domingo - 19/10/2025 - 10:46h

De pai e mãe, os meus

Por Honório de Medeiros

 Francisco Honório de Medeiros e Aldeiza Fernandes de Sena Medeiros (Foto: arquivo familiar)

Francisco Honório de Medeiros e Aldeiza Fernandes de Sena Medeiros (Foto: arquivo familiar)

Para Elza Sena, onde estiver.

Para quem não gosta de adjetivos, aviso logo: não leia o texto.

Aliás, não sei por que essa neurose contra adjetivos. Um adjetivo é um instrumento: se mal usado, compromete; se bem usado, acrescenta.

Texto somente com substantivos é igual à mulher sem um toque de batom, um ajeitado no cabelo, um olho delicadamente delineado, uma gota de perfume. Falta poesia.

Pois bem, a minha mãe era extrovertida, determinada, solar; meu pai, por sua vez, introvertido, cismarento, noturno. Antípodas. Completavam-se.

Entendiam-se pelo olhar. Conversavam pouco entre eles, falando. Tinham longas conversas em silêncio.

Poucas vezes os vi amuados um com o outro. Anos depois, já maduro, minha mãe me confessou que muito cedo tinham feito um pacto: se brigassem não dormiriam sem se beijar e desejar boa noite. “Quebrava logo o gelo”, disse-me.

Lá em casa as tarefas eram bem demarcadas: ela, administração; ele, o financeiro. Quem lidava, por exemplo, com o pessoal que vinha fazer algum serviço na nossa antiga casa às margens da Igreja de São Vicente, em Mossoró, era minha mãe.

Dura, detalhista, sem papas na língua, amenizava tudo isso tratando os trabalhadores por igual e os convidando a partilharem nossa mesa comum.

Papai, discreto, observava tudo de longe. E ficava fazendo contas, controlando o parco orçamento doméstico, providenciando o pagamento.

DEMONSTRAVAM AFETO de formas bastante diferentes: mamãe abraçava, beijava, ficava arrodeando cada um de seus filhos e sobrinhos, perguntando, dando conselho, participando diretamente.

Papai somente me beijou uma vez, em toda a sua vida, quando me viu sair de casa, aos quatorze, em busca das ilusões da cidade grande. Beijou-me na testa. Marejou os olhos. Fiquei abismado. Engoli meu choro.

Amava de longe, de forma mansa, mas intensa. Chegava na hora certa, maneiroso, solidário. Mas não era de demonstrações afetivas.

Profundamente religiosos, assim o eram, também, de forma muito diferente: enquanto ela cria de uma forma bastante prática, manifestada por intermédio de sua participação em tudo que dizia respeito à Igreja de São Vicente, do coral às novenas, ele, pelo seu lado, movia-se silenciosamente nos meandros da fé.

Quando morreu, era Ministro da Eucaristia. E, ao contrário de minha mãe, era dado às orações solitárias, conversas particulares entre ele e os santos de sua estima.

Ambos de famílias antigas, tradicionais, sequer pegaram o fim do fausto familiar. Foram, desde o início, e com muita dificuldade, da pequena classe média: minha mãe funcionária pública, meu pai empregado de uma empresa familiar de beneficiamento de algodão.

No final, dois aposentados, contando cuidadosamente o dinheiro mirrado que o Governo depositava em suas contas bancárias no final de cada mês.

Entretanto, nada relevante lhes faltou: a casa era antiga, mas boa, a mesa era farta, os filhos estudavam em bons colégios. Tinham, até mesmo, um fusquinha comprado zero quilômetro com o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da aposentadoria de meu pai.

Eram respeitados e queridos na cidade que escolheram para viver e morrer.

Penso, hoje, que minha mãe foi feliz, vivendo sempre o momento presente, de sua forma intensa, visceral. O mesmo não sei dizer de meu pai.

Terá sido ele feliz? Acho que ter se afastado da sua viola amada, por injunções familiares, e trabalhado anos a fio no mesquinho e hostil ambiente da empresa onde era empregado, acentuou sua melancolia de nascença.

Entretanto tinha orgulho dos filhos. E seus olhos claros, verdes, esquivos, brilhavam quando chegavam as boas notícias que cada um de nós lhe levava. Aparecia um sorriso rápido no rosto. E sua doçura natural se acentuava.

Desde há muito desisti de me questionar acerca da existência de Deus. Qual minha mãe, acredito e pronto. Ponto final.

Sigo Blaise Pascal: em crer, mal não há.

Talvez haja, também, um fio de esperança a alimentar minha crença: a de que, morrendo, possa reencontrá-los, sentir o abraço com cheiro de lavanda inglesa de minha mãe e o sorriso de meu pai em sua cadeira de balanço enquanto dedilhava a viola.

Deo gratias, laeti simus (Graças a Deus, sejamos felizes).

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Crônica
domingo - 19/10/2025 - 10:00h

Nem tanto, nem santo

Por Bruno Ernesto

São José de Botas, Igreja de Santo Antônio, Tiradentes/MG (Foto: Bruno Ernesto, 10/2025)

São José de Botas, Igreja de Santo Antônio, Tiradentes/MG (Foto: Bruno Ernesto, 10/2025)

O que lhe vem à mente quando lhe falam de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho? Se você gosta de arte barroca e Minas Gerias, certamente lhe é um nome familiar.

Um bom artista visual, seja ele pintor ou escultor, precisa, além domínio da técnica, de um inegável, apurado e profundo conhecimento histórico. E quem visita as cidades mineiras de Ouro Preto, Congonhas e Tiradentes, pode constatar que suas obras são inigualáveis, tanto do ponto de vista técnico, quanto da expressividade histórica.

Muito embora suas obras sejam eminentemente religiosas, cujo estilo barroco predominava nos tempos de Aleijadinho (1738-1814), sendo caracterizado pela dramaticidade, contrastes e exuberância, elas também guardam um traço comum aos artistas: crítica.

Arte não é apenas saber replicar uma técnica impecável, com detalhes minuciosos, a ponto de se confundir o original com o reproduzido. Se assim fosse, a máquina fotográfica ou a fresadora computadorizada já tinham extinto os ofícios do pintor e de escultor.

A Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, os Doze Profetas, no Santuário dos Matosinhos, em Congonhas, e a Igreja Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes, são prova de que aquele corpo praticamente definhado fisicamente, não foi suficiente para suplantar a sua arte e, sobretudo, força de vontade.

Embora muito religioso e profundo conhecedor das passagens históricas da bíblia, as quais serviam como base para suas obras, a carne e osso do artista também tinha papel preponderante em suas concepções.

Certa vez, Aleijadinho foi incumbido pelo governador das Minas Gerais, Dom Bernardo de Lorena, de esculpir uma estátua de São Jorge para uma procissão de Corpus Christi e, ao chegar no palácio, José Romão, um dos oficiais, olhou para Aleijadinho e resmungou que ele tinha uma aparência medonha.

