Fechados em si, em seus sobrenomes e em seus princípios de autossuficiência familiar, superioridade genética e divinização política, o clã Rosado está em xeque neste 2014.
Não é o fim, mas há sinalizadores de enormes dificuldades à continuidade do poder que se arrasta há mais de seis décadas.
Precisará realizar ainda mais contorcionismos para continuar imperando de forma inconteste em Mossoró, sem adversários.
Numa provável eleição municipal em 2014, a família que se dividiu em três partes estará garroteada por escassez de nomes com densidade eleitoral e verniz popular, por barreiras legais e falta de estrutura pública escancarada para financiar suas campanhas.
O esquema da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não tem candidato. A escapatória pode ser apoiar outro nome de fora do sistema (como o prefeito provisório Francisco José Júnior-PSD) ou arriscar tudo ou nada com a secretária da Infraestrutura do Estado, imberbe em disputas eleitorais, Kátia Pinto.
No esquema Rosado original, liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), a situação é delicada também. Sua filha Larissa Rosado (PSB) pode ser candidata a prefeito pela quarta vez consecutiva, com parcos recursos financeiros à campanha e sob peso de concorrer sob uma liminar, haja vista que está inelegível.
Na facção da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), o contorcionismo é para se ter uma sobrevida. Está dividida em três frentes partidárias: DEM, PMDB e PV.
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Cada uma delas deve escolher candidatura distinta para apoiar em eventual pleito suplementar. Em seguida, a lógica ensina que todos ficarão debaixo da árvore frondosa de quem vencer.
Os três blocos Rosado têm sérios problemas à sobrevivência a médio prazo.
Rosalba pode ter inelegibilidade mantida – conforme decisão recente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por oito anos – a contar de 2012.
Fafá Rosado é investigada por deslizes em sua gestão, como negócios estranhos com o chamado Cartel dos Combustíveis.
Larissa tem mandato de deputada estadual mantido por liminar e pode não concorrer sequer à reeleição ou mesmo à prefeitura. São também oito anos de inelegibilidade a partir de 2012.
Chegou o tempo. Na verdade, passa do tempo dos Rosados oxigenarem seus grupos, ofertarem espaços a outros militantes, antigos ou novos colaboradores.
É uma questão de sobrevivência.
Se não ocorreu até hoje por iniciativa própria e sensatez, acontecerá no “tranco”, de forma compulsória.
E, claro, sempre haverá a ponte da reaproximação, fórmula de reunificação que pode ser utilizada em caso mais extremo. Está na pauta, como já esteve antes e até bem poucos meses.
Repito: é uma questão de sobrevivência.
Seria um sonho, esse povo fora da prefeitura!
Para os Rosados perderem o poder tem que ser aos trancos e barrancos mesmo, por seus próprios erros e pelo desejo insaciável de poder sem se importar com as consequências.
CLAUDIA REGINA não é Rosado. A mulher ganha apoiado pelos rosadus, e querem impedir a mulher de governar? Não dar pra entender, agora tão querendo que as 3 facções rosadus apoiem canditados sem o nome, ROSADUS. Entendi não caro blogueiro.
“Chegou o tempo. Na verdade, passa do tempo dos Rosados oxigenarem seus grupos, ofertarem espaços a outros militantes, antigos ou novos colaboradores.
É uma questão de sobrevivência.”
Pena que os Rosados ainda não tenham entendido isto.
Continuam confundindo auto-suficiência com onipotência.
O pior é que partiram para uma autofagia selvagem que está levando o clã a um completo esfacelamento.
E isto permite o surgimento de alpinistas políticos que alimentam ainda mais estas brigas internas.
Longe vão os tempos que os Rosados só brigavam nos palanques, como bem dizia o saudoso Dix-huit Rosado.
A tudo isto se soma o fim de quase todas as oligarquias no Brasil.
No Maranhão o clã Sarney agoniza, mas tem o mérito de estar caindo unido.
Ou os Rosados se reciclam, ou vão ser engolidos pelos ALVES.
A continuar desta maneira, brigando entre si e fechados a novos colaboradores, lembrarão a família Mariz, politicamente falando.
E serão em breve apenas nomes de cidades, avenidas ruas, praças e teatros.
Ou partem para uma reconciliação que traga a união de todos os seus membros ou brevemente existirão apenas nos livros de história da política do RN.
Mas para que isto ocorra é preciso que exista uma figura capaz de comandar a grande reconciliação.
