quarta-feira - 24/12/2025 - 23:56h

Pensando bem…

“Uma mente negativa nunca terá uma vida positiva.”

Immanuel Kant

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quarta-feira - 24/12/2025 - 22:48h
Janeiro de 2026

Bandeira tarifária verde garante energia sem custo extra

Bandeira verde poderá continuar até o fim deste ano (Foto ilustrativa)

Bandeira verde é um alívio para o consumidor que sofreu com elevações em 2025 (Foto ilustrativa)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou que não haverá cobrança extra nas contas de luz em janeiro de 2026. A bandeira tarifária será verde, o que sinaliza recuo no custo tarifário para o consumidor.

O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras.

Histórico

Veja abaixo o histórico mensal do sistema de bandeiras tarifárias de energia elétrica neste ano:

Janeiro: A bandeira tarifária foi verde, indicando condições favoráveis de geração de energia e sem custo extra na conta de luz.

Fevereiro: A bandeira foi verde.

Março: Bandeira Verde.

Abril: A bandeira foi verde. Além disso, houve uma redução média de 0,32% para consumidores da Neoenergia Cosern no Rio Grande do Norte, a partir de 22 de abril.

Maio: Foi amarela, resultando em um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Junho: A tarifa de energia ficou mais cara devido ao acionamento da bandeira tarifária vermelha – patamar 1 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que houve uma cobrança adicional de R$ 0,04463 por quilowatt-hora (kWh) consumido.

Julho: Foi mantida a bandeira vermelha – Patamar 1 em vigor para o mês de julho de 2025. Houve cobrança extra de R$ 0,04463 por kWh consumido.

Agosto: Houve acionamento da bandeira tarifaria vermelha, no maior patamar, o 2, anunciou nesta sexta-feira (25) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Custo extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Setembro: A bandeira foi vermelha patamar 2, o nível mais alto do sistema, com acréscimo de R$ 0,07877 a cada kWh consumido.

Outubro: A bandeira permaneceu vermelha patamar 1, com custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Novembro: A bandeira foi mantida em vermelha patamar 1, seguindo o mesmo acréscimo de outubro. 

Dezembro: A bandeira tarifária é amarela, com o consumidor pagando R$ 1,88 a cada 100 KW/h.

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quarta-feira - 24/12/2025 - 21:44h
Noite feliz

A Estrela de Belém

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

O que eu aprendi com o Natal é algo essencialmente humano e levou muito tempo à minha compreensão. Depois de longos anos que atravessam décadas, da infância à idade outonal, passei a ver seu principal significado nas emoções alheias. No outro. Nos outros.

Não escrevo aqui uma exaltação à data. Esse texto também não é uma “mensagem natalina” para atender a qualquer imposição da atmosfera festiva de hoje. Nem me prendo diretamente à religiosidade e à natividade representada pelo Menino Jesus. À cabeça vem seus personagens lúdicos, como aquele senhor de barba grisalha e gorro vermelho que tem uma gargalhada farta e calorosa (Ho-ho-ho!). Aparecem crianças, muitas crianças. Gente, gosto de gente.

Do apelo comercial quem consegue fugir? Eu não faço nenhum esforço para me desvencilhar dessa pressão, porque adoro dar presentes, principalmente aos pequeninos e pequeninas. De receber, não mesmo. Acho desnecessário, mas não desdenho o gesto da lembrança. É o meu jeito. Aceite-me assim.

O Natal que sinto nessa quadra da existência é um pouco reflexo de minha cura afetiva e espiritual. E muitos, sem saber, colaboraram comigo.

Avanço, compreensão, maturidade… Não sei definir com clareza. Apenas sinto-me bem melhor, leve e feliz. Sentimentos opostos ao que carreguei por muito tempo, mergulhado em mim mesmo, isolado ou sozinho; arredio à festa, ao burburinho. No meu canto.

Avanço, compreensão, maturidade… não sei.

Passei a encontrar na felicidade de quem eu gosto, a minha razão natalina. Eis o ponto de virada. Anos, anos, décadas, décadas, para perceber que eu também poderia nascer e renascer, no Natal. Mesmo assim, sem deixar de gostar do sossego que diz muito de mim no cantinho silencioso de casa – espichado no sofá, com livros, música baixinha, minhas memórias e planos.

