terça-feira - 19/02/2019 - 05:10h
Nessa terça-feira

Fátima se encontra com ministro Paulo Guedes

Guedes: economia (Foto: Web)

A situação financeira do Rio Grande do Norte será discutida nesta terça-feira (19) em Brasília, durante audiência da governadora Fátima Bezerra (PT) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

No encontro, marcado para o final da tarde, com a participação de senadores e deputados da bancada potiguar, será feito um relato dos esforços empreendidos para levar adiante o Plano Estadual de  Recuperação Fiscal, bem como discutir a necessidade de parcerias com a União para enfrentar o déficit bilionário.

O atual governo herdou da gestão anterior um passivo de R$ 1,3 bilhão com fornecedores e de quase R$ 1 bilhão em salários atrasados dos servidores estaduais.

Além disso, entre restos a pagar e dívidas financeiras, há um déficit orçamentário de quase R$ 2,5 bilhões.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“Toda verdade passa por três estágios: Primeiro é ridicularizada. Segundo, é violentamente combatida. Terceiro, é aceita como se fosse auto-evidente.”

Arthur Schopenhauer

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segunda-feira - 18/02/2019 - 23:48h
Eleições 2020

Uma lembrança e um alerta

Vale lembrar os esquecidos e alertar os desinformados:

Em 2020, não existirá mais coligação proporcional.

Portanto, é imprescindível se formatar nominata partidária forte.

Muita gente boa de voto e partidos fortes podem ser destroçados nas urnas.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 23:40h
Política

Partidos procuram diálogo de olho em sucessão

Partido Novo e PSL começaram a conversar discretamente com outras legendas sobre sucessão municipal em Mossoró.

Mas até aqui não há nenhuma posição pública sobre a direção a ser tomada.

A princípio, o diálogo é com partidos e nomes oposicionistas.

Mas é cedo para se afirmar que rumo tomarão.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 23:24h
Operação Anteros

Denúncia contra Robinson volta à Justiça do RN

Faria: normal (Foto: Kleber Teixeira/TV Cabugi)

Do G1

O ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que seja remetido à Justiça Estadual o processo da Operação Anteros, em que o Ministério Público Federal denunciou o ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), por crime de “embaraço a investigação de organização criminosa”.

A decisão foi assinada na última quinta-feira (14) e publicada nesta segunda-feira (18) no sistema do STJ. A defesa do ex-governador classificou a medida como “rotineira e previsível, uma vez que governador deixou o cargo”.

O caso foi parar no STJ porque o governador tinha foro privilegiado, devido à função que exercia.

Operação Anteros

Robinson Faria e dois assessores seus foram denunciados após uma operação da Polícia Federal, deflagrada em agosto de 2017. Os dois assessores foram presos temporariamente, na ocasião. De acordo com as investigações, os três agiram tentando atrapalhar investigações sobre a inclusão de servidores fantasmas e desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Esse caso é apurado pela Operação Dama de Espadas.

A operação foi denominada ‘Anteros’, divindade grega que semeia a discórdia, o ódio, e prejudica a afinidade dos elementos.

Junto com Robinson Faria, foram denunciados em setembro do mesmo ano, os servidores Magaly Cristina da Silva e Adelson Freitas dos Reis. Eles são suspeitos de tentar comprar o silêncio da ex-procuradora da assembleia, Rita das Mercês, a mando do governador.

Rita e seu filho, Gustavo Villarroel, são listados como testemunhas na denúncia.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 22:48h
RN

Conselheiros do TCE reajustam o seu salário

Do Jurinews

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) aprovou, na última quinta-feira, o anteprojeto de Lei Complementar que estabelece o reajuste do salário dos Conselheiros da Corte para R$ 35.462,22. A medida foi divulgada nesta segunda (18), no Diário Oficial do Órgão.

De acordo com o texto, serão contemplados também os Procuradores do Ministério Público que atuam junto ao TCE, incluindo aposentados e pensionistas. Já os Conselheiros Substitutos, terão os subsídios reajustados para o valor de R$ 33.689,11. Atualmente, o tribunal conta com sete conselheiros titulares, três substitutos e seis procuradores.

Sanção ou veto

Segundo o anteprojeto, o valor do subsídio mensal dos Conselheiros e Procuradores equivale a 90,25% do que é recebido por um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto que do Conselheiro Substituto corresponde ao mesmo valor atribuído a um juiz de Direito de 3ª instância.

O anteprojeto segue agora para votação na Assembleia Legislativa, da qual, se aprovado, será enviado à governadora Fátima Bezerra (PT), que irá decidir pelo veto ou sanção do texto.

