segunda-feira - 04/02/2019 - 15:27h
O outro lado

Advogado contesta notícia sobre juíza Amanda Grace Dias

À propósito da postagem sob o título Juíza, mulher de Álvaro Dias responderá por improbidade, veiculada pelo Blog Jurinews e reproduzida pelo Blog Carlos Santos às 12h34 desta segunda-feira (4), o advogado Felipe Cortez pronuncia-se.

Ele defende os interesses da juíza de direito Amanda Grace Dias:

– “Em relação a notícia reproduzida no seu blog sobre continuidade de processo que envolvia a esposa do prefeito Álvaro Dias gostaria de esclarecer que a decisão do ministro Fux foi transitória e já estava prejudicada em razão do julgamento do mérito da ação principal no qual a doutora Amanda Grace Costa Dias foi absolvida na primeira instância da Justiça Federal como também já havia sido absolvida pelo plenário do TJRN“.

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segunda-feira - 04/02/2019 - 14:58h
Em Natal

Bate-papo sobre autismo reunirá profissionais e pesquisadores

Sara Yoshikawa: presença (Foto: cedida)

Um bate-papo interativo, dinâmico e com muita informação, no qual os pais comandarão os temas a serem debatidos por profissionais da área da saúde e pesquisadores de todo o Brasil. Assim, funcionará o 1º Vivenciar, uma compreensão cientifica sobre autismo.

O evento será realizado no dia 09 de fevereiro (próxima segunda-feira), no Hotel Vila do Mar, localizado na Via Costeira, das 16h às 20h, e terá a participação dos principais nomes na área no país.

Neurologista Infantil, Dra. Vanessa Van Der Linden; a Analista do Comportamento, Sara Yoshikawa; a Psicóloga-Analista do Comportamento, Meca Andrade; a Psiquiatra da Infância e Adolescência, Dra. Rosa Magaly Morais; a Fonoaudióloga-Analista do Comportamento, Dra. Renata Lima Velloso; e o educador físico, Daniel Souza, são nomes confirmados.

Evento aberto

A ideia do 1º Vivenciar é oferecer aos pais e participantes a possibilidade de discutirem, de forma simples, direta e rápida, os assuntos que fazem parte do cotidiano de cada um, no que diz respeito ao convívio com uma pessoa com transtorno do espectro autista (TEA).

A sociedade em geral, no entanto, também poderá participar, uma vez que a clínica vê a importância de abranger ao máximo a discussão sobre o tema com educadores, fonoaudiólogos, professores, terapeutas, psicólogos e outros profissionais da saúde. Para esse público, as vagas são limitadas.

Outras informações: (84) 3025 – 1818 e clicando AQUI.

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segunda-feira - 04/02/2019 - 13:56h
Em Brasília

Senador Styvenson anuncia sua nova opção partidária

O senador Styvenson Valentim resolveu desembarcar no Podemos, presidido no país pelo senador paranaense Álvaro Dias.

Ele fez o anúncio nesta segunda-feira (4), através de seus endereços nas redes sociais.

Segundo justificou, o Podemos lhe garantiu plena liberdade para atuar com independência.

À semana passada, Styvenson Valentim desfiliou-se do Rede Sustentabilidade (veja AQUI), legenda que tinha se inscrito ano passado para ser candidato ao Senado da República.

Antônio Jácome

Alegou, para a saída, que o Rede estaria em dificuldades de sobrevivência porque não tinha atingido a cláusula de barreira/desempenho nas eleições do ano passado. Na verdade, o Rede deverá participar de projeto de fusão com outras legendas, como o PV.

No RN, o Podemos é presidido pelo ex-deputado federal Antônio Jácome, que também é vice-presidente nacional. Na campanha de 2018, ele foi candidato ao Senado, sem êxito, na Coligação 100% RN, encabeçada pelo ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) – que disputou o governo.

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segunda-feira - 04/02/2019 - 12:34h
STF

Juíza, mulher de Álvaro Dias responderá por improbidade

MPF/RN acusa Amanda Grace Dias de usar cargo em favor de interesses políticos do marido no RN

Do Blog Jurinews

Depois dos ex-desembargadores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro terem sido afastados por atos de improbidade, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, autorizou a abertura de ação de improbidade administrativa contra a juíza de Direito Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias.

Álvaro e Grace: política em jogo (Foto: redes sociais)

A decisão do ministro nos autos do Recurso Especial – RE 771077 foi publicada no dia 1º de fevereiro e atende ao pedido do Ministério Público Federal (MPF/RN). A magistrada, mulher do prefeito de Natal Álvaro Dias (MDB), é acusada por práticas de atos ímprobos previsto no art. 11, II, da Lei 8.429, e prevê entre outras sanções a perda da função pública, além do pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

A magistrada que agora será réu no processo de improbidade autorizado pelo Supremo Tribunal Federal sofreu várias derrotas sucessivas nas instâncias superiores. A juíza Amanda Grace é defendida pelo advogado Felipe Cortez que perdeu no STJ e perdeu novamente perante o STF.

Justiça Eleitoral

A ação de improbidade administrativa ajuizada em 2007 pelos procuradores da República do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/RN tem também como réus o marido da magistrada, o então deputado estadual Álvaro Costa Dias e hoje prefeito de Natal; e o ex-prefeito do município de Jardim do Seridó, Patrício Joaquim de Medeiros Júnior.

De acordo com a investigação do MPF, a juíza Amanda Grace praticou atos que violaram os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade perante a Justiça Eleitoral. Isso porque exerceu as funções de juíza eleitoral da 23ª Zona, em Jardim do Seridó, de setembro de 2002 a abril de 2004 sem praticar nenhum ato processual em dois processos penais eleitorais.

Ambos apuravam a possível prática de crimes eleitorais por Patrício Joaquim de Medeiros Júnior. O ex-prefeito possui laços de parentesco e vínculos políticos com Álvaro Dias e o apoio na campanha ao cargo de deputado federal em 2002. Os dois pertenciam à mesma legenda, o PDT.

