“A maioria das pessoas imagina que o importante, no diálogo, é a palavra. Engano, e repito: o importante é a pausa. É na pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão.”
Nelson Rodrigues
Jornalismo com Opinião
“A maioria das pessoas imagina que o importante, no diálogo, é a palavra. Engano, e repito: o importante é a pausa. É na pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão.”
Nelson Rodrigues
A equipe de transição do prefeito eleito de Mossoró, Allyson (Solidariedade), protocolou 19 ofícios pedindo à Prefeitura de Mossoró informações e documentos inerentes à atual gestão municipal. São primordiais à continuidade administrativa, mesmo com mudança de governo.
Nessa segunda-feira (30), a equipe de transição de Allyson se reuniu pela primeira vez com a equipe da atual gestão para discutir a mudança de mandato na Prefeitura de Mossoró. O advogado Raul Santos, coordenador da equipe de transição do prefeito eleito, destaca que na reunião de hoje já esperava receber informações mais detalhadas da Prefeitura, mas isso não ocorreu.
Mas, salienta que esse contato preliminar foi “muito cordial”, pois “a prefeitura não é da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) nem será do prefeito eleito Allyson Bezerra (Solidariedade). É do povo”.
Necessidade de informações
Por meio de ofícios, a equipe de Allyson solicita ao atual executivo mossoroense informações sobre os contratos administrativos vigentes, as licitações em andamento, demonstrativo de dívida financeira interna, patrimônio móvel e imóvel do município, estrutura administrativa e organizacional, além da situação dos servidores efetivos, comissionados, temporários e cedidos, dentre outros assuntos de interesse da coletividade e importantes para a boa realização da transição.
“Já havíamos protocolado 06 ofícios desde a semana passada e esperávamos ter resposta destes já hoje, mas infelizmente não tivemos. Somente nos foram disponibilizadas cópias de legislação que facilmente se consegue na internet. O que esperamos é que até o dia 10/12/2020 tenhamos acesso às respostas de todos os 19 ofícios protocolados, posto que são informações relevantes, públicas e fundamentais para que a transição possa ser feita de forma a não prejudicar a continuidade da administração pública”.
As equipes devem se reunir novamente nos próximos dias 14 e 30 de dezembro.
Participantes
Participaram da reunião com equipe designada pela atual gestão o consultor Anselmo Carvalho, o secretário de Planejamento Aldo Fernandes, o secretário de Administração Pedro Almeida, a controladora Fátima Marques, a chefe de Gabinete Jacqueline Amaral e a procuradora Karina Ferreira.
Da equipe de transição do prefeito eleito o coordenador Raul Santos, Paulo Linhares, Franklin Filgueira, Claudembergh Dantas e Luana Lorena Lima.
Conheça equipe de transição de Rosalba AQUI e de Allyson AQUI.
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Do Justiça Potiguar
O juiz eleitoral do TRE-RN, Ricardo Tinoco indeferiu o pedido do então candidato a deputado federal nas eleições de 2018, Kericlis Alves (PDT), que alega o incidente de falsidade ideológica em processo que tramita nessa corte com denúncia de inelegibilidade por desincompatibilização de cargo público.
O documento em questão aponta que “Kerinho” permaneceu em cargo comissionado na Prefeitura de Monte Alegre durante todo período de 2018, o que impediria sua candidatura a deputado federal.
O caso pode gerar anulação de votos e mudança de cadeiras na Câmara dos Deputados, com a saída de Beto Rosado (PP) e a entrada de Fernando Mineiro (PT), em razão de uma possível recontagem de votos.
Na decisão, o magistrado salientou que “admitir arguição de falsidade em tal contexto, isto é, quando há possibilidade da questão ser dirimida por outros elementos probatórios, implicaria malferimento aos princípios da economia processual e duração razoável do processo, trazendo sérios prejuízos ao regular trâmite do feito, circunstância que só corrobora o afastamento do instrumento processual promovido pelo suscitante”.
Por fim, Tinoco determinou que, “à Prefeitura Municipal de Monte Alegre/RN para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe se KERICLIS ALVES RIBEIRO exerceu cargo comissionado vinculado ao Poder Executivo do referido município, com a especificação do período exercido e a disponibilização dos contracheques respectivos, em caso de resposta positiva; 2) ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe se há registro de obrigações previdenciárias decorrentes de vínculo funcional de KERICLIS ALVES RIBEIRO com o Município de Monte Alegre/RN, especificando o período, se for caso”.
