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terça-feira - 16/07/2019 - 08:42h
Ataque

Carro-forte é explodido por bandidos na BR-226 no RN

Do G1RN

Um carro-forte foi explodido por criminosos na BR-226, no interior do Rio Grande do Norte, na tarde desta segunda-feira (15). O caso aconteceu entre os municípios de Serra Caiada e Senador Elói de Souza.

Carro-forte foi atacado na BR-226, mas bandidos não subtraíram dinheiro (Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi)

De acordo com a polícia, os bandidos bloquearam a rodovia com carros blindados. Quando o motorista do carro-forte percebeu a ação, tentou dar a volta, porém os criminosos abriram fogo.

Ainda segundo a polícia, eles usaram armas pesadas, como fuzis 762 e 556, além de pistolas 380.

Nenhum segurança saiu ferido, pois saíram em fuga para o matagal, abandonando veículo da Prosegur. A informação preliminar aponta que o dinheiro contido nos malotes não foi levado por criminosos.

Dois carros abandonados foram encontrados, mas ninguém foi preso até a última atualização desta matéria.

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terça-feira - 16/07/2019 - 07:52h
Agora

Polícia Federal atua contra quadrilha na Operação Especialista

A Polícia Federal deflagra nesta terça-feira (16), a Operação Especialista.

Visa desarticular um grupo criminoso que praticou crimes de furto qualificado contra as agências da Caixa Econômica Federal (CEF) em Goianinha/RN e Banco do Brasil em João Pessoa/PB.

Além das agências bancárias, a quadrilha ora investigada também agia contra estabelecimentos comerciais, tais como: lojas, supermercados e casas de câmbio, sendo registrada nos últimos 11 meses pelo menos 10 ocorrências delituosas.

Cerca de 40 policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão expedidos pela 2ª. Vara da Justiça Federal/RN, nas cidades de Natal, Parnamirim/RN e Cuiabá/MT.

Os suspeitos responderão pelos crimes de furto multiplamente qualificado, associação criminosa, receptação majorada, uso de documento falso e organização criminosa.

Com informações da Polícia Federal do RN.

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terça-feira - 16/07/2019 - 07:12h
Decisão

Deputada descarta candidatura a prefeito em 2020

Bonavides: Não é o momento" (Foto: reprodução BCS)

A deputada federal Natália Bonavides (PT) não almeja disputa à Prefeitura do Natal no próximo ano.

Pelo menos foi assim que deu a entender em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas da FM 96 do Natal, no Jornal 96.

“Eu acredito não ser o momento”, afirmou.

Para ela, no atual momento da  política nacional, sua principal tarefa está mesmo em Brasília, na Câmara dos Deputados.

“É que eu acredito que meu papel agora, que o povo potiguar me deu, é de estar lá no parlamento, em Brasília”, disse.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 23:56h

Pensando bem…

“Passo a passo. Não consigo pensar em nenhum outro modo de se realizar algo.”

Michael Jordan

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  • Repet
segunda-feira - 15/07/2019 - 23:50h
Esporte

Morre em Natal o radialista Chico Inácio

Inácio: despedida (Foto: Web)

Faleceu nesta segunda-feira (15), o radialista Francisco Inácio (Chico Inácio), que recentemente estava trabalhando na 98 FM Natal, além de ter atuado também na Rádio Cabugi Natal.

Foram 35 nos atuando no rádio esportivo.

Chico Inácio esteve por diversos anos como Diretor do Sindicato dos Radialistas do RN.

O radialista publicou nota em 26 de junho se despedindo do público que o acompanhava na crônica esportiva potiguar, quando comunicou sua aposentadoria dos microfones.

Chico Inácio, também conhecido como “Pank”, não resistiu a uma parada cardíaca.

Com informações do Sindicato dos Radialistas do RN.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 23:34h
Economia

Governo cria mais uma Câmara Setorial com empresariado

O Governo do Estado criou, na tarde desta segunda-feira (15), a Câmara Setorial da Pesca e Aquicultura do Rio Grande do Norte. A solenidade de instalação foi realizada na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e contou com a participação de representantes de diversas instituições públicas e privadas. O comitê visa apoiar o desenvolvimento do setor e de cadeias produtivas identificando os principais problemas da área.

Câmara Setorial será seguida de outras estreitando contatos com setor produtivo (Foto: Sandro Menezes)

Acompanhada do vice-governador Antenor Roberto (PCdoB), a governadora Fátima Bezerra (PT) enfatizou a criação das Câmaras como método de diálogo entre o Governo, a sociedade civil e as iniciativas privada e pública.

“Desde o início do Governo entendemos o quão é necessário aproximarmos o diálogo com as instituições e a população para estreitarmos os laços do setor produtivo. É primordial gerarmos emprego e renda, e assim, promovermos o desenvolvimento econômico do Estado”, disse.

