É nesta segunda-feira (10), às 19h, na Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório, bairro Mirassol, em Natal, a Missa de 7º Dia de falecimento do doutor Edgardo Alberto Benavides Carrasco.
“A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.”
Platão
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A primeira fase do Campeonato Estadual de Futebol 2025, do RN, foi concluída nesse sábado (08). ABC e América sobraram com goleadas, o Potiguar passou pelo Globo e o Baraúnas foi rebaixado ao sofrer mais uma derrota.
Vamos aos jogos que completaram a sétima rodada:
ABC
O alvinegro fez 4 x 0 no Força e Luz, em jogo no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim (RN). Os gols foram de Wallyson, Madison, Emanuel e Marcos Vinicius.
América
O América venceu o Santa Cruz de Natal por 3 x 0, em jogo realizado na Arena América, em Parnamirim. Souza, Henrique e Thiaguinho marcaram para o alvirrubro da capital.
Potiguar
Enquanto isso, o Potiguar atuou no Estádio Frasqueirão em Natal, vencendo o Globo de Ceará-Mirim por 1 x 0. O fol foi assinalado por Paulinho.
Baraúnas
No Estádio Edgarzão, em Assú, o tricolor de Mossoró acabou derrotado de virada pelo Laguna, por 2 x 1. Os gols foram de Gabriel Mamedi, pelo Baraúnas; Bil e Noninha, em favor do adversário. Com o resultado, o Baraúnas mais uma vez é rebaixado para a Série B da competição, ao lado do Força e Luz.
Classificação
1º – ABC – 17 pontos
2º – América-RN – 16 pontos
3º – Laguna – 13 pontos
4º – Potiguar de Mossoró – 12 pontos
5º – Globo FC – 7 pontos
6º – Santa Cruz de Natal – 7 pontos
7º – Baraúnas – 4 pontos
8º – Força e Luz – 2 pontos
Próxima fase
Na próxima fase, disputada no formato de mata-mata, o Potiguar enfrentará o Santa Cruz de Natal e quem levar a melhor enfrentará o América na semifinal do Estadual 2025. Já o Laguna confronta-se com o Globo e quem passar bate de frente com o ABC.
A Federação Norte-rio-grandense de futebol ainda marcará as datas, horários e os locais das partidas.
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Por Ayala Gurgel
B.O: N° 02-7871/2019
NATUREZA: COMUNICADO DE AÇÃO CRIMINOSA OU SUSPEITA
DATA DA COMUNICAÇÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2019
COMUNICANTE: MARIA DO ROSÁRIO ANDRADE FREITAS
A senhorita Maria do Rosário Andrade Freitas, conhecida pela alcunha de Rose Mary, quarenta e dois anos, solteira, empregada doméstica e residente nesta freguesia, compareceu a esta delegacia de polícia acompanhada de advogado, devidamente identificado, e solicitou ser ouvida pelo delegado responsável. A depoente narrou, diante de mim, escrivã de polícia, que trabalhou nos Estados Unidos por dez anos, onze meses e seis dias, sendo os últimos dez anos e cinco dias na mesma residência, que disse pertencer a um capelão do presídio do condado de Riverside, Califórnia, de onde partiu, após a morte dele. Que começou a trabalhar naquela residência um mês depois que seu patrão assumiu o posto de capelão e que ele lidava diretamente com os condenados que estavam no corredor da morte. Que era um homem respeitado, amado pela comunidade, levando uma vida cristã exemplar e participava de eventos de caridade. Deu como testemunho da boa fama dele o fato de que não apenas a igreja de Riverside o convidava para pregações e orientação de retiros, como também as igrejas de condados vizinhos. Não poucas vezes, disse a depoente, o capelão passava a semana fora, administrando retiros espirituais, e que, quando isso acontecia, ela ficava sozinha, na casa que pertenceu a ele, visto que confiava nela. Do ponto de vista físico, era bonito, alto, branco, asseado, com dentes ajeitados e voz calma e grossa, boa de ouvir. Acrescentou que não sabe por qual razão um homem daquele porte não tinha se casado, e jurava, pela hóstia consagrada, que não era gay. Ao dizer isso, a depoente fez questão que constasse que ele vivia de forma celibatária e não havia nada que maculasse a honra dele como pastor e guia daquelas almas condenadas por crimes tão horrendos, a ponto de merecerem pena de morte. Que chegou à casa dele por meio de uma agência na qual ela trabalhou nos Estados Unidos e deveria ser um trabalho rotativo, como nas outras residências, mas ele exigiu mudança no contrato e ela ficou fixa, como doméstica. Que o trabalho do capelão junto aos condenados era o de levar conforto espiritual. Que mais de uma vez ele contou a ela sobre detalhes da missão, como fazia com cada um, sobre o que conversavam e como pedia que os condenados escrevessem cartas para Deus, nas quais deveriam confessar os crimes, e outras para as famílias das vítimas, declarando o arrependimento, ou, pelo menos, contando o que elas desejavam saber. Que o capelão lhe contava que as famílias, às vezes, queriam apenas saber onde estava o corpo, se a vítima tinha sofrido, quais foram as últimas palavras ou se o criminoso havia se arrependido do que fez. Que ele ouvia das famílias quais eram seus desejos e repassava aos condenados, com a esperança de que lhes escrevessem ou dissessem algo que pudesse levar conforto aos enlutados. Que alguns condenados aceitavam escrever tais cartas, tanto aquelas endereçadas a Deus, confessando os crimes, tudo nos mínimos detalhes, tal como o capelão solicitava, quanto as endereçadas às famílias, de acordo com o que elas pediam. Que isso durou todo o tempo em que ele serviu no presídio. Em seguida, a depoente disse que a razão de estar na