Mesmo após deixar a Zona Eleitoral de Jardim do Seridó, a magistrada teria permanecido de posse dos dois processos até 5 de dezembro de 2005, só os devolvendo, pelos Correios, depois que uma servidora do cartório eleitoral solicitou expressamente, por ordem da nova juíza local.

P.S – 15h10 – À propósito dessa notícia originalmente publicada pelo Jurinews, o advogado Felipe Cortez, que defende os interesses da juíza Amanda Grace, pronuncia-se:

– “Em relação a notícia reproduzida no seu blog sobre continuidade de processo que envolvia a esposa do prefeito Álvaro Dias gostaria de esclarecer que a decisão do ministro Fux foi transitória e já estava prejudicada em razão do julgamento do mérito da ação principal no qual a doutora Amanda Grace Costa Dias foi absolvida na primeira instância da Justiça Federal como também já havia sido absolvida pelo plenário do TJRN“.

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segunda-feira - 04/02/2019 - 10:50h
Jean-Paul Prates

Em vídeo, senador do RN sugere destruição de provas

Desde à noite desse domingo (3), que um vídeo espalhado nas redes sociais coloca o senador Jean-Paul Prates (PT/RN) em grande embaraço. Ele aparece em frações de segundos, mas dispara uma frase/orientação que deve ecoar negativamente por anos e anos:

Destrói as cédulas rápido para ninguém ver o voto!

Na cena, Prates curva-se por trás da cadeira do senador paraibano José Maranhão (MDB/PB) e passa a recomendação, saindo de imediato. Na presidência do Senado em sessão para escolha da nova mesa diretora da Casa, Maranhão atende-o e logo rasga envelope com voto.

O episódio ocorreu no sábado (2). Esse poder tentava proceder a votação, em sessão que deveria ter sido concluída na sexta-feira (1º). Alguns senadores cobraram preservação das cédulas, pois em vez de 81 (total de congressistas) apareceram 82, o que se caracterizaria fraude passível de punição severa.

O próprio Maranhão determinou que as demais cédulas fossem picotadas, para proceder nova votação que levou o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) à vitória – veja AQUI. Enfim, houve destruição de provas.

Em nota ao Blog Gustavo Negreiros, que o acusou de má-fé, Prates defendeu-se. Justificou que sua iniciativa foi para preservar o sigilo do voto seu e dos demais congressistas, em atendimento a regimento do Senado da República.

Leia também: Styvenson quer voto aberto; Zenaide e Jean-Paul se abstêm.

Jean-Paul Prates desembarcou no Senado com a eleição e posse da então senadora Fátima Bezerra (PT) no governo potiguar. Ele era primeiro suplente.

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segunda-feira - 04/02/2019 - 08:22h
Política

“Caciques” resistem à “onda” e vencem disputas paroquiais

Parte da imprensa pesa e sobrepesa as eleições suplementares em Santa Cruz e Passa e Fica, ocorridas ontem (domingo, 3) – veja AQUI.

Em parte do noticiário/comentário, já há um balanço majoritário que aponta uma derrotada.

Nos dois municípios, a governadora Fátima Bezerra (PT) teria sido atropelada, por apoiar chapas contendoras que não tiveram êxito nas urnas.

Fazemos uma avaliação sob outra ótica, sem desconstruir o pensamento alheio.

Respeitamos.

Os dois pleitos evidenciaram a vitória de grupos tradicionais, com clara prevalência do discurso paroquial sobre o estadual ou nacional. Ninguém perdeu por ter a governadora como aliada. Ninguém venceu por tê-la apoiando adversários.

A propósito, a governadora não esteve em qualquer comício.

Tomba

Em Santa Cruz, a liderança e o peso do grupo do deputado estadual Tomba Farias (PSDB) ficaram claros demais. Ele pontifica no lugar há quase 20 anos.

Sua mulher – Fernanda Costa (MDB) – foi cassada à prefeitura em novembro do ano passado, ao lado do vice-prefeito Ivanildo Ferreira (PSB) e mais 6 vereadores. Mesmo assim, numa hábil e densa costura política, ele recompôs seu esquema e garantiu a eleição de duas mesas diretoras interinas na Câmara Municipal, além de aboletar dois prefeitos provisórios em curto espaço de tempo.

Completou a goleada no domingo (3), com a vitória de Ivanildo, o “Ivanildinho”, à prefeitura, com o vice Glauther Adriano Azevedo Silva (MDB). Ivanildinho foi vice da própria Fernanda, não tendo sido alcançado pela cassação em massa do ano passado.

Pepeu

Em Passa e Fica, novo êxito do grupo de Pepeu Lisboa. Ele é o principal líder político do município, tendo sido prefeito por cinco mandatos.

Ontem, o seu sobrinho e ex-prefeito Celso Luiz Marinho Lisboa (PSB), o “Celu”, com Maria de Lourdes Silva do Nascimento (PSD) a vice, venceu as eleições. Celu foi prefeito entre 2005 e 2008.

É claro que se as chapas litigantes tivessem vencido nos dois municípios, haveria exaltação desse sucesso como crédito dela – a governadora. Mas a linha de raciocínio não seria diferente.

Os dois resultados eleitorais mostraram, sim, que continua viva a força do caciquismo. A onda antissistema que eclodiu nas urnas em 2018, não chegou em Santa Cruz e Passa e Fica. Talvez fique para a próxima eleição. Talvez.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
segunda-feira - 04/02/2019 - 00:36h
Pleito suplementar

Santa Cruz e Passa e Fica têm prefeitos e vice-prefeitos eleitos

"Ivanildinho", prefeito de Santa Cruz; "Celu", de Passa e Fica (Fotos: web)

As eleições suplementares ocorridas hoje (domingo, 3) no RN, as primeiras no país este ano, apontaram os novos prefeito e vice de Santa Cruz e Passa e Fica.

Em Santa Cruz, a chapa vitoriosa foi formada por Ivanildo Ferreira Lima Filho (PSB), o “Ivanildinho”, como prefeito eleito, tendo Glauther Adriano Azevedo Silva (MDB) como vice, na Coligação Seguindo em Frente.