Esta é a terceira a ser instalada no novo Sistema de Câmaras Setoriais do RN. Já foram criadas as Câmaras Setoriais da Indústria e a do Comércio e Serviços e a previsão é de que até o final do ano hajam pelo menos seis câmaras criadas.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 22:50h
Cultura

Fest Bossa & Jazz faz dez anos e anuncia programação

Um dos maiores festivais no segmento de jazz, blues do Brasil, o Fest Bossa & Jazz, comemora 10 anos em 2019. Sua programação, a propósito, já está definida. Ocorrerá de 15 a 18 de agosto, na Praia de Pipa-RN – com acesso gratuito ao público interessado.

Após passagem por Tibau do Sul, o evento segue para Mossoró, de 19 a 21 de setembro e, por fim, São Miguel do Gostoso, de 10 a 13 de outubro.

Lan Lanh é uma das atrações deste ano com apresentações em boas companhias (Foto: Renata Duarte)

Entre atrações locais, nacionais e internacionais, a edição reúne nomes como Lan Lanh (BA/RJ), que está há mais de 30 anos na estrada, fazendo vibrar o som em ritmos que pulsam em corda, couro e madeira. A percussionista é referência no meio e pioneira do Cajón (instrumento) no Brasil. Ela será acompanhada pelo violão seis/sete cordas de Guto Menezes e o cavaquinho cinco cordas de João Felippe. //www.youtube.com/watch?v=eAqwYG2qGz4

A banda The Cinelli Brothers (Inglaterra), consagrados por suas expressivas apresentações na capital inglesa, é formada pelos irmãos Marco (guitarra, voz e composição) e Alessandro (bateria, voz e arranjos) que interpretam clássicos como Back Door Man, de Willian Dixon, e até mesmo Kiss, de Prince. Os irmãos prometem contagiar com o blues, soul e r&b//www.youtube.com/watch?v=i8WEvlhVoF4

Moraes, Mathisen e Zimring Trio, formada pelo paraibano Gabriel Moraes (guitarrista, arranjador e diretor musical), o norueguês Per Mathisen (baixista) e o israelense Utsi Zimring (baterista e compositor) vêm em primeira apresentação no país, trazendo o novo trabalho com composições inéditas, fruto da conexão entre Brasil, Noruega e Israel. Para a vinda do baterista Utsi, o festival contou com a parceria da Embaixada de Israel no Brasil. //www.youtube.com/watch?v=YkqFoHfnZ_o

Mais atrações

Esse time de artistas se juntam a mais 19 atrações, Banda Terráquea & Cacá Magalhães (BA), Brazuka Jazz (RN), Indiana Nomma (Honduras e RJ) e Duetto Cabroso (RN), Darlan Marley Quarteto (RN), Gabriel Yang (CE), Arthur Philipe & Quintessence (PE), Chico Bethoven & Regional Choro do Elefante (RN), Macumbia (PB), Clara Menezes (RN), Duo Rock Cello & Piano (RN), Gumbo Blues (CE), Duo Jubileu Filho & Cacá Velloso (RN), Jammin” (RN), Blues Sinners (PE/RN), Pablo Osta (ARG), Fernanda Fialho (CE), Quarteto da Pipa (URU/ SP/CE/ BA), Bossa & Jazz Street Band (RN).

O evento é realizado com o apoio do Governo do RN, por meio da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte – SETUR, com recursos oriundos do projeto Governo Cidadão, e Juçara Figueiredo Produções. Conta com o patrocínio da Prefeitura de Tibau do Sul, Movimento Preserve Pipa, parceria Café Santa Clara, através da Lei Câmara Cascudo do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o Fest Bossa & Jazz repete o sucesso da última edição e segue com a proposta de deixar o público mais próximo dos artistas, no melhor estilo de News Orleans (EUA).

Acesse página do evento clicando AQUI.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 14:24h
Orçamento 2020

Projeto Emendas Populares quer ouvir prioridades

Dia 20 de julho, a partir das 16h, na Rua das Orquídeas, no Bairro Dom Jaime Câmara, a deputada Estadual Isolda Dantas (PT) realizará seu Projeto Emendas Populares.

Isolda pretende fazer consulta que lhe norteio à apresentação de proposições (Foto: Assessoria)

Além de fazer o debate orçamentário, a ideia é que a própria população diga o que é prioridade para a cidade.

A partir do resultado da consulta popular, a deputada elaborará as emendas que fará ao Orçamento Geral do Estado-2020.

Para a deputada, discutir o orçamento é um dos momentos mais importantes e isto deve ser feito com a participação popular:

“A ideia das emendas populares é ouvir a população e encaminhar as propostas que contemplem aqueles e aquelas que mais precisam. É assim que se constrói algo para e com o povo!”.

Com informações da Assessoria de Isolda Dantas.