Leia também: MPE se pronuncia em caso que pode mudar bancada federal do RN;
Leia também: Ação tenta provar que mandato é de Fernando Mineiro.
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O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN), prorrogou o período da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A orientação veio por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendendo ao pleito dos Estados do Brasil.
Com a prorrogação, o produtor potiguar terá até o dia 15 de dezembro para adquirir a vacina e até 15 de janeiro para declarar o rebanho e ganhando mais tempo para imunizar seus animais.
Nesta etapa, a vacinação é obrigatória apenas para os animais de 0 a 24 meses. Destacamos que o produtor cadastrado junto ao IDIARN deve adquirir a vacina em uma das lojas autorizadas.
Após isso, vacinar os animais e declarar o rebanho até o prazo estendido de 15 de janeiro em um dos escritórios do próprio IDIARN, EMATER ou Secretarias Municipais de Agricultura.
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Tenho visto muitas interpretações ‘definitivas’ sobre as eleições deste ano no país. Menos de 24 horas após a apuração do segundo turno em 57 municípios do país, sendo 18 capitais, muita gente já tem opinião formada sobre o fim desse ou daquele partido.
Também sabem tudo sobre o futuro: quem ganha e quem perde o pleito presidencial de 2022.
É precipitado, por exemplo, se afirmar que o PT está próximo do fim. Os números realmente são desalentadores, pois pela primeira vez desde a chamada redemocratização, não conseguiu eleger um único prefeito em nenhuma capital. Porém, nenhum partido à esquerda tem tanta capilaridade nos estados e nomes de expressão, mesmo enfrentando o fantasma do antipetismo, que segue dilapidando seus votos.
Segundo levantamento do G1 (veja AQUI), a legenda elegeu apenas 183 prefeitos (foram 254 em 2016) em todo o país, num total de 5.570 municípios. Bem diferente do salto dado em 2012, quando teve 630 prefeitos, ficando atrás do sempre campeão MDB (1.015) e do PSDB (686). Ficou apenas como o 11º colocado entre partidos que mais elegeram nomes para executivo municipal.
Alguns conceituados analistas políticos da chamada Grande Imprensa também antecipam o fim da polarização entre PT e o bolsonarismo, por exemplo. Um olhar que talvez esteja carregado pela pressa da análise e tende a não se confirmar.
Com um governo minimamente equilibrado, sobretudo no aspecto econômico, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seguirá favorito à disputa à sua reeleição em 2022, mesmo com desempenho pífio de candidatos alinhados ao seu discurso, por todo o Brasil. Foram raras as exceções de vitória com uso de sua marca.
O bolsonarismo é ele mesmo. O PT é Lula, acima de tudo, mas tem organização, massa eleitora e militância regular em praticamente todo o Brasil.
Eleito em 2018 com o discurso da antipolítica, contra o tradicionalismo e a esquerda, Bolsonaro segue açulando sua plateia e sua militância formada àquele tempo ainda. Nas urnas, essa força em 2020 praticamente não apareceu, até porque ele mesmo não concorreu para promover um resultado diferente. Não tem sequer filiação partidária.
Logo que assumiu a presidência, Bolsonaro arengou em várias frentes e terminou o primeiro ano de gestão dando sopapos no PSL, legenda microscópica que amparou sua postulação e ganhou força descomunal no Congresso Nacional com as eleições de 2018.
Apesar dessa relação conflituosa, o seu ex-partido conquistou 90 prefeitura, uma elevação de 200%, haja vista que em 2016, sem Bolsonaro ainda, somou 30. Entretanto, nenhuma capital. É o 16º apenas no ranking dos que mais ganharam prefeituras, perdendo até para siglas como Solidariedade (94), Podemos (102), PSC (116) e Cidadania (139). O PT atropelou-o de lavada com 183.
O DEM foi a sigla que mais cresceu em números absolutos na comparação com quatro anos atrás. Saltou de 266 para 464 – o que equivale a uma subida de 75%, assinala o mesmo G1. Em boa parcela, ocupou um espaço alternativo entre os polarizadores, surgindo como uma opção de centro e à direita, em relação aos discursos mais cáusticos. Em sua conta ainda tem quatro capitais.