Obtiveram 9.853 votos (51,65%).

A chapa derrotada alcançou 9.255 votos (48,35%), com José Péricles Farias da Rocha (PSD) a prefeito e Paulo César (PT), a vice, pela Coligação Porque o Povo Quer.

A maioria foi de 598 votos.

Passa e Fica

Em Passa e Fica, venceu a chapa encabeçada por Celso Luiz Marinho Lisboa (PSB), o “Celu”, com Maria de Lourdes Silva do Nascimento (PSD) a vice, na Coligação Passa e Fica Continua Crescendo.

Somaram 4.086 votos (56,73%).

Cibelly Fonseca Jorge (PSDB) a prefeito e Edson Pereira Padilha (PSDB), como vice-prefeito, concorreram pela Coligação Unidos para Mudar, totalizando 3.117 votos (43,27%).

A maioria foi de 969 votos.

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Categoria(s): Política
domingo - 03/02/2019 - 23:59h

Pensando bem…

“Tão desagradável quanto o ingrato, é aquele que cobra por um dia ter feito algum bem. Fazer gentilezas buscando algo em troca, não tem valor”.

Ana Toledo

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 03/02/2019 - 23:28h
Internet

Renan ataca jornalista e insinua assédio e sexo “mecânico”

Além de derrota à presidência do Senado em tumultuada eleição nesse último sábado (2), o senador Renan Calheiros  (MDB-AL) voltou a se envolver em mais polêmica. Neste domingo (3), um texto repulsivo dele causa enorme estrago em sua imagem já bastante combalida.

O senador escreveu em sua conta na rede social Twitter, nota insinuando que a jornalista Dora Kramer da revista Veja um dia já o assediara sexualmente. Além disso, envolve no imbróglio e em narrativa bizarra, o ex-senador já falecido Ramez Tebet (MDB-MS) e o ex-deputado federal Geddel Vieira (MDB-BA), que está preso.

Baixarias publicadas por Renan foram rapidamente apagadas, mas cópias espalharam-se rapidamente (Reprodução)

Ele apagou rapidamente a postagem, mas muitas pessoas fizeram “print” (cópia), viralizando-a na Internet.

A baixaria ganha enorme proporção, com manifestações de gente de todos os matizes sociais e não apenas da política. Apesar de maciçamente receber críticas por sua postura, ele também ganha apoios explícitos ou velados.

A deputada federal petista pelo Rio Grande do Sul, Maria do Rosário, relativizou o caso também através do Twitter: “Não estranhe esse tuíte …Parece sem pé nem cabeça, com coisas estranhas à política? O resultado da eleição do Senado ainda está por vir”.

Nota do Blog – O Blog Carlos Santos foi bloqueado pelo senador no Twitter (veja AQUI), neste domingo. Não entendemos o porquê.

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domingo - 03/02/2019 - 22:40h
Joice Hasselmann

Deputada vai “exorcizar restos de Lula” do seu gabinete

A mulher mais votada da história à Câmara Federal, Joice Hasselmann (PSL-SP), anuncia para essa segunda-feira (4), às 11h, em seu gabinete na Câmara Federal, um Culto Ecumênico para “exorcizar restos de Lula”.

Evento é informado por assessoria da parlamentar do PSL de São Paulo (Foto: reprodução)

O comunicado é justificado pelo fato do Gabinete 825, do Anexo IV da Câmara Federal, já ter sido ocupado pelo ex-presidente Lula da Silva (PT), época em que ele foi deputado constituinte (1987-1990).

Hasselmann obteve 1.078.666 votos (5,11%) nas eleições do ano passado e elegeu-se como forte crítica do PT e dos ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT).

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domingo - 03/02/2019 - 21:20h
Futebol

ABC perde para o Santa Cruz pela Copa do Nordeste

Do Globo Esporte

O jogo não foi lá essas coisas, mas o Santa Cruz deixou a Arena de Pernambuco na tarde deste sábado comemorando por ter conseguido somar três pontos na tabela de classificação da Copa do Nordeste.

O Tricolor venceu o ABC por 1 a 0, com um gol do atacante Jô, que vivia um jejum de mais de um ano e meio sem marcar gols.

Foi a primeira vitória do time pernambucano no regional. Por outro lado, a equipe potiguar conheceu sua primeira derrota.

Com a vitória, o Santa Cruz assume a terceira colocação do Grupo A, com quatro pontos conquistados. O ABC é o quarto colocado do Grupo B, também com quatro pontos.

O Santa entra em campo novamente na quarta-feira, às 21h30, contra o Petrolina, fora de casa. A partida é válida pelo Campeonato Pernambucano. No mesmo dia, mas às 20, o ABC vai até Mossoró jogar contra o Potiguar pelo Campeonato Potiguar.

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domingo - 03/02/2019 - 11:52h

A eleição de 1934-1935 no Rio Grande do Norte

Por Honório de Medeiros

Em uma avaliação muito pessoal penso que a década de 20, no Rio Grande do Norte, acabou quando o Partido Popular elegeu o Governador do Estado após a vitoriosa campanha de 1934-1935 e a aristocracia rural cedeu, assim, o Poder à burguesia mercantil/industrial que se instalava em terras potiguares.

Esse novo Brasil que surgia após a Revolução de 30 – hoje tão esquecida – e se consolidou na Era Vargas, mas cujo ideário “tenentista” pode ser rastreado até o Golpe de 1964, no Rio Grande do Norte encontrou, quando da redemocratização depois aviltada por Getúlio, uma estranha situação política configurada de forma radical no embate político partidário de 34/35: de um lado, liderado por Mário Câmara, união entre cafeístas, que poderiam ser posicionados à esquerda do espectro político, e coronéis do interior do Estado, proprietários de terras e criadores de gado, acostumados ao mando mais absoluto em seus redutos eleitorais; e, do outro, a burguesia mercantil e industrial cuja base maior, surgida a partir do cultivo e beneficiamento de algodão e exploração do sal, era o Oeste e Alto Oeste do Rio Grande do Norte, com epicentro em Mossoró e liderada pela família Fernandes, e o Seridó, grande plantador e fornecedor do denominado “ouro branco”, liderado pelo ex-governador José Augusto Bezerra de Medeiros.