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Categoria(s): Política
  • Repet
segunda-feira - 15/07/2019 - 11:42h
Mossoró

Ex-vereador passa por sérios problemas de saúde

Chico: outro baque na saúde (Foto: arquivo)

O ex-vereador Francisco Dantas da Rocha (PP), o “Chico da Prefeitura”, 68 anos, está na UTI do Hospital Wilson Rosado (HWR) desde sexta-feira (12). Sofreu um infarto.

Ele precisa ser submetido a cateterismo, mas o quadro de saúde não oportunizou o procedimento. Sábado (13), Chico chegou a ser intubado.

Nesta segunda-feira (15) houve uma oscilação positiva no quadro geral de saúde. Médicos tentam estabilizar respiração, função renal etc. para realizar o cateterismo.

Vice ou prefeito

O ex-vereador mossoroense teve seis mandatos na Câmara Municipal de Mossoró, o último no pleito de 2008. Em 2012, não pode tentar novo mandato em face de problemas cardíacos, quando foi internado com infarto no dia 24 de abril daquele ano.

Àquele período, seu nome estava sendo discutido para ser vice no governismo ou na oposição, além de empinar hipótese de ele mesmo concorrer à municipalidade.

Seu irmão Dão Rocha acabou tentando vaga de vereador em seu lugar, mas sem êxito.

Em 2016, Chico não alcançou vitória a vereador, quando tentava retomar vida pública.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 08:40h
Polêmica

Rogério Marinho defende deputada do PDT contra Ciro

Marinho: escudando (Foto: Adriano Machado/Reuters)

Do BR18

Na polêmica provocada dentro do PDT com Ciro Gomes, por ter votado a favor da reforma da Previdência, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) ganhou o apoio público do Secretário Nacional de Previdência, Rogério Marinho (PSDB).

Além de apoiar a deputada, Marinho não poupou críticas à Ciro.

“Impressiona a forma desrespeitosa e autoritária que Ciro trata a deputada Tabata. Defender excluídos é votar para mudar sistema que é injusto e insustentável fiscalmente”, arguiu.

“A deputada Tabata Amaral merece respeito por ter coragem de se posicionar além da disputa política rasteira”, afirmou o ex-deputado tucano.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 07:10h
Insegurança

Sesc tem praticamente todas as portas arrombadas

Instalações do Serviço Social do Comércio (SESC) em Mossoró sofreram violações. O amplo equipamento fica no bairro Santo Antônio.

Várias portas foram arrombadas, provavelmente à madrugada desta segunda-feira (15).

“Quebraram praticamente todas as portas, em todos os setores. Não temos condições de atendimento ao público hoje”, informou uma fonte do Sesc.

Não há maiores detalhes até aqui, além de se acrescentar que ocorreram roubos e um vigilante chegou a ser surpreendido e amarrado por marginais.

Depois atualizaremos esta postagem com mais detalhes.

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segunda-feira - 15/07/2019 - 05:38h
XIII edição

Mossoró Moto Show será no próximo fim de semana

Está marcado para acontecer nos próximos dias 19 e 20 o XIII Mossoró Moto Show.

O evento será na área de shows do Partage Shopping Mossoró, reunindo motociclistas de vários estados, numa área com praça de alimentação, camping, lojas, exposição de motos e acessórios, além de cinco atrações musicais.

Vão se apresentar as bandas Alfredo & Os Caras, Robinzband e Tony Presley a partir das 18h30 da sexta-feira (19).

No sábado (20), serão Rádio Moscou e Killer Queen, também a partir das 18h30.

Uma promoção à parte será realizada pelo Moto Clube Carcarás do Asfalto, no dia 20 (sábado), ao meio-dia: “Churrasco 0800” (para motoclubes inscritos), no Carcarás do Asfalto, centro da Cidade, à margem esquerda do rio Mossoró, onde funcionou “O Sujeito”.

As bandas Alfredo & Os Caras e Caixa Pop vão tocar no Carcarás, com participação especial de Tânia  Turene.

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  • Repet
segunda-feira - 15/07/2019 - 05:00h
Série C

Globo perde e corre perigo de rebaixamento ao lado do ABC

O Globo de Ceará-mirim segue ladeira abaixo na Série C do Campeonato Brasileiro de futebol 2019. Nesse domingo (14), acabou derrotado no Estádio Castelão em São Luís (Ma), pelo Sampaio Corrêa. O placar foi de 2 x 0, com gols de Rodrigo Andrade e Ulisses.

Com o resultado, o Globo continua à beira da zona de rebaixamento, em oitavo lugar, com dez pontos, apenas um a mais que o vice-lanterna ABC.

O Globo joga no sábado, contra o Ferroviário, no Barrettão, a partir das 17 horas.

Os dois times do RN (Globo e ABC) correm sério perigo de rebaixamento, desabando para a Série D, onde já se encontra o América que pelo segundo ano consecutivo não conseguiu voltar à Série C. Na sexta-feira (12), o derrotado foi o ABC (veja AQUI).