De súbito, enfurecido, Aleijadinho confrontou o governador indagando-o se havia sido chamado ao palácio para ser contratado ou insultado, e após esse entrevero, após uma conversa reservada com o governador, já mais calmo, enfim, aceitou o serviço.

Como vingança, esculpiu São Jorge tal qual José Romão, dando à escultura uma fisionomia medonha do dito oficial do palácio que, certamente, se arrependeu amargamente do seu comentário inicial sobre a aparência do artista.

Já no frontispício da Igreja de São Miguel e Almas, em Ouro Preto, numa escultura que representa almas queimando no inferno, eis que surge a figura de um frade que Aleijadinho era intrigado. Em outras, representava soldados romanos narigudos, totalmente medonhos.

Embora apresente esse lado um tanto não cristão, Aleijadinho também demonstrou sua sutileza crítica ao retratar o São José posto no Altar-Mor da Igreja de Santo Antônio, em Tiradentes, calçado com botas de soldados romanos, um verdadeiro insulto à autoridade do imperado romano.

Lembre-se que ao tempo do reinado de Calígula (37 a 41 d.C) – cujo significado era botinhas e não agravada ao imperador -, Jesus havia sido crucificado há menos de dez anos, de modo que, embora o cristianismo não passasse de um incipiente movimento, praticamente imperceptível e sequer chamava atenção das autoridades romanas, já era o prelúdio do que se tornaria muito em breve.

Santo ou pecador, a depender do ponto de vista, é preciso compreender que a genialidade de Antônio Francisco Lisboa representa o ponto nevrálgico da arte brasileira, e que precisa ser preservada e valorizada.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 19/10/2025 - 09:26h

Uma família ocidental

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recurso de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recurso de Inteligência Artificial para o BCS

No mundo ocidental, é comum contrapormos duas famílias ou tradições jurídicas: o “common law” e o “civil law”. Corriqueiramente, como lembra Thomas Ian McLeod (em “Legal Method”, Macmillan, 1996), a primeira expressão é usada para reunir os sistemas jurídicos de certos países (a Inglaterra e outros que a seguiram, como os Estados Unidos, a Nova Zelândia, a Austrália e o Canadá) em uma família ou tradição jurídica com características próprias e comuns (sobretudo a grande importância dada aos precedentes judiciais), em contraposição à família jurídica do civil law ou romano-germânica, também com seus caracteres comuns (sobretudo a grande relevância dadas às leis e aos códigos), à qual estão historicamente filiados os sistemas jurídicos da maioria dos países da Europa Ocidental e também o nosso querido Brasil.

Entretanto, apesar das origens diversas e do desenvolvimento até certo ponto paralelo, países filiados à tradição do civil law e países filiados à tradição do common law tiveram uns com os outros, no passar dos séculos, inúmeros contatos. No passado, instituições do common law foram absorvidas pelo civil law, e vice-versa. Hoje em dia, com a facilidade das comunicações e do intercâmbio cultural, um jurista inglês pode estar conectado com um jurista brasileiro em tempo real. Isso faz com que os sistemas se aproximem cada vez mais.

A noção de direito progride no sentido de ser concebida igualmente nos países do common law como o é nos países do civil law. E, no que toca ao principal ponto distintivo entre as duas tradições, é possível até dizer que, para se decidir, hoje, tanto no civil law como no common law, é necessário consultar tanto a lei como as decisões judiciais precedentes. Apenas no primeiro, começa-se por consultar a lei; no segundo, a primazia recai sobre as decisões judiciais. Mas, ao final, trabalhando com todos os dados, tende-se, em ambos os casos, a chegar à solução mais acertada.

Talvez a verdade seja que as diferenças existentes entre os sistemas jurídicos dos países filiados a um dos modelos, quando comparados com os sistemas dos países filiados ao outro modelo, tenham sido – ou ao menos sejam hoje – supervalorizadas pelos operadores do direito.

Na verdade, como outrora já anotava René David (em “Os grandes sistemas do direito contemporâneo”, Martins Fontes, 1993), “a tentação para falar de uma família de direito ocidental é tanto mais forte quanto é certo que existem, em certos países, direitos que não se sabe bem a qual das duas famílias pertencem, na medida em que tiram alguns dos seus elementos à família romano-germânica, e outros à família da common law”. Referia-se então o grande comparatista francês aos direitos da Escócia, de Israel, da União Sul-Africana, da província do Quebec e das Filipinas.

A lição de Robin M. White e Ian D. Willock (em “The Scottish Legal System”, Tottel Publishing, 2007), tomando por base a Escócia, é esclarecedora: “O direito escocês participa de um pequeno grupo de sistemas ‘mistos’ ou ‘híbridos’, que se divide entre o civil law e o common law. Outros sistemas mistos ou híbridos são, em razão das idiossincrasias das suas histórias coloniais, o estado americano da Louisiana, a África do Sul, a província canadense do Quebec e o Sri Lanka. Diz-se ser o direito escocês pertencente ao civil law, na medida em que o direito romano e o direito dos países do civil law influenciaram ele, e também pelo fato de que, quando o ensino jurídico nas universidades escocesas era menos disseminado, os estudantes comumente tinham por referência a França (antes da Reforma) e os Países Baixos (após) para os seus aprendizados. Todavia, o direito escocês não é codificado e, desde o século XIX, especialmente desde meados do século XX, ele tem aceitado o precedente judicial como uma fonte do direito nos moldes do common law”.

Bom, nunca esqueçamos que, em ambas as tradições – civil law e common law –, o direito sofreu forte influência da moral cristã. As doutrinas filosóficas coincidentemente em voga puseram em primeiro plano, desde a época da Renascença, o individualismo, o liberalismo e a noção de direitos subjetivos. A própria substância do direito – e aqui se está falando da concepção de justiça que, em ambos os casos, é a mesma – impõe semelhantes soluções para as questões jurídicas em ambas as famílias.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 19/10/2025 - 07:50h

O Efeito Casulo – Dia 21

Por  Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Despertei com fortes dores no abdome e uma sensação de vômito que não pude segurar por muito tempo. Sim, vomitei. Esse desconforto me tirou da cama pouco depois das seis horas. Todo aquele esforço físico para abrir a cova no fundo do quintal, além de arrastar e enterrar os corpos de Leopoldo Nunes e de Roberto, amigo dele, decerto foi a razão do mal-estar. Tomei os remédios que o doutor Epitácio Coelho me receitou e neste momento me encontro de certo modo bem.