Mário Câmara: terror pelo poder (Foto: reprodução de Rostand Fernandes)

Não por outra razão, concluído o pleito, foi eleito Governador do Estado, pela Assembleia Legislativa, Rafael Fernandes, líder político no Oeste e Alto Oeste, em detrimento de José Augusto.

É deprimente constatar a pouca literatura acerca desse período por demais importante da história do Rio Grande do Norte. Excetuando um ou outro opúsculo, desaparecido das vistas dos pesquisadores e somente encontrados, depois de muita luta, em sebos que como é sabido, primam pela desorganização e falta de higiene, três livros, apenas, bastante antagônicos entre si, jogam alguma luz sobre o período aludido:

“A história de uma campanha”, de Edgar Barbosa; “Vertentes”, autobiografia de João Maria Furtado; e “Do Sindicato ao Catete”, autobiografia de Café Filho.

O primeiro, visceralmente ligado aos líderes do Partido Popular; o segundo, cafeísta histórico.

Aqui não cabe uma incursão na história dos anos vinte e trinta do Rio Grande do Norte. Não é essa a intenção. O que se pretende, aqui, é mostrar o contexto político de exacerbada violência vivida no Estado naquela época, na qual o coronelismo como conhecido, cuja erradicação era uma promessa de campanha da Revolução de 30, vivia seus últimos esgares.

Essa violência, não esqueçamos, na campanha política de 34-35, foi posterior à invasão de Mossoró por Lampião, fato ocorrido em 1927. Para se ter uma ideia, o livro de Edgar Barbosa começa com uma página na qual se lê seu oferecimento e indica fielmente o que há de vir pela frente:

À memória imperecível dos sacrificados na campanha de civismo e redenção do Rio Grande do Norte; a Francisco Pinto, Otávio Lamartine, Miguel Borges, José de Aquino, Francisco Bianor, Manoel dos Santos, Luís Soares de Macedo e Adalberto Ribeiro de Melo; às vítimas da covardia dos cangaceiros, aos seviciados pela barbaria policial, a todos os que sofreram humilhações e injúrias, aos perseguidos, aos ameaçados, aos coagidos no seu trabalho e nos seus lares, aos que morreram com fome e sede de liberdade. Homenagem do Partido Popular.

Dentre os mencionados na homenagem chama a atenção o nome do Coronel Francisco Pinto, parente, compadre e correligionário político do Coronel Rodolpho Fernandes, a àquela altura já assassinado, e que escapara da morte – ainda hoje não se sabe como – quando da invasão de Apodi em 1927 pelo bando de Massilon([1]), e Otávio Lamartine, ninguém mais, ninguém menos que filho do ex-Governador, deposto pela Revolução de 30, Juvenal Lamartine.

Otávio: assassinato (Foto: reprodução)

Não se vai entrar nos meandros dos dois assassinatos.

Entretanto é inegável que suas mortes somente aconteceram em decorrência da campanha política de 34-35. Mesmo aqueles que se posicionaram em lados opostos ao abordar a questão se negariam a contradizer essa afirmação.

Outro fato que demonstra a exacerbada violência daqueles tempos é pungentemente narrada por Amâncio Leite em carta dirigida a Sandoval Wanderley, diretor de “O Jornal”, em Natal, aos 20 de janeiro de 1937, publicada em forma de opúsculo pela “Coleção Mossoroense”[2].

Nessa carta famosa, à época, Amâncio Leite, eleito deputado estadual pela situação([3]) na campanha de 34-35, protesta por sua prisão e a de seu colega Benedito Saldanha, acusados de “extremismo” e “comunistas”, acusação essa acatada pela Assembleia Legislativa do Estado em sessão do dia 10 de setembro de 1936, na qual todos os deputados do Partido Popular votaram pelo acatamento, em um claro revide aos seus adversários, tão logo chegaram ao Poder.

O coronel latifundiário Benedito Saldanha acusado de “comunista”. Ironia do destino…

A presença da violência, portanto, era algo comum na política daqueles anos. O homicídio em decorrência de disputas pelo Poder, também o era. Como negar esse fato se um pouco mais atrás, em 26 de julho de 1930, o assassinato de João Pessoa por João Dantas deflagara a Revolução de 30?

Muito embora João Dantas tenha morto João Pessoa em decorrência do aviltamento que sofrera com a publicação em jornal oficial de sua correspondência íntima com Anaíde Beiriz, é fato que isso somente ocorrera porque ambos eram fidagais inimigos políticos. E da presença da violência ocasionada por disputas políticas não estava livre, naqueles anos 20, o Rio Grande do Norte.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

[1] Consta que as mesmas lideranças políticas que estavam por trás da invasão de Apodi em 1927 também o estavam em 1934, quando do assassinato do Coronel Chico Pinto.
[2] Série B, nº 768.
[3]Aliança Social, liderada por Mário Câmara.
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domingo - 03/02/2019 - 11:02h

Hipnose como capital imaterial e de bem-estar

Por Carlinhos Silveira

O que é hipnose?

Antes de responder essa pergunta vale salientar que existem vários conceitos de hipnose, mas confesso que gosto desses dois: “É um estado alterado de consciência”; “é um estado alterado de consciência natural ou induzido com um objetivo especifico.”

Ao contrário que muitos pensam, quando uma pessoa fica em hipnose (transe) ela segue consciente. Seus comportamentos podem ser induzidos, sua realidade pode ser mudada pelo o hipnotizador, mas seus princípios e valores  são protegidos pelo seu inconsciente, que age como um “policial”, ou seja, tudo  que vai contra ao que a pessoa acredita e defende, ele  rejeita.Segundo Milton Erickson (1901 – 1980) pai da hipnose naturalista, “o inconsciente sempre trabalha a favor  do nosso bem estar.”