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segunda-feira - 15/07/2019 - 04:26h
Brasil

Quanto mais promete mudar…

Por François Silvestre

…mais é a mesma coisa. plus ça changeplus c’est la même chose.

É isso mesmo ou pior do que isso. nenhum dos presidentes da “era medieval”, a ser execrada, liberou tantas verbas individuais de parlamentares quanto agora (veja AQUI). Tudo para convencer o patriotismo parlamentar.

O prometedor ridículo de nova política, mais ridícula do que o próprio, não só repete a prática criticada como a esbanja milionariamente comparada com os antecessores.

E ainda por cima inventa nova definição de nepotismo.

Pergunto: Imaginou Lula nomear um filho para embaixador em Cuba?

Dilma nomear o ex-marido embaixador na Bulgária? FHC nomear a esposa embaixatriz na França?

Temer nomear um sobrinho embaixador na Argentina?

Imaginou?

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segunda-feira - 15/07/2019 - 03:22h
Em Natal

Ex-candidato a governador se filia ao Partido Verde

Do Blog do BG

O professor Carlos Alberto, que disputou o cargo de governador nas eleições passadas pelo PSOL, se filiou ao PV, partido comandado também professor Rivaldo Fernandes.

Carlos Alberto (centro, em pé) já passara antes por PT e Psol antes de pousar no PV (Foto: reprodução)

Carlos Alberto chega ao partido já integrando o diretório estadual e já com a possibilidade de disputar a Prefeitura do Natal nas eleições de 2020. Ele tem uma orientação política de esquerda no aspecto social, mas é empresário, conhece as demandas do setor do produtivo como poucos, pesquisador e professor universitário.

Outro que também passa a integrar o PV é o jornalista Sávio Hackradt, que sempre foi muito próximo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves e que estava no PDT. Sávio já disputou vários cargos em eleições passadas.

O projeto do PV para as próximas eleições pretende eleger dois vereadores em Natal. O partido também tem planejado ações no interior.

Nota do Blog Carlos Santos – Vale lembrar ainda que antes de Psol, o professor Carlos Alberto esteve no PT.

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domingo - 14/07/2019 - 23:56h

Pensando bem…

“É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela.”

Hermann Hesse

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domingo - 14/07/2019 - 09:16h
Mídia

Internet não pode ser vista como uma ameaça para a imprensa

O professor Jeff Jarvis, guru do futuro do jornalismo, admite dificuldades mas enxerga fortalecimento

Por Jordi Pérez (El País)

O professor Jeff Jarvis tem um dos trabalhos mais infelizes do mundo: guru do futuro do jornalismo. A longa crise do ofício resiste por enquanto a todos os tipos de profecias. Mas Jarvis, professor da City University de Nova York, continua sugerindo novas ideias apesar de previsões erradas anteriores. Seu entusiasmo é contagiante: a Internet mudou tudo, mas continua existindo demanda de informação.

Continuamos em uma transição que talvez dure mais uma década. Nos Estados Unidos, com mais de 3.000 demissões, esse ano ruma para ser o pior para jornalistas em uma década: e isso porque entre 2009 e 2017 as redações norte-americanas já perderam 23% de seus repórteres. Jarvis, pelo visto, acha que deve ser mais radical.

Falou com o EL PAÍS em sua passagem por Madri para o encontro da Associação Internacional de Pesquisa de Imprensa e Comunicação (IAMCR na sigla em inglês), realizado na Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutense de Madri.

O professor Jeff Jarvis em entrevista ao El País em Madrid tenta enxergar um futuro ainda muito confuso (Foto Carlos Rosillo)

Pergunta. O senhor está há mais de 10 anos tentando adivinhar como será o jornalismo do futuro.

Resposta. Não fui bem-sucedido.

P. Nesses 10 anos ocorreram histórias de sucesso: New York TimesWashington PostGuardian. Mas jornais menores e países e regiões com audiências menores continuam sofrendo.

R. Isso acontece por serem negócios fantásticos. Em muitas cidades dos Estados unidos eram monopólios. Existiam jornais que no ano 2000 ganhavam 40 milhões de dólares (150 milhões de reais) somente com anúncios classificados. E puf, tudo desapareceu. É muito difícil se desmembrar e se recompor. É difícil abandonar algo que deseja que continue sempre assim.

P. Há anos o senhor tenta encontrar soluções que desmoronam.

R. Posso ser um farsante. Não defendo que eu tenha razão.

P. O jornalismo empreendedor, por exemplo.

R. Sim, acreditava que os blogues superlocais seriam um pilar do ecossistema do futuro. Mas é muito difícil e arriscado. Os jornalistas não querem vender e tocar um negócio. Eu me enganei. Não é um pilar. Também existem coisas interessantes em jornalismo sem fins lucrativos: Texas TribuneThe City em Nova York, Propublica. É excitante, mas não há financiamento suficiente para resolver todo o problema.