Daqui a pouco vou à janela espiar o céu. Quem sabe não aparece lá em cima a Estrela de Belém, hein?

Feliz Natal.

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quarta-feira - 24/12/2025 - 19:32h
19 a 23 de janeiro

Com curso de Psicologia, Ufersa abrirá inscrições para o Sisu 2026

Logomarca do Sisu

Logomarca do Sisu

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta terça-feira (23), o cronograma e os critérios do Sistema de Seleção Unificada (SISU) 2026.

As inscrições são gratuitas e realizadas exclusivamente pela internet, no período de 19 a 23 de janeiro de 2026. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido ampliou o número de vagas com a oferta de 2.825 oportunidades distribuídas em 34 cursos nos campi de Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros.

Desse total, 1.409 vagas são para a ampla concorrência e 1.416 vagas são reservadas às condições estabelecidas na Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012).

Entre as novidades do SISU na Ufersa está a chegada do Curso de Psicologia, em Mossoró, com 40 vagas; e o urso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, no Campus Angicos, com 30 vagas. Ambos com ingresso para o primeiro semestre. O SiSU também seleciona estudantes para o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, uma graduação de primeiro ciclo, que garante acesso à Diploma de Conclusão de Curso em Nível Superior e requisito para o ingresso em uma das Engenharia ofertadas pela Ufersa.

Os cursos de licenciatura da Ufersa também são um diferencial, pois são assistidos pelo programa Pé-de-Meia, uma iniciativa do MEC para a valorização e qualificação do magistério da educação básica e incentivo à docência.

A universidade oferece 280 vagas distribuídas nos cursos de Pedagogia (50), Computação e Informática (50), em Angicos; já em Caraúbas tem as licenciaturas em Física (40) e os cursos de Letras Português (80), Inglês (40) e Libras (20).

Podem concorrer nesta edição do SiSU quem participou de pelo menos uma das três últimas edições do Enem (2023, 2024 e 2025).

Cronograma:

Inscrições: 19 a 23 de janeiro/2026.

Resultado da chamada regular: 29 de janeiro/2026.

Matrículas: a partir de 2 de fevereiro/2026.

Manifestação de interesse na lista de espera: 29 de janeiro a 2 de de fevereiro/2026.

Números SiSuNaUfersa: 34 cursos 4 campi (Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros) 2.825 vagas na Ufersa, sendo: 1.409 vagas na ampla concorrência; 1.416 vagas na Lei de Cotas.

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quarta-feira - 24/12/2025 - 18:52h
Anúncio oficial

Estado pagará 13º salário a ativos e inativos dia 9 de janeiro

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

O Governo do Estado do RN divulgou nesta quarta-feira (24) a data de pagamento do 13º salário de 2025. Servidores ativos e inativos vão ser pagos numa mesma data: dia 9 de janeiro de 2026.

Através de nota oficial, o governo fez anúncio e deu justificativa para o atraso. Veja abaixo:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte informa que o pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais — ativos, aposentados e pensionistas — será realizado em 9 de janeiro de 2026, terceiro dia útil do mês.

A definição do calendário considera o atual cenário financeiro e o compromisso com uma programação responsável, assegurando o pagamento integral da folha.

A medida reforça o empenho da gestão em manter a regularidade dos pagamentos e a continuidade dos serviços públicos.

Natal, 24 de dezembro de 2025

Governo do Estado do Rio Grande do Norte

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terça-feira - 23/12/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O ódio tem sido a causa de vários problemas neste mundo, mas ele não resolveu nenhum.”

Maya Angelou
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terça-feira - 23/12/2025 - 16:48h
Terça-feira, 30

Aeroporto de Natal inaugura voo para Buenos Aires com a JetSmart

Arte de convite para evento Reprodução)

Arte de convite para evento (Reprodução)

O Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, dará início na próxima terça-feira (30), às 9h30, ao voo inaugural para Buenos Aires por meio da companhia JetSmart, que passa a ofertar voos diários a partir do terminal potiguar. A operação do “Aeroporto de Natal” será por meio do Aeroporto de Ezeiza, na capital argentina.

