• Cachaça San Valle - Topo do Blog - 01-12-2024
segunda-feira - 10/05/2021 - 08:20h
Copa RN

ABC goleia e lidera; América e Potiguar também vencem

A Copa RN, correspondente ao segundo turno do Campeonato Estadual de futebol do estado, versão 2021, teve sequência sábado (8) e nesse domingo (9).

Os resultados foram esses:

Santa Cruz de Natal 1 x 2 América;

Força e Luz 1 x 6 ABC;

Potiguar 2 x 0 Assu.

Nessa segunda-feira (10), às 15h, jogam Palmeira e Globo no Estádio Frasqueirão. Completam a segunda rodada desse turno.

O ABC é o primeiro colocado, com seis pontos e duas vitórias em dois jogos.

Veja abaixo um boxe mostrando a classificação atual da competição, na Copa RN:Copa RN - Segundo Turno do Campeonato Estadual do RN - 2021, classificação com segunda rodada, ABC em primeiroAcompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
segunda-feira - 10/05/2021 - 06:22h
Hoje

Uern escolhe em consulta nomes a reitor e vice-reitor

Adalberto, Cicília e Francisco são nomes à Reitoria (Foto: divulgação)

Adalberto, Cicília e Francisco concorrem à reitoria (Foto: divulgação)

É nessa segunda-feira (10) a consulta (eleição) para reitor e vice da Universidade do Estado do RN (UERN). A votação pela primeira vez ocorrerá totalmente de forma virtual, das 8h às 22h. O resultado sairá ainda hoje.

Três chapas concorrem aos votos dos professores, técnicos e estudantes:

Cicília Maia e Francisco Dantas de Medeiros Neto, reitor e vice pelo situacionismo;

Paulinho Silva e Kelânia Freire, na oposição;

Adalberto Veronese e Maria José, também de oposição.

A consulta aconteceria no dia 14 de março (veja AQUI).  Mas, os candidatos Francisco Paulo Da Silva e Kelania Freire Martins deram entrada com mandado de segurança cível. Pediam a garantia do direito ao voto para todos os eleitores que constassem na lista publicada no Jornal Oficial da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (JOUERN), trinta (30) dias antes do pleito, sem qualquer restrição.

Estudantes

A juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró, Adriana Santiago Bezerra, julgou procedente a demanda (veja AQUI). A Uern recorreu, mas o agravo de instrumento impetrado foi indeferido pela desembargadora Judite Nunes (veja AQUI).

Expectativa é que aconteça baixa participação de estudantes, principal foco do mandado de segurança cível que ensejou o adiamento do pleito para hoje.

O atual reitor da Uern é o professor Pedro Fernandes Neto, que está em seu segundo mandato. Contudo, em face de licença obtida para estudos na Europa, quem está no cargo interinamente é a professora Fátima Raquel, que não concorre a nenhum dos cargos.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
segunda-feira - 10/05/2021 - 04:30h
Henrique Alves

“Assanharam o Bacurau” (de novo!)

Henrique lembra, no Twitter, o verde, o bacurau, campanhas e simbologias - 08-05-21Sei não, sei não…

Essa postagem em tom nostálgico no Twitter, que o ex-deputado federal Henrique Alves colocou no fim da manhã desse domingo (9), parece ter um quê de desejo.

Ou não?

Deixe para lá.

Talvez seja apenas uma dedução equivocada de minha parte.

Deve ser.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
domingo - 09/05/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“Um exército de ovelhas liderado por um leão é capaz de derrotar um exército de leões liderado por uma ovelha.”

Mia Couto

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
domingo - 09/05/2021 - 21:46h
"Orçamento paralelo"

Esquema bilionário envolve governo federal e parlamentares

Orçamento Secreto de Bolsonaro para parlamentares do Centrão - 09-05-2021 - Jornal O Estado de São PauloDo Congresso em Foco, JB e O Estadão

O governo de Jair Bolsonaro seria o responsável por liberar verbas para emendas parlamentares a aliados no Congresso Nacional, em um esquema de “Orçamento paralelo ” que teria movimentado R$ 3 bilhões desde o final do ano passado. As afirmações são do jornal ‘O Estado de S. Paulo’ .

Segundo o jornal, por meio de ofícios encaminhados principalmente ao Ministério do Desenvolvimento Regional, os parlamentares indicavam à pasta onde gostariam de alocar valores, em montantes muito superiores aos R$ 8 milhões que tem direito anualmente em emendas parlamentares.

Os ofícios mostram que deputados e senadores aliados do governo tinham como proposta preferencial alocar recursos em locais como a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF), para que a estatal liberasse, com mais facilidade, valores para a conclusão de obras e para a aquisição de máquinas como tratores, caminhões-pipa e escavadeiras.

Nem sempre os valores iam para seus redutos eleitorais . Em alguns casos, aponta a reportagem, tratores eram adquiridos por valores 259% acima do valor de mercado.

Saiba mais AQUI e AQUI.

Nota do Blog – O Ministério do Desenvolvimento Regional, do ministro potiguar Rogério Marinho (sem partido), no epicentro da polêmica.

Caso vai botar o RN no mapa com mais nomes. Aguardemos.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública / Política
domingo - 09/05/2021 - 16:20h
Napoleão Bonaparte

Uma morte que, 200 anos depois, ainda é um grande mistério

Por Siân Rees (BBC News Brasil – História)

“Minha morte é prematura. O oligopólio inglês e seu assassino contratado me assassinaram.”

Estas foram as palavras maliciosas de Napoleão Bonaparte quando fez seu último testamento em abril de 1821. Bonaparte, um dos estrategistas mais talentosos da história, foi um homem que levou suas vinganças para o túmulo.

No dia seguinte à sua morte sob custódia britânica, 5 de maio de 1821 (fez 200 anos nessa quarta-feira última), dezesseis observadores compareceram à autópsia, sete médicos entre eles. Eles foram unânimes em sua conclusão: Napoleão morrera de câncer no estômago.

No entanto, as dúvidas que Napoleão alimentou sobre o que “realmente” aconteceu nunca desapareceram completamente. O governo britânico apressou sua morte? Seus rivais franceses derramaram veneno em seu vinho? Foi realmente Napoleão quem morreu em Longwood House em maio de 1821?

Napoleão morreu na ilha de Santa Helena, como prisioneiro da Coroa britânica (Reprodução de arte)

Napoleão morreu na ilha de Santa Helena, como prisioneiro da Coroa britânica (Reprodução de arte)

Por quase dois séculos, todas essas questões e outras foram debatidas e contestadas.

Nascido em 1769 em uma família da Córsega de recursos modestos, em 1811 Napoleão Bonaparte governou 70 milhões de pessoas e dominou a Europa.