Nota do Blog – Efeito cascata do reajuste do STF. Está dentro da lei, mas sem sombra de dúvidas, é inoportuno para esse momento de sacrifícios à maioria.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 22:20h
Reforma da Previdência

Após ruína nas urnas, Rogério Marinho está em alta

Marinho: prestígio (Foto: Agência Brasil)

Ex-presidente da Câmara Municipal de Natal e ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB), secretário especial de Previdência e Trabalho da União, consolida-se como homem estratégico do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Foi ele, por exemplo, quem confirmou à imprensa nacional que o presidente da República irá ao Congresso Nacional entregar a proposta da reforma da Previdência nesta quarta-feira (20).

Na última quinta-feira (14), coube a Rogério Marinho adiantar alguns pontos da proposta, que prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres dos setores público e privado, com 12 anos de transição para quem está próximo dessas idades.

Por ter relatado o projeto da Reforma Trabalhista no Governo Michel Temer (MDB), ele enfrentou corrosiva pregação satanizando seu nome. Não se reelegeu, mas começa novo governo em alta.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 22:02h
Em Natal

Mãe de ex-candidato a prefeito sofre infarto

Hilda Henrique Dias, 78, mãe do ex-candidato a prefeito de Mossoró e ex-candidato a deputado estadual Gutemberg Dias (PCdoB), sofreu infarto em Natal.

Ela deu entrada na UPA da Cidade da Esperança ontem no início da noite.

Está na sala vermelha de pacientes com maior gravidade, mas o quadro evolutivo é bom, segundo plantão médico.

Amanhã deve fazer cateterismo e após isso será transferida para um hospital.

“O atendimento da UPA foi muito bom”, elogia Gutemberg Dias.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 21:40h
Audiência pública

Mudanças em benefícios do INSS serão debatidas

Francisco: preocupação (Foto: Assessoria)

Debater a Medida Provisória 871/2019, que muda regras de benefícios do INSS, afetando agricultores familiares do Brasil, como também o movimento sindical rural.

É o tema da audiência pública proposta pelo deputado estadual Francisco do PT, para o dia 25, às 9h.

Será no plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

“A agricultura familiar tem um peso significativo na economia brasileira, por isso se faz urgente debater a MP 871 e seus impactos aos agricultores e agricultoras familiares”, destacou Francisco do PT.

Ele preocupa-se com a medida que propõe revisar benefícios por invalidez e pensões por morte, além de extinguir a emissão pelos Sindicatos da declaração de atividade rural.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 20:30h
Mossoró

Henrique em compromisso eminentemente social

Carlos, Laurita e Henrique: sem politica (Foto: WhatsApp)

O ex-presidente da Câmara Federal Henrique Alves (MDB) passou nesse sábado (16) por Mossoró.

Na companhia da jornalista Laurita Arruda, sua mulher, cumpriu agenda eminentemente social.

Foi padrinho de casamento do casal Saulo Spinelly-Roberta Freitas.

Na recepção, dividiu mesa com o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, seu interlocutor por bom tempo.

Sobre política, não deixou transpirar nada.

Nadica de nada.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 20:00h
Abril

MPRN elegerá procurador-geral de Justiça

MPRN em efervescência (Foto: arquivo)

Os membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) irão escolher os integrantes da lista tríplice para a indicação ao cargo de procurador-geral de Justiça no dia 5 de abril.

A data foi definida em sessão do Colégio de Procuradores de Justiça realizada na quinta-feira (14).

A resolução foi publicada na edição dessa sexta-feira (15) do Diário Oficial do Estado. A lista tríplice será encaminhada à governadora do Estado, que irá nomear o procurador-geral de Justiça para o biênio 2019/2020.

A eleição será realizada das 8h às 14h, no plenário Procurador de Justiça William Ubirajara Pinheiro, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Natal; e no prédio-sede das Promotorias de Justiça de Mossoró.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 18:38h
Prefeitura

Mensagem será lida nessa terça-feira

A Câmara Municipal de Mossoró realizará Sessão Inaugural do Ano Legislativo 2019 nesta terça-feira (19), às 9h.

Será lida a mensagem anual do Poder Executivo pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

A data obedece ao Regimento Interno, que estabelece a sessão de abertura na primeira terça-feira subsequente ao dia 15 de fevereiro.

A solenidade será exclusiva à mensagem.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 17:22h
Quadro crítico

Previdência do RN exige “medidas amargas”

A revelação que o Rio Grande do Norte tem quase nove aposentados para cada dez servidores da ativa, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), mostra a gravidade do desequilíbrio previdenciário no Estado.