P. A solução é um mistério, mas e o problema?

R. A evidência é clara: precisamos mudar. Há muitas oportunidades. Enquanto enxergarmos a Internet como uma ameaça, ficaremos incomodados. Se olharmos a Internet como a base para mudar nossa relação com o público, há base para algo. Na verdade, acho que não fui radical o bastante.

P. Mas sem dúvida é o mais radical.

R. Não fui radical o suficiente com o futuro. Agora penso assim: precisamos repensar para que serve o jornalismo em uma sociedade, começar a enfrentar os problemas e aprender com outras disciplinas. Se estamos muito polarizados e as comunidades não se entendem entre si, é preciso construir pontes. Temos também que aprender com os antropólogos e perguntar a eles como entender uma comunidade, como escutá-la, como conseguir evidência, como se conectar. Há também uma crise de Inteligência: como é possível que 40% dos americanos achem que Donald Trump vale a pena? Precisamos olhar a neurociência. O que diz a ciência sobre o fato das pessoas se enganarem sobre seus melhores interesses?

P. O senhor usa uma metáfora sobre uma casa em chamas. Enquanto ela queima, a indústria deve construir uma nova moradia diferente em outro lugar. Mas não é mais correto dizer que estamos reconstruindo a mesma casa enquanto queima?

R. Sim. As empresas continuam dependendo do volume: os anúncios do papel, os cliques, a publicidade programática online. Estão fechadas em um ciclo. Não podem reconstruir a casa em chamas e ao mesmo tempo criar mais chamas.

P. É difícil se libertar?

R. Olhamos o Google e o Facebook, vemos seu alcance e queremos ser como eles. Continuamos no negócio das massas. É um problema fundamental. Temos que aprender a personalizar, temos que aprender valor. Devemos repensar nossa economia ao redor da variável usuário valioso. O Telegraph optou por um muro de pagamento (pay wall), o Guardian por ter membros, mas os dois passaram por um processo de redução do conteúdo. Antes só produziam páginas visualizadas.

P. O problema é onde cortar.

R. Um, deixe de copiar os outros. Seja único. Não faça notícias baratas, comuns. Algumas devem ser feitas, mas não gaste dinheiro nisso. Dois, procure valor. O que é valioso na vida das pessoas? O que posso fazer que elas realmente irão usar? Isso inclui jornalismo investigativo, inclui agir como vigilantes do poder. Mas não falo de oferecer somente jornalismo. Tenho uma posição única no mercado. Um jornal de Seattle está premiando os jornalistas pela quantidade de assinaturas que conseguirem com seus artigos. Também não irá funcionar. Porque, primeiro, acontece só uma vez. Segundo, é mais uma métrica, mas há algo que cause retenção? Precisamos de novas métricas sobre valor. É necessário inventar algo novo.

P. O negócio do jornalismo era o conteúdo.

R. Já não pode ser a única recompensa. É preciso oferecer acesso a membros de uma comunidade, a contatos com jornalistas, a eventos, descontos, educação.

P. É fácil imaginar jornalistas lendo isso e pensando ‘que complicado’.

R. Sim. Mas com um muro de pagamento você limita as conversas, separa seus leitores. Os que gostarem muito de você, pagarão. Mas limita sua influência.

P. Os muros de pagamento não são uma salvação?

R. Estamos enganados se acreditamos que são a salvação. Sempre esperamos o próximo messias: tablets, publicidade programática, muros de pagamento. Acabo de ver um estudo do Instituto Reuters de Oxford e descobriram que a metade dos pagamentos de assinaturas digitais vai para três marcas: New York TimesWashington PostWall Street Journal. De modo que se você é o Cleveland Plain Dealer seguir adiante é um desafio: não tem a mesma audiência e alcance, a mesma conversa leitor-assinante, não pode cobrar o mesmo, irá perder mais assinantes porque não é tão valioso. Os muros não irão salvá-lo.

P. Algumas marcas irão se salvar.

R. Trabalho com o Guardian, que optou por não erguer um muro para que seu jornalismo estivesse disponível para todos, com o que concordo. Trabalho com eles em seu programa de membros. Imediatamente percebemos que não se tratava de membros, e sim de mendigar. E pedir esmola funciona.

P. Funciona nos Estados Unidos e no Reino Unido.

R. Funciona nos Estados Unidos e um pouco menos no Reino Unido. Há oportunidades para que uma empresa de comunicação obtenha dinheiro do consumidor. Isso não significa necessariamente um muro. Muita gente dá dinheiro ao Guardian e não entra regularmente, mas está preocupada pelo meio ambiente. Por que o Guardian não cria um movimento ambiental? Têm uma oportunidade de comunidade: não pertencer ao Guardian e sim ao clube. É preciso procurar novas afinidades. As pessoas estão aí não só porque gostam de nossa marca. Sei que é difícil.

P. A reputação da imprensa é baixa. Talvez o jornalismo precise deixar de ser feito por alguém chamado jornalista?

R. Temos um papel diferente. Já não se trata somente de produzir conteúdo. É preciso pensar o que fazer com a sociedade. Meu conselho é ter coragem e testar novas ideias malucas.