Quatro anos depois, seus sonhos dinásticos, políticos, imperiais e militares foram destruídos e ele foi exilado na remota ilha de Santa Helena.

Até sua morte, ele e sua família viveram em uma vila chamada Longwood House.

Uma morte lenta

A morte de Napoleão não ocorreu de repente.

Durante meses, ele sofreu de dores abdominais, náuseas, suores noturnos e febre. Quando não estava constipado, tinha diarreia. Perdeu muito peso. Ele reclamava de dores de cabeça, pernas fracas e desconforto sob luz forte. Sua fala ficou confusa. Os suores noturnos o deixavam encharcado. Suas gengivas, lábios e unhas eram incolores.

Ocorreu-lhe que estava sendo envenenado, mas então decidiu que tinha o mesmo câncer que matara seu pai e que toda ajuda médica seria inútil.

Em 4 de maio de 1821, ele perdeu a consciência. Em 5 de maio, a notícia de que o grande homem havia morrido causou um choque mundial, e as perguntas começaram a surgir.

O primeiro teórico da conspiração foi o médico irlandês Barry O’Meara, que havia sido cirurgião no navio HMS Bellerophon quando Napoleão se rendeu a seu capitão depois de Waterloo e se tornou o médico pessoal do líder francês.

O’Meara cuidou do ex-imperador por três anos, até fazer a explosiva afirmação de que o governador britânico de Santa Helena, Sir Hudson Lowe, teria ordenado que ele “abreviasse a vida de Napoleão”. Como esperado, O’Meara foi demitido depois disso.

O médico e o prisioneiro

Lowe era o sujeito perfeito para desempenhar o papel do vilão britânico, que é a versão que entrou para a história e, não por acaso, a versão que Napoleão queria que o mundo acreditasse.

Retrato inacabado de Napoleão feito por Jacques-Louis David (Reprodução)

Retrato inacabado de Napoleão feito por Jacques-Louis David (Reprodução)

Napoleão tinha um plano astuto para escapar de Santa Helena, alegando que o clima o estava enfraquecendo fatalmente e usando a autoridade médica do Dr. O’Meara como amparo.

O’Meara se encantou com o famoso charme de seu paciente e apoiou suas alegações: em 1818, ele acusou o governador Lowe de tentar apressar a morte de Napoleão e, em 1822, publicou um livro no qual afirmava que o governo britânico estava determinado a eliminar qualquer possibilidade de outro retorno napoleônico.

Muitas pessoas suspeitaram que O’Meara estava certo, mas ninguém poderia provar isso. Ainda não existia nenhum método para identificar a presença de arsênico em um cadáver.

Se Napoleão tivesse sido assassinado, o assassino aparentemente escapou impune. Até que um dentista sueco descobriu a história real cerca de 100 anos depois, e retomou tudo de onde O’Meara havia parado.

Investigações

Quando os diários privados do criado de Napoleão foram publicados na década de 1950, oferecendo relatos íntimos dos últimos dias do imperador, o dentista sueco Sten Forshufvud acreditou ter encontrado uma prova irrefutável.

Dos 31 sintomas de envenenamento por arsênico descobertos por cientistas desde 1821, Napoleão apresentou 28, então Forshufvud pediu a uma universidade escocesa que fizesse um teste de detecção de arsênico recém-inventado.

A análise de ativação de nêutrons (NAA) foi realizada nos cabelos da cabeça de Napoleão datando de 1816, 1817 e 1818, e revelou níveis fatalmente altos de arsênico em seu sistema. O’Meara, ao que parecia, estava certo: Napoleão foi morto, mas quem o matara?

Assassinato

O milionário canadense Ben Weider (descobridor do jovem Arnold Schwarzenegger) chegou à mesma conclusão usando um método diferente.

Convencido de que Napoleão havia sido assassinado, Weider revisou as inúmeras memórias escritas por aqueles que moraram na casa de Longwood em busca de pistas.

Ele e Forshufvud coletaram evidências para os sintomas descritos nas memórias e as compararam aos picos da absorção de arsênio mostrados pela análise de NAA. Com base nisso, acreditaram possuir evidências de doses da substância administradas em intervalos ao longo de vários anos.

Imagem da NASA da ilha remota, que ainda é britânica, habitada por quase 5.000 pessoas (Reprodução)

Imagem da NASA da ilha remota, que ainda é britânica, habitada por quase 5.000 pessoas (Reprodução)

O livro de Ben Weider intitulado Assassinato em Santa Helena também mencionou um novo suspeito: o ex-amigo de Napoleão, Charles Tristan, o Marquês de Montholon, um personagem sombrio cuja esposa Napoleão havia seduzido, que estava desesperado para sair da ilha, e se beneficiaria pessoalmente da morte do ex-imperador.

Os reis Bourbon restaurados da França (que tinham tanto interesse quanto os britânicos em manter Napoleão sob controle) haviam ameaçado (segundo Weider e Forshufvud) tornar público o desvio de fundos militares por Montholon se ele não concordasse em envenenar Napoleão com arsênico.

O debate sobre arsênico

No entanto, essa teoria elaborada não convenceu a todos: mesmo que o arsênico fosse a causa da morte de Napoleão, isso não significava que alguém teria matado o ex-imperador francês com essa substância.

Na década de 1980, o debate sobre o envenenamento tomou uma direção diferente: Napoleão poderia simplesmente ter absorvido arsênico suficiente de seu ambiente para morrer.

Qualquer casa do século 19 estava saturada de arsênico: cosméticos, tônico para o cabelo, cigarros, cera de lacre, panelas, repelentes de insetos, veneno de rato, cobertura de bolo. Tudo era tóxico.

Quando um químico da Universidade de Newcastle fez um teste com um pedaço de papel de parede de Longwood, roubado por um turista do século 19, ele descobriu que gases venenosos exalados por um mofo crescendo atrás dele poderiam ter contribuído para o declínio fatal de Napoleão.

Pesquisadores posteriormente compararam os cabelos do filho de Napoleão com sua primeira esposa, a imperatriz Josefina, com os de 10 pessoas vivas, e concluíram que os europeus no início do século 19 tinham até 100 vezes mais arsênico em seus corpos do que uma pessoa viva hoje.

Mas aqueles que estavam convencidos de que Napoleão fora assassinado não aceitaram essa hipótese.

Por vários anos, as duas escolas de pensamento lutaram com evidências e contra-evidências: o FBI, a Scotland Yard, o Instituto Forense de Strasbourg, os laboratórios da polícia de Paris… todos realizaram testes e todos confirmaram os altos níveis de arsênico no sistema de Napoleão.

No entanto, nenhum dos dois conseguiu estabelecer definitivamente como o veneno foi parar lá.