Este é mais um capítulo (o segundo) que não devo publicar no blogue do jornalista Carlos Santos no próximo domingo. Preciso escrever um outro falando de algo que não revele o duplo homicídio que pratiquei no começo da noite de ontem. Como eu destaquei anteriormente, nenhuma residência nas imediações de minha casa possui câmeras de segurança. Isto, obviamente, é um ponto a meu favor. Esqueci de mencionar que os canalhas vieram parar aqui em carro de aplicativo. Será muito azar se a polícia chegar até mim em pouco tempo. Torço que não. De tal maneira a continuidade deste relato se tornaria inviável. A narrativa seria interrompida em definitivo.

Os leitores do blogue ficariam a ver navios, sem saber por que motivo empacou (se não estou enganado) mais ou menos no capítulo 14. O simples fato de eu haver mencionado o nome de Leopoldo anteriormente pode significar uma ponta solta, um pequeno acesso (se ocorrer uma investigação aprofundada) para que a polícia venha me fazer perguntas. Assim é possível que me classifiquem como suspeito pelo sumiço de ambos.

Se baterem à minha porta, segundo mencionei, será por um tremendo azar, considerando que os celulares tiveram os chips removidos e destruídos. Os aparelhos, volto a dizer, foram sepultados com os defuntos. Considero improvável que a dupla de cretinos tenha comentado com alguém que viria à minha casa. Acho, então, que as autoridades, acaso relacionem os desaparecidos a mim, só chegarão a essa linha de raciocínio depois que eu também já estiver morto e enterrado.

Quanto à minha herança, meu espólio, voltei à estaca zero. Mais uma vez dei com os burros n’água ao considerar a possibilidade de firmar um relacionamento homoafetivo com um sujeito digno de ser meu herdeiro. A frágil chance que vislumbrei junto a Leopoldo foi uma mancada. Como diz o provérbio, caí do cavalo. E, além da queda, recebi o coice. Tomei uma surra e tanto.

Depois, no maior descaramento, Leopoldo quis justificar o comportamento abominável dele e do amigo Roberto com o fato de terem cheirado cocaína antes de virem para cá. Por uma questão de justiça, devo admitir que o maconheiro Ricardo Gurgel nunca levantou um dedo sequer contra mim. Era um malandro, um michê sem pudores, no entanto era pacato e sabia me foder direitinho. Apesar dos pesares, agora lamento que Ricardo não esteja mais em minha companhia. Esse não me maltratava nem me abandonaria ao saber do meu câncer.

Embora com todos os seus defeitos (o estilo sanguessuga, a malandragem incurável, o desinteresse de arrumar trabalho e possuir uma renda própria, uma grana não oriunda unicamente dos meus recursos), foi o único indivíduo que tinha tudo para hoje ser meu herdeiro. Entretanto se encontra debaixo de sete palmos de chão. Às vezes imagino que fui duro, rigoroso demais. Nosso vínculo, cheio de altos e baixos, ingratidões e um tanto tóxico, representava uma exploração classicamente financeira, quase nada além disso. Porém a gente findava se entendendo. Até o dia em que me trocou por outro. Se era ruim com Ricardo Gurgel, pior sem ele.

Marcos Ferreira é escritor

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 4

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 5

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 6

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 7

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Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 9

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 10

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 11

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 12

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 13

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 14

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Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 16

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 17

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 18

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 19

Leia também: O Efeito Casulo – Dia 20

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Categoria(s): Conto/Romance
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 19/10/2025 - 06:26h

Compromisso semanal

Por Odemirton Filho

Rubem Braga para o BCS, em arte impressionista com uso de Inteligência Artificial, a partir de foto de O Globo

Rubem Braga para o BCS, em arte impressionista com uso de Inteligência Artificial, a partir de foto de O Globo

Certa vez, Rubem Braga, um dos nossos melhores cronistas, escreveu: “fazer crônica não dá trabalho! Eu poderia estar ouvindo música, lendo um bom livro, batendo um papo com algum amigo e estou aqui há três, quatro horas, lendo jornal, pensando umas coisas vagas, procurando um assunto qualquer pra escrever”.

Pois bem. Pegando carona nas palavras do velho Braga, acrescentarei: eu poderia estar sentado à mesa com Marcos Ferreira, Carlos Santos, Bruno Ernesto, Rocha Neto e Marcos Araújo, saboreando um café coado, caprichosamente preparado pelo dileto anfitrião da “casa branca”. Aproveitaria para aprender com cada um deles, ouvindo as suas histórias e dando gargalhadas.

Ou, quem sabe, poderia ir à praia com minha mulher, meus filhos e meu neto. E lá estando, tomaríamos uma água de coco; eu e o meu primogênito iríamos saborear uma “loira gelada”, apreciaríamos o azul do mar, o vai e vem da maré. Eu brincaria com o meu lindo neto, faríamos um castelo de areia, e esperaríamos as ondas para desmanchá-lo.

Talvez, eu ficasse em casa, balançando-me na rede. Abriria um livro para ler, folheando cada página com vagar e atenção. Aqui e acolá, acessaria as redes sociais para me inteirar do besteirol do dia. Também acessaria os blogs e portais pra saber a quantas andam o Brasil e o mundo. Eu até sei, vivemos tempos de intolerância política, guerras pelo mundo afora e corrupção, praga que há anos corrói as entranhas do nosso país.

Aproveitaria, de igual modo, para estudar algo sobre a Ciência do Direito, sobretudo Processo Civil e Eleitoral, minhas paixões desde os bancos da faculdade. Na docência, foram quinze anos lecionando referidas matérias e, com certeza, eu aprendi mais do que ensinei. Amadureci; fiz bons amigos.

Eu também poderia ir à casa dos meus pais para conversar. Ouviria as histórias do meu genitor sobre as brincadeiras no antigo horto florestal, quando ele e seus amigos tomavam banho nas águas (ainda salubres) do rio Mossoró, principalmente na época das enchentes. Escutaria as histórias emocionantes de minha mãe sobre o meu avô, Vivaldo Dantas de Farias, e da fé inabalável da minha vó Placinda.

Enfim, poderia fazer muitas coisas. Entretanto, cá estou, “enchendo linguiça”, com receio de não cumprir o compromisso semanal que há sete anos tenho com os leitores deste Blog. Isso dito, peço desculpas pelo texto mal-ajambrado. Até o próximo domingo.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
domingo - 19/10/2025 - 04:36h

Crianças com câncer e a dor

Por Isabelle Medeiros Resende

Foto ilustrativa da Casa Durval Paiva

Foto ilustrativa da Casa Durval Paiva

Tratar a dor do paciente oncológico faz parte dos cuidados seja durante a quimioterapia ambulatorial, radioterapia ou durante a internação, mas ainda existem dificuldades em relação ao manuseio da dor e avaliação dela. Para tratar as dores nos pacientes com câncer, não trate por completo os fármacos de escolha são os anti-inflamatórios, os opióides, os antidepressivos, os anticonvulsivantes, dentre outros.

