Por Honório de Medeiros
Longe, as serras. Acima, nuvens carregadas de chuva.
O verde da mata. A estradinha de terra vermelha rasgando o chão. A água do açude. A árvore onde araras fizeram pouso. O perfume do ar carregado de umidade.
Vou amarrar minha burra choteira aí, nesse presente de Deus. Eu e minha amada.
Numa casinha simples, alpendrada, onde a passarinhada faça pouso, e, de noite, um ou outro saci venha pitar, quando for lua cheia…
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário do Governo do RN e da Prefeitura de Natal
Que texto lírico, em poucas palavras disse tudo, com o coração.
Estava sentindo falta das suas crônicas, amigo.
Um forte abraço.
Odemirton, obrigado. Sua generosidade é uma das tantas qualidades sua.