“A tal nova política ficou velha muito rápido”, comentou dia passado o presidente nacional do DEM, prefeito de Salvador – ACM Neto. Insisto: é cedo para assertivas dessa ordem. As eleições 2020 continuaram solapando as estruturas e forças tradicionais, como ocorreu em 2018. Não houve uma guinada à esquerda, por exemplo. Não ocorreu um contrafluxo.
E é bom lembrarmos que partidos como PT e PSL, mesmo abarrotado de dinheiro do Fundo Eleitoral, não fizeram valer esse ativo nas urnas. Por todo o país, não faltam casos de eleitos com poucos recursos, derrotando forças infinitamente mais armadas, exemplo de Mossoró, com a eleição de Allyson Bezerra (Solidariedade).
A luta presidencial tem outro perfil, diferente em boa parte do que vimos nas contendas paroquiais, onde as necessidades comezinhas e litígios pessoais, históricos e de cores são muito mais presentes.
* Essa postagem é a primeira de uma série que vamos produzir sobre as eleições 2020.
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Será às 13 horas do próximo dia 16 (uma quarta-feira), a diplomação dos eleitos e suplentes em relação às eleições deste ano em Mossoró. Ocorrerá no Fórum Doutor Silveira Martins, no Salão do Tribunal do Júri.
A portaria nº 003/2020, que é assinada pelo juiz da 34ª Zona Eleitoral, Vagnos Kelly Figueiredo, normatiza a diplomação do prefeito eleito Alysson Bezerra (Solidariedade), o vice Fernandinho (PSD), 23 vereadores e suplentes.
Por precaução quanto à pandemia da Covid-19, não ocorrerá solenidade pública como é comum para esse tipo de acontecimento, em que a Justiça Eleitoral formaliza o entendimento do resultado das urnas.
Os candidatos terão seus horários previamente agendados, para que casa um receba seu diploma.
O prefeito e vice-prefeitos serão diplomados conjuntamente, e terão 20 minutos para assinar a ata e fazer fotografias. Os vereadores terão apenas 10 minutos.
Em relação aos convidados, haverá restrição quanto à quantidade e também uso obrigatório de máscara a todos os participantes.
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Eleitores de 57 cidades brasileiras foram às urnas neste domingo (29) para voltar no 2º turno da eleição para prefeito.
Desses municípios, 18 são capitais. Um destaque é para a vitória de Bruno Covas (PSDB) – veja AQUI, reeleito para governar São Paulo-SP.
Veja abaixo os eleitos em cada um desses municípios:
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Do G1
Um levantamento feito pelo G1 revela que o MDB continua com o maior número de prefeituras, assim como nas eleições passadas. O partido, porém, elegeu 251 prefeitos a menos em comparação com 2016 (caiu de 1.035 para 784). Em seguida, PP e PSD completam o pódio do Executivo municipal, com 685 e 654 prefeitos eleitos, respectivamente. Ambos partidos registraram alta em relação a 2016. O 2º turno destas eleições foi realizado neste domingo (29).
Além disso, em 5º lugar, o DEM foi a sigla que mais cresceu em números absolutos na comparação com quatro anos atrás. O número de prefeituras pulou de 266 para 464 – o que equivale a uma subida de 75%. Desse total, quatro são prefeitos de capitais.
O PSDB ocupa a 4ª posição do ranking, com 520 prefeitos eleitos. Nas grandes cidades (aquelas com mais de 200 mil eleitores), PSDB, MDB, DEM e PSD vão administrar o maior número de prefeituras.
Considerando a variação percentual, as legendas que mais cresceram foram Avante (583%), Patriota (277%), Podemos (252%) e PSL (200%). Por outro lado, as maiores baixas ficaram com siglas que conquistaram apenas uma única prefeitura – PTC (-94%), DC (-88%) e PMB (-67%).
Em números absolutos, os partidos que mais perderam prefeituras foram PSDB (-265), MDB (-251) e PSB (-151). O PSDB havia aumentado a quantidade de prefeituras em 2016, ano em que ocorreu o impeachment de Dilma Rousseff. Na época, elegeu 785 prefeitos. Em 2020, foram 520.
PT sofre mais uma queda
O PT, que ocupou a Presidência da República de 2003 a 2016, registrou mais uma queda. Em 2012, o PT conseguiu 630 prefeitos. Em 2016, esse número foi de 254 (uma queda de 60% em comparação com 2012). Agora são 183 prefeituras (redução de 28% em comparação com 2016).
