“Maldito é o soldado que aponta sua arma contra seu povo.”
Simon Bolivar
Jornalismo com Opinião
“Maldito é o soldado que aponta sua arma contra seu povo.”
Simon Bolivar
Aposentada do cargo de procuradora geral da Assembleia Legislativa do RN em plena ebulição da “Operação Dama de Espadas”, em que aparece como peça-chave, Rita das Mercês Reinaldo segue numa boa.
A Casa publicou aumento salarial dos procuradores ativos e inativos desse poder, numa adequação à legislação, o que ensejará que cada um passe a receber R$ 35.462,22/mês.
É o correspondente a 90,25% do subsídio, em espécie, do que ganha cada membro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Ritinha” chegou a fazer delação premiada sobre desvio de recursos no âmbito da Assembleia Legislativa, que em números atualizados passariam de R$ 9,5 milhões.
Veja AQUI quem são todos os denunciados e a íntegra AQUI da delação de Rita das Mercês.
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Por Josivan Barbosa
A Bancada Federal do nosso Rio Grande do Norte precisando de sorte vai ter que se desdobrar para convencer o consórcio bolsonarismo de que o Canal de Integração do São Francisco pela Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró é prioridade. A obra disputa recursos com outras da mesma envergadura no Ceará e na Paraíba.
Um mapa completo da situação de abastecimento, das obras prioritárias para atacar o risco de déficit crescente e dos valores necessários para efetivamente tirá-las do papel foi traçado no novo Plano Nacional de Segurança Hídrica.
Elaborado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), o documento acaba de ficar pronto e vai orientar os investimentos no setor ao longo do governo Jair Bolsonaro.
Intervenções como o Canal do Sertão Alagoano, o Cinturão das Águas (CE), o Ramal do Agreste (PE) e a Vertente Litorânea (PB) estão entre as prioridades para o Nordeste.
Desarticulação
A desarticulação do governo já sacramentou a rejeição a algumas medidas, como as mudanças relativas ao BPC e à aposentadoria rural. O governo dificilmente conseguirá reverter essa derrota. Nesse ambiente, o governo precisa evitar, ao menos, a diluição da sua proposta já na CCJ. Se a comissão considerar inconstitucional algumas dessas medidas, aumentará bastante a probabilidade de maior diluição da proposta durante sua tramitação na Comissão Especial e no plenário.
Fábrica de cimento Tupi
Durante muito tempo Mossoró aguarda a instalação de uma fábrica de cimento Tupy. Fala-se até que a reserva mineral já foi homologada pelo DNPM. Mas, parece que agora o assunto será enterrado de uma vez por todas.
Após anos de calote, a Cimento Tupi foi alvo neste começo de ano de medidas judiciais de investidores internacionais que possuem cerca de US$ 115 milhões em créditos contra a empresa. A companhia não pagou US$ 185 milhões em notas emitidas fora do Brasil, entre 2011 e 2014, vencidas em maio do ano passado. A empresa já estava sem pagar os juros desses papéis, que representam o rendimento dos títulos, desde 2015.
Tradicional cimenteira carioca de 70 anos, pertencente à família Koranyi Martins Ribeiro, a Cimento Tupi vive uma profunda crise de seus negócios. Com capacidade instalada de 2,5 milhões de toneladas de cimento por ano, a empresa produz apenas metade do que pode há cerca de quatro anos. Boa parte da produção está concentrada em Minas Gerais.
Pesca
As perspectivas para o retorno das exportações de pescado para a União Europeia não são animadoras, o que prejudica o Nordeste e a nossa vizinha região da Costa Branca. Um ano depois do embargo da União Europeia (UE), o Ministério da Agricultura ainda tenta reabrir o mercado do bloco para as exportações brasileiras de pescados. Os europeus decidiram proibir as compras dos produtos brasileiros após uma missão técnica realizada em 2017 detectar irregularidades sanitárias em embarcações.
O fim do embargo depende da aprovação pelos europeus de um plano de ação, uma espécie de roteiro com as garantias sanitárias que o Ministério Agricultura do Brasil se compromete a entregar para reconquistar aquele mercado — o documento já foi entregue por duas vezes ainda no ano no passado, mas Bruxelas exigiu ajustes em 2019. Há uma semana, o ministério encaminhou a nova resposta.
A fim de que as companhias brasileiras retomem as exportações de pescados, a União Europeia também precisa enviar técnicos de seu serviço sanitário para inspecionar embarcações e fábricas brasileiras. No fim do ano passado, houve essa sinalização, mas até agora não há uma data prevista para essa missão técnica.