P. Qual é sua opção agora?

R. Uma estratégia baseada na relação com comunidades. Precisamos ampliar a definição de comunidade. Quando pergunto aos meus alunos de jornalismo social em Nova York de quais comunidades são membros, começam com obviedades: moro no Queens, sou estudante. Então alguém na classe diz: ‘Tenho problemas de saúde mental’. Bum, a discussão muda. Há outro que diz o mesmo e, de repente, há uma conexão. É uma pequena comunidade. Temos que ampliar o conceito de comunidade além do óbvio da geografia e da demografia. Uma comunidade não são os millenials, e sim os proprietários de gatos e pais jovens. Não existem muitas notícias sobre cocô de bebê e fraldas, mas por que não podemos oferecer-lhes um mapa de sua cidade acessível aos carrinhos?

P. Mas isso ganha relevância? Serve para grandes redações?

R. Sempre ouço que não. Vamos trabalhar com diabéticos em Madri. Vamos fazer bem feito. Aprendendo a fazê-lo, poderemos repetir para muitas outras comunidades. Não acho que tenha sido feito em jornais. Quero ver.

P. Pode ser outra invenção fracassada.

R. Claro. Continua sem estar demonstrado. Há uma pequena empresa, a Spaceship Media, que por enquanto funciona em algumas cidades. Pode crescer? Talvez.

P. Alguns veículos de comunicação podem pensar que lhes resta a opção de pedir dinheiro a pessoas poderosas?

R. E que recebam o dinheiro e ouçam: se comportem. Não é o que aconteceu nos últimos 15 anos em tantos países da Europa? É algo que prejudica sua reputação. Por desespero vão à fonte do dinheiro. Também acontece com os jornais locais nos Estados Unidos. É um assunto de relevância.

P. Não parece bom.

R. É complicado. Sempre uso a invenção de Gutemberg. Ele introduziu a imprensa em 1450. Mas o primeiro jornal é de 1605. Algo que agora vemos como óbvio levou um século e meio. E os primeiros jornais fracassaram porque não tinham modelo de negócio. De modo que agora estamos como em 1475. Nos primeiros dias. O caso do Guardian é fascinante. Tinham um bilhão de dólares (4 bilhões de reais) no banco, estavam tranquilos até que lhes disseram: nesse ritmo de gasto irão durar oito anos. Isso lhes motivou. Agora não perdem dinheiro, mas continuam sofrendo. Ficaram motivados ao ver uma data de morte certa.

P. Mas continuam sofrendo.

R. Sempre. Mas só precisam sobreviver.

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Categoria(s): Comunicação
domingo - 14/07/2019 - 08:30h

Minério de ferro pode ganhar novo fôlego no RN

Por Josivan Barbosa

Os preços do minério de ferro no mercado internacional podem ser um fator decisivo para a antecipação do retorno da exploração do produto no Rio Grande do Norte (Jucurutu).

De acordo com a publicação especializada “Fastmarkets MB”, a tonelada do minério com pureza média de 62% entregue no porto de Qingdao avançou 0,4% na sexta-feira, para US$ 118,47 por tonelada. Já o insumo com teor de 65% teve ganho de US$ 0,60 ou 0,5%, para US$ 128, 10 a tonelada.

A alta da commodity siderúrgica beneficia fortemente as produtoras de minério de ferro com operações no Brasil. Além da Vale, que compensa grande parte de suas perdas de vendas no ano, terão ganhos em seus resultados a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Anglo American e até Usiminas, que voltou a exportar boa parte do excedente que consome na usina Ipatinga.

No exterior, os preços na casa de US$ 120 a tonelada favorecem as australianas Rio Tinto, BHP e Fortescue Metals, respectivamente segunda, terceira e quarta no ranking mundial, além da Anglo, que atua também na África do Sul.RN tem jeito 2

Vale a pena o Estado do Rio Grande do Norte interagir com a Gigante BP tentando atrair os seus investimentos na área de energia solar. A Lightsource BP, joint venture de energia solar que tem como sócia a petroleira britânica BP, deu um passo importante em sua estratégia de expansão no Brasil, ao fechar acordo para adquirir cerca de 2 gigawatts (GW) em projetos de geração solar fotovoltaica a serem construídos. O volume de energia é expressivo e corresponde praticamente à totalidade da capacidade instalada da fonte solar no país hoje.

A Lightsource BP tem nesse portfólio adquirido outros projetos que podem ser enquadrados em leilões futuros, inclusive para o A-6 que acontece em outubro e vai vender energia para entrega em 2025.