O levantamento não considera os candidatos a prefeito “sub judice”, que aguardam julgamento da Justiça Eleitoral. Houve 102 disputas nesta situação no 1º turno e duas no 2º turno.
O resultado do primeiro turno já apontava para um crescimento de partidos considerados do “Centrão”, grupo de siglas com práticas fisiológicas que se aproximou neste ano de Jair Bolsonaro. PP, PSD e Republicanos foram alguns dos partidos que mais cresceram. Também já tinham sido identificadas quedas de partidos tradicionais como PSDB, MDB, PSB e PT.
Nº de prefeitos eleitos por partido no Brasil
Ranking | Partido | 2016 | 2020 | Diferença | Variação (%) |
1 | MDB | 1.035 | 784 | -251 | -24% |
2 | PP | 495 | 685 | 190 | 38% |
3 | PSD | 537 | 654 | 117 | 22% |
4 | PSDB | 785 | 520 | -265 | -34% |
5 | DEM | 266 | 464 | 198 | 74% |
6 | PL | 294 | 345 | 51 | 17% |
7 | PDT | 331 | 314 | -17 | -5% |
8 | PSB | 403 | 252 | -151 | -37% |
9 | PTB | 254 | 212 | -42 | -17% |
10 | Republicanos | 103 | 211 | 108 | 105% |
11 | PT | 254 | 183 | -71 | -28% |
12 | Cidadania | 117 | 139 | 22 | 19% |
13 | PSC | 87 | 116 | 29 | 33% |
14 | Podemos | 29 | 102 | 73 | 252% |
15 | SD | 60 | 94 | 34 | 57% |
16 | PSL | 30 | 90 | 60 | 200% |
17 | Avante | 12 | 82 | 70 | 583% |
18 | Patriota | 13 | 49 | 36 | 277% |
19 | PV | 98 | 47 | -51 | -52% |
20 | PCdoB | 80 | 46 | -34 | -43% |
21 | PROS | 50 | 41 | -9 | -18% |
22 | PMN | 28 | 13 | -15 | -54% |
23 | PRTB | 9 | 6 | -3 | -33% |
24 | PSOL | 2 | 5 | 3 | 150% |
24 | Rede | 4 | 5 | 1 | 25% |
26 | Novo | 0 | 1 | 1 | – |
26 | PMB | 3 | 1 | -2 | -67% |
26 | DC | 8 | 1 | -7 | -88% |
26 | PTC | 16 | 1 | -15 | -94% |
30 | UP | – | 0 | – | – |
30 | PCO | 0 | 0 | 0 | – |
30 | PCB | 0 | 0 | 0 | – |
30 | PSTU | 0 | 0 | 0 | – |
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Do UOL
Presa há quase um ano, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), continua a figurar na folha de pagamento do órgão. Ela está presa preventivamente desde o dia 29 de novembro de 2019, quando foi alvo da Operação Faroeste, sob suspeita de participação em um esquema de venda de decisões judiciais e grilagem de terras.
Atualmente, Maria do Socorro está custodiada no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Com status de servidora em situação funcional ativa, Maria do Socorro já recebeu durante o período de reclusão R$ 459 mil, de acordo com dados disponíveis no site do tribunal com informações até setembro.
O valor leva em conta o recebimento de benefícios como abonos e gratificações, em valores brutos, sem os descontos da Previdência e do IR (Imposto de Renda). Apesar da prisão e do afastamento da ex-presidente do TJ-BA, os pagamentos não são ilegais.
Hoje, o salário de um desembargador no TJ-BA é de R$ 35.462,22. A categoria pode receber até 90,25% da remuneração de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que é de R$ 39.293,00, teto do funcionalismo.
Em dezembro do ano passado, Maria do Socorro obteve um rendimento bruto de R$ 65.369,59, quase o dobro do piso a que tem direito. O montante incluiu R$ 35.462,22 de gratificação natalina e R$ 23.642,66 relativos a férias.
Ainda que descontadas as contribuições previdenciárias e do IR, a magistrada recebeu R$ 45.889,76 líquidos, o que é permitido por lei. Já o contracheque de janeiro somou R$ 59.458,04 em rendimentos.
Nesse caso, os benefícios acrescidos foram R$ 4.964,71 de abono de permanência, R$1.300,00 em indenizações e R$ 17.731,11 de adiantamento de gratificação natalina.
