Feira Nacional do Camarão (FENACAM) 2024 celebra duas décadas de sucesso como um dos maiores e mais influentes eventos de aquicultura e carcinicultura da América Latina. O encontro acontece a partir dessa terça-feira (19), até a sexta-feira (22), no Centro de Convenções de Natal, com palestrantes nacionais e internacionais e contará com congressistas do Brasil, América Latina, EUA, Europa e Asia.
A programação técnica e empresarial será nos dia 20 a 22 de novembro, das 08:30 às 13:00 hs (Simposios Internacionais) e das 14h às 22h (Feira Internacional de Aquicultura) e espera atrair mais de 7 mil visitantes. O evento reúne produtores, cientistas, técnicos, estudantes e empresários de diversos países, consolidando-se como uma vitrine para o setor e ponto de encontro para troca de conhecimento e realização de negócios.
Com um pavilhão de 8.000 m², a FENACAM 2024 contará com a participação de mais de 200 expositores nacionais e internacionais, representando países como Canadá, Estados Unidos, México, Equador, Austrália, Bélgica, França, Inglaterra, Tailândia e China. A programação será enriquecida por simpósios técnicos e científicos que contarão com a presença de 50 palestrantes, sendo 20 internacionais, que abordarão as mais recentes inovações tecnológicas, com destaque para as práticas que estão revolucionando a sustentabilidade e os avanços tecnológicos do setor carcinicultor e aquicola.
O setor da aquicultura tem mostrado números significativos: em 2023, a produção brasileira de pescado ultrapassou 850 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). A carcinicultura brasileira, que já ocupou a liderança da produção e exportações da América Latina, tem enfrentado desafios desde 2010, mas desde 2017, voltou a crescer e em 2023, produziu 180.000 t de acordo com dados da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC).
De acordo com o presidente da ABCC e FENACAM, Itamar Rocha, a interiorização da atividade, utilizando águas oligohalinas (baixa salinidade) tem sido responsavel pelo atual crescimento e pela recuperação da produção e sua interiorização. “Com novas tecnologias, práticas de manejo aprimoradas e com foco na sustentabilidade, o Brasil busca retomar sua participação no mercado global”, explica.