RN tem jeito 3

A gigante Mitsui procura novas oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil, o que pode ser uma oportunidade para que o RN possa acelerar o processo de instalação de usinas solares. Na área de energia, a Mitsui adquiriu neste ano participação de 17% na Órigo Energia, empresa de geração solar distribuída. Na última semana, a empresa iniciou a operação de uma fazenda solar em Francisco Sá (MG), com 19.920 placas solares e capacidade de 5 megawatts (MW).

Venda de refinarias

A Petrobras mudou o formato da venda das refinarias. No novo plano de desinvestimentos em refino, além de possibilitar a participação de tradings, o que não era permitido na versão anterior, prevê agora a venda integral das oito refinarias. O plano anterior previa apenas a venda de 60% de quatro refinarias, em dois grupos, um na região Nordeste e outro no Sul.

Na primeira fase do programa, a Petrobras ofertará as seguintes refinarias: Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul; e Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. A etapa seguinte, cujos “teasers” (alertas de venda) deverão ser divulgados ainda neste ano, incluirá as seguintes refinarias: Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Isaac Sabbá (Reman); Unidade de Industrialização de Xisto (SIX), no Paraná; e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará.

Emprego

Não é preciso recuar muito no tempo para se encontrar um período bastante favorável para o mercado de trabalho. Entre 2004 e 2014, embora a economia tenha passado por períodos mais favoráveis e outros nem tanto, houve uma combinação virtuosa de crescimento do emprego e dos salários, redução da informalidade e, consequentemente, redução da taxa de desemprego, que mal passava de 6% no final do período.

A partir do aprofundamento da recessão de 2014 e da forte crise que se instalou no país em 2015 e 2016, houve redução do nível de emprego e a taxa de desemprego mais que dobrou. Nos últimos dois anos, a economia continua patinando, trazendo dificuldades para o mercado de trabalho, que vem se recuperando muito lentamente.

O emprego em números

O volume de empregos formais passou de 29,5 milhões em 2003 para 46,3 milhões em 2017. Sem dúvida, um crescimento expressivo. Os dados do período 2003/2017 podem ser separados em dois subperíodos: 2003/2010, de maior crescimento, quando o PIB aumentou 33,6%; e 2010/2017, de desaceleração e crise da economia, quando o aumento foi de apenas 3,4%. O objetivo é diferenciar a geração de empregos em anos melhores e piores.

PPP

A existência de fontes de financiamento de projetos tem atraído o setor privado para o mercado de iluminação pública através de PPP. O potencial de mercado representado por sistemas de iluminação pública obsoletos espalhados por milhares de prefeituras brasileiras é outro atrativo para as companhias privadas. A substituição de lâmpadas que empregam tecnologias ultrapassadas – como as de vapor de mercúrio e de sódio, por exemplo – por aquelas do tipo LED pode representar economia de energia superior a 50%. Entre janeiro e junho, 23 projetos dessa natureza foram iniciados no país.

Obras públicas

Um levantamento do feito pela Transparência Brasil e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostrou que as pendências judiciais não representam a principal motivação das paralisações de obras públicas. De acordo com o TCU, apenas 3% das paralisações das grandes obras federais se devem a problemas judiciais.

No Rio Grande do Norte, o projeto de construção do Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi está parado desde 2015. A Bancada Federal continua silente diante de tão importante obra para o desenvolvimento da agricultura irrigada do Semiárido.

Outra obra importante para o desenvolvimento de Mossoró e região metropolitana (como gostaríamos que fosse) é a construção da adutora de Santa Cruz. Os canos chegaram há tempo em Mossoró, mas a água ainda demora muito.

Melão

A empresa espanhola  Staay Food Group está otimista com a próxima safra de melão brasileiro a partir da semana 34. O grupo espanhol trabalha em parceria com os nossos produtores de melão a mais de 20 anos e os seus fornecedores aqui plantam mais de 3 mil hectares da cultura por safra.

Atum

O Rio Grande do Norte está perdendo de 7 a 1 na competição com o vizinho Ceará na atração de duas indústrias da cadeia produtiva do atum, apesar do potencial da atividade pesqueira no nosso litoral de Areia Branca e arredores.

Os espanhóis da Crusoé pretendem ampliar seu complexo de São Gonçalo, que ganharia – se as conversações tiverem êxito – uma fábrica de embalagens para o atum e outra de farinha de peixe, para o que contam com os incentivos fiscais do governo estadual cearense.

Cimento

As perspectivas de aumento de postos de trabalho nas três fábricas localizadas na nossa microrregião (Mizu, Apodi e Nassau) não são animadoras.

Após obter crescimento de 1,5% nas vendas do primeiro semestre, o setor ainda mantém sua projeção de 3% a 3,3% volume comercializado em 2019. Para isso, as entregas de julho a dezembro teriam de ser 4,5% superior sobre igual semestre de 2018.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)

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domingo - 14/07/2019 - 07:22h

Os fins justificam os meios?

Por Odemirton Filho

Nicolau Maquiavel (1469-1527) engendrou em sua obra O Príncipe os contornos da ciência política, ensinando aos governantes princípios que deveriam adotar para conduzir as sociedades nas quais estavam à frente.