Anistia
O presidente Bolsonaro vem sendo muito pressionado por deputados da bancada ruralista e por produtores para anistiar parte das dívidas de produtores com o Funrural. O setor planeja reunir 50 mil pessoas em protesto em Brasília, no mês que vem, para cobrar seu compromisso de campanha, que apoiou os ruralistas em peso nas eleições do ano passado.
Na terça-feira, Bolsonaro avisou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que mandará um novo projeto de lei em regime de urgência sobre o assunto. Com a urgência, a Câmara terá 45 dias para votar a proposta ou ela passará a impedir a votação de outros projetos em plenário.
Atacarejo em Pernambuco
Mais uma vez o nosso Rio Grande do Norte precisando de sorte perde oportunidade na geração de emprego, renda e investimentos para o vizinho Pernambuco. Nove anos após a venda da rede de supermercados Bretas para companhia chilena Cencosud, o grupo mineiro SFA está voltando ao varejo de alimentos. Com a recém-criada bandeira Novo, de atacarejo, a empresa pretende abrir entre 15 e 20 lojas no interior de Pernambuco em um prazo de até quatro anos – quatro delas até dezembro. O investimento total planejado é de R$ 500 milhões.
Licenciamento de veículos
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é válido exigir pagamento de multas de trânsito e tributos para a liberação de certificado de registro e licenciamento de veículo. O tema foi julgado em ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Reforma e dificuldades
As duas propostas mais difíceis de serem aprovadas no Congresso são as que alteram as atuais regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a aposentadoria rural. A diluição poderá ser quase integral das alterações relativas ao BPC, que será responsável por cerca de 10% do déficit do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) em 2019 e o afrouxamento expressivo das medidas referentes à concessão de aposentadoria rural, em especial no que se refere ao tempo de contribuição para o sistema e à idade mínima para aposentadoria são tidas como certas.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)
Por Odemirton Filho
A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, consoante prevê o normativo constitucional (Art. 1º).
Contudo, redesenhar o arcabouço fiscal e tributário do Brasil é desejo de parcela considerável dos gestores públicos que se ressentem pela falta de recursos para fazer frente às despesas dos entes federados.
Com efeito, o sistema previsto na Constituição da República sobre a repartição das receitas tributárias centraliza a maioria dos recursos nos cofres da União que, por imperativo constitucional, os reparte entre os Estados-membros e Municípios, de acordo com os percentuais estabelecidos. (Art. 152 a 162).
Há muito se diz que é imprescindível um novo pacto federativo, a fim de não mais os entes federados ficarem com o “pires na mão”, precisando barganhar junto à União recursos para equacionar os seus orçamentos.
“ O pacto federativo é o conjunto de dispositivos constitucionais que configuram a moldura jurídica, as obrigações financeiras, a arrecadação de recurso e os campos de atuação dos entes federados”.
Recentemente, em encontro com prefeitos de todo o país, o todo poderoso ministro da Economia, Paulo Guedes, asseverou que a concentração de recursos no Governo Federal corrompeu a política e estagnou a economia.
E acrescentou: “se fosse um prefeito apertado e um governador apertado, seria um caso de má gestão. Mas estão todos apertados”. Se Estados e municípios estão muito apertados (sic) financeiramente, é porque há algo sistêmico.
O pacto federativo proposto pelo atual Governo pretende colocar “dinheiro na base”, isto é, prefeituras e Estados. “Serão 70% lá embaixo e 30% lá em cima, se muito”, “Execução é com governadores e prefeitos”, de acordo com o ministro.
Se, efetivamente, houver uma descentralização de recursos, será de grande valia para o novo Brasil que o Governo afirma querer construir. Hoje, a União concentra 65% das receitas, restando aos estados e municípios 35% para atender as suas demandas, conforme palavras do ministro.
A centralização de recursos junto à União é, sem dúvida, um meio nefasto de troca de favores e perseguição política, pois se governadores e prefeitos não estiverem alinhados com a política do Poder Central serão “esquecidos”, restando, tão somente, aos entes federados as transferências obrigatórias.
Os estados e municípios brasileiros há muito padecem da carência de recursos para custear a máquina pública. Seja por má gestão ou pelos escoadouros da corrupção, os recursos são insuficientes para honrar a folha de pagamento, menos ainda para investimento em educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Nesse sentido, é no município que a vida pulsa. Os prefeitos são os primeiros a serem cobrados pela sociedade, ante a ausência ou ineficiência dos serviços públicos.