delegacia hoje, na presença de seu advogado, é que tem a intenção de devolver a quem de direito as cartas, que estão sob sua custódia desde que deixou a casa do falecido, dias depois da sua morte. Que foi ele mesmo que pediu em segredo para que ela não deixasse que as cartas viessem a público caso algo de ruim lhe acontecesse, e ela apenas cumpriu sua vontade, mas agora, passado o tempo que passou, se arrepende. Que não sabe exatamente como ele morreu, mas ouviu que foi infarto. De acordo com a depoente, ela ficou com as cartas e muitas memórias ruins do que viu naquela casa e não acha mais certo manter o segredo, de modo que decidiu confessar tudo à polícia e não pretende voltar aos Estados Unidos. Que hoje só consegue dormir à base de remédios e já pensou em se matar. Que as cartas endereçadas às famílias nunca foram entregues, embora o capelão tenha repassado uma ou outra informação aos interessados, dizendo tê-la obtido de ouvido. As cartas endereçadas a Deus, que ela chegou a ler algumas, são de perturbar qualquer alma cristã com tanto mal que há nos detalhes descritos. A depoente contou que o capelão ficava com as cartas para deleite próprio. Que lia e relia diversas vezes, enquanto tomava vinho. Que mais de uma vez presenciou ele cheirando o papel e se masturbando enquanto lia as cartas. Que, nessas horas, não era o mesmo homem que estava acostumada a ver como um amado pastor de almas, era outra pessoa, da qual tinha medo e não se atrevia sequer a lhe dirigir a palavra, menos ainda fazer qualquer comentário sobre o que viu. Que foi ele mesmo que chegou junto a ela e explicou o que fazia: aquelas cartas eram a única forma de obter prazer na vida. Era por meio delas que ele se sentia vivo, como se os crimes tivessem sido cometidos por ele, com a diferença de que não era ele que estava no corredor da morte. Que ele acompanhava a vida de cada um daqueles infelizes como se fosse a sua, se imaginando no lugar deles em cada cena do crime, cada gesto, cada sentimento. Tão logo o condenado era executado, procurava outro, para reviver tudo de novo. A depoente também disse que nunca falou com ninguém sobre o assunto com medo de colocar a própria vida em risco. Que ele não dizia nada, mas ela se sentia ameaçada pelo jeito que contava seus segredos. Que até hoje tem medo que ele possa perturbá-la, nos sonhos ou como alma penada. Que vai à missa todos os domingos e ao psiquiatra a cada três meses com a intenção de sair dessa situação e ter uma vida normal. Que ouviu o conselho do advogado e por isso veio entregar tudo o que tem e dizer tudo o que sabe. Era o que tinha a relatar.
Ayala Gurgel é escritor, professor da Ufersa, doutor em Políticas Públicas e Filosofia, além de especialista em saúde mental
*O texto faz parte do livro homônimo e tem como desafio transformar a escrita ordinária, informal, em literatura, tal como os clássicos fizeram com as cartas (criando a literatura epistolar).
Leia também: Depoimento (02/02/2025)
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Amigos, familiares e admiradores prestam sua última homenagem ao publicitário Rainel Fontes, natural de Caicó. O velório começou neste domingo (9), às 6h, no Centro Funerário São José, em Natal.
Às 11h30, será celebrada uma missa e, em seguida, uma cerimônia de cremação.
Rainel Fontes teve uma trajetória marcante na publicidade potiguar, atuando em diversas campanhas políticas e projetos audiovisuais, incluindo sua última participação na equipe de gravação da campanha do atual prefeito Paulinho Freire. Mesmo em tratamento contra o câncer, manteve sua dedicação pela profissão.
Recentemente, viajou a Brasília, mas precisou retornar após quatro dias e foi internado no Hospital São Lucas, onde, neste sábado (8), veio a falecer em decorrência da recidiva agressiva da doença.
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Nota do Blog – Que descanse em paz.
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Por Marcelo Alves
Estes dias, xeretando a Internet, dei de cara com um verbete da enciclopédia “Britannica”, intitulado “Fontes de Shakespeare”, que interessantemente afirma:
“Com algumas exceções, Shakespeare não inventou os enredos de suas peças. Às vezes, ele usava histórias antigas (Hamlet, Péricles). Às vezes, ele trabalhava a partir de histórias de escritores italianos relativamente recentes, como Giovanni Boccaccio — usando histórias bem conhecidas (Romeu e Julieta, Muito Barulho por Nada) e outras pouco conhecidas (Otelo). Ele usou as ficções em prosa populares de seus contemporâneos em Como Gostais e Conto de Inverno. Ao escrever suas peças históricas, ele se baseou amplamente em tradução de Sir Thomas North de Plutarco, Lives of the Noble Grecians and Romans, para as peças romanas, e nas crônicas de Edward Hall e Holinshed para as peças baseadas na história inglesa. Algumas peças lidam com história bastante remota e lendária (Rei Lear, Cimbelino, Macbeth). Dramaturgos anteriores ocasionalmente usaram o mesmo material (houve, por exemplo, as peças anteriores chamadas The Famous Victories of Henry the Fifth e King Leir). Mas, como muitas peças da época de Shakespeare foram perdidas, é impossível ter certeza da relação entre uma peça anterior perdida e a sobrevivente de Shakespeare: no caso de Hamlet, foi plausivelmente argumentado que uma ‘peça antiga’, conhecida por ter existido, era meramente uma versão inicial da própria peça de Shakespeare”.
