A Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM) manifestou-se sobre demissão em massa na Usina Brasileira de Óleos e Castanha (USIBRAS), que está em atividade em Mossoró desde 1979, como unidade do grupo que é o maior beneficiador de castanha de caju do mundo. A entidade responde à indagação sobre o assunto que o Blog Carlos Santos fez (veja AQUI) em postagem dia passado.
Segundo o presidente da Acim, Vilmar Pereira, a direção da Usibras justificou que demitiu quase 100 pessoas em face do estrangulamento na cadeia comercial de exportação da empresa. Entretanto não pretende encerrar atividades em Mossoró.
A empresa tinha expectativa de receber matéria-prima da África, com previsão de chega de um navio cargueiro entre 20 de junho e 20 de julho. Estratégia era sustentar a produção regular até o início da safra no Brasil, que se inicia em outubro próximo, indo até janeiro do próximo ano.
Compradores
“Porém com o problema que estamos passando a nível mundial (COVID-19), as operações na África também estão comprometidas. Não estamos conseguindo realizar a operação de importação”, disse porta-voz da Usibras. “Nossos maiores compradores EUA e Europa ainda não voltaram à normalidade, ocasionando ruptura na cadeia comercial (queda de vendas / consumo mundial)”, acrescentou.
Em função desse cenário, a produção sofreu queda de 30% diariamente, “o que infelizmente veio ocasionar o fim de contrato de trabalho de aproximadamente 100. Entretanto deixamos claro que não existiu em nenhum momento a cogitação do encerramento das atividades”, finalizou.
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