Nos meses subsequentes, os vencimentos de Maria do Socorro giram em torno de R$ 41.700. Além do salário, desembargadores têm direito a auxílio-alimentação, férias anuais, licença-prêmio e dias de compensação por cumulação de funções.
Dentro da lei
Enquanto um magistrado responde a processo disciplinar, ele recebe normalmente sua remuneração, conforme prevê a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMN).
Saiba mais detalhes clicando AQUI.
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“Que a vida lhe ensine que, tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.”
Artur da Távola
Por Honório de Medeiros
Adolescente, recém-chegado a Natal, apaixonado por livros, não sabia por onde começar na biblioteca de minha tia, que me acolhera em seu apartamento lá pelo início da década de 70.
Li muito, ali. Alguns livros, várias vezes. Naquele tempo não havia celular, e a televisão ainda engatinhava.
Dia desses me perguntei quais daqueles livros, alguns ainda em minha posse, me marcaram. Não precisei procurar tanto nos desvãos já meio empoeirados da memória. Foram três, não tenho dúvida.
Um deles é um clássico: O Meio é a Mensagem, de Marshall McLuhan. Na época, quando o li, não compreendi quase nada, mas o conceito de “Aldeia Global”, um meme de McLuhan, fixou residência definitiva em meu cérebro.
Outro foi um romance de Rabindranath Tagore, A Casa e o Mundo. Uma estória de amor vivida na Índia, escrito com uma sutileza incomum, e uma prosa densamente poética.
Mas o fundamental, aquele que me marcou para sempre, foi A Negação da Morte, de Ernest Becker, que ao autor valeu o Prêmio Pulitzer de Não-Ficção Geral de 1974.
É traumatizante a leitura de A Negação da Morte para um adolescente, quase rapaz. Pelo menos para mim, foi.
Muito do que li, na primeira vez, também foi incompreensível. A custo, entretanto, de relê-lo, e ir em busca, na obra de Freud, que jazia completa nas estantes de minha tia à minha disposição, dos conceitos-chaves utilizados por Becker, terminei entendendo o núcleo de sua argumentação.
Platão põe na boca de Codro, no Banquete: “Supondo acaso que Alcestes… ou Aquiles… ou o próprio Codro teriam buscado a morte – afim de salvar o reino para seus filhos – se não tivessem esperado conquistar a memória imortal de sua virtude, pelo qual, em verdade os recordamos?”
Para Becker, é isso que há de fundamental no ser humano: o medo da morte. Esse receio, temor, medo, que está em cada um de nós desde o início, é o motor que nos impulsiona e a fonte de nossa permanente angústia.
Agimos, em consequência, para reprimir esse medo, construindo “mentiras vitais” que nos permitam enfrentá-lo sob a ilusão de imortalidade histórica, e explicam, assim, a conduta do homem.
Uma dessas condutas, a mais importante, é a ânsia por heroísmo, que em acontecendo, nos permita sobreviver na memória dos outros.
Creio, mas posso estar enganado, que Becker bebeu na fonte instigante de Sir Bertrand Russel que mina do seu Power: A New Social Analysis, onde ele expõe a teoria de que os acontecimentos sociais somente são plenamente explicáveis a partir da ideia de Poder.
Não algum Poder específico, como o Econômico, ou o Militar, ou mesmo o Político, mas o Poder com “P” maiúsculo, do qual todos os tipos são decorrentes, irredutíveis entre si, mas de igual importância para compreender a Sociedade.
A causa da existência da busca pelo Poder, para Russel, é a ânsia infinita de glória, inerente a todos os seres humanos. A glória de quem a alcança, essa “mentira vital”, que supostamente iludiria a morte, por sobreviver na memória dos homens.
Se o homem não ansiasse pela glória, não buscaria o Poder. Infinita é essa busca, posto que o desejo humano não conhece limites.
Essa ânsia de glória dificulta a cooperação social, já que cada um de nós anseia por impor, aos outros, como ela deveria ocorrer, e nos torna relutantes em admitir limitações ao nosso poder individual.
Como isso não é possível, surge a instabilidade e a violência. Em tempos mais modernos, nos quais a ideia de heroísmo e glória pessoal parece ultrapassada, foi substituída pela incessante busca por notoriedade.
Talvez haja uma forte distinção entre uma e outra, calcada no caráter moral. No primeiro caso parece haver o anseio de passar para a história pelos feitos realizados a partir de uma concepção do Bem, em oposição ao Mal. No segundo, as ações parecem determinadas puramente pelo narcisismo.