Em razão disso, é lugar-comum que se atribua a Maquiavel a frase “os fins justificam os meios”. Entretanto, há vozes dissonantes, negando que o filósofo tem dito tal assertiva.

Deixando ao lado essa discussão e contextualizando a frase em relação às conversas entre o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, e o Procurador da República, Deltan Dallagnol, na condução da Operação Lava-Jato, passo a discorrer sobre os últimos acontecimentos a esse respeito.Nas supostas conversas divulgadas pelo site The intercept Brasil, em parceria com meios de comunicação como a revista Veja e a Folha de S. Paulo, aparecem diálogos, digamos, nada recomendáveis entre um magistrado e as partes de um processo.

A princípio, vale ressaltar, que não se estar a afirmar que as conversas sejam verossímeis, porquanto ainda não houve uma perícia para constatar a autenticidade dos diálogos.

Doutro lado, não se entrará no mérito da condenação do ex-presidente, mesmo porque já corroborada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Mas somente a título de argumentação, para suscitar o bom debate, é de se indagar: e se forem comprovadas a autenticidade das conversas?

O ministro, é certo, já rebateu, ora dizendo que não confia na autenticidade, ora afirmando que, se forem verdadeiras, não ver nada demais, pois era penas um diálogo corriqueiro entre um juiz e uma parte processual.

Entre as muitas conversas divulgadas pelas reportagens algumas afirmam que Moro indicou provas a serem apresentadas.

O juiz pode produzir provas para instruir o processo e formar o seu convencimento?

Inicialmente, cumpre destacar, que o processo nasce com a propositura da ação pela pessoa que teve um direito violado ou está na iminência de ser.

Ou seja, a parte autora ajuíza uma ação perante o Poder Judiciário, pois o magistrado não pode iniciar o processo (princípio da inércia da Jurisdição).

Entretanto, após a propositura da ação, o juiz deve dar andamento à lide (processo), despachando requerimentos das partes, marcando audiências de conciliação ou de instrução, enfim, impulsionando-a até a prolação da sentença. (princípio do impulso oficial).

O Código de Processo Civil (CPC) diz que caberá ao juiz, de ofício (iniciativa própria) ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. (Art. 370).

No mesmo diapasão, o Código de Processo Penal (CPP) reza que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de oficio: ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida. (Art. 156).

Desse modo, o juiz pode ordenar a produção de provas para formar o seu convencimento e prolatar a decisão.

Porém, a meu ver, indicar uma prova específica, como fez o ex-juiz, não parece ser uma conduta que denota imparcialidade.

Ademais, nos diálogos apresentados, até o momento, observam-se outros tipos de conversas, entre elas, aconselhamentos sugerindo medidas, o momento ideal para realizar operações e a conveniência ou não da interposição de recursos.

É bom ressaltar que há uma relação no processo entre a forma e o conteúdo. De um lado a forma que deve ser observada pelo juiz, isto é, assegurando às partes o devido processo legal.

Por outro lado, o conteúdo, ou seja, o mérito da questão, se houve ou não, no caso específico de Lula, a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o TRF-4 e o STJ, sim, pois confirmaram a sentença de Moro.

Mas se a forma foi inobservada, pois o magistrado que sentenciou o ex-presidente agiu, conforme alguns, em conluio com o Procurador da República, o processo é nulo?

Há um aspecto a ser destacado. A nossa Carta Maior diz que são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Com isso, no vazamento dos diálogos, a ilicitude é manifesta, ante a quebra do sigilo.

No caso, para alguns, diante da autoria e materialidade dos crimes e da condenação em três instâncias, o que vale é que Lula cometeu os ilícitos e deve continuar preso, mesmo com clara ofensa à forma, ou seja, ao devido processo legal, prevalecendo-se o conteúdo.

Para outros, todavia, o processo deve ser nulo, mesmo que Lula tenha cometido os crimes, pois em um Estado de Direito não se pode transacionar com princípios e garantias fundamentais. Se hoje foi Lula, amanhã poderá ser qualquer um de nós.

Assim, diante da celeuma, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF), guardião da Constituição da República, julgar um Habeas Corpus que alega a suspeição do então juiz Moro, talvez levando- se em conta as conversas e áudios até o momento divulgados.

Por fim, pergunta-se:

Para você, caro leitor, se comprovada a veracidade dos diálogos e áudios, mesmo assim os fins justificam os meios?

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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sábado - 13/07/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.”

Peter Drucker

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sábado - 13/07/2019 - 21:12h
política

O aparente silêncio (ou pasmaceira) da sucessão natalense

O silêncio ou pasmaceira, como queira, em que se encontra a sucessão natalense, é apenas aparente.

As conversas, articulações e pesquisas (algumas em andamento, outras já entregues) vão norteando posições e costuras políticas com vistas à sucessão do prefeito Álvaro Dias (MDB).

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