E como já não existe entre os Rosados a figura do Patriarca ou da Matriarca, tudo se torna mais difícil.
Abrir-se aos novos colaboradores, eliminar arestas existentes entre seus membros é o que os Rosados precisam fazer urgentemente.
Continuarem fechados em si mesmos terminá levando todos à morte política.
Como a dor ensina a gemer, acredito que mudanças radicais acontecerão no comportamento dos Rosados.
Exemplos de famílias que insistiram em lutas internas e desapareceram a história está lotada.
Exemplos de famílias que se fecharam em si mesmas e desapareceram…
Que Deus mostre o melhor caminho a esta família que vive dias tão turbulentos, politicamente falando.
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AQUELE QUE NÃO DOMINA AS EMOÇÕES NÃO DOMINA A RAZÃO.
Inácio Augusto de Almeida
Este rolo está difícil de desenrolar.
Pegando um gancho em sua opinião desejo se possível repetir o que explanei no dia 01/01/2014, na sua coluna aonde você comunicou ao Webleitor que iria da uma pequena pausa de um novo começo .Já que a foto da governadora esta exposta, talvez autorize para que seja resolvida essa minha reclamação.
Saúde, paz e prosperidade para você e família neste 2014 que só está começando.
Pegando uma palinha neste seu comunicado, venho expressar a minha indignação em relação à CAERN de Mossoró – RN. É o seguinte: Todos os dias nós escutamos através dos meios de comunicações pessoas desesperadamente implorando para que essa companhia resolva o abastecimento de alguns bairros, Mas, no conjunto Vingt Rosado principalmente na 3ª ETAPA, está mais fácil encontrar água do que gente passando fome. As Ruas Hamilton Freire de Andrade, Nilton Freitas, Otávio Ferreira e Rosemiro Fontes Carneiro está há várias semanas com canos (ramais) estourados (também tem uma cratera na Rua Cícero Pedro da Cunha) e dezenas de pessoas já telefonaram para a mesma e até hoje os incompetentes que dirige esse órgão não resolveram essa problemática, inclusive, minha pessoa já enviou e-mail à Ouvidoria da mesma lá em Natal e me respostaram dizendo que iriam encaminhar a minha reclamação para o setor competente em Mossoró.
Muitos estão clamando para que esse governo sem rumo venda esta companhia.
Estou acrescentando a resposta da Ouvidoria.
Man. 12527
Prezado Senhor,
A sua manifestação foi registrada na Ouvidoria da CAERN e encaminhada ao setor responsável para conhecimento e providências. Caso necessite entrar em contato novamente com a Ouvidoria sobre a mesma situação, favor mencionar o nº 12527 da manifestação informado na resposta do e-mail.
Atenciosamente,
Ouvidoria da CAERN.
Água tão pura como a do Conjunto Vingt Rosado sendo desperdiçada por falta de gestão.
Só vejo o governo dizer que a Caern está no vermelho.
Desse jeito!
A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Provébios
Não se vanglorie por suas mil qualidades, pois podem ser abolidas por um só defeito, a SOBERBA!!!
Leyla Alves
Coitado de quem se aproveita dos seus pertences e títulos para alimentar a sua soberba hoje, pois amanhã, será humilhado e pisado por pessoas que vão ser como ela hoje.
Samuel Santana Silva
Éh! Carlos Santos parece que a oligarquia e a “contra”-oligarquia Rosado sofre, apropriando-se de expressão do ex-presidente FHC,uma “fadiga de material”.Mas em Mossoró segundo suas palavras o clã Rosado “não convive com aliados e sim com vassalos e súditos”,costume político típico das oligarquias da República Velha que segundo Rui Barbosa, “nasceram chefes, são chefes,chefes hão de ser […] Parasitas são eles: “tudo labuta sem eles,por eles,em benefício deles, ao passo que eles para ninguém trabalham, que não precisam de trabalhar, senão de manobrar e enredar,enliçar … gozar.” “Mendacidade prepotente”, “Mandonismo político”. O clã Rosado só concede[?] vez aos “aliados” em situações atípicas, emancipação do “povo” [súditos e vassalos] jamais,pois […] encastelado no poder,para o gozo do poder pelo poder,tratou de evitar que o povo se emancipasse,para não ameaçar seu domínio […] o povo não passa de “uma ralé semi-animal e semi-humana de escravos de nascença, concebidos e gerados para a obediência…” Citado em Raymundo Faoro, Os donos do poder,p.687-688