, mas não chega a ser sua prioridade (veja AQUI). Sabe que o embaraço pode ser ainda maior no final da apuração, se o vice for de sua casa.

Com desgaste pessoal e administrativo crescente, mesmo assim a tendência é que a prefeita e a máquina municipal contribuam sobremodo para seu ungido ao governo.

Mas se a tendência pró-senadora Fátima Bezerra (PT) se encorpar de vez, o que é provável, a petista será a mais votada em Mossoró à Governadoria.

Anote, por favor.

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sexta-feira - 13/07/2018 - 11:08h
Bom senso

Henrique Alves não concorrerá a cargo eletivo este ano

É improcedente notícia que corre nas redes sociais, com indicação de que o ex-deputado federal e ex-ministro Henrique Alves (MDB) será este ano, outra vez, candidato à Câmara Federal.

Ele ganhou liberdade provisória (veja AQUI) na Justiça Federal à noite passada, pois cumpria prisão domiciliar desde 3 de maio próximo.

Henrique, apesar de ter direito legal a registro de candidatura, não entrará em nova disputa.

O bom senso recomenda discrição, mais do que nunca.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 13/07/2018 - 10:26h
Operação Manus

Henrique ganha liberdade provisória em nova decisão judicial

O Juiz Federal Federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara, concedeu liberdade provisória ao réu Henrique Eduardo Lyra Alves, que responde ao processo conhecido como “Operação Manus”, onde figuram denúncias de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Henrique: liberdade (Foto: Pedro França, Agência Senado)

O magistrado estendeu a Henrique Alves os efeitos da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que concedeu habeas corpus ao réu Eduardo Cocentino da Cunha no processo da Manus.

Mais denúncias

Alves tinha dois mandados de prisão cumpridos no dia 6 de junho do ano passado, nas operações Sepsis e Manus. Ele já tinha ganho direito à prisão domiciliar no último dia 3 de maio (veja AQUI), em decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, relativa à Operação Sepsis.

Antes, no dia 6 de fevereiro (veja AQUI), ele já recebera o benefício da prisão domiciliar, mas foi mantido preso na Academia da Polícia Militar do RN (em Natal), mas ele permaneceu preso por causa do mandado de prisão da operação Sépsis.

Apesar da liberdade provisória, Henrique segue respondendo a esses dois processos e outros que tramitam em Brasília e outros estados. No início do mês, por exemplo, a Justiça Federal em Brasília acatou nova denúncia (veja AQUI).

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
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