O quadro reforça a necessidade de medidas amargas, porém necessárias, para viabilizar o custeio de aposentadorias e pensões atuais e futuras, sem comprometimento drástico das receitas estaduais, como ocorre atualmente.

Mais um desafio não apenas para a governadora Fátima Bezerra, mas para toda a classe política potiguar, que precisa demonstrar espírito público, deixar de lado querelas paroquiais e se unir em nome desse projeto fundamental para o RN.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 06:28h
Robson Araújo

Prefeito fará leitura de mensagem após retorno a governo

Robson de Araújo (PSDB), o “Batata”, prefeito caicoense, pela primeira vez estará na Câmara Municipal do município após seu retorno à municipalidade.

Ele vai fazer mensagem da leitura anual do governo nesse poder, às 17h30 desta segunda-feira (18).

É uma mensagem bastante aguardada, pois em boa parte do período anterior (2018), ele esteve fora da prefeitura.

Foi preso dia 14 de agosto do ano passado e mesmo após obter habeas corpus em 10 de outubro, ainda ficou afastado do poder por determinação judicial, só retornando há poucos dias.

Batata é denunciado na “Operação Tubérculo” (veja AQUI).

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segunda-feira - 18/02/2019 - 05:40h
Reflexão

Somos filhotes do papa-sebo

Por François Silvestre

Do galope alagoano.

“Quando o sol vai se deitando
Nas quebradas do Poente,
E as nuvens cor de chumbo
Tomam conta do Nascente,
Eu penso na minha vida
Mesmo sem estar doente,
Que o fim da tarde parece
O fim da vida da gente”.

Pois é. Estamos todos, ou alguns poucos, a contemplar o ocaso da Inteligência que se debruça nas quebradas do Ocidente. E dá pena; não, cansaço, continuar a escrever na língua de Camões.

“O fraco rei faz fraca a forte gente”. Quantos ocasos da forte gente? Inúmeros.

Quantas auroras dos fracos reis? Incontáveis.

Será mesmo que há forte Gente, seu Luiz de Vaz? Ou só fracos reis?

“As coisas impossíveis, melhor esquecê-las do que desejá-las”.

Disse você, negando a atração do pronome, para ganhar na sonoridade.
Mas a fêmea do papa-sebo voltou ao ninho. E eu aqui triste, pensando na morte iminente dos filhotes.

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domingo - 17/02/2019 - 23:52h

Pensando bem…

“Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um”.

Fernando Pessoa

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domingo - 17/02/2019 - 11:31h
Conversando com...

Maria do Céu Fernandes, a primeira deputada estadual do país

Por Luiz Gonzaga Cortez

No dia 21 de abril de 1987, Maria do Céu Pereira Fernandes, que foi a primeira deputada estadual do Rio Grande do Norte, eleita em 1935, irmã do falecido ex-governador José Cortez Pereira de Araújo (filha de Olindina Pegado Cortez, irmã da minha avó paterna), prima legítima do meu pai, Manoel Genésio Cortez Gomes, me concedeu uma entrevista na residência do seu filho Paulo de Tarso Fernandes, em Natal, publicada no extinto semanário Dois Pontos.

Eis o teor da entrevista:

Como a sociedade recebeu o lançamento da sua candidatura pelo Partido Popular?

MC – Naquele tempo, eu fazia o que queria. Lia livros proibidos, inclusive sobre comunismo e Freud. Sobre comunismo, por exemplo, eu li muito, mas não aceitei a ideologia. Mas sobre a receptividade da minha candidatura posso dizer que os remanescentes do tradicionalismo não aceitaram. Houve um certo impacto no começo, mas depois a Igreja aceitou. Não houve choque nenhum, todos aceitaram.

E o seu pai, político tradicional e conhecido coronel da política de Currais Novos, como viu a sua candidatura?

MC – Eu tinha 24 anos naquela época. Sou de novembro de 1910. Papai não queria que eu fosse candidata, mas não tomei conhecimento porque o que eu fazia era o que achava certo. Veja bem, em 1934, eu tinha amigos e amigas, o que não era comum naquele tempo. Com amigos, eu passeava e viajava. Você já pensou uma mulher de 24 anos passear na cidade com amigos? Passeava com Mário Porto, Eider Trindade e outros grandes amigos. Fui eleita com o apoio do meu pai, Vivaldo Pereira, e do meu noivo, Aristófanes Fernandes.

Logo após a eleição dos deputados para a Assembléia Constituinte Estadual ocorreu a revolta dos cabos e soldados do 21º Batalhão de Caçadores do Exército, em Natal. Como a sra. viu a revolta?