Assim, espera-se que a proposta do novo pacto federativo não seja somente uma promessa, mas o início de um país descentralizado, sobretudo, operante na implementação de políticas públicas.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Marcos Pinto
A sistemática e truculenta colonização e povoamento dos ermos sertões potiguares traz em seus anais históricos a detestável configuração eivada de interesses escusos, de ordem econômica da Corte portuguesa. Nesta singularidade, sobeja a ostensiva participação da religião católica entremeando a sua emblemática e poderosa cruz, protagonizando acentuada conivência voluntariosa diante as atrocidades cometidas pelas incursões exploradoras, geralmente de cunho militar e exterminador do gentio indígena. Eram comandadas por Sargentos-Móres e Capitães-Móres, auxiliados por pessoas de menor patente e também recrutadas entre o próprio gentio tornado cativo. No fundo estava o ciúme do mando e o interesse pecuniário em jogo.
Houve Padre catequizador dos índios do Jaguaribe que, instado acerca dos crimes cometidos contra a indiada hostil, respondia que as Expedições deveriam queimar madeira seca e também a madeira verde, ou seja, os catequizados e os não catequizados, mesmo já tendo sido batizados por eles. Estas incursões promoviam constantes deslocamentos de tribos indígenas belicosas, permutando índios dos sertões do Apodi com os dos sertões do Jaguaribe.
Os historiadores cearenses citam como exemplo a fixação de tapuias paiacus para povoar a atual região de Pacajus-CE, oriundos da Lagoa do Apodi, de onde foram coercitivamente arrancados do seu feudo natural e conduzidos por força militar comandada pelo Desembargador Soares Reymão.
Em 1694 o Capitão Francisco Dias de Carvalho comandou uma expedição na qual adotava as mais terríveis e cruéis táticas de dominação e extermínio, com fim específico de ocultação das tiranias cometidas. Geralmente faziam uma espécie de triagem na preagem, preferindo Columins e Cunhãs, além de robustos índios de meia idade, muito procurados pelos senhores de Engenho de Cana-de-Açúcar, para utilização de mão-de-obra no campo e na moagem.
A Coroa portuguesa dava-lhes cobertura para que, com a venda dos índios feito cativos na tal “Guerra Justa”, ser pago O quinto do total da venda à Coroa. Estes traslados indígenas eram guiados por uma pessoa que tinha a função denominada de “Prático do Sertão”, personagem conhecedor dos caminhos e estratégias indispensáveis à mobilidade das Expedições.
Em 1740 o português Domingos João Campos foi enviado pelo Capitão-Mór da então Capitania do Rio Grande, Francisco Xavier de Miranda Henriques, para efetuar medições e demarcações nas terras que compreendiam a Ribeira do Apodi. O seu Ofício de Agrimensor era feito mediante escolta militar, feita pelo célebre Sargento-Mór Manoel da Silva Vieira, famanaz preador de índios nos sertões do Apodi e do Jaguaribe.
Dentre as famosas escaramuças promovidas por este diabólico patenteado Vieira destaca-se a que se deu quando o Agrimensor encontrava-se demarcando em fase final a famosa e fértil “Data de Sesmaria “Boqueirão”,(Apodi-RN), cuja medição totalizava três léguas de comprimento por uma de largura, começando dos lugares Brejo e Boqueirão, e terminando no lugar Várzea da Salina, vizinho à Data “Santa Rosa”.
Conta a tradição oral que o agrimensor vira passar bonita Cunhã em terreno descampado perto do lugar “Lagoa Redonda”, tendo de imediato determinado ao ajudante militar que empreendesse meios para apreender tão garbosa adolescente, no que o mesmo obedeceu saindo em desabalada carreira montado em seu fogoso cavalo alazão, tendo alcançado logo, descendo do cavalo e a imobilizando pelas mãos e pés com cordas que trazia à tiracolo. A partir deste evento de tormentoso sequestro da indiazinha tapuia, tal lugar ficou sendo conhecido como a “Várzea da Carreira”.
A conclusão da Demarcação da Data do “Boqueirão” deu-se a 2.04.1740. Com o passar dos anos e dos sucessivos entrelaçamentos entre ocorridos entre índios e elementos componentes das famílias pioneiras, as terras que ficam nos arredores da Várzea da Carreira passaram a receber a denominação de “Tabuleiro dos Caboclos”, passando depois à atual denominação de sítio “Bico Torto”. Como já tinha uns índios feitos cativos, o Sargento-Mór Vieira incorporou dita índia à essa turma de cativos indígenas.