A teoria da substituição

Enquanto isso, um segundo debate surgiu: sobre substituição.

A ideia do imperador substituto tem sido usada em filmes e romances e certamente os fãs mais apaixonados de Napoleão tinham (e têm) certeza de que o homem que morreu em 5 de maio era outra pessoa.

A versão mais surpreendente das teorias da substituição afirma que Napoleão nunca foi a Santa Helena: que eles enviaram um sósia em seu lugar. O ex-imperador teria se aposentado em Verona e virado vendedor de óculos, mas foi baleado enquanto tentava escalar as paredes de um palácio austríaco para ver seu filho mais novo.

Essa história, no entanto, não tem nenhum fundamento em documentos.

Segunda teoria

Uma segunda teoria da substituição gira em torno de Jean-Baptiste Cipriani, mordomo em Longwood até sua morte em fevereiro de 1818 durante uma epidemia de hepatite, e enterrado nas proximidades.

A ‘escola Cipriani’ afirma que os britânicos desenterraram secretamente o corpo de Napoleão no final da década de 1820 por razões inexplicáveis.

Quando confrontados com um pedido francês em 1840 para desenterrar Napoleão e trazê-lo de volta a Paris, os britânicos desenterraram Cipriani rapidamente e o jogaram na tumba vazia de Napoleão.

Por que, dizem os adeptos desta teoria, o oficial britânico encarregado só permitia que os observadores franceses presentes vissem o corpo à meia-noite, à luz de tochas? Por que não permitia que fossem feitos esboços? Por que o caixão foi aberto apenas por dois minutos antes de fechá-lo novamente e levá-lo a bordo da fragata francesa?

Cortejo fúnebre de Napoleão na ilha de Santa Helena (Reprodução)

Cortejo fúnebre de Napoleão na ilha de Santa Helena (Reprodução)

Máscaras mortais falsas, meias podres, cicatrizes faciais desbotadas, a posição dos vasos que prendem as vísceras: os detalhes levantados e negados são muitos para listar aqui, mas eles mantiveram os estudiosos de Napoleão felizes por anos.

Em 1969, no bicentenário do nascimento de Napoleão, um jornalista francês chegou a publicar um “apelo” deliberadamente sensacionalista aos britânicos: “Anglais, rendez-nous Napoleon!” (Britânicos, devolvam-nos Napoleão!).

Sua surpreendente acusação foi a de que a família real britânica mandou reenterrar Napoleão na Abadia de Westminster, o que teria sido um insulto final.

A verdade mais prosaica é que o corpo de Napoleão (quase) certamente está sob a cúpula de Les Invalides em Paris.

No entanto, até que as autoridades francesas permitam que o caixão seja aberto para exumar o corpo, as teorias sobre o destino final de um dos personagens mais fascinantes da história continuarão a assombrar.

Veja AQUI, também, outras curiosidades sobre esse fascinante persongem.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • Repet
domingo - 09/05/2021 - 11:54h

Diário de um Voluntário – XIII

Por Francisco Edilson Leite Pinto Júnior

Heráclito chorava: “Todas as coisas são misérias”; Demócrito ria: “Todas as coisas são ignorâncias”. Miséria e ignorância mataram mais de 419.000 pessoas nesse país. E parece-me que esse triste enredo não terá fim, afinal, a “estupidez humana é eterna”, nos alertou o grego Aristófanes.

Paciência, se lhes faltar a justiça dos homens, não lhes faltará a justiça divina: terceira Lei de Newton, Ação – Reação…Médico em UTI faz sinal de positivo, em crônica de Francisco Edilson Leite Pinto Júnior no Blog - -9-05-21O imortal Vander Lee, na sua bela canção, CONTRA O TEMPO, nos ensina: “Onde vou? Onde estou? Tempo de silêncio e solidão”… Silêncio e solidão. Fatores essenciais para conhecermos a nós mesmos. Afinal, mais cedo ou mais tarde, esse encontro terá que acontecer, e tenho muita pena daqueles que se surpreenderão consigo mesmo…

Ah, o mundo gira sempre em seu sentido. No entanto, o tempo pode, nas nossas mentes, correr ao contrário.
Há um ano, mais um susto. Sanderson Surg – meu eterno aluno, amigo, e uma das mais belas pessoas que já conheci, pegou Covid-19.

Bateu um desespero. Internado às pressas, começamos a batalha entre os amigos de orações diárias pela sua recuperação.

Em uma das nossas conversas, (sim, Sanderson ficou com o celular, pois a tecnologia, quando bem utilizada, é pura humanização).

Ele revelou-me:

– “Professor, é tão incrível. Se respiro muito, piora a saturação; se respiro pouco, piora mais ainda. Percebi que o remédio era respirar direito. O ar, assim como a salvação, é de graça”.  Lembrei-me da lenda grega de “Faetonte e o carro do sol” – o caminho do meio…

Sanderson venceu a Covid-19, graças a Deus!

Passado quase um ano, encontro inesperadamente o Dr. Paulo D’Aurel, juiz do TJ/RN, praticante do “Kriya Yoga”, e um dos seres mais espiritualizado que conheço.

– “Edilson, na Abadia de Westminster tem um escrito dizendo que o ar vai para o norte, depois para o sul e volta para o norte. Assim deve ser a nossa respiração consciente: o equilíbrio da meditação”.

Meditar, ter paciência de ver as pessoas se mostrarem tão desumanas, vazias de sentido, vazias de amor, vazias de bondade, eis o exercício que deveremos praticar nessa pandemia.

Segue o jogo e o VAR de Deus está vendo tudo…

Francisco Edilson Leite Pinto Júnior é professor, escritor e médico

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 09/05/2021 - 11:28h

Obrigado, mães!

cafe-coado-na-horaPor Odemirton Filho 

– Estaremos em Tibau no próximo janeiro né?

Minha mãe tem verdadeira paixão por Tibau. Gosta de ficar no alpendre da casa, ao lado dos filhos, dos netos, dos seus irmãos e sobrinhos. Adora ficar enchendo o saco do meu pai para providenciar o conserto dos problemas da casa e para dar banho nos cachorros.

Ela gosta de saborear um café coado, degustando um pedaço de bolo e tapioca, contemplando o lindo mar de Tibau. Dela, herdei o amor pela cidade-praia, desde minha infância.

Pois bem. Mais uma vez este dia das mães será diferente. O almoço, juntos e misturados, não ocorrerá. É preciso continuar com os cuidados. Vivemos tempos difíceis.

As nossas mães merecem todas as homenagens, principalmente, em vida. Por isso escrevo estas singelas palavras, carregadas de gratidão e afeto. Não preciso deixar para depois. Eu sei, sei, o importante é a atenção no dia a dia. O amor e o cuidado. Não uma data especial.