A dor é individual e subjetiva em cada criança com câncer. Pode também está associada a fatores psicológicos, físicos, religiosidade, podendo ainda estar associada à presença de metástase e o tamanho e espalhamento do tumor. Apesar dos medicamentos utilizados como analgésicos, existe muita insegurança em relação à administração desses tipos de fármacos por se tratar de crianças.

A  dor não pode ser negligenciada mesmo com os métodos farmacológicos e as intervenções não farmacológicas. Essa dor pode não ser suprimida. Então, toda a equipe multidisciplinar deve estar atenta às queixas do paciente. O trabalho através da equipe multidisciplinar da CDP (Casa Durval Paiva) proporciona, cada um através de sua atuação, o melhoramento da qualidade de vida desses pacientes, aliviando a dor através da medicação prescrita dispensada e também através de outros serviços complementares: fisioterapia, psicologia, musicalização, pedagogia, aulas de informática, serviços de odontologia –  dentre outros métodos que melhoram a qualidade de vida e ajuda no melhoramento e alívio das dores.

Isabelle Medeiros Resende é farmacêutica Casa Durval Paiva

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Categoria(s): Artigo
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sábado - 18/10/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O supérfluo é sombra disfarçada de necessidade.”

Carl Jung

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 18/10/2025 - 08:10h
Fique atento

Campanha Nacional de Multivacinação tem “Dia D”

Vacinação alcança de crianças a idosos (Foto: Arquivo)

Vacinação alcança de crianças e adolescentes até 15 anos (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realiza neste sábado (18) o “Dia D” da Campanha Nacional de Multivacinação. São disponibilizados 12 pontos de vacinação neste fim de semana, sendo 10 no sábado e 2 no domingo (19).

A campanha tem por objetivo atualizar a caderneta de vacinação da criança e do adolescente menor de 15 anos.

Estarão abertas as Unidades Básicas de Saúde dos bairros Walfredo Gurgel, Jardim das Palmeiras, Belo Horizonte, Santa Delmira, Ouro Negro, Quixabeirinha, Santo Antônio, Lagoa do Mato e Abolição 2, além da Igreja Assembleia de Deus, na Estrada da Raiz. Também haverá ponto de vacinação no Partage Shopping e Praça do Quixabeirinha. Em alguns pontos a vacinação ocorrerá das 8h às 12h. Já em outros das 7h às 15h. No shopping, o horário será das 11h às 18h.

A campanha de multivacinação terá ainda dois pontos de vacinação no domingo (19). O ponto de imunização do Partage Shopping funcionará das 11h às 18h. Já na Praça do Quixabeirinha (nova), será das 16h às 21h.

A campanha segue até o fim de outubro, com todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação disponibilizadas gratuitamente ao público. Entre as prioridades estão o resgate de não vacinados contra HPV, febre-amarela e sarampo — para pessoas de 12 meses a 59 anos

Locais (Sábado)

Das 8h às 12h

UBS Vereador Durval Costa (Walfredo Gurgel)

UBS Maria Neide (Jardim das Palmeiras)

UBS Raimundo Nonato “CAIC” (Belo Horizonte)

UBS Dr. Luís Escolástico (Santa Delmira)

UBS Chico Porto (Ouro Negro)

UBS Sueldo Câmara (Quixabeirinha)

UBS Chico Costa (Santo Antônio)

Igreja Assembleia de Deus Chafariz – Rua Francisco Pascoal, S/N, Estrada da Raiz/Santo Antônio

Das 7h às 15h

UBS José Fernandes (Lagoa do Mato)

UBS Enfermeira Conchita Ciarlini (Abolição II)

Das 10h às 18h

Partage Shopping

Locais (Domingo)

Das 11h às 18h

Partage Shopping

Das 16h às 21h

Praça do Quixabeirinha (nova)

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
  • Repet
sábado - 18/10/2025 - 06:46h
Mossoró

Dois ex-vereadores são nomeados para cargos adjuntos em prefeitura

Francisco Carlos e Marckuty da Maisa já tinham espaços na gestão (Fotomontagem do BCS/Arquivo)

Francisco Carlos e Marckuty da Maisa já tinham espaços na gestão (Fotomontagem do BCS/Arquivo)

Dois ex-vereadores na legislatura passada (2021-2024) passam a ocupar cargos na gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) e do vice Marcos Medeiros (PSD). As nomeações estão no Diário Oficial de Mossoró dessa sexta-feira (17), edição 683, que entrou no ar na madrugada deste sábado (18).

Na portaria 1.580, assinada pelo prefeito em exercício Marcos Medeiros, é nomeado “AISLAN MARCKUTY VIEIRA FREITAS para exercer o cargo em comissão de Secretário Municipal Adjunto, símbolo CC2, na função de Secretário Municipal Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, com lotação na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo da Prefeitura Municipal de Mossoró.”

“Marckuty da Maisa” (União Brasil) não se reelegeu ano passado e estava em outro cargo secundário como Assessor Especial I, na mesma pasta.

Já na portaria 1.582, é assinalada a nomeação do professor “FRANCISCO CARLOS CARVALHO DE MELO para exercer o cargo em comissão de Secretário Municipal Adjunto, símbolo CC2, na função de Secretário Municipal Adjunto de Assistência Social, Cidadania e Juventude, com lotação na Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Juventude da Prefeitura Municipal de Mossoró.”

Até então, servidor de carreira da municipalidade, Francisco Carlos (União Brasil) era Assessor Especial II na pasta da Saúde. A exemplo de Marckuty da Maisa, não tinha sido reeleito no pleito passado.

Outra mudança estratégico ocorreu na Secretaria de Esporte e Lazer. O ex-candidato a vereador pelo PSD, Ramilson Mendonça Martins (Mimiu), foi nomeado para exercer o cargo em comissão de Secretário Municipal Adjunto dessa pasta. Ela estava em outro cargo de assessoramento na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sábado - 18/10/2025 - 05:46h
Governo estadual

Greve por tempo indeterminado na Saúde começará segunda-feira

Servidores, liderados pelo Sindsaúde, tomaram posição na quarta-feira (Foto: reprodução)

Servidores, liderados pelo Sindsaúde, tomaram posição na quarta-feira (Foto: reprodução)

Segunda-feira (20) vai começar uma nova greve no serviço público do RN. Os servidores administrativos da Saúde vão parar por tempo indeterminado.

O Sindicado dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE/RN) conduz movimento que reivindica jornada de 108 horas para quem cumpre carga de 30 horas semanais e 144 horas para 40 horas, gratificação correspondente a 20% do vencimento básico, reajuste das gratificações de coordenadores e chefias, pagamento das horas extras previstas no Artigo 30 da Lei 694/2022 do PCCR e implementação do vale-alimentação.

Para marcar o início da greve, os trabalhadores irão realizar manifestações em todas as regiões do estado.