A JetSmart é reconhecida por oferecer opções de viagem com foco na eficiência e com passagens mais acessíveis, permitindo que mais turistas argentinos visitem a capital potiguar e outros destinos do Estado. A rota regular contará com aeronaves Airbus A320, com capacidade para 186 passageiros, conectando o Aeroporto de Ezeiza, na capital argentina, ao terminal potiguar.

O evento de lançamento contará com a presença de representantes da Zurich Airport Brasil, concessionária do Aeroporto de Natal, trade turístico potiguar, além de Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte, e da Empresa Potiguar de Promoção Turística (EMPROTUR).

Serviço

O quê: Voo inaugural da JetSMART no Aeroporto de Natal

Quando: Terça-feira, 30 de dezembro, às 09h30

Onde: Setor de embarque internacional

Nota do BCS – Obrigado pelo convite. Infelizmente, não poderei comparecer. Que a expansão dos voos siga célere, paralelamente à melhoria dos serviços.

Sucesso, Zurich Airport Brasil.

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terça-feira - 23/12/2025 - 12:50h
Ação Popular

Prefeitura tem pregão eletrônico e contrato anulados por Justiça

Diálogo está avançado, mas aguardamos desfecho (Imagem gerada com recursos de IA para o BCS)

Prestadora de serviço não atende a requisitos e existem outras falhas (Imagem gerada com recursos de IA para o BCS)

A Justiça do Rio Grande do Norte acatou uma Ação Popular e declarou a nulidade de um Pregão Eletrônico e de um contrato firmado entre o Município de Monte Alegre e uma cooperativa de educação, após terem sido comprovados atos de irregularidades durante o processo licitatório.

O caso foi julgado pela Vara Única da Comarca de Monte Alegre. Segundo narrado nos autos, em abril de 2022, o Município de Monte Alegre deflagrou um Pregão Eletrônico com o objetivo de realizar a contratação de prestadora de serviço de apoio educacional.

Afirma que, ao cadastrar sua proposta no sistema, uma cooperativa preencheu o campo da proposta com o próprio nome, ferindo o sigilo do procedimento. Assim, alega a existência de ato que fere gravemente os princípios administrativos e compromete a integridade do procedimento licitatório. Relatou, ainda, que a empresa apresentou no certame atestado de capacidade técnica emitido pelo Município de Passagem, apontando ter prestado serviço de fornecimento de apoio educacional, porém ao consultar o extrato da licitação realizada, constatou-se que foi executado serviço diverso.

Dessa forma, denunciou que a comprovação de capacidade técnica não ficou demonstrada. Por fim, alegou que o presidente da empresa contratada já exerceu o cargo de Secretário de Educação do Município de Monte Alegre, fator que fere a imparcialidade e legalidade do certame.

O Município de Monte Alegre, por sua vez, apresentou contestação, ocasião em que assegurou a legalidade da contratação e suscitou o risco à continuidade do serviço de educação na cidade em caso de manutenção da decisão liminar. Já a referida cooperativa afastou as alegações autorais, ratificando a legalidade do procedimento licitatório e a capacidade técnica da contratada, ocasião em que pediu pelo julgamento improcedente do processo.

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terça-feira - 23/12/2025 - 10:02h
2026

Secretaria divulga acumulado de chuvas esperado para o 1º trimestre

Estimativa de chuvas é promissora (Foto: WIlson Moreno/Arquivo)

Estimativa de chuvas é promissora (Foto: WIlson Moreno/Arquivo)

A Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU) divulgou nesta terça-feira (23) a estimativa do acumulado de chuvas para o primeiro trimestre de 2026 em Mossoró. O volume pluviométrico é baseado em cálculo de chuvas registradas dos últimos 20 anos.

Segundo levantamento, para janeiro o volume esperado de chuvas é de 52,1 milímetros. Já para fevereiro, o estudo aponta 103,7 milímetros de acumulado, enquanto para março o volume esperado é de 183,4 milímetros.

“La Niña” é um fenômeno climático natural caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial na faixa 3.4, que proporciona chuvas intensas no Norte e Nordeste do Brasil.

A Zona de Convergência Inter Tropical (ZCIT) está se posicionando favorável a formação de nuvens. Os modelos meteorológicos mostram a presença do fenômeno “La Niña” com duração até o final do verão, que será no dia 20 de março, possibilitando o aumento da velocidade do vento e a instabilidade atmosférica.