Mas como a  hipnose pode contribuir para alcançar melhores resultados no tratamento do seu paciente?

De que maneira a hipnose pode contribuir para lhe ajudar na sua percepção de vida?

Como podemos desmistificar “crenças limitantes”, com o auxílio da hipnose?

A Hipnose Ericksoniana, que é uma das ferramentas e modelagem  da Programação Neurolinguística (PNL), por exemplo,  acredita que toda pessoa tem dentro de si recursos para resolver seus próprios problemas, que tem poder e muitas vezes não se vê com essa força interior.

Essa técnica facilita a percepção e o fortalecimento do indivíduo através de suas próprias vivências, sem qualquer tipo de violação de seus valores pessoais. A hipnose não fabrica monstros, não deforma pessoas.

A hipnose é legalmente reconhecida pelos Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Odontologia e Fisioterapia. Tem uma popularização planetária, mesmo que muitas vezes chegue ao grande público de forma fantasiosa, através do cinema – só para exemplificar, com distorção da realidade.

O termo “hipnose” (do grego “hipnos”, sono, o ‘Deus do Sono’, e do latim “osis”, ação ou processo) ganhou vida com o médico britânico James Braid (1795-1860). Ele acreditava se tratar de uma modalidade de indução de sono. O conceito se popularizou assim, mesmo quando o equívoco quanto à questão já tinha sido dissipado.

Diversas matérias já foram publicadas referente aos benefícios da hipnose aplicada à clínica, mostrando como essa técnica pode colaborar com a vida pessoal e a atividade profissional em incontáveis áreas. Da memorização ao enfrentamento de problemas de ordem psicológica e orgânica.

O curso que promoveremos em Mossoró (veja AQUI) de Hipnose Clássica com PNL em duas etapas, este mês e em março, é mais uma oportunidade para o autoconhecimento. Converte-se num capital imaterial para o crescimento do participante como indivíduo, profissional e em favor de sua saúde físico-mental.

Carlinhos Silveira é instrutor de curso na área da PNL, Hipnose e Memorização com mais de 15 anos de experiência

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domingo - 03/02/2019 - 09:36h

O vazio de Davos

Por Paulo Linhares

Na fase mais recuada de minha infância literária consumia vorazmente livros de bolso, subliteratura de ficção vendida nas bancas de jornais. Quem queria começar  na arte do romance e não encontrava um editor maluco que o acolhesse, aqui como na França, ia para os “livres de poche” de baixo custo em papel-jornal  e  diminutos méritos literários. Alguns até faziam enorme sucesso no populacho e findavam por alçar os quase sempre ínvios degraus das academias, quando não catapultavam obscuros escribas às glórias de destacados círculos intelectuais.

Dito isto, hei de confessar: mexeu ferozmente com minha imaginação (e hormônios!) um livrinho de bolso intitulado “Giselle, a Espiã Nua Que Abalou Paris”, de autoria de David Nasser, publicação da mixuruca Editora Monterrey, edição de 1967. Narrava a saga da espiã Giselle Montfort, uma integrante da Resistência Francesa que, pela enorme beleza e corpo escultural, usava de seus atributos físicos para abobalhar militares de altas patentes do exército de ocupação nazista e extrair importantes informações  que eram repassadas aos compatriotas “maquis”.As peraltices de sedução e política da bela Giselle, levaram-me a um interesse por tudo o que escrevia ou escreveu o maldito ‘pai’ dessa glamurosa e não menos letal espiã: David Nasser. Misto de compositor, jornalista e escritor, Nasser era uma explosiva mistura de gênio e canalha que ocupou privilegiados espaços nas revistas “O Cruzeiro” e “Manchete”.

Acérrimo inimigo de Leonel Brizola, ‘presentou-lhe’ com  duríssimas críticas sob forma de artigos.  Em dezembro de 1963, num casual encontro  no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, Brizola aplicou uma cachoeira de bofetes em David Nasser que sobre o episódio escreveu o impagável “O coice do pangaré”.

Como compositor de muitos sucessos da MPB, ele foi o autor, em parceria com Rubens Soares, do clássico samba “Nega do cabelo duro”, imortalizado na gravação do famoso conjunto musical Bando da Lua e que hoje seria considerado politicamente incorretíssimo, senão racista mesmo.

Em suma, Nasser foi uma versão  tupiniquim de H. L. Mencken, o bombástico e corrosivo jornalista norte-americano autor do “Livro dos Insultos”, este, aliás, o formulador de frase lapidar que bem serve para uma reflexão sobre o empoderamento e onipotência do Poder Judiciário e do Ministério Público brasileiros neste momento: “A injustiça é relativamente fácil de aturar; é a justiça que fere”. E isto nos “calha à fiveleta”, para usar a expressão tão em moda quando o padre Antônio Vieira ainda fazia o Seminário Menor, antes até do famoso “estalo”…

Dos tantos escritos do calhorda genial Nasser, cheguei à sua obra magna: “Falta alguém em Nuremberg: torturas da polícia de Filinto Strubling Müller”. Algo difícil de esquecer; coisa definitiva e extraordinária na arte de escrever as chamadas “grandes reportagens”, inclusive com auxílio das fantásticas lentes do cineasta e fotógrafo Jean Manzon. E quando não havia fatos, Nasser os inventava – a exemplo do seu mestre Mencken – e Manzon, fiel escudeiro, aportava inolvidáveis registros fotográficos. Anti-jornalismo? Dependeria da ótica de quem visse. Ambos foram geniais repórteres. E o voluntarioso Zé Leão, do alto de um serrote de livros e revistas semanais (O Cruzeiro, Manchete, Realidade, Fatos e Fotos), lá nas Caraúbas, se encantava com as diatribes e diabruras jornalísticas paridas da corrosiva pena de David Nasser.

Pode até parecer absurdo, mas, essas lembranças todas afloraram com força à revelação dos recentíssimos episódios ensejados por mais uma edição Fórum Econômico Mundial de 2019,  realizado em Davos, na Suíça, pois, se faltou  alguém  em Nuremberg, agora faltaram muitos em Davos: Donald Trump; Xi Jinping, presidente da China; Emmanuel Macron, presidente da França; Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido.