No âmbito de Natal, a categoria participará do Dia Estadual contra a Reforma Administrativa, com um ato e uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RN (ALRN), a partir das 14h de segunda-feira. Haverá concentração na Praça 7 de Setembro, em frente à ALRN.

Programação da primeira semana de greve

21/10 – TERÇA (09h | Arrastão e mobilização no Walfredo Gurgel)

22/10 – QUARTA (09h | Arrastão e mobilização na Sesap)

23/10 – QUINTA (09h | Arrastão e mobilização o Giselda, Lacen e SVO)

24/10 – SEXTA (09h | Assembleia de avaliação da greve)

A decisão de greve foi estabelecida em assembleia geral em Natal no último dia 15 (quarta-feira).

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 18/10/2025 - 04:32h
Lição jornalística

“Quando todo mundo olhar para cima, olhe para baixo”

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Com a habilidade de um ourives do verbo, Vicente Serejo escreve em sua coluna “Cena Urbana”, do Tribuna do Norte, lição para uma vida inteira no jornalismo político e fora dele. Recorre, a propósito, à pena de outro mestre:

Contam que Alberto Dines, um dos grandes jornalistas deste Brasil inzoneiro, teria feito uma advertência aos alunos do curso de jornalismo para os quais falava: “quando todo mundo olhar para cima, olhe para baixo”. E completou: “A notícia pode ter caído”.

Quantas vezes, ao longo de mais de cinco décadas neste ofício, de foca a editor, não assisti a notícia negada nos gabinetes ser encontrada nos corredores palacianos por entre as armas dos seus guardas valentes?

Veja íntegra AQUI da crônica “A eloquência das multidões.”

Nota do BCS – É, pois é, Vicente. Fitemos o olhar para baixo, atentos aos escaninhos, às filigranas. Ao silêncio, ao não dito nem espalhado.

Esconda seu novo livro autografado para mim, meu caro. Por esses dias esbarro por aí. Câmbio.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 17/10/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Fama é ruído. Eu prefiro o silêncio.”

Ralph Fiennes

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Categoria(s): Pensando bem...
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sexta-feira - 17/10/2025 - 21:10h
Maria das Dores Lopes de Paiva

‘Colégio das Irmãs’ de Mossoró se despede de sua Diretora Pedagógica

Professora Dorinha (blusa da escola), com irmãs dirigentes do CSCM e os padres Flávio Augusto e Charles Lamartine (Foto: CSCM/16-09-2025)

Professora Dorinha (blusa da escola), com irmãs dirigentes do CSCM e os padres Flávio Augusto e Charles Lamartine (Foto: CSCM/16-09-2025)

O Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM) de Mossoró comunica nesta sexta-feira (17), o falecimento de Maria das Dores Lopes de Paiva, “nossa querida Dorinha, Diretora Pedagógica, que dedicou sua vida à educação com amor, sabedoria e compromisso com a formação humana e cristã de tantas gerações.”

Em nota, salienta: “Diante desta perda irreparável, decretamos luto oficial por três dias, com retorno das atividades na terça-feira, dia 21 de outubro.”

Amanhã (sábado, 18), a partir das 6 horas o seu corpo será velado na quadra de esportes da escola, o tradicional “Colégio das Irmãs.”

Às 9 horas, momentos de oração com padre Flávio Augusto Forte Melo.

Às 15h, celebração das exéquias no mesmo local e cortejo até o Memorial Jardim das Palmeiras, onde será sepultada.

Nota do BCS – As melhores lembranças dessa senhora sempre gentil, educada e muito querida por pais e alunos.

Falo em nome de Carlos Júnior e Lívia, que foram estudantes do CSCM.

Que descanse em paz.

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sexta-feira - 17/10/2025 - 20:30h
Efeito MP do IOF

“Canetada” de Lula tira aliados de Álvaro Dias de cargos na Codern

Ana Valda (foto oficial de Lula atrás), é do grupo de Álvaro Dias, adversário do presidente (Foto: Codern/Arquivo)

Ana Valda (foto oficial de Lula atrás), é do grupo de Álvaro Dias, adversário do presidente (Foto: Codern/Arquivo)

O Conselho de Administração da Companhia Docas do RN (CODERN), autarquia federal, em reunião realizada nesta sexta-feira (17/10) aprovou o encerramento antecipado do mandato de Ana Valda Teixeira de Vasconcelos Galvão como Diretora Administrativa e Financeira. Estava desde 31 de janeiro deste ano na função.

O Diretor-Presidente Paulo Henrique de Macedo Carlos foi designado para responder interinamente pela Diretoria Administrativa e Financeira.

Ana Valda foi alcançada pela caneta do Governo Lula da Silva (PT), após votação Medida Provisória do Imposto sobre Obrigações Financeiras (IOF) não ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Partidos e lideranças que contrariaram governo estão sentindo o peso da retaliação passo a passo (veja AQUI).

No RN, a ex-diretora da Codern foi secretária de Assistência Social e também da Habitação do ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), adversário do PT e do presidente no RN.

Outros dois nomes do grupo do ex-prefeito também foram ejetado de cargos na Codern: Carlson Gomes e Guilherme Freire. O primeiro foi titular de Obras e Infraestrutura na Prefeitura de Natal e o segundo comandou a urbana, em gestão de Álvaro Dias.

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sexta-feira - 17/10/2025 - 18:26h
Novo PAC

Sai edital de duplicação da BR-304; obra deve ser feita em quase 3 anos

Engarrafamento em duas faixas em Angicos, no último sábado, dia 1º (Foto: BCS)

Engarrafamento em duas faixas na BR-304, estrada da morte, com incontáveis registros fatais (Foto: BCS/Arquivo)

O Ministério dos Transportes publicou o edital para a duplicação e ampliação de capacidade da BR-304, no Rio Grande do Norte. As obras abrangem quase 100 quilômetros nos trechos entre Mossoró e Assú e entre Macaíba e Riachuelo. Abertura das Propostas no dia 25 de novembro às 15h00.

O investimento total previsto é de aproximadamente R$ 1 bilhão, com recursos garantidos pelo Novo PAC. Ao todo, o programa contempla sete lotes e cerca de 280 quilômetros de intervenções na rodovia. Nesses primeiros trechos, estimativa é que empreendimento esteja entregue em 1.080 dias, ou seja, quase três anos.

As melhorias têm como objetivos principais aumentar a fluidez do tráfego, garantir mais segurança viária e promover o desenvolvimento regional. De acordo com o Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL), as obras devem gerar aproximadamente 5,5 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda.

Desenvolvimento regional

Com fluxo médio diário de 6 mil veículos, a BR-304 é um dos principais corredores logísticos do Nordeste, fundamental para o escoamento da produção agrícola e industrial, além do transporte de passageiros e do fomento ao turismo local. Conhecida como “Rodovia do Futuro”, a via conecta cidades estratégicas como Mossoró, Lajes e Parnamirim, além de fazer ligação com as BRs-116 e 101.