Ao chegar à cidade do Natal o Sargento-Mór Manoel da Silva Vieira vendeu a dita Cunhã ao Capitão Hilário de Castro Rocha, que para ocultar a etnia da mesma fez constar nos registros da Igreja como tendo sido exposta em sua residência, dando-lhe nome familiar da sua esposa Maria Madalena de Mendonça, passando a índia a ter o nome de Rosa Maria de Mendonça.
Surge fato histórico emblemático quando o português Domingos João Campos se casa com a referida índia Rosa Maria de Mendonça em 24.11.1745, tendo prole de 08 filhos.. Outro fato histórico digno de menção refere-se ao casamento de um filho do Domingos o Sr. José Fernandes Campos (O 1º) com uma filha do tal Sargento-Mór Manoel da Silva Vieira, de nome Ana Antônia da Conceição. Desse venturoso casal nasceu José Fernandes Campos (o 2º), que nasceu em Natal a 15.08.1775, tendo casado casou com Joana Gomes de Jesus, e passado a residir em Apodi no seu sítio “Baixa Grande”, perto do feudo indígena dos Fernandes Campos, denominado de “Lagoa Redonda”, perto do lugar onde nascera a sua avó raptada.
Este segundo José Fernandes Campos faleceu em seu sítio em Julho de 1848, deixando a viúva e nove filho (Tenho cópias do inventário, para quem interessar possa). Esta iniciativa do neto de Domingos João Campos fixar residência nas terras de origem da sua avó paterna conduz à certeza de que a tradição oral corrente no seio dos “Fernandes Campos” do Apodi concretiza a veracidade da etnia indígena desta tradicional família do rincão apodiense.
Uma irmã deste segundo José Fernandes Campos, de nome Ana Clara de Jesus, casa-se em 09.07.1789 com Francisco Xavier da Câmara, filho de Antonio Câmara da Silva, que por sua vez era irmão tio paterno de João Paulo da Silva Câmara, João Pedro da Silva Câmara e Francisco Paulo da Silva Câmara, residentes no sitio “Santa Rosa”, em Apodi, onde faleceram e foram inventariados.
Esta honrada e tradicional família apodiense Fernandes Campos é conhecida popularmente como sendo a família dos “FONOM”, apelido que surgiu devido ao fato da maioria de seus membros apresentar a voz anasalada.
O Ex-Presidente da República João Café Filho, natural de Natal-RN, cujo nome civil oficial era João Fernandes Campos Café Filho fez retificação judicial do seu nome, que passou a ser João Café Filho, retirando, assim, o referencial familiar tradicional FERNANDES CAMPOS, quem sabe com objetivo de dar continuidade a encoberta da etnicidade.
Café Filho descende de um filho do português Domingos João Campos/Rosa Maria de Mendonça, de nome Manuel Fernandes Campos,(F.1) que por sua vez foi pai de Lourenço Fernandes Campos (N.1), que foi pai de Lourenço Fernandes Campos Júnior (BN.1), que foi pai de João Fernandes Campos Café (TN.1 – * 16.04.1865), que foi pai de João Fernandes Campos Café Filho (Café Filho – Natal *03.02.1899/ Rio de Janeiro + 20.02.1970). E assim, resta comprovado o parentesco da humilde família apodiense Fernandes Campos (Fonom) com o renomado Ex-Presidente da República.
Louvo a plenitude da razão, presente na figura do historiador de nomeada Manoel Rodrigues de Melo, Quando faz a exortação para a importância da pesquisa, sobre o quanto existe de labor, sacrifício, desgosto, alegria, entusiasmo,tudo ficando no bojo silencioso da história, sem a compreensão devida pelos que vivem a posteridade. Inté.
Marcos Pinto é advogado e escritor
Por João Pedro Cardoso Prudêncio
Era um dia normal. Ou melhor, uma madrugada normal. Nesse período do ano até o sol era preguiçoso, e nem os galos esperavam ele raiar para começarem sua cantoria. Mas eles não eram os únicos que acordavam para a música.
Dona Cândida também já cantarolava, baixinho, enquanto trespassava a cozinha a passos largos, mas graciosos evitando fazer barulho e acordar as crianças tão cedo da manhã. Ela precisava, no entanto, ser objetiva: o café da manhã não iria se preparar sozinho. Seu Joaquim já havia vestido seu calção e amarrava em torno de seu corpo aqueles restos de tecido que muitos anos antes talvez pudessem ter sido chamados de camisa.