O certo é que Becker criou raízes fundas em mim, seja pelo impacto de uma teoria que tudo explicava no que diz respeito à conduta dos homens, seja pela angústia e prazer intensos que a tentativa de voar alto, nas coisas do espírito, originou. Nunca mais fui o mesmo.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN
O colaborador da Fundação Vingt-un Rosado, o escritor Eriberto Monteiro vai concorrer à cadeira 16 da Academia Mossoroense de Letras (AMOL).
As inscrições vão até o dia 5 de dezembro e a votação será no dia 15 de dezembro na sede da Academia Mossoroense de Letras, localizada no térreo da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte.
O interesse para participar das eleições nasceu após Eriberto ganhar de presente a revista da Amol. “Tenho acompanhado a história da criação da Academia Mossoroense de Letras. Ela passou pelas mãos de Vingt-un Rosado e outros demais nomes importantes da nossa cultura. Ser integrante da entidade trará ânimo para que eu possa trabalhar ainda mais pela nossa cultura, igualmente como faço na Fundação Vingt-un Rosado, na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte e no meu dia a dia”, comenta.
Ele é concorrente à cadeira 16, do patrono Cosme Corsino Lemos e que teve como primeiro ocupante Paulo de Medeiros Gastão.
O presidente da Fundação, Dix-sept Sobrinho, anunciou seu voto: “Meu voto é de Eriberto Monteiro. Sem, titubear“.
Eriberto Monteiro terá como concorrente à cadeira 16 o escritor e genealogista Misherlany Gomes (veja AQUI). Dois nomes importantes para a Coleção Mossoroense.
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Por Odemirton Filho
Tomar um café e jogar conversa fora é um dos bons prazeres da vida. Para quem gosta, conhecer e frequentar cafeterias é sempre um momento agradável.
Em Mossoró, atualmente, existem várias cafeterias, para todos os gostos e bolsos.
Porém, na Mossoró do passado, existia o Pavilhão Vitória, localizado na praça do antigo Cine Pax (Praça Rodolfo Fernandes). Dizem, os que frequentaram, que era ponto de encontro, antes ou depois de assistir ao vesperal.
Segundo consta, o Pavilhão Vitória foi construído por volta dos anos 40 pelo Padre Mota, numa homenagem à vitória das nações aliadas sobre a Alemanha. Por lá se vendiam cafés, bebidas, doces e lanches. Existia até mesmo uma charutaria.
Creio que se conversava sobre tudo e se comentava o dia a dia da cidade. Talvez se falasse sobre a vida alheia. Tudo não muito diferente dos dias de hoje.
Pelas redondezas do Pavilhão Vitória existiam também o Bar Suez, a Sorveteria Oásis (com o famoso sorvete de abacate com mel), o Restaurante Umuarama, além de outros estabelecimentos.
Em tempos mais recentes existia, também, a lanchonete de Fenelon, onde se vendia o bolo Luiz Felipe acompanhado de uma “bananada”. Não podia faltar um cachorro-quente pra ser degustado com garfo e faca, como todo mossoroense da gema.
Ainda sinto o sabor do suco de maracujá e dos pastéis da lanchonete de Silvério, que ficava ao lado da Padaria Merçalba, do meu pai.
Pois é. O Pavilhão Vitória faz parte da história de Mossoró, com um dos seus recantos e encantos. Era um dos antigos imóveis que o “progresso” demoliu. Ainda bem que o fotógrafo Manuelito nos deixou o registro daquele ponto de encontro.
Como se sabe, cada prédio antigo da cidade que vem a ruir, perde-se um pouco de nossa identidade. Vai-se um pouco de cada um de nós.
O Pavilhão Vitória “não foi do meu tempo”. Os poucos fatos que aqui narrei foram contados pelo meu velho pai e proseando aqui e ali nas cafeterias da cidade.
Cabe, aos que lá frequentaram, reconstruir e manter viva as suas inúmeras histórias.
Por fim, permita-me parafrasear parte da coluna do articulista Mário Sabino, em O Antagonista:
Não há nada de triste ou depressivo no que escrevi. Sinto-me à vontade e alegre compartilhando impressões e sentimentos do que entrando na cacofonia (sons desagradáveis) da política. Pode não ser exatamente útil, mas quem sabe alguns temas abordados por mim lhe toquem a alma.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
“O pior naufrágio é nunca partir.”