MC – Até gostei de ter havido a revolução comunista. Eu gostei que os comunistas tivessem se rebelado. Gostei porque eles eram idealistas, mas não porque quisesse participar, não. O Brasil estava se tornando horrível. Lendo o livro “Olga”, de Fernando Morais, a gente fica sabendo como os comunistas eram idealistas, mas não tinham meios, coitados, de dominar o Brasil. Como eles iriam vencer num país-continente como o nosso? Como iriam arregimentar gente e recursos para que pudesse haver um congraçamento de norte a sul? Se eles tivessem se levantado de norte a sul, teriam conseguido a vitória. E foi bom assim porque o povo brasileiro não está preparado para o comunismo. Ainda hoje o Brasil não comporta o regime comunista, mesmo com toda a miséria e ignorância.

A senhora tem alguma admiração pelo comunismo?

MC – Há muita coisa que não aceitamos no comunismo da União Soviética e de Cuba. Eu tenho uma admiração e entusiasmo por Fidel Castro. Cuba não é o regime ideal, mas só o fato de Fidel tirar o povo da situação anterior já é grande coisa.

A senhora era de direita?

MC – É, eu era de direita total. Hoje sou de esquerda. Meu pai era um homem de direita, de muita autoridade, mas eu não baixava a cabeça pra ele; ele me ouvia e não discutia comigo, mas era um tipo de patriarca. Embora como pai tivesse ternura pelos filhos, mantinha uma certa distância de nós. (Em 1924, perdi a minha mãe e passei a confiar mais no meu pai).

Que lições tirou desse período?

MC – Casada, procurando aproveitar uma outra situação, escondendo o real, aprendi a “engolir” alguns fatos, a aparentar outra coisa, aquilo que não estava mais vivendo. Quase fico maluca (risos). Não tenho porque alimentar minhocas, cheguei aos 76 anos de idade e não há mais o que mudar. Boto tudo pra fora o que sinto. E vou continuar assim, embora ache que esteja perto de terminar.

Que conselhos a senhora daria às mulheres de hoje?

MC – A mulher deve ser rebelde até certo ponto. Quando ela está convicta que seus objetivos estão certos, deve lutar até o fim. Apesar de sempre ter sido uma mulher rebelde, eu vivi muito bem com o meu marido.

E a política daquele tempo?

MC – Naquele tempo se pensava em fazer alguma coisa pelo povo, mas isso já era utópico. Quando se entra no governo, a gente pensa muito pelos pobres. Por isso, aconselho Geraldo Melo, em que não votei porque não me recadastrei, que olhe mais para quem não tem e olhe menos para quem tem muito. Hoje só se faz política com muito dinheiro, só se elege quem tem dinheiro. Naquele tempo, os coronéis mandavam na política, mandavam votar em quem eles queriam, mas não se comprava votos. As campanhas eram bonitas. Fazíamos campanhas e comícios em cima de caminhões. E assim a gente falava para o povo e pedia votos.

A história registra que a campanha política de 1934 foi muito agitada. Há o famoso episódio do tiroteio de Parelhas que redundou numa morte.

MC – Eu não fui a Parelhas, fiquei em Acari. Por isso, não posso falar sobre esse tiroteio.

E o governo Mário Câmara, antecessor de Rafael Fernandes, cuja administração a senhora apoiou como membro da bancada do Partido Popular?

MC – Se foi um período de violências, eu não sei. Acho que houve alguma violência, mas há muitas controvérsias sobre isso, não é? Houve o caso do assassinato do filho de Juvenal Lamartine, Otávio, mas um grande amigo meu constituinte daquele tempo, rebate essa acusação de que Mário Câmara foi o responsável. Fomos obrigados a ir para a Paraíba, por causa da tensão reinante em Natal. Na Paraíba, o governador Argemiro Figueiredo, recebeu e hospedou os 14 deputados do Partido Popular. Forças federais garantiram o regresso a Natal, que encontramos deserta. Aqui, os 14 deputados ficaram hospedados na casa de Alberto Roselli, amigo nosso.

A casa ficava no Grande Ponto e, no dia seguinte, muita gente querendo nos ver. Ficamos na casa de Alberto Roselli até o dia da votação indireta na Assembléia Legislativa, que funcionava na rua Junqueira Ayres, onde hoje está a Ordem dos Advogados. A eleição dos deputados foi muito agitada, mas a eleição de Rafael Fernandes foi pacífica. Os catorze deputados ficaram unidos e coesos e elegemos Rafael Fernandes por um voto de maioria. Foi uma vitória sofrida e bonita. Depois da votação, saímos do prédio da Assembléia para buscar Rafael Fernandes. No meio desse povo, eu era a única mulher.