A peça mais valiosa de seu vestuário, entretanto, era seu chapéu. Não que fosse pomposo ou mesmo funcional – era apenas um chapéu de palha curta, que, no entanto, o fazia lembrar de seu pai, quem muitas vezes ele viu sair de casa para trabalhar naquele mesmo horário.
O cardápio do café da manhã não era muito diversificado – a família vivia do que a terra e os bichos lhes davam. Era, ainda assim, muito caprichado. Não era sempre que Joaquim conseguia chegar em casa a tempo de almoçar com a família, então Dona Cândida se certificava que o marido saísse de casa com sustância.
O homem se sentava à mesa ao passo que a mulher colocava em seu prato o queijo e os ovos. Ainda não haviam trocado uma palavra sequer naquele dia, mas anos de convívio os havia levado a uma sincronia quase perfeita. Joaquim termina, beija a testa de sua esposa. Vai até o quarto das crianças e faz o mesmo com elas. Não havia tempo para esperar a comida descer, o sol já surgia no horizonte.
Seus bois já estavam a postos. As chuvas nessa época do ano eram frequentes, de forma que o mato era verde e as colheitas eram fartas. O gado estava gordo e forte, ideal para o trajeto longo e o carregamento pesado. Cada um dos bois tinha um nome. Eram quatro, mas o mais velho, Brutus, era seu animal de maior confiança.
O tempo e o trabalho não tinham sido piedosos com o animal, cujo pelo um dia já refletiu a luz do sol, mas hoje já era fosco e quebradiço. A carga que levavam variava muito, pois dependia da demanda da cidade e da colheita realizada. Hoje ele levava toras de madeira; o frio pedia por lareiras, o que tornava a lenha mais rentável. Joaquim terminou de equipar os animais e seguiu em direção à mata.
A vegetação alcançava seu joelho. O verde trazia alimento aos bois, mas também dava abrigo aos mosquitos. Joaquim já estava acostumado, sua pele espessa já não sentia mais as picadas. Descalço, também pouco se importava com as pedras íngremes ou os perigos da terra fofa. Até tinha calçado em casa, mas deixava para as crianças. Já conhecera o estrago que uma enxada imprecisa pode fazer, e prezava pela segurança dos menores.
Não era incomum para Joaquim encontrar outros como ele, afinal ele passava por uma importante rota comercial da região, mas os grupos maiores consistiam de dois ou três tropeiros. Hoje, no entanto, ele encontrou uma comitiva incomum: eram 6 homens, que ao invés dos convencionais cavalos utilizados pelos tropeiros para guiar os bois, montavam mulas carregadas. Pareciam vir de uma longa viagem. Vestiam todos roupas leves, mas um em especial que andava ao centro do grupo estava quase em trajes de dormir. Este se contorcia em cima da mula, parecendo sofrer de um desconforto intestinal.
Joaquim os observava passar na direção contrária, a distância. Em determinado momento a comitiva parou e um dos homens parecia ler um papel. O homem das vestes simples aparentava se esforçar para se concentrar na voz do mensageiro, mas sua cólica carecia, pelo visto, mais de sua atenção. A essa altura Joaquim já passava mais próximo do grupo, e neste momento o homem da carta a recolheu e o do centro de algum jeito conseguiu se endireitar sobre sua mula. Levantou o braço em que carregava sua garrafa dágua, pigarreou e falou em voz fraca:
– Independência ou morte!
Joaquim acelerou o passo. Não sabia do que se tratava essa tal independência, mas da morte ele queria passar longe.
João Pedro Cardoso Prudêncio é acadêmico de medicina
“Reze e trabalhe”.
São Bento
Do Blog do Barreto
No dia 11 de março último, o deputado estadual mossoroense Allyson Bezerra (SD) anunciou no Meio-Dia Mossoró da 95 FM que iria solicitar uma audiência com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
Deputado de Mossoró obteve silêncio como resposta da prefeita Rosalba Ciarlini (Foto: Blog do Barreto)
A palavra dele foi cumprida no dia 12 de março (ver imagem) quando o pedido foi protocolado no Palácio da Resistência. No entanto, Rosalba ignorou o pedido e sequer respondeu, passados 30 dias.