Amir Klink
As eleições desse ano em Mossoró colocaram outro endereço rural no mapa político de Mossoró.
Depois do emblemático Sítio Cantópolis, onde há décadas o grupo comandado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado junta e estimula sua militância às batalhas, surge agora endereço equivalente do prefeito eleito Allyson Bezerra (Solidariedade): o Sítio Chafariz.
O Chafariz foi onde ele nasceu e resolveu fazer sua convenção partidária (veja AQUI), ponto de partida oficial à campanha vitoriosa desse ano.
O Cantópolis na verdade não tem nada de rural. É uma possessão de terra à margem esquerda do rio Mossoró, no centro da cidade.
Já o Chafariz, é um aglomerado de casas simples e pequenas glebas produtivas, distante cerca de 30 quilômetros de Mossoró.
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Uma nova medida para o enfrentamento e controle da Covid-19 foi anunciada nesta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado: a pesquisa Inquérito Sorológico de Base Populacional – Prevalência de infecção por Covid-19 no RN. Serão aplicados 24 mil questionários e testes às famílias em 7 mil domicílios, nas 8 regiões do estado – Pau dos Ferros, Mossoró, Assu, Natal, João Câmara, São José do Mipibu, Santa Cruz e Caicó.
O trabalho inicia na primeira semana de dezembro e será feito em três etapas, com intervalo de uma semana entre elas. A pesquisa tem o apoio do Comitê Científico de assessoramento ao Governo do Estado para a pandemia composto por especialistas e pesquisadores da UFRN, UERN, IFRN e do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
Perguntas
O questionário terá perguntas referentes a sintomas, estado de saúde, idade, comorbidades, entre outras questões importantes. Em cada município serão vinte entrevistadores e pesquisadores que farão a aplicação do questionário. Ao todo serão 160 pesquisadores em campo.
A presença das equipes nas cidades e a visitação às residências será acompanhada por policiais militares, garantindo a segurança de todos.
“Essa é mais uma medida de grande importância. Teremos equipes de profissionais qualificados que irão às casas das pessoas fazer a pesquisa e subsidiar um estudo para mostrar quais as novas ações que deveremos tomar para enfrentar a pandemia e salvar vidas. Por meio da Secretaria estadual de Saúde, o Governo já investiu R$ 236,8 milhões no combate à pandemia com recursos federais e próprios do RN. Em toda a história do SUS foram implantados 380 leitos UTI em nosso estado. Nós, com muito trabalho, dedicação e compromisso, implantamos 611 leitos durante a pandemia que ficarão para o atendimento geral à população. O Governo contratou mais de 3 mil profissionais da saúde, entre concursados e temporários, para uma melhor assistência à saúde”, afirmou a governadora Fátima Bezerra (PT).
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A prefeita Rosalba Ciarlini entregou na noite desta sexta-feira (27) o Ginásio Municipal Pedro Ciarlini à sociedade mossoroense. Ao som da banda Artur Paraguai, a reabertura foi marcada com realização da 5ª edição da Copa Santa Luzia, dentro da programação esportiva da Festa de Santa Luzia 2020.
O Pedro Ciarlini foi reentregue após um rigoroso trabalho de reestruturação como o novo piso, pintura, sistema de proteção e combate a incêndio, instalação de corrimões, revisão geral na parte hidráulica e elétrica e outras adaptações conforme as normas dos comitês esportivos. Após as novas adaptações o ginásio teve capacidade de público ampliada, saindo dos 4 mil para 5.960 lugares.
A Prefeitura de Mossoró investiu quase R$ 600 mil na recuperação.
O Pedro Ciarlini foi construído, no ano de 2004, durante a terceira gestão da Prefeita Rosalba, com uma estrutura moderna atendendo todos os padrões internacionais. Nos primeiros meses após construído o Pedro Ciarlini foi sede de jogos da Seleção Brasileira de futsal. Ao assumir a gestão municipal, em 2017, Rosalba encontrou o ginásio interditado e abandonado.
Com informações da Prefeitura Municipal de Mossoró.
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Dois vereadores reeleitos em 15 de novembro e quatro quatro novatos, que obtiveram também êxito nas urnas, formaram um grupo para discutir e se colocar na corrida eleitoral para mesa diretora da Câmara Municipal de Mossoró, em 1º de janeiro.