A senhora recebeu ameaça de morte?

MC – Bom, na época da campanha houve algumas ameaças. Por três vezes, entraram na minha residência para me sequestrar. Uma vez senti que um homem estava no banheiro da minha casa e gritei. As pessoas que estavam em minha casa viram o homem pulando o muro e desaparecer, na rua 13 de Maio (hoje Princesa Isabel). Em seguida, forças federais vigiaram a minha casa até 1935.

Acredita que as demissões de guardas civis, nomeados por Mário Câmara, precipitaram a insurreição do 21º BC?

MC – A insurreição de 35 não foi eminentemente comunista. A coisa já vinha lá do sul, mas aqui anteciparam um pouco, pois não era para estourar no dia 23 de novembro. Essa antecipação favoreceu o governo de Getúlio Vargas, pois se eles estivessem articulados de norte a sul, acredito que não teria fracassado. Mas voltando ao caso das demissões dos guardas civis, creio que eles favoreceram a rebelião. Na época, eu disse ao monsenhor Mata (presidente da Assembléia Legislativa e membro do PP): “Sou uma pessoa disciplinada, mas não aceito certas coisas. Eu não sou uma ovelha que segue um só rebanho para deixar de lado a minha discordância com as demissões. Quanto a antecipação da revolta por causa das demissões feitas pelo governador Rafael Fernandes, não posso garantir, mas pode ter influenciado. Foram mais de 300 pais de famílias demitidos em poucos dias.

Chegou a ver atos de heroísmo durante a revolta?

MC – Não. Quando estourou a revolução eu estava no Teatro Carlos Gomes. Fui obrigada, muitas vezes, a me arrastar e me esgueirar no meio do mato. Chegamos na casa de José Mesquita, na avenida Deodoro, onde hoje fica o edifício Chácara 402. Passamos o resto da noite lá e, de manhã cedo, caminhamos para a praia do Meio. Durante o governo revolucionário não sofremos nada, não sei porque. Sabíamos que um dos líderes da revolução era José Macedo, natural de Santana do Matos e, parece, que ele mandou que a nossa família fosse respeitada. Dos quatro dias que passamos na praia só me lembro que faltaram alguns alimentos em Natal. Soube que alguns seguidores de José Augusto, do Partido Popular, em Macaíba, participaram da insurreição, mas não sei porque. Por ouvir dizer, em Macaíba, sei da participação de Alfredo Mesquita na insurreição. A insurreição comunista foi uma surpresa para muita gente. Eu lia muito e sabia que alguma coisa iria acontecer, mas que não rebentaria na noite do dia 23 de novembro de 1935. Quanto a heróis, desconheço que tenha aparecido algum em Natal, durante a revolução comunista.

Luiz Gonzaga Cortez é jornalista e pesquisador

Leia também: A eleição de 1934-1935 no Rio Grande do Norte;

Leia também: Cangaço e coronelismo no RN.

* O resultado final das eleições no Estado foi anunciado no dia 16 de outubro de 1935. A Justiça Eleitoral divulgou a vitória do Partido Popular, que elege 14 deputados estaduais contra 11 da Aliança Social. Maria do Céu obteve 12.058 (doze mil e cinquenta e oito) votos. Torna-se, então, a primeira deputada estadual do Brasil, no Rio Grande do Norte. Nessa eleição, ainda, saem vitoriosos três deputados federais do Partido Popular e dois da Aliança Social. Ainda neste mesmo dia, fica decidida a convocação para a instalação da Assembléia Constituinte para o dia 19 de outubro e o pleito do primeiro governador constitucional do Estado para o dia 29 de outubro de 1935. Vence Rafael Fernandes, pelo Partido Popular. Maria do Céu foi cassada pelo Estado Novo em 1937. Faleceu em 2001.

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domingo - 17/02/2019 - 10:28h

Cangaço e coronelismo no Rio Grande do Norte

Por Honório de Medeiros

Quem critica o Cangaço hostiliza a História e não entende o que é o Poder. O Cangaço lança luz sobre a História e o Poder, em intrincada trama com o Coronelismo e o Fanatismo (Misticismo).

São os seguintes os principais cangaceiros que escreveram parte de sua história no Estado do Rio Grande do Norte: José Brilhante de Alencar Souza (o “Cabé”), nascido em Pombal, na Paraíba, em 1824, e morto em Pão de Açúcar, Alagoas, em 1873; Jesuíno Alves de Mello Calado (o “Jesuíno Brilhante”), nascido em Martins, RN, em 1844, e morto em Belém de Brejo do Cruz, novembro/dezembro de 1879; Macilon Leite de Oliveira (o “Massilon”), nascido em Timbaúba dos Mocós, 1897, e morto em Caxias, Maranhão, em 1928; e Virgolino Ferreira da Silva (o “Lampião”), nascido em 4 de junho de 1898, em Serra Talhada, Pernambuco, e morto em 28 de julho de 1938, em Poço Redondo, Sergipe.