Aliás, o fato de William Shakespeare (1564-1616) ter, digamos, as suas “fontes” já era algo sabido e falado à sua época, como atestam documentos contemporâneos referidos no curioso verbete.
Bom, teria então sido o grande Shakespeare um “plagiador”?
O que se sabe, com segurança, acerca da vida de Shakespeare, é muito pouco. Até a sua própria existência, embora isso seja um evidente exagero, é às vezes contestada, com várias teorias conspiratórias sendo sugeridas. Quem sabe algum dia não falaremos sobre elas? Certamente, em Shakespeare, há mais mistérios do que ousa imaginar nossa vã filosofia.
Mas, de logo, afirmo: o Bardo não era um plagiador.
Ao contrário. Ben Jonson (1572-1637), contemporâneo de Shakespeare e durante certo tempo até mais aclamado que ele, considerava Shakespeare um escritor premiado pela natureza com o dom da genialidade. Dizer, sim, que Shakespeare foi um gênio e que ele representa o que de mais sublime há na língua inglesa ou mesmo na natureza humana é afirmar uma verdade hoje quase “científica”.
E, se Shakespeare é considerado um gênio natural, autodidata, isso se deve, em grande medida, à sua capacidade de rapidamente extrair maravilhas das suas fontes, reformulando-as, em tragédias e comédias, quase ao ponto da perfeição. É dito que “Shakespeare provavelmente estava muito ocupado para estudos prolongados. Ele tinha que ler os livros que podia, quando precisava”. Mas há também evidências de que ele, quando necessário, lia acuradamente os clássicos gregos, para fins de elaboração de cada uma de suas peças, assim como as reescrevia e revisava frequentemente.
Na verdade, o escritor de gênio deve ter suas boas fontes. Deve saber das muitas ideias e compreendê-las. Deve interpretar esse seu mundo junto a outros universos e épocas. Deve sobretudo descobrir e dizer o ainda não dito a partir daquilo que já foi dito.
O genial Mark Twain (1835-1910) certa vez disse: “Não existe uma nova ideia. É impossível. Nós simplesmente pegamos um monte de ideias antigas e, então, as colocamos em um tipo de caleidoscópio mental”. E assegurava Picasso (1881-1973): “Bons artistas copiam, grandes artistas roubam”.
Pois então Shakespeare era o gênio que tinha o dom de roubar/transformar o que já era muito em muito mais do que muito.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
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Por Bruno Ernesto
É muito difícil encontrar alguém que não goste de um bom humor.
Particularmente, sendo bom, não dispenso uma boa piada, especialmente as sarcásticas e de humor ácido.
A despeito da inteligência artificial estar no ápice das discussões em todos os seguimentos, em especial na produção intelectual e científica, que são as áreas formadoras da sociedade moderna, o que mais preocupa o cidadão comum é se, num futuro muito próximo, o que Karl Marx denominou de classe trabalhadora, ou seja, aqueles que vendem a sua força de trabalho em troca de uma contraprestação para sobreviver, terão seu emprego ou atividade econômica garantidos quando a inteligência artificial se estabelecer como ferramenta autônoma.
Estamos vivendo uma nova corrida espacial, tal qual se deu na década de 1960, quando os Estados Unidos e a União Soviética, travavam uma guerra tecnológica para enviar o homem ao espaço e estabelecer novas fronteiras.
Muitas tecnologias desenvolvidas durante a corrida espacial hoje são utilizadas pelo cidadão comum sem nem mesmo supor a sua origem, e que trouxeram avanços práticos como, por exemplo, o revestimento teflon, que impede que o ovo grude na panela ao ser preparado no café da manhã, ou o GPS que você usa no carro.
Claro que ao falarmos de uma tecnologia tão mais complexa e tão mais impactante para economia de um modo geral, pois é possível que impacte sobremaneira o mercado de trabalho, penso que a inteligência artificial, inevitavelmente, terá o mesmo desfecho.
Entretanto, segundo dizem os especialistas, há dois aspectos cuja inteligência artificial encontra óbice: os sentimentos e a criatividade.
Embora possa ser treinada para ter emoções, o que a inteligência artificial faz é, basicamente, pensamento analítico, o que fará com que o conhecimento seja transformando numa commodity como é o café, arroz, soja ou ferro.
Não por onde, o recente lançamento da inteligência artificial chinesa DeepSeek – que tem o código aberto e foi desenvolvida por uma fração do preço da norte-america ChatGPT – causou, num só dia, um prejuízo de um trilhão de dólares nas empresas de tecnologia norte-americanas, dando um recado claro que o futuro da economia global está indiscutivelmente atrelado à inteligência artificial.