A preocupação externada pelo deputado à época foi a saúde. “Quero colocar meu mandato à disposição da Prefeitura de Mossoró porque é a minha cidade quero vê-la se desenvolvendo e gerando empregos”, frisou.
Nota do Blog: aí ano que vem Rosalba enfrenta Allyson na tentativa de reeleição e acusa o parlamentar de não colocar emendas para a cidade. A prática da prefeita é muito diferente do discurso. Cobra “união por Mossoró” e quando alguém se disponibiliza ao diálogo deixando as diferenças de lado ela deselegantemente ignora.
Por isso que sempre digo: Rosalba parou no tempo.
Nota do Blog Carlos Santos – O empresário Rútilo Coelho, dirigente de entidade que engloba setor de bares/restaurantes/hotéis/motéis teve igual dissabor. Um evento nacional ensejaria que Mossoró recebesse em setembro desse ano mais de 1500 pessoas. Para fechar últimos entendimentos ele precisava da intervenção da municipalidade. Nunca recebeu sequer uma resposta ao ofício que encaminhou à prefeitura. Mossoró perdeu um enorme volume de turistas que aumentaria muito seu meio circulante.
Infelizmente, o ranço pessoal, a politicalha baixíssima e essa mentalidade de autossuficiência seguem botando Mossoró no buraco – literalmente. É muita mediocridade. Vai piorar.
Pobre Mossoró!
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O recado é da presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do RN (ADEPOL/RN), Paoulla Maués:
– “A polícia investigativa do estado entrará em colapso, caso não seja solucionado o problema”.
O problema a que ela se refere, é a retração ou corte na destinação de recursos à Polícia Civil do RN.
No plano federal houve contingenciamento de 20% das emendas orçamentárias, incluindo da segurança. Assim, aconteceu uma perda de R$ 940 mil, que seriam destinados à compra de computadores para investigação criminal.
No plano estadual, a administração Fátima Bezerra (PT) contingenciou R$ 14 milhões – a princípio ordenados para custeio e investimento.
Entidade também cobra realização de concurso público com urgência e nessa semana fez peregrinação na Assembleia Legislativa, pedindo apoio dos deputados estaduais.
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O Potiguar de Mossoró, mesmo com boa campanha em campo no Estadual 2019, perde um faturamento incomum para seus padrões: ficará de fora da Copa do Brasil-2020, onde ganharia por apenas um jogo a cota de R$ 525 mil.
Foi determinante para esse prejuízo homérico, a escalação de um jogador amador de 15 anos de idade, o meia Savio Elielton Andrade Abreu, na estreia do time no Estádio Nogueirão no dia 9 de janeiro deste ano, quando venceu o Palmeira de Goianinha por 2 x 0.
Clube fez campanha destacada em campo, mas cometeu deslize primário que mexe com seu futuro (Foto: Allan Phablo)
Sávio não chegou a jogar, mas esteve disponível no banco. Sendo de menor, ensejou que o alvirrubro local perdesse seis pontos – abrindo brecha para que o Globo de Ceará-mirim ganhasse a vaga.
Nos bastidores, a informação é de que houve mistura de amadorismo (desconhecimento basilar das normas da competição) com favorecimento particular ao atleta amador, por influência externa. Sua inclusão no banco seria importante para se trabalhar projeção de currículo e levá-lo a outro patamar.
A verdade, é que na base, o próprio Sávio não era titular.
O Potiguar ao perder para o América em casa na última quarta-feira (10) – veja AQUI – acabou jogando fora também a última chance de garantir esse salto para a Copa do Brasil em 2020, onde estivera em 2014 pela última vez.
Em 2014, participante da Copa do Nordeste, também foi punido porque “não sabia” da escalação irregular do goleiro Laênio, que tinha sido expulso numa competição nacional de 2012 (Série-C), atuando pelo Cuiabá do Mato Grosso. Tomou prejuízo também.
Bem, 2020 vem aí.
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Num balanço simplório sobre redução de gastos do Governo do RN em 100 dias da gestão Fátima Bezerra (PT), o economista Aldemir Freire, titular da pasta do Planejamento e Finanças (SEPLAN), jacta-se de cortar assinaturas de jornais impressos em sua pasta.
Nas redes sociais, a jornalista Eliana Lima chega a ver a economia como pífia e fica sem entender.
Mas ele retruca. Assinala a medida como importante e revela desprendimento ao registrar que paga do “seu próprio bolso” por assinaturas em casa.
Em momento algum o “guru” dos números do Governo Fátima Bezerra (PT) divulgou se conseguiu reduzir o déficit de R$ 120 milhões/mês da folha de pessoal, nesses 100 dias.