O único norte-rio-grandense era Jesuíno Brilhante, o primeiro dos cinco grandes da história do cangaço: Jesuíno, Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião e Corisco, eis a ordem cronológica.

José Augusto: liderança (Foto: arquivo)

Existe a suspeita de que Virgínio Fortunato da Silva (o “Moderno”), viúvo de uma irmã de Lampião, Angélica Ferreira da Silva, era dos Fortunado de Alexandria, no Rio Grande do Norte, mas isso nunca foi comprovado.

E são os seguintes os fatos na História do Rio Grande do Norte nos quais Coronelismo e Cangaço estão fortemente entrelaçados: a invasão de Martins por Jesuíno em 1876; a invasão de Apodi por Massilon em 1927; a invasão de Mossoró por Lampião e Massilon em 1927.

Todos essas atividades cangaceiras estão conectadas com o coronelismo.

Não houve Coronelismo no Sertão nordestino sem entrelaçamento com o Cangaço; não houve Cangaço sem Coronelismo.

Acrescente-se a esses ingredientes o Fanatismo (Messianismo) e teremos um ponto-de-partida para a real história da época dos coronéis e cangaceiros. Sempre tratamos esses fatos pelo como aconteceu, de forma folclórica, no sentido negativo do termo, mas precisamos nos indagar o porquê factual que os originou.

Tanto o coronelismo quanto o cangaço são expressões particulares do momento histórico específico que caracteriza o fim da República Velha no Sertão nordestino, muito embora seu padrão, enquanto disputa pelo Poder, seja recorrente na história das civilizações, sob outras formas, haja vista, por exemplo, o feudalismo europeu e japonês, e sua semelhança com esse objeto de estudo.

As invasões de Apodi e Mossoró são indissociáveis, e se constituem em epicentro de um processo político que durou aproximadamente dez anos e dizem respeito a disputas políticas entre famílias senhoriais do Sertão paraibano e potiguar, tendo como fio-condutor, protagonista, o cangaceiro Massilon.

Em 1924 José Augusto Bezerra de Medeiros, legítimo representante da fina flor da aristocracia rural algodoeira do Rio Grande do Norte, chegou ao poder. Seu intento, segundo cronistas da época, era construir uma oligarquia semelhante a dos Maranhão.

Em 1927 o Rio Grande do Norte, cujas principais regiões eram Natal, o Oeste e o Seridó, pareciam sob seu controle político, excetuando-se o crescimento político e econômico dos Fernandes cujas raízes estavam fincadas na Região que começava em Mossoró, passava por Pau dos Ferros, e terminava em Luis Gomes, fronteira com a Paraíba.

Rafael: eleição (Foto: arquivo)

Em 1928 Zé Augusto elegeu seu sucessor, o sobrinho-afim Juvenal Lamartine. Mas em 1930 veio a Revolução que culminou com o golpe político que elevou Getúlio Vargas ao Poder. E Getúlio entregou o poder, após uma série de interventores, a Mário Câmara, aliado de Café Filho e dos adversários de Zé Augusto no Estado.

Zé Augusto reagiu. Driblou as pendengas com os Fernandes, afinal faziam parte da mesma base econômico-política, a aristocracia rural algodoeira que dominava o Seridó e o Oeste, e juntos criaram o Partido Popular para lutar contra a candidatura de Mário Câmara em 1934.

E assim, na mais cruenta eleição que jamais houve no Rio Grande do Norte, o Partido Popular saiu vitorioso, e Rafael Fernandes, o líder da família Fernandes, foi eleito Governador do Estado. Zé Augusto elegeu-se Deputado Federal.

Durante a campanha foram assassinados o Coronel Chico Pinto, em Apodi, e Otávio Lamartine, filho de Juvenal Lamartine. Espancamentos, ameaças, humilhações, depredações, foram incontáveis. O Coronel Chico Pinto era ligado aos Fernandes; Otávio Lamartine a Zé Augusto.

À sombra de ambos, tramando contra, outros coronéis; à sombra desses coronéis, os cangaceiros…

Honório de Medeiros é escritor professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 17/02/2019 - 09:48h

A perversão da dialética

Por Paulo Linhares

A História não é uma múmia, algo estanque, engessado, morto. Ao revés, ela é movimento para frente ou para trás, avanços e retrocessos; uma espécie de ‘retrato’ do mundo, este que é “tudo o que ocorre” e traduz a “totalidade  dos fatos, e não das coisas”, para usar a categoria genial de Ludwig Wittgenstein, do seu “Tractatus Logico-Philosoficus”.