Mas, o amanhã poderá ser tarde para dizer do amor por nossas mães. Quem a perdeu sabe a falta que faz. Saudade do cheiro, do colo, daquele feijão que somente ela sabia fazer.

Como é bom ir à casa da mãe para conversar. Às vezes, para rir, às vezes, para chorar. Ou, simplesmente, para ouvir as suas histórias, levar alguns “batidos” e receber a sua benção.

Se ainda tens a sua mãe ao seu lado, caro leitor, aproveite para demonstrar o quanto a ama. Se ela estiver no plano espiritual, relembre os bons momentos. Sorria. Sinta a sua presença. Chore, se o coração transbordar de saudade.

Sim, mãe, se Deus quiser estaremos em Tibau no próximo janeiro. Tomaremos um café, acompanhado de um pedaço de bolo e tapioca. No alpendre, jogaremos conversa fora ao lado de quem amamos. E, claro, contemplaremos o lindo mar de Tibau.

Não poderia esquecer da minha outra mãe. Daquela que me dedica amor e carinho, desde que eu estava nos cueiros. Uma noite dessas sonhamos o mesmo sonho. Uma perfeita sintonia.

Ainda tê-las comigo me deixa feliz. Agradeço a Deus. Lembrei-me da escritora Rachel de Queiroz: “meu coração estala de felicidade, como pão ao forno”.

Obrigado, mães. Por tudo.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 09/05/2021 - 11:00h

O começo do sonho de um parque tecnológico

tecnologia, parque tecnológico,Por Josivan Barbosa

Durante a semana o assunto de Mossoró a Brasília foi a possibilidade do município ser dotado de um parque tecnológico. A Universidade do Semiárido está levantando a bandeira e, inicialmente, conta com um compromisso do deputado federal Girão (PSD) para a colocação de recursos no OGU 2022.

Tudo bem que o valor anunciado só seria suficiente para a contratação de uma empresa especializada para elaborar o projeto executivo das edificações do parque tecnológico, mas, já é alguma coisa nesses anos de escuridão no que diz respeito à recursos do MCT&I (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).

Não há qualquer possibilidade da bancada colocar uma Emenda de Bancada para o projeto do Parque Tecnológico do Semiárido (provável nome) sem que haja uma proposta clara e viável do que seria esse projeto. Por isso que a contratação dessa empresa com os recursos que serão alocados no OGU 2022 deverá ser o caminho mais curto para que a Universidade do Semiárido consiga iniciar a gestão política para a implementação do projeto.

Parcerias são fundamentais

A Universidade do Semiárido precisa compreender que somente contando com a parceria e a consultoria de universidades públicas que se tornaram referência nacional na gestão de parques tecnológicos, é que avançará nesse projeto. Nesse sentido, as universidades públicas de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e a nossa vizinha Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) são referência no país e podem facilitar e fazer com a Universidade do Semiárido avance com mais firmeza e acertos no projeto.

Um projeto dessa natureza não avança sem uma sintonia clara e coerente com a nossa competente UFRN. É necessário o envolvimento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do RN e o comprometimento político da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Não conseguimos compreender como a Universidade do Semiárido quer instalar um parque tecnológico sem dialogar com a UFRN e com o seu projeto do Parque Tecnológico denominado de PAX que tem encontrado muitos gargalos. Se o RN tem um PAX que ainda não avançou, como os nossos representantes políticos em Brasília vão justificar junto ao MCT&I a instalação de um novo parque tecnológico se o primeiro ainda não consegue sequer dar os primeiros passos.

Plano de Desenvolvimento do Semiárido

Esse tema já foi abordado neste espaço no ano passado. Novamente é necessário voltar ao assunto. Durante a semana a Universidade do Semiárido anunciou no seu site que está passando para a condição de protagonista na implementação da gestão política do Plano de Desenvolvimento do Semiárido.  A pergunta que não quer calar é: quem da nossa instituição assumirá a liderança para trabalhar o Plano de Desenvolvimento do Semiárido? Em primeiro lugar é importante que se diga que esse plano envolve praticamente as ações do Governo Federal na gestão política do Projeto de Integração do São Francisco (PISF).

Estamos tendo o cuidado de acompanhar, em detalhes, durante os últimos 15 anos toda a evolução da gestão política desse projeto e, até o momento, não conhecemos efetivamente a participação da Universidade do Semiárido nesse projeto de integração de bacias que oficialmente é denominado de PISF.

A missão da Universidade do Semiárido é árdua. Sem ter participado do PISF, está se candidatando para ser protagonista do Plano de Desenvolvimento do Semiárido.

Um exemplo para a Universidade do Semiárido

A nossa coirmã Universidade Federal do Espírito Santo, sem nenhuma tradição no ensino de Ciências Agrárias no país, conseguiu instalar um importante projeto de fruticultura voltada para a agricultura familiar.

Com foco na fruticultura, a iniciativa envolve a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Embrapa Mandioca e Fruticultura e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O objetivo é que a região seja capaz de produzir 1.250 toneladas de frutas ao ano a partir do segundo ano de implementação do novo projeto.

Com 70 hectares, a fazenda da universidade já produz banana, abacaxi, goiaba, graviola, acerola, citros e cajá. A ideia é que os produtores possam receber a capacitação com todas as variedades de frutas no campus.

É importante lembrar que a Fazenda Experimental da Universidade do Semiárido possui uma área de 419 hectares e se encontra no epicentro do Polo de Agricultura Irrigada RN – CE, o segundo mais importante do Semiárido. A Fazenda da Ufersa possui dois poços profundos o que facilitaria muito um projeto dessa natureza.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
domingo - 09/05/2021 - 10:32h
Mãe

Maura

De minha Santa Mãezinha, Maura, tenho tantas lembranças que não sei contar.

Mas, cá nessa pandemia, retomo imagem de um Carlinhos asmático na Comunidade de Saúde: sem oxigênio, vendo a morte, ele testemunhava que a aflição dela era maior do que a sua.

Era amor.

Sempre foi.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 09/05/2021 - 09:20h

Um jurista misterioso

Por Marcelo Alves

Gaston Leroux (1868-1927), escritor francês, é mais conhecido como o autor da fábula/mistério “Le Fantôme de l’Opéra” (“O Fantasma da Ópera”), de 1910. Inspirada na Opéra de Paris – também conhecida como Opéra Garnier ou Palais Garnier –, nos seus subterrâneos e nas histórias e estórias ali alegadamente sucedidas, “Le Fantôme” de Leroux é ponto de partida de um caso de imenso sucesso.O Fantasma da Òpera Foi reinterpretado e adaptado inúmeras vezes para o teatro e para o cinema (arte da qual Leroux pode ser considerado um dos precursores, com a fundação da Société des Cinéromans, em Nice, em 1919). Sobretudo virou um musical de Andrew Lloyd Webber (1948-), “The Phantom of the Opera” (1986), que bateu recordes de público e permanência na West End londrina e na Broadway novaiorquina, superando o também mui querido musical “Cats” (1981), do mesmo Webber.