Bem, pelo menos nesse primeiro momento quem suportou o prejuízo foram as empresas e não o trabalhador, para a alegria dos marxistas.
A despeito da piada e do humor ácido, lembro muito bem de um episódio em que o brilhante Chico Anysio interpretava o personagem Justo Veríssimo, um deputado sem meias palavras ou subterfúgios quando o assunto era ter vantagem, e que tinha horror aos pobres e trabalhadores.
Na ocasião, durante uma reunião em que se debatiam as novas perspectivas de emprego, o deputado Justo Veríssimo disse que o futuro era dos robôs.
O interlocutor, apreensivo, retrucou dizendo que as pessoas iriam perder os empregos para os robôs e o deputado, de imediato, retrucou dizendo que era melhor ter robô mesmo trabalhando, pois robô não faz greve, não recebe salário, não precisa de descanso, nem namora a filha do patrão.
Nada mais justo.
Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor
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Por Odemirton Filho
Na semana passada, assisti a uma reportagem bastante emocionante, que tocam o nosso coração e a nossa alma. Em um hospital para tratamento de câncer em Cuiabá, salvo engano, ao final do tratamento os pacientes batem um sino, comemorando a remissão.
O ato é de um simbolismo sem igual. Comemora-se a vitória, após um longo e doloroso tratamento. Quem já padeceu desse mal ou acompanhou o sofrimento de uma pessoa querida, sabe o quão é importante agradecer e festejar a recuperação.
Muitas são as batalhas da vida, as quais travamos diuturnamente. Enfrentamos lutas de todos os tipos, num embate sem trégua pela nossa sobrevivência. Cada um de nós tem a sua labuta individual, uns mais, outros menos.
E vencer uma batalha, por vezes desigual, é motivo de regozijo. Quantas pessoas não estão a padecer nos leitos de hospitais ou de suas casas? Muitos venceram, muitos perderam. A ciência, infelizmente, ainda não conseguiu descobrir a cura para o câncer. Há, sem dúvida, investimentos de bilhões em pesquisas, mas, até o momento, não se conseguiu a cura para todos os tipos, embora existam tratamentos.
Entendo as famílias que passam por esse momento delicado da vida, pois há mais de vinte anos perdi um sobrinho quando ele ainda era criança. A nossa família sofreu demasiadamente, foi um dor sem igual, até hoje sentimos o gosto amargo da saudade. Ao ver a vitória de pessoas que lutam contra esse mal, fiquei imensamente feliz.
Certa vez, John Donne (1572 – 1631), um dos maiores poetas da língua inglesa, escreveu:
“Nenhum homem é uma ilha, inteiramente isolado, todo homem é um pedaço de um continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntai: Por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”.
Aliás, foi inspirado nesse texto, que Ernest Hemingway, escritor norte-americano, escreveu um dos seus mais famosos romances. Que muitas pessoas possam continuar batendo o sino da vitória. Afinal, a vitória de um é a vitória de todos.
Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos
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Por Marcos Ferreira
Nasceu no dia 24 de novembro. Há dois meses e quinze dias, portanto. Sabemos precisamente a data porque foi justo no aniversário de Andrea, esposa de meu amigo Marquinhos Rebouças. A mãe de Juju deu à luz nove rebentos, entre os quais adotei essa feroz devoradora de ração. É cheia de inocência, de amor, de pureza, no entanto adora mordiscar os meus calcanhares e os de Natália.
Fui orientado a presenteá-la com alguns brinquedinhos de borracha. Fiz isso, adquiri três brinquedos de cores e formatos diversos e ela gostou bastante, de maneira que os meus tornozelos quase não são lembrados. Juju é uma autêntica vira-lata, característica que me agrada. Já adotei, além de Juju, três gatinhas de rua, pequeninas e sem amparo nenhum, obviamente. Cuidei das felinas, levei-as a veterinários, que ministraram medicamentos e realizaram as castrações quando as bichanas atingiram a idade apropriada. Asseguro que essas companhias só me fazem bem.
Com tantas criaturinhas por aí necessitando de acolhimento, de um lar, de água e comida, não vou a lojas do ramo comprar um gatinho ou um cachorrinho. Não critico de forma alguma quem paga por um pet de raça, com pedigree, como se diz. Pois também receberão amor, cuidados, zelo. Acredito que São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais, deve ficar feliz do mesmo jeito.
Juju é tipo uma criança. Tem as suas traquinices, os seus comportamentos que geram um certo caos doméstico. É preciso retirar das suas vistas uma variedade de objetos, a exemplo de tênis e chinelos. Como durmo de rede na sala, onde gosto de assistir a filmes e séries, tinha por hábito pôr uma cadeira perto da rede para colocar o telefone, o controle da tevê e meus óculos. Quando o sono batia, simplesmente desligava a televisão e capotava. Até que uma noite eu me dei mal.
