Em relação à polêmica causada com sua ascensão ao cargo de reitor “pro tempore” do Instituto Federal do RN (IFRN), o ex-candidato a prefeito de Mossoró Josué Moreira (PSL) justifica ter qualificação para o posto. Descarta critério político à sua nomeação, mesmo sem ter disputado o pleito interno na instituição.
“Não me incomodo pela nomeação de Reitor, sem ter participado do processo de consulta (…). Também não entendo que houve intervenção política”, deixou claro em nota pública.
“Além da previsão legal, sou servidor público federal efetivo e tenho condições técnicas para assumir e conduzir os rumos do IFRN, pelo tempo que for necessário”, afirmou.
Processo disciplinar
Em entrevista ao Blog do Dina (veja AQUI), o deputado federal General Girão (PSL) acaba colocando as palavras de Moreira em xeque.
Segundo o deputado, quando foi procurado pelo Ministério da Educação (MEC) afirmou que conhecia o nome de um professor que poderia ser nomeado reitor do IFRN. Foi quando foi dado o nome de Josué Oliveira de Moreira, correligionário.
O reitor eleito foi José Arnóbio de Araújo, que é filiado ao PT. Obteve 48,25% dos votos válidos. O argumento do Governo Jair Bolsonaro para não nomeá-lo, comenta Girão, é o fato de responder a Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
O eleito já anunciou que acionará a justiça para lhe ser assegurada a posse.
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