O enredo e a música de “The Phantom of the Opera” são fantásticos – e o trocadilho aqui é proposital e preciso. Eu mesmo já assisti ao dito cujo não me lembro quantas vezes (a memória vai ficando fraca com a idade).

E se “Le Fantôme de l’Opéra” é em si um caso a ser “investigado”, há, na vida e na obra de Leroux, “mais mistérios do que ousa imaginar a nossa vã filosofia”, digo, crítica literária.

Primeiramente, há o que podemos chamar de sua produção de romances “góticos”, a exemplo do “Fantôme”, tais como “La Double Vie de Théophraste Longuet” (1904), “L’Épouse du Soleil” (1913) e “La Poupée sanglante” (1924)”. Adoro esse tipo de fábula, admito.

Tem-se a série de estórias de Rouletabille – o repórter detetive de inteligência dedutiva incomum –, iniciada, em 1908, com “Le Mystère de la chambre jaune”. Rouletabille continua o herói de outros romances, tais como “Le Parfum de la dame en noir” (1909), “Rouletabille chez le Tsar” (1913) e “Le Crime de Rouletabille” (1922). Já àquele tempo temos um jornalismo investigativo, embora imaginativo, de primeira qualidade. E, claro, conhecemos um forte concorrente para os mui queridos Sherlock Holmes e Arsène Lupin.

Ainda mais curioso para os profissionais do direito é o fato de que Leroux é também autor de um conjunto de romances marcadamente “jurídicos”. Iniciada em 1913, a série “Chéri-bibi” tem como pano de fundo um erro judiciário e cai num “gênero” de melodrama de muito sucesso na virada do século XIX para o XX. O anti-herói do título é um jovem acusado de um crime que não cometeu, fugido da prisão, simpático malgrado seus crimes abomináveis, que, para explicar seus malfeitos e suas frustradas tentativas de sair da vida do crime, invoca uma peculiar maldição celestial, resumida na alocução latina: “Fatalitas!”.

Aliás, Leroux, por sua vez um jurista “frustrado”, abordou várias vezes o direito em suas obras, até com análises jusfilosóficas, como em sua peça “La Maison des juges”, de 1907, em que ele milita contra a pena de morte, da qual era, na vida civil, um adversário resoluto.    

Pondo de lado o legado de “Le Fantôme de l’Opéra”, decerto a obra-prima de Leroux é o seu romance “Le Mystère de la chambre jaune” (“O mistério do quarto amarelo”), um clássico de enigma de quarto fechado. E é da minha edição de poche desta obra (da Maxi-Livres, 2005) que retiro uma pequena biografia jurídico-literária do autor: “Nascido em Paris em 6 de maio de 1868, Gaston Leroux trabalha como advogado após estudar direito. Mas, às coisas das lides, ele prefere as maravilhas da arte e sonha em ser escritor. Para viver da pena, ele começa por fazer jornalismo. Seu conhecimento do direito lhe permite começar como repórter judiciário no diário Le Matin. Foi nas colunas desse jornal que ele publicou, em 1903, o seu primeiro romance, Le Chercheur de trésors: ele faz sua entrada na carreira literária, mas não exatamente como havia imaginado, já que ele vai se tornar um dos mestres do romance-folhetim policial. Grande repórter, à maneira do seu futuro herói Joseph-Joséphin, dito Rouletabille, jornalista profissional e detetive amador, ele percorre a Europa para o seu jornal (…)”. O resto é história e estórias.

Bom, quedo muito curioso sobre esse “jurista misterioso”. Vou reler “Le Mystère de la chambre jaune”. Já não me lembro mais do seu fim. Como dito, a memória já está ficando fraca.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
domingo - 09/05/2021 - 08:12h

Livro de linhagens

Por David Leite

Foi dito alhures que há distinção entre poetas que trabalham para a permanência e poetas que trabalham para o tempo. Paulo de Tarso Correia de Melo elegeu o “tempo” como uma das vertentes de sua poética, abrangendo, assim, significados lírico, metafórico e sentido cronológico.

Alencart e Tarso, Portugal e Brasil, afinidades e linhagem intelectual e poética (Foto: cedida)

Alencart e Tarso, Portugal e Brasil, afinidades numa linhagem intelectual e poética (Foto: cedida)

Livro de Linhagens (Ed. Sarau das Letras, 2011) revela um traço presente em todos os volumes publicados pelo poeta: intencional unidade temática. Observa-se, a partir daí, que cada trabalho desse literato potiguar delineia um corte temporal. Tempo que inclui, necessariamente, discussão do momento cultural escrutinado.

O próprio autor diz no texto que epigrafa o tomo: “Estas linhagens me ocuparam desde o meu primeiro livro de poemas”. Sânzio de Azevedo, escritor e crítico literário, em comentário na contracapa, declara: “Percorrer os poemas deste Livro de linhagens, de Paulo de Tarso Correia de Melo, é navegar, no espaço e no tempo, rumo às terras de Portugal e da Grécia”.

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, com pós-graduação na Universidade de Michigan (EUA), Paulo de Tarso esboça tentativa de resumo da marca helênica no mundo neolatino, amalgamando recorte temporal e metáfora.

No segundo capítulo do livro, intitulado “Caderno de viagem grego”, ocorre um hipotético encontro entre Píndaro e Apolo:

“O vento quase estival

em face hoje enrugada

veio da Grécia, é igual

ao de uma idade passada.

 

Passou em pele onde restava

o ouro e o sol de outro verão

e uma ou outra marca que ficava

das aventuras da estação…”.

As duas estrofes acima transcritas iniciam o “Velho marinheiro do porto de Bríndisi”. Na sequência, no mesmo azimute, emergem os poemas “Palavras rituais: Cassandra” e “Passante em Glyfada”.       Paulo de Tarso explora temas do além-mar e, rumando para o epílogo do livro, encontraremos poemas do mesmo quilate, a exigirem leitura mais acurada: “Reflexão do aprendiz de Fídias”, “Diário de bordo dos argonautas”, “Alexandre” e “Poiesis”.

Em 2011, resultado de parcerias editoriais, a obra de P.T.C.M. extrapola limites da província, ocorrendo lançamentos em Portugal, que, segundo o conimbricense Eduardo Aroso, “persiste ancião e menino”, como também, na Espanha, pátria de Don Miguel de Unamuno.