Nessa sexta-feira (27), eles fizeram questão de posar juntos, mandando recado para o restante do conjunto de eleitos e reeleitos que vão participar da votação. Formam o que se denomina de “G6”.
O bloco tem os vereadores reeleitos Genilson Alves (Pros) e Didi de Arnor (Republicanos), além dos eleitos Gideon Ismaias (Cidadania), Edson Carlos (CIDADANIA), Isaac da Casca (DC) e Omar Nogueira (Patriotas).
A ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) também já se apresentou como possível opção e Lawrence Amorim costura apoios para também viabilizar seu nome à presidência.
Pela primeira vez, Mossoró terá 23 vereadores, maior número de assentos de sua história. Outra novidade, é o fato de passar a ter 17 novos parlamentares. A atual legislatura possui 21 e elegeu 13 novos em 2016.
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Do Blog Território Livre
O aniversário do Ministro Rogério Marinho foi no último dIa 26, quinta-feira.
Hoje, encontro para poucos e bons na casa do Almirante Flávio Rocha (Secretário de Assuntos Estratégicos) em Brasília.
Presença estrelada do presidente Jair Bolsonaro. De Natal, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) com Amanda, ministros e parlamentares.
O menu teve toque da culinária potiguar com o tempero especial do chef Washigton Dantas, amigo pessoal de Marinho.
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A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) pretende realizar novo concurso público para servidores da instituição. O assunto foi discutido nessa sexta-feira (27), durante reunião entre a reitora em exercício da Uern, Profa. Fátima Raquel Morais, e a governadora do Estado, Fátima Bezerra.
A reitora apresentou a necessidade à governadora e pediu que a demanda seja analisada pela equipe de governo, ainda este ano. Para realização do certame, é preciso autorização do governo.
“Já temos demanda para preenchimento de vagas tanto de docentes como de técnicos. A garantia de um novo concurso é fundamental para a continuidade do fortalecimento da nossa instituição. Caminhando tudo certo, seria muito bom termos nosso concurso já no próximo ano”, disse a reitora. “Importante as informações trazidas pela Uern sobre esta necessidade. Garanto que vou tratar o assunto com toda a atenção, e discutir com nossa equipe esta possibilidade”, afirmou a governadora.
Acompanhada da Chefe de Gabinete da reitoria, professora Cicília Maia, a reitora em exercício tratou também sobre a necessidade do avanço na discussão sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores – assunto já discutido com o governo -, e sobre a concretização da autonomia financeira da Universidade.
“Estas são pautas vitais para nossa comunidade, governadora, e temos como construir um momento importante e histórico para nossa instituição”, reforçou Fátima Raquel.
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“Já demos por encerrada a campanha do nosso gigante Pietro. O momento é de agradecer o empenho de todos que nos ajudaram de alguma forma. Muita gente se envolveu e em menos de cinco dias conseguimos arrecadar os recursos com o apoio de vocês. Meus familiares, amigos, amigo do amigo, e gente que eu não conheço, colaboraram”.
O depoimento acima é do ex-zagueiro Pedrosa (Pedrosa Virgulino Júnior, natural de Garanhuns), que atuou no Baraúnas, Santa Cruz e ABC no RN, em referência à mobilização feita nos últimos dias (veja AQUI) para levantar recursos à cirurgia em seu filho Pietro, de 3 anos, que sofre de uma doença rara, chamada Acalásia, que causa dilatação no esôfago e impede a deglutição. Desde que nasceu, Pietro se alimenta através de uma sonda.
Numa postura de enorme decência, ele pede a suspensão de doações financeiras porque a meta foi atingida. Mais do que isso: Pedrosa lembra que outras crianças e adultos podem ser ajudadas. “Aí não seria justo. Eu só tenho é que agradecer. A todos, torcedores do Baraúnas e até do Potiguar, que se juntaram”.
E complementa: “Fiquem todos com Deus e muito obrigado”.
Nota do Blog – O “Gigante Pietro” (assim o seu pai o trata) ficará bom. Depois vamos comemorar muito essa vitória.
Amém!
Vale lembrar que Pedrosa fez parte do elenco que venceu o Vasco no São Januário em 20 de abril de 2005 (veja AQUI), pela Copa do Brasil, num jogo memorável à sua história e da competição, eliminando o time carioca.
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“Só confessamos fraquezas, para quem nos fortalece.”
Fabrício Carpinejar