Acordei por volta das oito da manhã. Ao procurar as sandálias, tinham sumido. O mesmo aconteceu com os óculos e o celular. Fiquei logo aflito, sobretudo, pelo desaparecimento dos óculos novinhos, substituídos no mês passado. Juju despertara mais cedo, claro. Encontrei o celular junto da porta da frente, separado da capinha de proteção. Senti uma dor na alma quando vi os óculos diante da geladeira. Os vidros ficaram em contato direto com o piso grosso, ainda sem cerâmica. Não teve escapatória. As duas lentes estão repletas de arranhões profundos. Um prejuízo! Os chinelos, estes completamente intactos, ela carregara para debaixo da escrivaninha.
O celular também ficou um pouquinho arranhado. Apesar disso tudo, Juju continua dormindo dentro de casa, em uma caminha fofa, quadrada, com bordas altas e acolchoadas. Algumas vezes, entretanto, ela adormece sob minha rede. Além disso, inocente que é, uma hora ou outra a danada faz as suas “necessidades” em qualquer lugar da casa. Ao menos o cocô é durinho e fácil de limpar.
Quanto à urina, restrita à sala e a cozinha, já que agora mantenho o quarto e o banheiro com as portas fechadas, eu resolvo com água sanitária e um limpador perfumado. Escrevo esta crônica com os arranhões das lentes atrapalhando o serviço. No mais aprendi a lição. Não marco mais bobeira. Juju não perdoa. Quando meu orçamento permitir, trocarei novamente os vidros dos óculos.
Sendo ainda uma filhota, nutro a expectativa de que adquira bons modos no tocante às referidas peraltices e aos inconvenientes fisiológicos. Descobrirá o quintal como lugar adequado para suas dejeções e micções. Porque nosso bem querer se mostra mais firme e forte à medida que Juju vai crescendo.
Marcos Ferreira é escritor
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“O ser humano tem muito mais desejos que necessidades.”
Johann Goethe
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Perdemos Marcos Alexandro Bezerra
Recebo notícia triste da partida de um amigo de longas datas e muitas parcerias de trabalho. Marcos Alexandro Bezerra, 51, foi embora mais cedo, à tarde dessa sexta-feira (07).
Tratava-se contra um câncer.
“Marquinhos” era do bem, sempre leve e sorridente. Competente no que fazia.
Descanse em paz, meu caro.
P.S. Ele foi sepultado à tarde deste sábado (08), no Cemitério Novo Tempo.
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Nossa solidariedade ao deputado estadual Francisco do PT. Neste sábado (08), ele perdeu seu pai – conhecido como João de Pedro Lúcio, de Carnaúba dos Dantas.
O parlamentar, que é líder do Governo Fátima Bezerra (PT) na Assembleia Legislativa, ex-vereador e ex-prefeito de Parelhas, noticiou o óbito em suas redes sociais.
Porém, não deu maiores detalhes, como a causa da morte e detalhes sobre velório e sepultamento.
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O Grupo Mateus está novamente sondando o mercado mossoroense para instalar uma unidade de negócios. Parece que dessa vez, vai.
Ah, vai! Vai dar certo, sim!
O Mateus foi fundado por Ilson Mateus Rodrigues em 1986, em Balsas, distante 833 Km de São Luís-MA. A pequena mercearia familiar se agigantou e enxerga Mossoró como estratégica para dar mais um salto, agora no RN.
Sua atuação ocorre nos segmentos de supermercados, atacarejo, móveis e eletrodomésticos, e-commerce, alem de panificação. É a maior rede varejista das regiões Norte e Nordeste do pais e a quarta maior empresa de varejo alimentar do Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
Emprega mais de 40 mil pessoas em mais de 200 unidades de negócio.
Venham logo.
Sejam bem-vindos.
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ART&C e Maxmeio são tricampeãs como lugar de bem-estar no trabalho
A melhor ‘lacração’ é divulgarmos notícia boa. Então, tome. Vamos a mais uma que a gente se esbalda em partilhar. Seguuura!
As agências natalenses ART&C e Maxmeio são tricampeãs do Great Place To Work (GPTW), selo que destaca as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Com a maior nota desde que começaram a participar do prêmio, em 2023, as duas agências irmãs seguem se destacando no mercado local e nacional. Fazem jus ao propósito de “ser o lugar onde os melhores queiram estar.”
O GPTW premia as melhores empresas para se trabalhar do Brasil. Os colaboradores respondem a uma pesquisa confidencial, onde opinam de maneira anônima sobre as condições de trabalho no dia a dia, além de apontarem benefícios e políticas de inclusão e diversidade. Pelo terceiro ano consecutivo, a ART&C e a Maxmeio conquistaram o reconhecimento. É mais um selo de qualidade para quem faz da nossa propaganda um sucesso nacional.
É um reconhecimento às empresas que promovem o bem-estar dos seus colaboradores, através da inclusão, da diversidade e das melhores práticas de trabalho. Um feito para o nosso mercado publicitário.
“O GPTW é a prova que estamos no caminho certo. Crescendo com foco na satisfação dos clientes e também dos nossos colaboradores”, afirma Arturo Arruda, que juntamente com Flávio Sales e João Daniel Vale comanda as duas agências.