Momentos que marcam Paulo de Tarso: “Não tenho muitas ilusões. Consola-me os ecos positivos dos Encontros Ibero-americanos de Poesia em Salamanca, aos quais tenho comparecido recentemente e que já me renderam figurar em uma dúzia de antologias internacionais, bem como as traduções de dois volumes por Alfredo Pérez Alencart”.

Nestes tempos de pandemia, um tanto reticente, Paulo de Tarso deixa escapar que segue produzindo: “Um diário poético a ser chamado Caderno de Quarentena e um volume que não sei se levarei a termo”.

Paulo de Tarso Correia de Melo, que frequentou o concorrido terraço do casarão de Câmara Cascudo (1898–1986), segue ancorado na “aldeia de Poti”, contemplando o azul do mesmíssimo Atlântico, sem procelas.

David Leite é escritor, professor, advogado e doutor pela Universidade Salamanca (Espanha)

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 09/05/2021 - 06:42h

China atacada – vacinação em risco

Por Ney Lopes

Tenho reafirmado a posição de que a CPI da Covid poderia ter sido adiada a sua instalação, embora considere legal a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e o cumprimento do acórdão pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Justifico invocando outra alternativa que poderia ter sido acolhida pelo STF, com base na sua própria jurisprudência.Negócios-Brasil-e-China-1A Corte acumula entendimento diverso, quando constata a existência de “situações atípicas”, que não anulam a regra de que toda ofensa legal é reprovável. Apenas, define o alcance e os limites dos juízes.

Nos casos anteriores, em que o STF considerou “situações atípicas”, aplicou-se o “juízo de conveniência”, que consiste nos princípios da “proporcionalidade, razoabilidade, conveniência e oportunidade”. Tais critérios ponderam os valores e riscos envolvidos na demanda.

Na realidade atual, a crise sanitária é indiscutivelmente uma “situação atípica”. Desde 1993, a Corte legitimou essa jurisprudência (Adin n° 855-2? PR), ao interpretar o parágrafo 2º, art. 5º, da Constituição, que abrange as partes não-escritas dos direitos e garantias constitucionais.

Tal entendimento se justificaria, por ser público e notório, que a pandemia está em ascensão e a CPI afetará as ações de combate, além de antecipar o debate eleitoral de 2022.

Diante do fato consumado, não há como lamentar o leite derramado.

O que se observa é a transformação da CPI em palco de conflitos e “bate boca”, que podem conspirar para a indispensável credibilidade do relatório final.

Os desvios cometidos envolvem oposição e governo.

Vejamos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prestou depoimento com humildade, calmo, defendendo pontos de vista médico-sanitários.

Foi acusado de não ter denunciado o presidente Bolsonaro de omisso e criminoso pelo uso indevido da cloroquina

O ministro Queiroga esclareceu várias vezes, que defende todas as medidas sanitárias preventivas. Entretanto, ao ser jogado de encontro a parede, para opinar “sim” ou “não” sobre certas posições (realmente equivocadas) do presidente, ele preferiu não fazer juízo de valor.

O ministro exerceu direito, garantido na lei.

A testemunha não emite opinião. Se o fizer, incorrerá em falso testemunho. A CPI não pode exigir somente respostas, que lhes convenham.

De outro lado, o presidente Bolsonaro não se cansa de dar tiro “no próprio pé”.

Em solenidade no Planalto, insinuou que a China fez guerra química e o vírus foi propagado pelo país.

O presidente diz não ter citado a China. Mas, disse claramente, que seria “aquele país que o PIB cresceu na pandemia”. Ora, esse país obviamente é a China.

A China já reagiu, através do porta-voz Wang Wenbin, que condenou a “politização e estigmatizarão do vírus”.

Enquanto isso, o Butantan está à beira de paralisar a produção da Coronavac, pelo fato de depender da chegada dos insumos chineses, em tempo.

Não se sabe o que irá acontecer, diante do risco de represálias às declarações do presidente.

A única verdade é que a China atacada, a vacinação no Brasil estará em risco.

Nesse quadro complicado, dois auxiliares diretos da Presidência são candidatos a “ataques cardíacos” iminentes,

São eles: o ministro das Relações Exteriores, que não tem como explicar a reincidência de ataques à China.

E o ministro da Saúde, a toda hora sendo desmentido pelos comportamentos do presidente, contrários às cautelas recomendadas e criando atritos desnecessários.

Nesse torvelinho, o risco maior é faltar vacina e a terceira onda chegar.

Deus proteja o Brasil!

Ney Lopes é jornalista, ex-deputado federal e advogado

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
domingo - 09/05/2021 - 05:18h

Vivendo um pesadelo

mar e sol, águas do mar, oceano,Por Paulo Menezes

Estou hoje, recolhido no meu “cantinho”, na praia do meio, em Natal. Isolado do mundo. Diferente de tantas outras vezes, em que do meu pequeno,  porém aconchegante apartamento, me mostrava um cenário de uma beleza sem par.

Ao fundo a ponte Newton Navarro, o estuário do rio Potengi e a beleza do majestoso oceano, que em dias ensolarados, como hoje, limpava a vista, extasiado com a beleza da cor verde azulada do sagrado mar.

Só que hoje, o que vejo é um cenário totalmente diferente. Triste, interrogativo e indefinido. Mesmo assim, esperançoso, pois sou um homem de fé.

É que apesar de ter tomado duas doses da vacina para a Covid-19, o cuidado de sempre usar dupla máscara, preocupado com o distanciamento social, até por pertencer ao grupo de risco, para minha surpresa, após um exame laboratorial, na tarde de hoje (sexta-feira, 6), testei positivo para  a horrível praga.

Como a viagem não estava prevista, fui convocado de última hora por meus filhos e noras em caráter de emergência, alegando os mesmos que aqui teriam mais condições de me darem uma assistência maior. E é o que tem ocorrido.

Nessa mudança de endereço, que com a graça de Deus, creio, será temporária, deixei em Mossoró, meus livros de cabeceira, que nessas horas difíceis, serve como um verdadeiro bálsamo para o espírito. “Dias de Domingo” e “Veredas do meu Caminho” do mestre Dorian Jorge Freire, que segundo o professor Vingt-Um Rosado, era o gênio da raça mossoroense.

Esses companheiros que sempre conduzo comigo, no atropelo da viagem, deixei na terrinha e está me fazendo muito falta. Mas, como dizia no início dessa narrativa, hoje o que se apresenta para mim é um misto de dúvida e interrogação. A doença é cruel e traiçoeira.

Entra em nossa vida sem pedir licença, para infernizar nossos dias e nos privar de ver nossos entes mais queridos, razão maior de nossa vida nos dias atuais.

Deus, me deu a graça de ter Simone, minha companheira há 57 anos, dois filhos maravilhosos, duas noras admiráveis e quatro netos que todo avô gostaria de ter. Por isso mesmo, tendo a família formidável que tenho, acometido da terrível doença, me vejo questionando sobre a vida.