As intervenções contribuirão para o fortalecimento da economia local, com estímulo à competitividade, atração de novos investimentos, expansão do turismo e geração de emprego e renda. Pequenas e médias empresas da região também devem ser diretamente beneficiadas com o aumento da atividade econômica.

Nota do Blog – Que os anjos da boca mole digam amém!

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sexta-feira - 17/10/2025 - 17:10h
Justiça Trabalhista

TST valida indenização a dispensados por instalação de portaria virtual

Vida em condomínios precisa conviver com automação e valoração social do trabalho, entende o TST (Foto ilustrativa de arquivo)

Vida em condomínios precisa conviver com automação e valoração social do trabalho, entende o TST (Foto ilustrativa de arquivo)

A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a validade de cláusula de convenção coletiva que prevê o pagamento de indenização a empregados dispensados quando condomínios substituem portarias presenciais por virtuais, com sistemas de monitoramento remoto. Para a maioria do colegiado, a norma compatibiliza o avanço tecnológico com a valorização social do trabalho, conforme os princípios constitucionais da livre iniciativa e da justiça social.

A convenção coletiva foi firmada entre o Sindicato dos Condomínios de Prédios e Edifícios Comerciais, Industriais, Residenciais e Mistos Intermunicipal do Estado de São Paulo (Sindcond) e o Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo, Zeladores, Porteiros, Cabineiros, Vigias, Faxineiros e Serviços (SINDIFICIOS).

A Cláusula 36ª regulamenta a substituição de empregados de portaria, em trabalho presencial, por centrais ou sistemas de monitoramento remoto de controle de acesso (“portarias virtuais”). O objetivo era “proteger o emprego e o mercado de trabalho diante dos prejuízos que a automação vem causando aos trabalhadores”. Ela prevê que o empregador que optar pelas portarias virtuais deve pagar uma indenização de 10 pisos salariais da categoria para cada empregado dispensado nessas condições.

Na ação trabalhista, o Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado de São Paulo (SIESE-SP) e o Sindicato dos Trabalhadores em Sistemas Eletrônicos de Segurança Privada do Estado de São Paulo (SINTRASESP), que não assinaram a convenção coletiva, pediam a anulação dessa cláusula. Segundo eles, ela criaria barreiras à livre concorrência e dificultaria a adoção de portarias virtuais em condomínios, prejudicando empresas e trabalhadores do setor de segurança eletrônica.

A ação anulatória foi julgada improcedente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, levando os sindicatos a recorrer ao TST.

Veja Processo: ROT-1032549-64.2023.5.02.0000 

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sexta-feira - 17/10/2025 - 16:42h
RN

Fazenda e PRF apreendem mais de R$ 1 milhão em cargas irregulares

Na operação, 20 auditores fiscais e 16 técnicos estiveram na atuação de campo (Foto: Divulgação)

Na operação, 20 auditores fiscais e 16 técnicos estiveram na atuação de campo (Foto: Divulgação)

Ao longo da semana, de 13 a 17 de outubro, a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz-RN) participou da XXII Operação Temática de Enfrentamento aos Crimes contra o Fisco e a Saúde Pública (OTEFIS), coordenada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação contou com a colaboração de outras cinco instituições e resultou na apreensão de mais de R$ 1,1 milhão em mercadorias com documentação fiscal irregular — o que representa uma recuperação aproximada de R$ 500 mil aos cofres públicos.

Cerca de 40 servidores da Sefaz-RN — sendo 20 auditores fiscais e 16 técnicos — atuaram em quatro pontos estratégicos do estado, fiscalizando milhares de veículos de passeio e de carga. A operação também foi realizada de forma simultânea na Paraíba, reforçando a importância da cooperação interestadual no enfrentamento a delitos que prejudicam a arrecadação e colocam em risco a saúde da população.

A OTEFIS teve início no dia 6 de outubro, com um treinamento voltado à troca de experiências e ao aprimoramento das técnicas de fiscalização. A etapa prática foi marcada pelo trabalho integrado e pelo compartilhamento de informações estratégicas entre os órgãos participantes.

Além da PRF e da Sefaz-RN, participaram da operação a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (SUVISA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN).

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sexta-feira - 17/10/2025 - 09:48h
Assembleia Legislativa

Presidente do Ipern confirma déficit de quase R$ 54 bilhões

Sistema previdenciário estadual é discutido em audiência pública e sugestões são encaminhadas
Mensalmente, Ipern tem déficit de mais de R$ 150 milhões, foi informado em audiência pública (Foto: João Gilberto)

Mensalmente, Ipern tem déficit de mais de R$ 150 milhões, foi informado em audiência pública (Foto: João Gilberto)

O Legislativo Potiguar promoveu audiência pública, na tarde desta quinta-feira (16), para discutir a situação previdenciária do Estado, com foco na busca de investimentos técnicos e estruturais no Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (IPERN). O debate foi proposto pelo mandato do deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) e contou com a participação de representantes do Governo do Estado, Ipern, Procuradoria-geral do Estado, entidades sindicais e dos próprios servidores ativos e inativos.

“A situação da previdência é muito importante para todos. É preciso investimento técnico e estrutural no Ipern. E aqui nesta audiência nós vamos dar voz a todos, para que façam uma explanação real do nosso sistema, e a gente possa encontrar uma solução justa e coletiva”, afirmou o propositor da audiência.

Em seguida, o presidente do instituto, Nereu Linhares, iniciou seu pronunciamento dizendo que a situação do Ipern é dramática, do ponto de vista financeiro, estrutural e atuarial.

“A situação do sistema previdenciário do RN é de conhecimento público e notório. O IPERN é um órgão que foi criado há mais de 60 anos e nunca teve uma função de previdência realmente. Por isso – e outras questões, hoje o seu déficit financeiro (que é o valor que precisa ser aportado para completar a folha de aposentadorias e pensões) é de mais de R$ 150 milhões por mês. Além disso, também há um déficit atuarial de aproximadamente R$ 54 bilhões”, divulgou.

História e papel do Ipern

Nereu Linhares fez um resgate histórico, desde a criação do Ipern, apontando os principais motivos que levaram a entidade à atual problemática, frisando que “o déficit não foi constituído no Governo Fátima Bezerra (PT)”.

“Desde a sua criação, em 1962, o Ipern foi criado como um instituto de previdência, que deveria cobrir aposentadoria e pensão. Mas a legislação, na verdade, não incluiu aportes para aposentadorias. A regulamentação previa apenas pensão, auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão. E isso significa que, até 2005, quando houve a aprovação da Lei Complementar 308 incluindo finalmente as aposentadorias, nenhum servidor do Estado do RN – de nenhum órgão ou Poder – havia contribuído um centavo sequer para a nossa previdência. Mesmo assim, o Ipern paga hoje as aposentadorias de todos os poderes”, detalhou.