É um mistério equivalente ao sumiço da Arca da Aliança, há mais de 2.600 anos.
A economia de ponta de lenço é mais evidente.
Entendi.
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Do Blog Tio Colorau
Aconteceu no município de Governador Dix-sept Rosado um fato que ninguém jamais apostaria: o ex-prefeito Gilberto Martins e o atual vice-prefeito Sanimarcos Firmino deixarão o MDB, e não é por vontade deles.
Gilberto Martins está no partido há 34 anos, sendo assim um dos integrantes da lista de políticos do interior que sempre foram fieis ao partido de Aluízio Alves.
Já o vice-prefeito Sanimarcos Firmino, atualmente rompido com o prefeito Antonio Bolota (PHS), está no MDB há 22 anos. Até o final de março ele era o presidente da sigla no município. Assim como Gilberto Martins, só vestiu essa cor partidária.
Tanto Gilberto como Sanimarcos foram pegos de surpresa quando acessaram os sistemas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e viram que a diretoria do partido em Governador foi alterada, e que o atual presidente é Zeonir Júnior (Júnior de Salete), aliado do atual prefeito. Ou seja, a diretoria estadual entregou o partido ao prefeito Antonio Bolota.
Para tentar entender o que aconteceu, entrei em contato com o vice-prefeito, o qual confirmou que ele e Gilberto Martins realmente foram pegos de surpresa e que até agora ele, que era o presidente do partido no município há três anos, não recebeu nenhum comunicado formal ou informal acerca da mudança na diretoria local.
Até agora aguarda um comunicado do Diretório Estadual do MDB, que tem o ex-senador Garibaldi Filho como presidente, para então proceder com a entrega do material do partido em sua posse.
Nas últimas eleições, o prefeito Antonio Bolota apoiou a candidatura à reeleição do deputado federal Walter Alves. É bem provável que nas negociações entre ambos tenha ficado acertado que o MDB seria entregue ao atual prefeito.
O episódio revela outra disputa acirrada entre o deputado federal Walter Alves e o ex-ministro Henrique Alves. Segundo outras fontes ouvidas pelo blog, Henrique pleiteou a permanência do grupo de Gilberto Martins na presidência do partido em Governador Dix-sept Rosado, mas o presidente Garibaldi Filho decidiu atender ao pleito de Walter Alves, seu filho.
E agora?
Tudo isso aconteceu após o ex-prefeito Gilberto Martins manifestar seu desejo de se candidatar a prefeito no próximo pleito, fato ocorrido na rádio local há aproximadamente 20 dias.
Não conversei com Sanimarcos sobre o destino partidário dele e de Gilberto, mas fontes consultadas pelo blog disseram que eles provavelmente irão para o PRB.
Nota do Blog – O MDB deixou de ser uma grife e não tem mais o peso congressual de antes, como partido de centro, capaz de influir em decisões no Planalto, mas em muitas comunas ainda tem forte simbologia, caso de Governador Dix-sept Rosado – herança do aluizismo.
O que ocorreu com esses dois históricos é, no mínimo, deselegante. O velho Aluízio Alves deve estar se remexendo no túmulo com tantos desatinos.
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Raridade por essas plagas por se esmerar na apuração dos fatos no jornalismo investigativo, o jornalista Dinarte Assunção vai estrear na FM 96 de Natal na segunda-feira (15).
Desembarcará no Jornal das Seis (18h), para compor mesa com Ênio Sinedino e Marco Aurélio Sá.
Trio de peso, que se diga.
Assunção é areia-branquense da gema.
Escritor, ele tem passagem por importantes órgãos de imprensa do estado.
É um polemista que fará muito bem à bancada.
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Na atualidade, não há nenhuma realização mais relevante no Rio Grande do Norte, com suas características sociais e econômicas próprias, do que o salário em dia dos servidores estaduais.
O ex-governador Robinson Faria (PSD) só entendeu isso após abertura das urnas ano passado.
Bem, mas não foi por falta de aviso aqui mesmo desta página tão incompreendida, por desagradar com a verdade os donos do poder e seus asseclas.
Importante assinalar que o ex-governador deixou um considerável acervo de realizações, do campo social à infra-estrutura, mas empilhou quatro meses de salários em aberto numa série de 36 meses.
A sua sucessora faz um esforço para vender imagem de êxito em 100 dias de governança, com algumas “realizações”, como redução de homicídios – fenômeno nacional – que na própria gestão Robinson já caíra.