Enfim, uma Davos esvaziada e inexpressiva cuja maior atração seria o novel presidente do Brasil, Jair (se acostumando) Bolsonaro, a quem foi deferida a possibilidade de falar por generosos 45 minutos. Para Davos “et orbi”. Jair se encolheu e falou, no máximo, para sua pequena Glicério, São Paulo, em reles seis minutos. Lançou mão de um pobre arsenal de clichês. E nada disse para aplacar a enorme curiosidade da comunidade mundial reunida na fria conferência suíça. Na verdade, pouco disse do que tantos esperavam ouvir. Vexame. Enfim, saiu bem menor do que entrou; perdeu uma grande “janela” para anunciar ao mundo o que seria o Brasil “sob nova direção”.

O grave é que o presidente Bolsonaro estava ladeado dos mais expressivos quadros de seu governo: o superministro da economia Paulo Guedes e o arquiministro da Justiça Sérgio Moro. Por injunção de fatores obscuros, o trio desmarcou entrevista coletiva muito aguardada por jornalistas do mundo inteiro. Prevaleceu, enfim, a cortina de silêncio que foi a grande tática de campanha do Bolsonaro após ser esfaqueado por um maluco. Os jornalistas que cobriam o evento de Davos ficaram a “chupar os dedos”, sem dados confiáveis a transmitir aos seus leitores de todo o mundo alguma impressão sobre o que se deve esperar, em vários domínios, do novo governo brasileiro.

Dessarte, a estreia que o presidente Jair Bolsonaro fez, o seu “début” no palco internacional no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, demonstrou despreparo e, sobretudo, a ausência de uma agenda positiva do Brasil em face da comunidade internacional. O mundo queria saber o que pensa o novo presidente  do Brasil. Pouco ou quase nada captaram os ávidos jornalistas presentes. Foi rápido e não menos preciso, o solitário dirigente do Brasil. Claro, basta dizer que se partirmos para um campo comparativo entre ele e os últimos presidentes brasileiros que discursaram noutras edições do fórum de Davos, quem falou menos, no discurso inicial, gastou expressivos 28 minutos. Nos seus raquíticos seis minutos de tatibitate pronunciamento, Bolsonaro falou pouco e nada disse do seu projeto para o Brasil nos próximos quatro anos. Frustrante. Uma fala bem estruturada do presidente brasileiro até serviria para ‘adoçar’ a sua imagem na imprensa mundial, hoje tida como bastante negativa e não menos grotesca.

Aliás, vale recordar  a “sacada” que tivemos,  em artigo publicado acerca do ‘eloquente silêncio’ que marcou a campanha presidencial de 2018: de um lado, um candidato com amplas condições de ser eleito – a tirar pelas pesquisas divulgadas – , Lula,  porém, preso por unânime decisão da máquina judiciária brasileira, e do outro, pelo que representava no imaginário da expressiva parcela da população  eleitora, o expurgo  da cena política brasileira “a volta do PT”,  tudo a partir de construções midiáticas, tendo como vetor um fanfarrão que espargia conceitos morais e políticos que se coadunam com o que há de mais retrógrado e reacionário na  agenda política da extrema direita subdesenvolvida. Eleição brilhantemente ganha.

Tudo o que foi planejado, pelos barões midiáticos e lideranças políticas – o emplastramento do PT e de suas mais expressivas lideranças, com impedimento legal de Lula disputar as eleições de 2019 – foi cumprido com milimétrica precisão: Lula preso e condenado em tempo recorde a severas penas, corroboradas (e até agravadas) na 2ª Instância.

Teoricamente, o caminho estava aberto para uma tucano de alta plumagem disputar a presidência da República. Nada. Tudo deu errado: os  tucanos do PSDB eram lastimavelmente comprometidos com práticas políticas corruptas e até com perigoso envolvimento com o narcotráfico (veja-se o episódio da apreensão do helicóptero de Gustavo Perrella, amigo de Aécio Neves, carregado de cocaína). E como não havia mais “céus de brigadeiro” para tucano voar, um capitão paraquedista da linhagem do corvo Lacerda aterrissou nos impúdicos gramados de Brasília.

Noutras palavras, como o ‘xerém’ não  podia ser dos tucanos, o foco recaiu em Jair Bolsonaro,  inexpressivo parlamentar do baixo clero da Câmara Federal que apareceu como ‘reserva moral’ da Nação, o novo santo guerreiro no combate à corrupção. O resto todos sabem. Curioso é lembrar que os dois outros presidentes que se elegeram no passado com plataformas anticorrupção, Jânio Quadros (“o homem da vassoura “) e Fernando Collor (“o caçador de marajás”), sequer terminaram seus mandatos presidenciais. O tal “mar de lama” sempre traduzido em execração suprema na política brasileira em sete décadas, respinga naqueles que o denunciam e que o fazem de trampolim para ganhar eleições. Uma maldição inafastável.

Assim diante da sofisticada plateia de Davos, o presidente Bolsonaro, em raríssimo momento de ‘inspiração’, pontificou: “o Brasil precisa de vocês e vocês com toda certeza em parte precisam do nosso querido Brasil”. Mais podia, não pôde, travou geral. Os solitários neurônios Tico e Teco do capitão,  angustiados se afogaram na bolsa de colostomia presidencial.

E o quê dizer diante de algo tão profundo? PQP! Nada! A sensação que transparece é a de que, mesmo com um acanhado Bolsonaro e seu telegráfico discurso de seis precários minutos, faltou muita gente em Davos. E não foi apenas o tresloucado Donald Trump…

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 03/02/2019 - 09:00h

Tsunami de lama

Por Odemirton Filho

No Brasil, como se sabe, são diminutas as chances de um terremoto de grandes proporções ou tsunami, como ocorre em alguns países, “haja vista que o território brasileiro e suas áreas circundantes encontram-se em áreas estáveis, no interior geográfico de uma placa tectônica”.