O presidente da autarquia relatou, na sequência, que a mesma lei criou ainda os chamados “benefícios assistenciais”, os quais, segundo Linhares, “são incompatíveis com o sistema previdenciário”.

“Previdência é, grosso modo, quando você guarda um dinheiro, coloca ele para render e no futuro pega ele de volta. Então, não tem como você juntar esse instituto com a assistência, já que esse último é um valor que vai, mas não volta”, explicou.

Após expor exemplos de retiradas dos recursos do Ipern para a área de assistência, ele afirmou, com convicção, que “o déficit atuarial do instituto começou a ser constituído no dia em que ele foi instaurado”.

Ainda de acordo com Linhares, após as primeiras demonstrações do déficit atuarial, em 1987, os benefícios assistenciais foram suspensos, restando somente o centro clínico, que foi extinto em 2002.

Golpe final

“E a última grande pancada sofrida pela Previdência do RN foi em 2014, com a LC 526. Anteriormente, em 2006, havia sido feita uma segregação – e se conseguiu juntar R$ 1 bilhão num fundo específico. Porém, em 2014 (gestão Rosalba Ciarlini, seguida do governo Robinson Faria), o governo da época consumiu tudo em 8 meses, após a aprovação da lei, mesmo diante de tentativas judiciais de se impedir o procedimento. E esse foi, portanto, o golpe final à nossa previdência”, opinou.

O presidente da entidade complementou, falando que “a partir dali houve a elevação dos déficits atuarial e financeiro. Em 2011, o déficit atuarial estava em 8 milhões; em 2014, já estava em 80 milhões. Então, não é difícil chegar ao furo de 54 bilhões que existe hoje”, acrescentou.

Ele lembrou ainda que a responsabilidade pela Previdência é solidária – e não somente entre servidor e empregador – mas também entre os próprios empregadores.

“Com isso, eu quero esclarecer que essa não é uma dívida apenas do Executivo, mas de todos os poderes. O cálculo atuarial é feito de forma separada. Lá consta o que cabe ao Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público etc”, disse.

A respeito das inúmeras modificações nos planos de cargos e carreiras de diversas categorias de servidores do Estado, ao longo dos anos, o presidente do IPERN afirmou que “nunca se deve fazer um planejamento de aumento para os servidores ativos sem considerar a questão previdenciária, inclusive o cálculo atuarial”.

“Parece-me que isso nunca foi observado. Os servidores mereciam valorização, sim, mas deveriam ter sido feitos estudos cuidadosos e responsáveis. E eu não tenho constrangimento algum em falar isso tudo aqui hoje, porque eu já venho dizendo essas coisas há, pelo menos, 20 anos – seja na imprensa, nas palestras que ministro ou em artigos que escrevo”, enfatizou.

Finalizando seu discurso, Nereu Linhares garantiu que, desde que assumiu a administração do órgão, em 2019, vem modernizando equipamentos e se esforçando com sua equipe para mitigar os efeitos dos erros de gestões passadas.

“Outro problema é a proporção entre ativos e inativos. Nos anos 80/90, nós tínhamos 5 ativos para 1 inativo. Hoje essa pirâmide já se inverteu. Existem mais inativos do que ativos. Então, a conta não vai fechar nunca. Portanto, todo o Estado do RN tem que se unir para não deixar a previdência morrer – e eu não falei ‘recuperar’; eu falei ‘não deixar morrer mesmo’. E esse trabalho tem que ser conjunto: Executivo, Legislativo, Judiciário, MP, Tribunal de Contas, todos”, concluiu, reforçando que a situação é dramática e precisa ser solucionada com o auxílio de especialistas no assunto.

Dando continuidade aos debates, o representante dos aposentados, Demetrius Fernandes, avaliou que um dos maiores problemas enfrentados pelo IPERN são os benefícios em que o tempo de recebimento ultrapassa o tempo de contribuição.

“E eles estão cobertos pela legislação, então não temos o que fazer. Ainda há os servidores que recebem uma porcentagem a mais sobre a contribuição que fizeram; e servidores que não eram efetivos, mas o IPERN paga o benefício, porque a lei garantiu. E tudo isso foi criando um problema difícil de resolver”, elencou.

O servidor inativo falou também sobre a importância da realização de um concurso público para o instituto. “Nós queremos muito que seja realizado esse certame, para que o órgão não morra. A situação é difícil, mas dá para reverter, se todos nos unirmos”, disse.

O membro da Secretaria de Administração e Recursos Humanos do RN, Carlos Cerveira, acredita que o foco agora deve ser a resolução do problema, esquecendo o que já passou.

“Historicamente, a maior parte dos nossos servidores amargou 10 a 12 anos sem qualquer tipo de recomposição remuneratória. E eu acho que agora não é mais o momento de falar sobre a ‘febre dos planos de cargos’. No momento, nós precisamos pensar em como solucionar o problema e não retroceder”, ressaltou.

Segundo o representante do Governo do Estado, “é preciso discutir o que será sustentável para toda a sociedade”.

“Hoje nós temos 60.542 servidores inativos e pensionistas, e o quadro de ativos está em torno de 54 mil. Se formos contar os efetivos, esse número cai, porque temos os comissionados, terceirizados, temporários etc. Então, a massa contributiva vem caindo no decorrer das décadas. Por isso, não há como a gente falar em promover uma política mais arrojada para recompensar os servidores. Seria justo, sim. Mas precisamos compreender que esse recurso tem que sair de algum lugar. E esse é o maior problema”, alertou.

Já o promotor de Justiça, João Vicente, representante da Procuradoria-geral do Estado, reconheceu que a estrutura interna do Ipern não está adequada aos desafios que a entidade enfrenta.

Para o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Ediran Teixeira, os servidores públicos não podem pagar uma conta que foi gerada por erro do Estado.

“Os servidores não podem pagar essa conta, só porque tiveram reajustes de salários no passado. Quem administra o Ipern é o Estado, não seus funcionários. O déficit se acumulou ao longo do tempo por causa dos inúmeros erros de gestão, seja por motivos políticos ou deficiências administrativas. E a conta está aí. Então, é responsabilidade do Poder Público recompor esse dinheiro que foi retirado dos servidores. Os órgãos precisam se unir e decidir de onde vão tirar recursos para repor aos cofres do Ipern”, finalizou.

Exposições e debates revelaram que rombo começou em 2014 (Foto: João Gilberto)

Exposições e debates revelaram que rombo começou em 2014 (Foto: João Gilberto)

Compromisso e encaminhamentos

Último membro da mesa a falar, o representante do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta (SINAI/RN), Valmir de Araújo, pediu compromisso de todos os Poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário, além do MP e do Tribunal de Contas), “para que se debrucem de forma séria sobre o tema da Previdência Social e solucionem a questão de uma vez por todas”.