É bem certo que as pessoas tendem (erroneamente) a pensar a História como um contínuo encadeamento de superação de fatos – os avanços -, porém, quase sempre não se dão conta de que, na maioria das vezes, ela é feita de repetições – os retrocessos – muitas vezes trasvestidas de farsas inescondíveis, como alertava Karl Marx no seu “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte” (de 1852).

Posto que farsas, os retrocessos históricos findam por impor ao mundo real uma lógica daquilo que pode ser denominado como ‘dialética perversa’, em que a síntese, a despeito das antítese contrapostas, é mera repetição da tese, íntegra e insuperada. Por força de incompreensíveis mistérios das coisas humanas, fatos trágicos e indesejáveis do passado rebrotam no cotidiano de nossas vidas, como se as lições escritas em sangue, suor e lágrimas de nada valessem.

Pode até parecer complicada está cogitação, todavia, tudo se faz claro quando os fatos paridos da realidade são objeto de reflexão, por apressada e perfunctória que possa ser.

Ora, quem pensou que após 1985 – com o fim da ditadura militar – o Brasil avançaria para se tornar um país moderno, calcado nos princípios do Estado Democrático de Direito, na sobrelevação da cidadania civil e política, no fim das desigualdades sociais e regionais, no respeito à convivência pacífica e respeito à soberania de outros povos na ordem internacional, ademais da adoção de uma pauta de direitos e garantias fundamentais, afinal declarados na Constituição de 1988, foi vítima de ignóbil e monumental engano.

Os fatos ocorridos no campo político-institucional a partir do ano de 2016, sobretudo, com o impedimento ex-presidente Dilma Rousseff, a despeito de todos os erros e desvios cometidos no seu governo e nos governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, mostram um enorme retrocesso factual de todas as conquistas da sociedade brasileira nas últimas três décadas. Tudo o que parecia ‘sólido’ se desmanchou no ar. E retrocedeu a um passado que, pensava-se, estava superado.

Claro, erros aconteceram, em especial o estabelecimento de relações promíscuas entre governos petistas (e os que os antecederam) e setores avançados do capital industrial, as  empresas de construção civil pesada, grandes empreiteiras de obras governamentais na área do petróleo transformadas em nefastas organizações criminosas que estabeleceram poderosos ‘propinodutos’ a contaminar gravemente o chão republicano.

No bojo das espetaculosas operações levadas a cabo pela aliança entre Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal – empoderados na Constituição de 1988 e apoiados pelos governos petistas, ademais do significativo apoio dos grandes barões da mídia -, parcela expressiva da sociedade brasileira assumiu uma pauta política conservadora, em desprestígio até de direitos e garantias de berço constitucional.

Mais grave, ainda, foi a dura resposta que esses setores – fundamentalmente das camadas médias da sociedade brasileira – deram nas urnas de 2018: optaram por um esboço de projeto política, social e economicamente bem mais retrógrado que aquele do ciclo militar de 1964-1985.

A pior, porém, está nas eleições de um presidente da República, alguns importantes governos estaduais e muitos parlamentares estaduais e federais, em ambientes rigorosamente democráticos, sem que isto represente efetivo avanço para uma sociedade complexa e juncada de contradições como a brasileira. A propósito, a eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República não foi objeto de qualquer maior contestação, a despeito das inermes acusações da prática de delitos eleitorais (‘disparos’ de “fake news” bancados por empresários sem conhecimento da Justiça Eleitoral). Na lógica do sistema político-eleitoral em uso, a sua eleição pode ser considerada como inequivocamente livre de mácula.

Aceite-se ou não, a verdade é que o corpo eleitoral induvidosamente optou pela onda conservadora que vem atingindo outros países, a exemplo da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos da América. A palavra de ordem mesmo, neste momento, é “direita, volver”!

A tendência política conservadora, no Brasil, se confirma com as eleições do deputado Rodrigo Maia e do senador Davi Alcolumbre, ambos do Partido Democratas, de direita, segundo e terceiro na vocação sucessória da presidência da República que, nos próximos dois anos, presidirão respectivamente a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Seguramente, a pauta ultraconservadora do governo Bolsonaro terá fortes aliados no Congresso Nacional para aprovação de leis e até de importantes reformas da Constituição. E de outros importantes setores da sociedade brasileira, inclusive, de parcela da chamada grande imprensa.