Conquanto serem remotas tragédias naturais desse porte, virou moda, no Brasil, o tsunami de lama, o qual devasta a vegetação, causa um profundo impacto ambiental e ceifa a vida de pessoas e animais.

A Lei ambiental n. 6.938/81 diz que: “sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade” (…). Ou seja, a responsabilidade na seara cível daqueles que agridem o meio ambiente é objetiva, sem indagar se tem culpa ou não no evento danoso.

No tocante à responsabilidade penal e administrativa deve se aplicar a Lei n. 9.605/98, apesar da discussão doutrinária e jurisprudencial acerca da teoria da dupla imputação nos crimes ambientais (imputar o crime tanto a pessoa física, como a pessoa jurídica).

Entretanto, desde o ocorrido em Mariana/MG, esperava-se que fato semelhante não ocorresse novamente e que a empresa responsável pelas barragens e os órgãos de licenciamento e fiscalização ambiental evitassem ou, pelo menos, minimizassem eventos dessa natureza, fazendo-se o descomissionamento das barragens (procedimento de eliminação de uma infraestrutura depois de atingir a sua vida útil). Atitude que, somente, após duas tragédias se propuseram a fazer.

Novamente o país presencia o meio ambiente, pessoas e animais sendo soterrados por um tsunami de lama, retirando vidas e destruindo famílias. As cenas de corpos sendo retirados da lama e de animais sendo arrastados, causa profunda tristeza aqueles que tem o mínimo de sentimento.

Com efeito, o bloqueio de valores que foram realizados é fundamental para se iniciar a reparação dos danos e para garantir a futura indenização as famílias das vítimas, pois, como diz o ditado popular, o bolso é a parte mais “sensível” do corpo humano.

Mais do que isso, espera-se, principalmente, a responsabilidade criminal dos envolvidos, na medida da culpabilidade de cada um, evitando-se a impunidade que estimula a reincidência e causa mais descrédito à Justiça brasileira.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 03/02/2019 - 08:24h
Senado

Renan, não!

Por Carlos Santos

Parte da Grande Imprensa está com dificuldade de explicar o expurgo do todo-poderoso Renan Calheiros (MDB-AL) da presidência do Senado.

Mistura de torcida contrariada com incapacidade, teimosa, de fazer leitura de uma época: ó tempos, ó costumes.

Durante a manhã de sábado (02), clima chegou a ficar ameno entre Davi e Renan; esquentaria à tarde, de novo (Agência Senado)

A eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP) à presidência do Senado não é o triunfo do novo e asséptico. Ele não encarna o que se propaga por aí como a “nova política”.

Nem de longe pode ser caracterizado como personagem deificado e incomum na política brasileira. É o mais do mesmo. Desconhecido por boa parte do público, não passava até bem poucos dias de mero espécime do baixo clero da Alta Câmara.

Como tivemos nas urnas em 2018, ocorreu um voto de exclusão, em vez de uma escolha propriamente dita.

A prioridade foi barrar o velho coronel alagoano e, não, necessariamente eleger Alcolumbre. Não fosse ele, seria outro.

Renan, não!

O senador do Amapá e do DEM não foi ungido por suas eventuais virtudes.

Renan é que terminou rejeitado por suas notórias deformidades.

Seria seu quinto mandato presidencial, um recorde que superaria o maranhense José Sarney.

Fica para a próxima. Em breve, teremos outra eleição interna.

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domingo - 03/02/2019 - 07:48h
Presidência

Davi derruba o todo-poderoso Renan Calheiros no Senado

Senador do DEM do Amapá impõe derrota histórica a um dos nomes mais influentes da política do país

Do G1

senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), 41 anos, se elegeu presidente do Senado neste sábado (2) ao obter 42 votos, um a mais que os 41 necessários para um candidato ganhar no primeiro turno. Dos 81 senadores, votaram 77.

Alcolumbre e Renan duelaram durante dois dias e o primeiro levou a melhor surpreendentemente (Foto:Jovem Pan Imagens)

É a segunda vez que o MDB perde uma eleição para a presidência do Senado desde o fim da ditadura. Renan Calheiros (MDB-AL) buscava se tornar presidente da Casa pela quinta vez. Mas abandonou a candidatura durante a eleição por entender o processo “deslegitimado”.

Com a vitória de Alcolumbre – um aliado do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), de quem recebeu apoio nos bastidores –, o DEM passa a comandar o Senado Federal e a Câmara dos Deputados – nesta sexta-feira (1º), Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito presidente da Câmara, também em primeiro turno.

O resultado da eleição no Senado foi o seguinte:

  • Davi Alcolumbre (DEM-AP) – 42 votos
  • Esperidião Amin (PP-SC) – 13 votos
  • Angelo Coronel (PSD-BA) – 8 votos
  • Reguffe (sem partido-DF) – 6 votos
  • Renan Calheiros (MDB-AL) – 5 votos
  • Fernando Collor (Pros-AL) – 3 votos

A vitória de Davi Alcolumbre foi precedida de:

Logo após o anúncio da vitória, Davi Alcolumbre assumiu a cadeira de presidente. Ele cumprimentou todos os concorrentes, inclusive Renan Calheiros. Disse que dará ao rival o mesmo tratamento conferido aos demais colegas.

“Quero dizer ao senador Renan Calheiros que terá dessa presidência o mesmo tratamento que todos os partidos devem ter”, afirmou.

O novo presidente do Senado destacou a importância de “reunificar” a Casa e afirmou que não conduzirá os trabalhos com “revanchismo”. Segundo ele, a condição de adversários é “passageira”, enquanto as instituições são permanentes.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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sábado - 02/02/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“Aquele que contigo fala dos defeitos dos demais, com os demais fala dos teus.”

Denis Diderot

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 02/02/2019 - 16:14h
Hein?

O que o voto secreto esconde?

O que o voto secreto esconde?

Quem poderá responder bem são aqueles que se abstêm ou são contra o voto aberto.

Se o mandato é outorga popular e confere ao seu detentor uma representatividade do coletivo, por que o voto é escondido e particular?