E sobre o tema, alguém usando o anonimato afirmou que: “A vida é imprevisível e é isso que a torna bonita. Não podemos saber o que o futuro reserva, portanto, tudo é possível. Não somos a mesma pessoa a cada acontecimento em nossa vida. Nos reinventamos constantemente depois dos tropeços, das dores, das feridas, dos dissabores, buscando na fé e na vontade de seguir, um motivo a mais para continuar nossa caminhada”.

Paulo Menezes é meliponicultor e cronista

Nota do Blog – Vai dar tudo certo, Paulo! Estamos todos na torcida e na fé!

Amém!

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
domingo - 09/05/2021 - 04:00h

Saudades do papel

lendo jornal, jornal impresso, leitor de jornal, homens lendo jornalPor Marcos Ferreira

Porque hoje é domingo, e os domingos são especialíssimos para mim, embora muita gente goste mais das sextas-feiras e dos embalos do sábado à noite, bateu-me esta saudade romântica, singular quanto plural. Coisa de um passado ainda jovem, desabrochado numa quadra de 1997. Ano mágico em que fundamos neste município a Poetas e Prosadores de Mossoró (Poema).

Aqui tento remoçá-la — a saudade — pelo rememorar de sons, cores, olfato, legendas, fotografias. Pois é. As saudades possuem cheiro, têm ruídos, são imagéticas e quase palpáveis.

Retomo a pauta da morte material dos jornais, mortandade que se alastrou por todos os lugares deste país e do mundo. Em solo tupiniquim, entre outros vetustos diários que deixaram o suporte do papel ou faliram por completo, permito-me citar quatro veículos: Diário de Pernambuco (1825), Jornal do Commercio (1827), jornal O Mossoroense (1872) e o Jornal do Brasil (1891).

Exceto pelo Jornal de Fato, que resiste e prossegue sob a batuta de César Santos, jornalista vocacionado e gestor meritório (devemos dar a César o que é de César!), todos os veículos impressos de Mossoró quebraram. Foi assim, por exemplo, com a Gazeta do Oeste (1977).

Ao contrário de O Mossoroense, hoje limitado à sua plataforma on-line, a Gazeta extinguiu-se completamente. “Sua última edição foi às ruas no dia 31 de dezembro de 2015”, conforme registrado no blogue do Carlos Santos à época. Em tempo, Carlos é um dos pioneiros da blogosfera local.

Antes do primeiro galo bicar o sol e abrir os olhos da manhã, os jornais impressos afloravam no útero mecânico das rotativas; flores de tinta e celulose cujas pétalas-páginas revelavam a fragrância e o flagrante, o escândalo e a moral, a paz e a guerra, o Deus e o Diabo de cada novo amanhecer.

Ao menos para mim, que tive a honra de fazer parte de duas redações enriquecedoras, em O Mossoroense e na Revista Papangu, ter em mãos os veículos impressos (semanários, diários ou mensários) era algo incomensurável, uma experiência indescritível. Não havia nada mais urgente ou importante que o jornal que líamos naquelas primeiras horas do domingo.

Os jornais chegavam aos lares e leitores tão naturalmente como chegavam o leite e o pão. E, estando os três na mesa (o jornal, o pão e o leite), não raro alimentávamos primeiro os olhos.

Era uma necessidade inadiável de muita gente. Em seu bojo de alegrias e dores, sempre tão esquadrinhado, diverso e único, o jornal representava o pregão dos pregões: “Olha o jornal!”, exclamavam jornaleiros nalguns pontos do Centro, comerciando notícias ainda fresquinhas àquela época.

Eu pensava em coisas desse tipo a cada edição, especialmente quando um texto de minha autoria (um soneto, uma crônica ou conto) estava gravado em páginas do velho O Mossoroense ou da Papangu. Assim, cada qual com sua tiragem, periodicidade e público, os veículos impressos tomavam rumos imprevistos. Gostávamos de tocar o papel, manejar as folhas, sentir-lhes a textura, o olor da tinta.

Aquilo possuía vida, densidade, tinha a cara, o cheiro e a fala do povo. Eu me sentia, repito, orgulhoso de fazer parte daquela engrenagem, apesar de alguns indícios de mordaça, da tácita censura que rondava a nossa expressão escrita.

Encaramos obstáculos, uma antipatia velada, subjacente, rancores, ímpetos de ranço e prepotência, reprimendas. Mas, com a alegria com que os passarinhos anunciam cada raiar do sol, não emudecemos, tecemos nossa teia verbal, vencemos a intolerância, a ferocidade e o cerco das hienas.

Hoje tudo está modificado. Vivenciamos a hegemonia dos portais eletrônicos, dos sites, das redes sociais e da blogosfera. Jornalistas outrora assalariados, dançando conforme a música que os patrões tocavam, sem tanto crédito nem opinião própria, agora são donos das suas vozes, adquiriram autonomia para dizer o que querem ou aquilo que lhes convém.

Como está na moda falar, são empreendedores, chefes de si mesmos. Não todos, pois ainda há aqueles sob a regência do patronato, contudo grande parcela é autossuficiente. Em meio a esses, talvez em número expressivo, há homens e mulheres admiráveis, dignos de respeito.

Vejo no mister de jornalista, como em poucos outros, uma paixão e um glamour típicos. É aí que muitos, literalmente, dão o sangue pela missão de informar. Tornam o público ciente dos acontecimentos nas mais diversas esferas da sociedade, rompendo a barreira do medo e da mordaça.

Nunca fui nem me pretendi jornalista, mas tive a oportunidade de trabalhar e interagir com admiráveis pessoas desse ramo, quando o sangue e a tinta (no tempo da tinta) corriam pelas veias expostas do homem de imprensa. Desse universo advém todo o seu penar e a sua delícia, o seu torpor e o seu ópio.

Pouca coisa lhes importa mais do que isso. Até eu, na época dos impressos, lembro de que várias vezes, movido por aquela sensação do dever cumprido, não fui para casa não sem antes passar pela oficina e pôr o meu exemplar debaixo do braço.

Sentia-me atraído pela sala de impressão, gostava da voz metálica da rotativa, daquele matraquear que geralmente se estendia pela madrugada. Só depois, portanto, eu deixava a oficina com o sentimento de que fizera a minha parte, satisfeito com a crônica, o conto ou poema ali gravado.

O jornal em papel era uma espécie de viajante do tempo que noticiava e que era notícia. Quantos homens e mulheres não se uniram e se deixaram por meio de suas folhas; quantas carreiras não foram construídas e arruinadas ao longo do seu expediente e curso. Havia em sua esteira factual um ciclo de apogeu e debacle, mortes e nascimentos, otimismo e desesperança. Entre outros veículos, a mídia escrita e impressa era a mais charmosa, romântica e sedutora.