Sem salário atualizado, pode zerar homicídio que o descrédito continuará.
O aviso está dado, como repetimos inúmeras vezes no ciclo do governo anterior.
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A partir de requerimento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), oficializado na terça-feira (09), o Ministério Público do RN (MPRN) resolveu marcar uma Audiência Conjunta de Negociação para tentar desmanchar impasse entre categoria de professores e a Prefeitura Municipal de Mossoró.
O MPRN definiu essa audiência para a próxima terça-feira (16), às 14h30min, tendo em vista que nenhuma abertura de diálogo foi possível com a Prefeitura, mesmo após o protocolo de nove ofícios – todos ignorados pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
Numa assembleia realizada na tarde dessa sexta-feira foram repassadas todas as informações acerca da audiência e, até lá, a greve continua.
Na quarta-feira (17), em uma nova assembleia marcada para às 8h na sede do Sindiserpum, serão repassadas as informações sobre a audiência e será novamente deliberado sobre os rumos do movimento grevista.
Professorado reivindica 4,17% de reajuste salarial e PMM já efetivou 3,75%.
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Desde o final da manhã dessa sexta-feira (12) estávamos com problemas na edição do Blog Carlos Santos.
Reparos foram feitos, assegurando só neste sábado (13) o nosso retorno à atividade regular.
Mas os problemas que se acumulam há tempos têm comprometido nossa acessibilidade, o que é sofrível.
Aos poucos vamos normalizando postagens.
Paciência!
À luta!
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O cardiologista mossoroense João Paulo Gurgel de Medeiros está com novo livro quase batendo à nossa porta.
Dessa feita, é um romance em 260 páginas.
O título ele não adiantou ainda, mas a capa tem ilustração de Carlos Careca.
A diagramação (impecável, claro) será assinada por Augusto Paiva.
Aguardamos, doutor!
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Num longo relato sofre feitos de seu governo em 100 dias, desfiados ontem em Natal, a governadora Fatima Bezerra (PT) repetiu o óbvio e ignorou o que é importante.
Segundo ela, o Estado foi-lhe entregue num “atoleiro”.
Mas não disse de quanto foi a redução (se houve) no déficit/mês na folha de pessoal, que chegou a R$ 120 milhões mensalmente.
Foi de hum milhão? De 20 milhões de reais?
Deve ter sido por esquecimento que não falou.
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Trabalho com consultoria política e marketing político-eleitoral há anos.
Política é um exercício de inteligência e transpiração.
Tem muita coisa mudando e outras que não mudam nunca.
Identificar uma e outra e ser proativo e eficiente determinarão quem sobreviverá nesse terreno movediço.
Ah, tem uma máxima que aprendi lá atrás que vale mais ainda hoje: “Informação é poder!”
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“Repreende o amigo em segredo e elogia-o em público.”
Leonardo da Vinci
Os repórteres Rodrigo Rangel e Mateus Coutinho da revista Crusoé (produto do blog O Antagonista) tiveram acesso exclusivo a uma informação que chegou às mãos da Lava Jato.
Marcelo Odebrecht revelou a investigadores o codinome que usava para se referir ao ministro José Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), na empreiteira.
“O amigo do amigo de meu pai” seria sua identificação.
Os repórteres detalham o contexto em que o nome do presidente do STF foi citado.
Revelam também o que autoridades podem, em tese, fazer a partir da informação.
“Seja lá o que as autoridades decidirem, acreditamos que você tem o direito de ter acesso a esse tipo de informação”, diz chamada da revista.
“Ela envolve uma alta autoridade da República”, finaliza.
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No último dia 29 de março, o Blog Carlos Santos publicou a postagem Unidade de Saúde convive com perigo de infestação da dengue.
Moradores do entorno do Centro Clínico Professor Vingt-un Rosado, conhecido como PAM do Bom Jardim, em Mossoró, manifestavam através de nossa página o temor com denso matagal, lama e no depósito de dejetos em que transformara o vasto quintal dessa unidade de saúde municipal.
Esta semana, a municipalidade resolveu agir.
Os trabalhos avançam e já dão outra imagem ao local, em prédio de atendimento popular de milhares de pessoas, semanalmente.
Nota do Blog – Parabéns à municipalidade!
Quanto aos que se queixaram da postagem à ocasião, desdenhando e tratando como picuinha da página, sem problemas.
Sabemos que somos útil à sociedade. Os governantes passam.
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