Motivação
Para João Daniel, o crescimento das empresas – hoje com sedes físicas nos estados do RN, PB, SE e MT e ainda com clientes em São Paulo e no Distrito Federal – veio naturalmente, assim como a aprovação dos colaboradores, que esse ano foi recorde. “A gente vem numa crescente. À medida em que vamos expandindo nossa atuação para novos mercados, mantemos a filosofia de oferecer um ambiente de trabalho inclusivo e motivador. Esse é o resultado.”
Para Flávio Sales, o prêmio é mais uma conquista a se comemorar: “Somos a maior agência, a mais premiada e temos os colaboradores mais satisfeitos, pelo terceiro ano consecutivo. Já podemos pedir música no Fantástico.”
Nota do Blog – A alegria e o êxito de vocês, dessas marcas, me fazem bem. Sou ‘de casa’ e acompanho há muitos anos essa escalada prodigiosa, estímulo para todos nós. Bravo, turma.
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O Sindicato dos Auditores Fiscais Tributos Municipais de Mossoró (SINDAF). Assinada por seu presidente, o auditor fiscal Hugnelson Vieira da Silva, o documento propõe-se a “explicar e esclarecer que o trabalho de orientação, fiscalização e aplicação da legislação tributária.”
Ao mesmo tempo, reforça, que o trabalho de atualização cadastral e de valor venal dos imóveis na cidade de Mossoró, realizado nos anos de 2023 e 2024, decorreu de rotina fiscalizatória administrativa, conduzida dentro dos parâmetros legais e normativos, em atenção à Recomendação Ministerial expedida pela 19ª Promotoria do Patrimônio Público à Prefeitura de Mossoró, em junho de 2023. Rechaça hostilidades à atividade pública, à base de desinformação e interesses alheias ao próprio interesse público e dos contribuintes.
Carta Aberta à Sociedade Mossoroense
O SINDAF – Sindicato dos Auditores Fiscais Tributos Municipais de Mossoró vem, perante a sociedade mossoroense, informar, explicar e esclarecer que o trabalho de orientação, fiscalização e aplicação da legislação tributária municipal é uma atividade inerente ao exercício profissional dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais, carreira típica de Estado exercida por servidores públicos concursados, conforme previsão constitucional.
Nesse sentido, é importante destacar que o trabalho de atualização cadastral e de valor venal dos imóveis na cidade de Mossoró, realizado nos anos de 2023 e 2024, decorreu de rotina fiscalizatória administrativa, conduzida dentro dos parâmetros legais e normativos, em atenção à Recomendação Ministerial expedida pela 19ª Promotoria do Patrimônio Público à Prefeitura de Mossoró, em junho de 2023.
Ressalta-se que esse tipo de fiscalização e atualização cadastral de imóveis já foi realizado em anos anteriores, especialmente em 2017, quando foi feita uma atualização cadastral por meio de georreferenciamento.
No desempenho de suas atividades administrativas, o Auditor Fiscal de Tributos Municipais, no exercício do poder de polícia, possui a prerrogativa e o dever de fiscalizar imóveis na cidade com eventuais irregularidades do ponto de vista fiscal, aferindo seus valores venais atuais e podendo reclassificá-los de acordo com suas características atualizadas (como, por exemplo, quando um TERRENO é transformado em EDIFICAÇÃO PRONTA), sempre em observância aos parâmetros legalmente estabelecidos.
É importante registrar que é garantido ao contribuinte mossoroense o direito à ampla defesa e ao contraditório administrativo. Caso haja discordância em relação ao lançamento do imposto, o contribuinte pode abrir um processo administrativo tributário, atualmente disponível de forma totalmente digital, por meio da Sefaz Digital, no site: contribuinte.mossoro.rn.gov.br, para apresentar suas considerações de fato e de direito.
Por fim, informamos que o lançamento tributário dos impostos municipais é uma atividade plenamente vinculada ao Código Tributário Municipal. Além da fiscalização do IPTU, os Auditores Fiscais de Tributos Municipais também são os agentes públicos responsáveis pela fiscalização do Imposto Sobre Serviços (ISS), do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e das taxas municipais.
Cabe ao Auditor Fiscal do Município a fiscalização e o fiel cumprimento dessa legislação, por ser o agente executor responsável pela realização da Justiça Fiscal. Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais de Mossoró.
Hugnelson Vieira da Silva
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A saúde pública do Rio Grande do Norte passa a contar, a partir desta sexta-feira (7) com um serviço inédito. O Governo do Estado inaugurou, em Macaíba, a primeira unidade regional para atendimento ortopédico de baixa e média complexidade. Os primeiros pacientes já passaram a ser encaminhados ao serviço no fim da tarde.
O serviço, instalado no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, vai atender à população de seis municípios da Região Metropolitana – Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, além da própria Macaíba -, com o objetivo de desafogar o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
“Esta não é uma entrega qualquer. Investimos mais de R$ 500 mil para estruturar um novo serviço que é um passo muito importante na melhoria do SUS no nosso estado, com um serviço de qualidade. E o próximo passo de caráter estruturante é o Hospital Metropolitano”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
Capacidade de resposta
O serviço de ortopedia, gerido pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), conta com centro cirúrgico, oito leitos de enfermaria, dois consultórios, além de toda estrutura para suturas, colocação de gesso, exames e outros pontos.