Hein?

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sábado - 02/02/2019 - 14:16h
Brasília

Deputado novato é cotado para liderar bancada federal

Benes: conversas (Foto: Assessoria)

Do Blog do Barreto

O deputado Benes Leocádio (PTC) é o mais cotado para assumir a coordenação da bancada federal do Rio Grande do Norte, no Congresso Nacional.

Em contato com o Blog do Barreto ele informou que foi procurado pelos colegas, mas não tem nada ainda definido a respeito do assunto. “Nós combinamos que faríamos a escolha depois da posse”, frisou.

O deputado disse ainda que a prioridade é a defesa dos interesses do Rio Grande do Norte sem divisões entre os representantes do Estado. “Queremos uma escolha de consenso”, frisou.

Benes foi o deputado federal mais votado nas últimas eleições com 125.841 votos.

Tradicionalmente a bancada federal do RN é coordenada por um deputado.

Nota do Blog Carlos Santos – É o primeiro mandato federal de Benes, mas sua larga experiência política e trânsito livre entre os mais diversos matizes partidários, acabam colaborando para essa possível escolha. Sucesso.

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  • Repet
sábado - 02/02/2019 - 11:20h
MPF/RN

Sindicatos se surpreendem com ações contra indústria salineira

O Sindicato das Indústrias de Extração do Sal (SIESAL) e o Sindicado da Indústria de Moagem e Refino de Sal (SIMORSAL) do Estado do Rio Grande do Norte – RN emitem nota, conjunta, dando sua posição sobre 18 ações desencadeadas pelo Ministério Público Federal (MPF/RN) – veja AQUI, que tentam impor limites à produção de sal no estado, alegando necessidade de respeito ao meio ambiente.

Veja abaixo o seu teor na íntegra:

O Sindicato das Indústrias de Extração do Sal (SIESAL) e o Sindicado da Indústria de Moagem e Refino de Sal (SIMORSAL) do Estado do Rio Grande do Norte – RN, vem se manifestar com relação às ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 18 empresas salineiras, por suposta ocupação irregular em áreas de preservação permanente (APPs).

Os Sindicatos tomaram conhecimento, ainda não oficialmente, de que as ações ajuizadas são fruto da Operação Ouro Branco, desencadeada pelo IBAMA em 2013 para fiscalizar as áreas ocupadas pelas salinas no Estado do Rio Grande do Norte.

A atitude do Ministério Público Federal é absolutamente surpreendente, tendo em vista que as empresas do setor salineiro participaram de todas as audiências promovidas pelo MPF, inclusive com os órgãos ambientais, sempre dispostas ao diálogo, tendo algumas delas apresentado, inclusive, propostas ao MPF que jamais foram respondidas.

O setor salineiro desempenha suas atividades no RN há mais de 100 anos, representando mais de 95% de toda produção de sal do Brasil e gerando mais de 75 mil empregos diretos e indiretos, no semiárido, sempre adotando as melhores práticas para manter a harmonia de suas atividades e proteção do meio ambiente.

A produção do sal marinho (processo por evaporação solar) depende dos recursos naturais para se desenvolver, garantindo e fomentando a biodiversidade da região. Desse modo, não poderia, de forma alguma, em seu próprio prejuízo, causar qualquer risco de degradação ambiental a justificar as ações ajuizadas.

RN responde por mais de 95% da produção nacional de sal marinho (Foto: Anderson Barbosa)

Aliás, diversos estudos técnicos foram contratados, elaborados por profissionais conceituados, para demonstrar a falta de prejuízo e desmistificar os argumentos apresentados, sendo que todos esses estudos foram devidamente explicados e apresentados para o Ministério Público Federal que não os considerou e preferiu pela proposição das ações civis públicas, em prejuízo de todos os envolvidos, inclusive do próprio meio ambiente e da sociedade.

A alegação do MPF de que o objetivo das ações é para que “apenas 10% da área total (das salinas) deixe de ser utilizada” significa inviabilizar toda a atividade de produção de sal. Como é de conhecimento amplo, uma salina é composta por evaporadores e cristalizadores, em uma relação típica de 10 hectares de evaporador para cada 1 hectare de cristalizador, sendo certo que a colheita do sal está toda baseada na área de cristalização, aonde também ficam instalados os escritórios e estruturas de apoio.

Embora o SIESAL e o SIMORSAL entendam que a composição amigável é sempre a melhor alternativa, conforme, inclusive, vinham instruindo seus associados a proceder nos contatos juntos ao Ministério Público Federal, não podem concordar com a alegação generalizada de que mantêm as suas atividades de forma ilegal.

É imprescindível que seja feita uma análise ponderada e correta, levando em consideração as características de cada uma das salinas, sob pena de cometer injustiças e causar efeitos irreversíveis ao setor, com sérias consequências para o Estado do Rio Grande do Norte e para o Brasil.

Sindicato da Industria da Extração do Sal no Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL)

Francisco Ferreira Souto Filho – Presidente

Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIMORSAL)

Maria da Conceição Praxedes – Presidente

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Categoria(s): Economia / Justiça/Direito/Ministério Público
sábado - 02/02/2019 - 09:25h
Olhe o nível

“Seu merda”; “você é um ladrão”, debatem dois senadores

O nível do debate no Senado da República parece que não vai melhorar na legislatura iniciada nessa sexta-feira (1º).

Na sessão que foi encerrada sem que fosse eleita a nova mesa diretora da Casa, dia passado, um dos momentos mais extremados foi protagonizado por dos experientes congressistas.

Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) disseram o que pensam um do outro.

Vamos resumir:

Renan Calheiros – Toda essa confusão está acontecendo por sua causa, seu merda!

Tasso Jereissati – Você é um ladrão!

Renan Calheiros – Vou te pegar!

Tasso Jereissati – Quem vai de pegar é a polícia. Você vai ser preso!

Renan Calheiros – Seu merda, venha para a porrada.

Aí entrou a turma do deixa disso.

Leia também: Toffoli determina voto secreto para eleição ao Senado.

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Categoria(s): Política
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