Embora possa parecer bizarro, tudo valerá a pena quando nossas humildes almas de democratas e republicanos – e esses dois termos se equivalem! – não forem pequenas, para lembrar o poeta Pessoa, embora, denuncia implacável a História, tantas (grandes) almas tenham fenecido sob Hitler, Stalin, Mussolini, Franco, Salazar, Pol-Pot, Garrastazu Médici, Pinochet etc.

E todas estas questões remetem às dificuldade e retrocessos de se desfrutar da liberdade numa ordem genuinamente republicana, como lembrou, há mais de dois mil anos, o filósofo latino Marco Túlio Cícero:“Quando o povo pode mais e rege tudo ao seu arbítrio, chama-se a isso liberdade; mas é, na verdade, licença”.

Por isto é que, na sua licença de decidir, em muitos casos, o povo  se torna algoz de suas próprias expectativas. E seu futuro pode estar irremediavelmente  comprometido, restando, apenas, a morte dos ideais  republicanos e cada vez mais distante a noção de uma sociedade livre, economicamente próspera e socialmente justa, com iguais oportunidades para todos.

Depois de muita caminhar e até sangrar – e tantos sangraram! – a sociedade brasileira dá um enorme salto para trás e aposta no inverso de tudo o que se assentara no seu coletivo imaginário a partir de 1985 e cristalizado na Constituição de 1988. Agora, é marco zero, pois tudo o que se edificou nesse campo ameaça a virar fumaça. Resta esperar para ver no que resultará esse intragável angu.

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 17/02/2019 - 09:12h

Ainda somos humanos

Por Odemirton Filho

Os últimos dias não têm sido fáceis. O ano de 2019 vem contabilizando inúmeras tragédias, ceifando vidas, interrompendo sonhos e deixando saudades.

A lama que escorreu em Brumadinho/MG soterrou pessoas, esfacelou famílias e deixou às escancaras que o lucro, muitas vezes, vem em primeiro lugar. A vida, para alguns, “vale” pouco.

As chuvas que derrubam barreiras, destroem casas e matam pessoas é recorrente no Brasil. Não é novidade, tampouco surpresa para as autoridades públicas, que ano após ano não adotam as medidas para evitar tais tragédias. A sociedade, de igual modo, também não faz sua parte.Os sonhos de jovens que almejavam uma vida melhor foram interrompidos pela negligência de alguns. Quando há tragédias dessa natureza, todos se esquivam, como se muitos desses sinistros não pudessem ser evitados.

O ano se inicia com inúmeras interrogações. O que ainda nos espera? O que esperar de um país que há muito vem sendo saqueado?

Daqui a alguns dias, infelizmente, muitas dessas tragédias serão esquecidas. Serão relembradas, tão somente, no final do ano, através das retrospectivas das emissoras. Nada de concreto deverá ser feito.

Quem se lembra da boate Kiss? Do Museu Nacional? De Mariana? Essas tragédias aconteceram não faz muito tempo. Quem foi punido? Com certeza, as vítimas e seus familiares.

Entretanto, diante dos acontecimentos, ainda vislumbramos um pouco de humanidade. Há, sem dúvida, uma comoção geral. Nesses momentos, a vida tem valor, o amor é decantado, a compaixão ressurge e a empatia apresenta-se.

É certo que enquanto uma mulher tentava ajudar o motorista do acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci, outros filmavam para postar nas redes sociais.

Apesar disso, parafraseando Nietzsche, talvez ainda sejamos humanos, demasiadamente humanos.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Artigo
domingo - 17/02/2019 - 06:18h
Nordestão

ABC empata em jogo com portões fechados

Do Globo Esporte

Punido pelo STJD, o ABC não contou com sua torcida neste sábado no Frasqueirão, em Natal. Portões fechados. Recebeu o CRB e empatou sem gols. O Galo empatou pela quarta vez seguida na Copa do Nordeste e tem quatro pontos no Grupo A. O Alvinegro chegou a cinco na chave B.

Com o empate, o ABC continua na sexta colocação do Grupo B, com cinco pontos. Já o CRB é o quinto lugar do Grupo A do regional.

Na próxima rodada do Nordestão, o ABC recebe o Salgueiro no dia 02 de março, às 18h30. Antes, o Mais Querido pega o América-RN, no dia 20 deste mês, pela final da Copa Natal. Já o Galo volta a jogar pela Copa do Nordeste no dia 07 de março, às 21h30, contra o CSA.

No dia 21 deste mês, o CRB vai até Goiânia enfrentar o Goiás pela segunda fase da Copa do Brasil.

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Categoria(s): Esporte
sábado - 16/02/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida”.

Mario Quintana

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