“Estamos estimando uma média de seis cirurgias por dia. Será uma ação monitorada de forma permanente, já a partir de hoje. Vamos trabalhar para que o Walfredo sofra menos pressão de atendimentos e que o serviço em Macaíba seja de alta qualidade e capacidade de resposta”, destacou a secretária de Saúde Pública do RN, Lyane Ramalho.
Nota do Blog – Maravilha, governadora Fátima. Demorou muito, muito mesmo essa iniciativa, mas merece aplausos e apoio. Da mesma forma, é preciso enxergar a carnificina do interior. O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) é asfixiado, entre outros problemas, por alta demanda nessa área. Foque em investimento semelhante para desafogá-lo no atendimento a Mossoró e região. É isso.
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A Associação Atlética Santa Delmira (SADE) abriu nessa semana as atividades da edição 2025 do “Cestinhas”, projeto social gratuito que envolve crianças e adolescentes com a prática do basquete. O evento marcou numa etapa desse trabalho crescente em Mossoró.
Em cerimônia realizada nessa terça-feira (04) no Complexo Clístenis Juny – sede do projeto –, no Santa Delmira, a associação apresentou aos familiares dos atletas as principais novidades deste ano, entre elas a ampliação de 135 para 250 no número de pessoas atendidas, e a abertura de um novo polo do projeto, no conjunto Abolição V.
O subsecretário estadual de esporte e lazer, Cezinha Nunes, prestigiou a abertura das atividades, enaltecendo a seriedade do trabalho desenvolvido pela associação e a importância do trabalho para a infância e juventude mossoroense. “O Cestinhas já vai se consolidando como projeto referência no Rio Grande do Norte e no Brasil, como modelo que mostra que é possível fazer a transformação social por meio do trabalho coletivo”, disse.
O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte RN+ Esporte e Lazer, e da Trevo Embalagens. “É muito bom chegar aqui mais um ano e ver este projeto crescendo desta forma”, comentou Lucas Maia, da Trevo.
Apoiadora do projeto social, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e da Faculdade de Educação Física (FAEF), a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) também marcou presença, com o pró-reitor de extensão, Esdras Marchezan, representando a Reitora Cicília Maia. “Este trabalho conta com o apoio da Uern, tendo estudantes do curso de Educação Física integrando a equipe principal e fazendo a diferença na vida destas crianças. Isso é bonito demais de ver”, destacou.
18 bairros
Em dois anos de atividade, o “Cestinhas” já alcançou crianças e adolescentes de 18 bairros mossoroenses, que semanalmente chegam ao pólo Santa Delmira para participar das atividades.
“Desde o início temos o pensamento de consolidar o trabalho aqui no Santa Delmira e, depois, poder levar esta experiência para outras regiões de Mossoró e do Rio Grande do Norte. Com o apoio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, do Governo do RN, estamos ampliando o projeto, com um segundo polo, no Abolição V, e dobrando a quantidade de vagas ofertadas. É muito gratificante”, comentou Lucas Negreiros, presidente da Sade.
“Quanto mais projetos e políticas públicas, que ofertem possibilidades como essa aos nossos jovens, existirem, nossa cidade se desenvolve mais em cidadania, educação, esporte, cultura, e lazer. Nosso mandato, na Câmara, estará sempre pronto para apoiar este projeto”, disse o vereador Petras Vinicius (UB) – um dos principais incentivadores da iniciativa.
A entrega dos uniformes aos novos alunos será realizada no dia 13 de fevereiro, e a retomada oficial dos treinos está marcada para 17 de fevereiro.
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“Ninguém pode torná-lo ciumento, bravo, vingativo ou ganancioso – a menos que você o permita.”
Napoleon Hill
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Fevereiro promete e com certeza teremos grandes surpresas
O mês de fevereiro promete na política do RN.
Inclusive, algumas surpresas.
Decisões inesperadas, anote.
Há um quadro carregado de tensões na oposição e governismo, já de olho na campanha do próximo ano.
Parece que tudo está muito longe ainda.
Engano.
A peleja de 2026 já começou.
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A primeira edição de 2025 do Programa “Assembleia e Você”, realizada ontem (6) e hoje (7), no município de Tenente Ananias, localizado na região do Alto Oeste Potiguar, mobilizou a população da cidade e da região. Mais de quinze mil atendimentos foram realizados nos dois dias de evento, que chegou para incrementar a programação de Emancipação Política do município.
“Esse é um presente que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte entrega a população da nossa cidade. Ofertamos serviços educacionais, culturais, sociais e de saúde. Levamos especialistas como cardiologistas, ortopedistas, pediatras, nutricionistas, nefrologistas zerando a demanda do município para essas especialidades”, ressaltou o deputado estadual Dr. Kerginaldo, presente ao evento.
Em sua 13ª edição, o Assembleia e Você inova com a realização de mais de 50 pequenas cirurgias. O serviço, promovido em parceria com a prefeitura, aconteceu no Hospital Fundação Beneficente Lindolfo Fernandes dos Santos e foi executado pelo médico e deputado Dr. Kerginaldo (PSDB).
“Mais um serviço que vem para resolver uma demanda da população do município. Realizamos 50 pequenas cirurgias, contribuindo para que essa fila de espera fosse zerada”, disse Dr. Kerginaldo.