Oito e dez. Dia nublado, aspergido por uma suave garoa. Bateu-me esta saudade do papel. Penso que num domingo assim, antes de provarmos o leite e o pão, estaríamos à mesa lendo um jornal impresso.

Marcos Ferreira é escritor

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
sábado - 08/05/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“Talento é paciência sem fim.”

Gustave Flaubert

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • Repet
sábado - 08/05/2021 - 22:48h
Ezequiel Ferreira

Uma candidatura medida, pesada e analisada nas filigranas

Presidente do PSDB e da AL, Ezequiel não vai entrar em nenhuma aventura em 2022 (Foto: arquivo)

Presidente do PSDB e da AL, Ezequiel não vai entrar em nenhuma aventura em 2022 (Foto: arquivo)

Presidente do PSDB no RN e da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira pode ser e pode não ser candidato ao Senado.

Na oposição ou pelo governismo.

Ele “nem é carne nem é peixe”. É político profissional.

Não vai tomar nenhuma posição sem medir e pesar muito.

Cartesiano, Ezequiel analisa as filigranas, cada detalhe de uma eventual postulação.

Se essa não for uma empreitada de alto risco, o parlamentar continuará no mesmo lugar

Se parecer aventura, alto lá!

Por isso, que “Ezequielzinho” não tem pressa alguma para sinalizar qualquer decisão.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 08/05/2021 - 21:36h
Prefeito

Agenda política em Natal

O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) está desde essa sexta-feira (07) em Natal.

Compromissos com imprensa e conversas políticas fazem parte da sua agenda.

Os próximos dias e semanas prometem.

Ô, se prometem!

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Repet
sábado - 08/05/2021 - 20:30h
Eleições 2022

Ministro tenta decolar, mas sabe que “Ezequielzinho” pode prejudicá-lo

Rogério Marinho não tem conseguido avanços em sua costura ao Senado em 2022 (Foto: arquivo)

Rogério Marinho não tem conseguido avanços em sua costura ao Senado em 2022 (Foto: arquivo)

Pretenso nome ao Senado, o ministro do Desenvolvimento Regional e ex-deputado federal pelo RN, Rogério Marinho (sem partido), dificilmente será candidato nessa faixa de disputa, se o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB) decidir concorrer.

O ministro sabe que uma candidatura de “Ezequielzinho” fracionaria sobremodo a ala de centro e de direita, limitando (mais ainda) seu projeto de chegar ao Senado.

Marinho tenta se viabilizar sob o manto do bolsonarismo.

Até o momento tem encontrado muitas dificuldades, a começar pela ausência de algum nome encorpado para topar ser candidato ao governo estadual, numa dobradinha majoritária.

E, ele mesmo, não tem aparecido com nutrientes mínimos em pesquisas, para arrancar à disputa.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 08/05/2021 - 19:30h
FM

Radiofonia perde o comunicador Alber Ferreira Soares

Por Luciano Oliveira (Costa Branca News)

A radiofonia oestana potiguar perdeu mais um grande nome. Aos 51 anos, faleceu na madrugada deste sábado, 8, o comunicador Alber Ferreira Soares, o eterno “Velho Gagá”, que brilhou nas tardes da Rádio Costa Branca FM 104,3 de Areia Branca.

Alber Ferreira, o Velho Gagá da FM Costa Branca que morreu de enfisema pulmonar (Foto: Costa Branca News)

Alber, o Velho Gagá da FM Costa Branca, que morreu de enfisema pulmonar (Foto: Costa Branca News)

Alber estava afastado do rádio e de outras atividades profissionais para cuidar da saúde. O comunicador lutava contra uma combinação de fibrose pulmonar e enfisema, a causa da sua morte.

Ele iniciou a sua trajetória na extinta Rádio Gazeta de Areia Branca, na década de 80. Com a  chegada da FM 104,3 o comunicador passou a fazer parte da equipe da nova emissora.

Exímio operador de rádio, Alber logo se destacou entre os comunicadores e aproveitando o embalo do sucesso do Mução, no início dos anos 2000, criou (sem querer) o personagem “Velho Gagá”.

Começou com participações no programa do comunicador Tony Costa, mas notando sua evolução e criatividade o então diretor de programação da FM Costa Branca, Antônio Cidenir, encaixou o “véi” no horário da tarde, se tornando líder de audiência.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – Notícia lamentável que soube quando participava hoje do programa Radar do RN (veja AQUI) da FM Costa Branca e Rádio Difusora de Mossoró. Que descanse em paz.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação
  • Repet
sábado - 08/05/2021 - 17:28h
Fábio Faria

Uma boa razão para escudar Bolsonaro

Em selfie, Fábio Faria deixa claro quem escuda e o porquê (Foto: web)

Em selfie, Fábio Faria deixa claro quem escuda e o porquê (Foto: web)

É visível o esforço sobre-humano do deputado federal licenciado e ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), para agradar ao máximo o seu chefe.

Tanto empenho tem uma razão de ser. Não se trata apenas de deferência em função do cargo ou suposto senso de justiça a quem manda.

Passa pela cabeça do parlamentar potiguar, a possibilidade de ser vice do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.

Impossível não é.

E sua parte ele está fazendo.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 08/05/2021 - 12:45h
Segunda dose

Novo lote de CovonaVac chega ao RN, mas não cobre necessidades

CoronaVac chegou no fim da manhã desse sábado (Foto: Governo do RN)

CoronaVac chegou no fim da manhã desse sábado (Foto: Governo do RN)

Chegou novo lote de vacinas ao RN. Dessa feita, são 15.600 doses do CoronaVac que serão direcionadas para atender à demanda de segunda dose do nosso estado.

“Mantivemos contato contato com o Ministério da Saúde durante toda a semana solicitando o total necessário de doses para atender a todos que estão com a D2 atrasada, mas infelizmente o quantitativo enviado está bem abaixo do necessário pra suprir a demanda”, disse a governadora Fátima Bezerra (PT).

“Está prevista a chegada de um lote da Pfizer pro início da semana, e nós já enviamos um ofício ao MS requisitando que essas doses possam ser trocadas por CoronaVac como forma de atenuar a situação”, acrescentou.

Segundo o site Saiba Mais, “pelo levantamento feito esta semana pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN), através da plataforma RN+ Vacina, 87.098 potiguares estão com doses em atraso. Desse total, 26.353 seriam resultado de doses não enviadas pelo ministério e devido a frascos que vieram com uma quantidade menor do que as dez doses estipuladas”.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo  TwitteAQUIInstagram AQUIFacebook AQUI e Youtube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.