Segundo ele, o SINAI é bastante combativo e atua em 14 órgãos. “Portanto, a gente espera que esta audiência pública tenha início e fim – com objetividade e clareza, para que a gente resolva a situação, porque ninguém está de brincadeira. Todos nós queremos sair daqui hoje com ações concretas e resolutivas”, concluiu.

Ao final do debate público, o deputado Nelter Queiroz citou como encaminhamentos: 1- Urgência na publicação do edital do concurso do IPERN; 2- Implantação de nova tabela de vencimentos básicos dos cargos públicos de proventos do Ipern, conforme estudo realizado pelo seu gabinete; 3- Urgência na resposta ao TCE/RN sobre o planejamento atuarial e a devolução de saques à previdência estadual; 4- Cumprimento do Decreto nº 26.421/2026, que regulamenta a estrutura do IPERN e determina que 50% dos cargos comissionados devem ser ocupados por servidores efetivos da própria instituição.

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sexta-feira - 17/10/2025 - 08:50h
Governo do RN

Com apoio a Nina Souza, Álvaro tenta chegar ao ‘coração’ de Paulinho

Álvaro posa ao lado de Nina e expoentes do seu grupo (Foto: divulgação)

Álvaro posa ao lado de Nina e expoentes do seu grupo (Foto: divulgação)

Ex-prefeito natalense e pré-candidato a governador, Álvaro Dias  (Republicanos) posou nessa quinta-feira (16) ao lado da primeira-dama de Natal Nina Souza (UB), atual secretária municipal do Trabalho e Assistência Social (SEMTAS). Ele e nomes de referência em seu grupo anunciaram apoio à pré-candidatura dela à Câmara dos Deputados.

Participaram do encontro político, além do ex-prefeito, os vereadores Daniel Rendall (Republicanos), Kleber Fernandes (Republicanos) e Irapoã Nóbrega (Republicanos), deputado estadual Adjuto Dias (MDB) e a vice-prefeita Joanna Guerra (Republicanos).

A manobra de Álvaro Dias é assentada – prioritariamente – num ponto que não aparece no registro da notícia que pulverizou na imprensa e redes sociais, dia passado: ele quer amarrar o apoio do prefeito Paulinho Freire (UB) a seu projeto. O vínculo à Nina Souza é ponte para cativar o coração de Freire, seu candidato eleito à sucessão municipal de Natal, ano passado.

Além do apoio à postulação da mulher do prefeito, Álvaro também antecipou que seu filho e deputado estadual Adjuto Dias Neto (MDB) fará dobradinha com ela nos colégios eleitorais em que tiver presença eleitoral. Tudo amarrado.

Agora é com Paulinho Freire, que segue sem nenhuma pressa para se pronunciar sobre 2026.

Mas o fará, a seu tempo. Por enquanto, lá na frente, a perder de vista.

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sexta-feira - 17/10/2025 - 08:02h
Prefeitura de Mossoró

Marcos Medeiros assume prefeitura; Allyson cumpre agenda na China

Marcos passa a ser prefeito interinamente, no lugar de Allyson (Foto: Célio Duarte)

Marcos passa a ser prefeito interinamente, no lugar de Allyson (Foto: Célio Duarte)

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), transmitiu o cargo ao vice-prefeito Marcos Medeiros (PSD) nesta quinta-feira (17), para participar de uma missão na China, a convite do seu partido, o União Brasil.

“Transmitimos o cargo ao nosso vice-prefeito Marcos na certeza de que os serviços e ações da Prefeitura de Mossoró terão continuidade. Confio no trabalho de Marcos para que Mossoró continue avançando”, destacou Allyson Bezerra.

“Recebo essa missão com muita honra. Agora vamos seguir trabalhando com muita dedicação pelo povo de Mossoró”, afirmou Marcos Medeiros.

A viagem tem como objetivo uma formação e capacitação com duração de 14 dias voltada a gestores públicos, promovida pela Fundação Índigo em parceria com o União Brasil. A missão não acarretará custos para a Prefeitura de Mossoró, sendo totalmente custeada pela Fundação Índigo e pelo partido.

O encontro reunirá um escolhido grupo de líderes do partido, com foco em formação nas áreas de tecnologia, inovação, inteligência artificial, infraestrutura e gestão — setores em que a China é referência mundial.

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sexta-feira - 17/10/2025 - 07:28h
Em novembro

Representantes de Lula e Trump preparam reunião dos dois líderes

Chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em conversa nos EUA (Foto: Ministério das Relações Exteriores)

Chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em conversa nos EUA (Foto: Ministério das Relações Exteriores)

Do Canal Meio e outras fontes

O tão esperado encontro entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, acabou tratando mais das preparações para o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump do que de discussões práticas acerca do tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil. Desde que Trump decidiu sancionar o país, esta foi a primeira reunião entre representantes de alto escalão dos dois governos. De acordo com Mauro Vieira, o encontro durou mais de uma hora e, na maior parte do tempo, os dois estiveram acompanhados de assessores técnicos. Rubio e Vieira, no entanto, ficaram sozinhos por cerca de 20 minutos. O chanceler brasileiro afirmou que as conversas foram “produtivas” e disse que Lula e Trump devem se encontrar pessoalmente em novembro. (Metrópoles)

 

Havia uma grande expectativa por parte da comitiva brasileira sobre como seria o tratamento dispensado ao chanceler Mauro Vieira por Marco Rubio, um dos assessores de Trump com fortes ligações com o movimento Maga, base de apoio do presidente americano. Ao longo dos últimos meses Rubio tem sido especialmente vocal nas críticas ao governo brasileiro e aos rumos do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão.

O encontro entre os dois foi “extremamente cordial”, segundo relatos de assessores que participaram da reunião. Temas práticos sobre negociações a respeito do tarifaço acabaram ficando fora da pauta, mas houve o acordo de que técnicos dos dois países vão analisar as questões para levar à mesa de negociações. (g1)

Em nota conjunta, as duas partes concordaram em organizar uma reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump “na 1ª oportunidade possível” (Poder 360)

Um dos temas que entrarão na pauta de negociações entre Brasil e Estados Unidos são as chamadas terras raras, um conjunto de 17 minerais fundamentais para o processo de transição energética. No Ministério de Minas e Energia, técnicos já preparam estudos para municiar o presidente Lula durante as negociações que devem ocorrer daqui para frente. Nesta quinta-feira, Lula participou da primeira reunião do Conselho Nacional de Política Mineral, comandado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (CNN Brasil)

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quinta-feira - 16/10/2025 - 23:54h

Pensando bem…

“Até a natureza confirma que devemos ouvir mais do que falar: temos uma boca e duas orelhas.”

Marco Aurelio

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