À população da cidade e da região foram ofertados serviços gratuitos como retirada de documentos (RG, carteira de trabalho e CPF,) capacitação profissional, oficinas de artesanato, oficinas de educação, corte de cabelo. Todos os serviços médicos, adulto e infantil, foram oferecidos na estrutura da Escola Municipal Professora Francisca Maria da Silveira Santos. Já as atividades de orientação em saúde bucal e recreação infantil e a entrega de kits educativos foram realizadas no Ginásio Poliesportivo Vicente Jacione da Costa.
“Começamos o ano com o pé direito e certos que o que o Assembleia e Você contribuiu com a saúde, com a educação, cultura e cidadania desse povo tão acolhedor de Tenente Ananias”, destacou Ricardo Fonseca, diretor de Políticas Complementares da Assembleia Legislativa.
O balanço inicial mostra que, nos dois dias de evento, mais de 15 mil atendimentos foram realizados, visto que a média, por pessoa, chega a cinco serviços utilizados.
“Vim os dois dias. Ontem passei pelo médico, participei de uma oficina com garrafa Pet e da palestra dos Bombeiros. Hoje trouxe meu neto que fez a segunda via da carteira de identidade dele, cortou o cabelo, passou pela recreação, ganhou um kit da Assembleia, comeu pipoca e algodão doce e ainda teve o rostinho pintado. Saio daqui muito feliz, principalmente com a forma como fomos tratados”, agradeceu Maria do Socorro Silva.
Parcerias
“Nada disso seria possível se não tivéssemos ao nosso lado grandes parceiros e nossos servidores que fizeram a diferença com a qualidade do serviço prestado e a humanização do atendimento em mais uma edição do Assembleia e Você”, agradeceu Isa Carneiro, chefe da divisão de projetos culturais da ALRN.
O evento ocorre em parceria com a Prefeitura de Tenente Ananias, Detran/RN, Corpo de Bombeiros Militar, Corpo de Bombeiros Civil de Tenente Ananias, Caern, Fecomércio, Sine, Anoreg, Codace e Itep/RN. “A parceria com todas essas instituições possibilita que a Assembleia Legislativa leve cidadania e dignidade para milhares de cidadãos, nos quatro cantos desse Estado. Nós da Anoreg nos sentimos honrados em participar dessas ações”, declarou Nibaneide Lira da Silva Nunes, tabeliã interina e representante da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg).
“Já nos colocamos à disposição da Assembleia Legislativa para estarmos novamente juntos nas próximas edições do Assembleia e Você. Uma oportunidade da PRF estar mais próximo da população”, declarou Nivaldo Neto – Chefe do núcleo de segurança viária da PRF no RN.
A viabilidade de mais uma edição do Assembleia e Você, passa pelo planejamento estratégico e economicidade de uma gestão que busca interiorizar o Parlamento Potiguar e suas ações. “É preciso muito planejamento e gestão dos recursos públicos, para que possamos proporcionar mais cidadania a população do nosso Estado com uma ação tão gratificante como o Programa Assembleia e Você. Essa tem sido uma orientação da gestão do nosso presidente Ezequiel Ferreira”, ressaltou Pedro Cascudo, diretor administrativo da Assembleia Legislativa.
Assembleia e Você
O ‘Assembleia e Você’ é um programa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, reconhecido nacionalmente e ganhador do Prêmio Unale. Foi criado em 2017 e promove atendimentos e ações gratuitas nas áreas sociais, de educação, cultural, de saúde e cidadania para todas as regiões do Rio Grande do Norte. Um conjunto de serviços públicos considerados essenciais para consolidar a cidadania do povo potiguar. O projeto acontece de forma itinerante, democratizando os serviços da Casa Legislativa e beneficiando também a população do interior do RN.
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Prefeitura e Uern são prejudicadas pela mesma empresa
Dois entes públicos de peso estão de mãos atadas em relação a concursos públicos que promoveram ano passado: Prefeitura Municipal de Mossoró e Universidade do Estado do RN (UERN). Unindo-os no embaraço, a mesma empresa ‘responsável’ pelos respectivos certames: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial (IDECAN), de Brasília.
No dia 17 de janeiro, portaria suspendeu o Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de vagas de professor do Ensino Superior, regido pelo Edital nº 01, de 05 de janeiro de 2024, na Uern (veja AQUI).
Denúncias apontam que o sistema do Idecan revelou a identidade dos candidatos perante as bancas examinadoras, violando os princípios da legalidade e da impessoalidade. A reitora da Uern, professora Cicília Maia, reagiu: “Diante da necessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa, antes de adotar novos procedimentos com vistas à conclusão do concurso, será instalado um procedimento de apuração das denúncias.”
Quanto à Prefeitura de Mossoró, a Justiça do RN determinou nesta quarta-feira (05), a suspensão do resultado final do concurso público para a Educação do município – veja AQUI. A magistrada do 1º Juizado Especial da Fazenda Pública, Gisela Besch, acolheu recurso de uma candidata que atestou não ter tido acesso à folha resposta da sua prova dissertativa, além de outros fatores que a prejudicaram no certame. De novo o Idecan.
A empresa disse em nota que “sempre prezou pela isonomia, transparência e confiabilidade durantes os processos seletivos.” Assegurou também que cumprira todas as suas obrigações no certame.
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