“Os ventos ascendentes permitem que o vapor de água esfrie, condense e forme nuvens de chuvas”, explica o professor de Ciências Naturais, Alciomar Lopes.

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terça-feira - 23/12/2025 - 09:26h
Avanço

1º transplante de córnea impressa em 3D devolve visão a paciente

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Médicos em Israel realizaram o primeiro transplante de córnea totalmente impressa em 3D, devolvendo a visão a uma paciente com cegueira.

O procedimento utilizou o implante PB-001, desenvolvido pela Precise Bio, a partir de células humanas vivas cultivadas em laboratório.

O avanço promete transformar um dos maiores desafios da oftalmologia: a falta de córneas doadoras. Com o novo método, uma única córnea de um doador pode gerar até 300 córneas bioimpressas, criando uma solução escalável para os mais de 13 milhões de pacientes que aguardam transplante no mundo.

O transplante, realizado no Centro Médico Rambam, em Haifa, integra a fase 1 de testes clínicos, que envolverá de 10 a 15 pacientes com edema corneano. Os primeiros resultados devem ser divulgados em 2026.

Com informações da página Futuro dos Negócios.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
terça-feira - 23/12/2025 - 08:30h
Alexandre de Moraes

Ministro do STF tentou socorrer banqueiro golpista no Banco Central

Alexandre e Gabriel: relações nada republicanas (Fotos: Rosinei Coutinho-STF, Raphael Ribeiro-BC)

Alexandre e Gabriel: relações nada republicanas (Fotos: Rosinei Coutinho-STF, Raphael Ribeiro-BC)

Do Canal Meio e outras fontes

Este fim de ano continua agitado em Brasília. Nesta segunda-feira, a jornalista Malu Gaspar revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao menos quatro vezes para tratar do Banco Master. Três dos contatos ocorreram por telefone e um deles presencialmente, quando Moraes pediu avanço na operação de venda da instituição ao BRB. Moraes teria demonstrado simpatia por Daniel Vorcaro, controlador do Master, e repetiu o argumento de que o banco estaria sendo alvo de grandes concorrentes.

Ele também insistiu pela aprovação da venda anunciada em março, que aguardava aval do BC. Galípolo respondeu que técnicos haviam identificado fraudes no repasse de R$ 12,2 bilhões em créditos do Master ao BRB. O escritório de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, tinha contrato com o banco prevendo pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões por três anos, totalizando cerca de R$ 130 milhões. (Globo)

O encontro não muito republicano entre um ministro do STF e o presidente do BC acerca de um banco privado encontrou ouvidos moucos nas duas instituições públicas. Alexandre de Moraes e o STF agiram como se nada tivesse acontecido. Já o Banco Central decidiu não emitir qualquer comunicado sobre o teor das conversas. A autarquia afirma que não comentará nem detalhará os contatos relatados. (Poder360)

Por enquanto, o único a fazer barulho em Brasília foi o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ele próprio enrolado em investigações sobre lavagem de dinheiro. O deputado afirmou que a Polícia Federal ignora o contrato milionário entre o Banco Master e o escritório de advocacia da esposa de Moraes. “Fico impressionado como a PF não quer investigar a esposa de um ministro do STF que tem um contrato com um banqueiro de R$ 129 milhões”, declarou o parlamentar. (CNN Brasil)

Merval Pereira: “O STF vira objeto de desconfiança do cidadão, à medida que o ministro Alexandre de Moraes não nega oficialmente que sua mulher tenha recebido milhões para trabalhar pelo banco Master”. (Globo)

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segunda-feira - 22/12/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“O medo não previne a morte. Previne a vida.”

Naguib Mahfouz

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segunda-feira - 22/12/2025 - 23:42h
Fique atento

Expediente dos bancos no Natal e no Ano Novo está definido

Dinheiro à disposição no BB (Foto ilustrativa)

Dias 25 e 31 de dezembro, além de 1º de janeiro, bancos estarão fechados (Foto ilustrativa)

Com a chegada das festas de fim de ano, o funcionamento dos bancos muda e exige atenção dos clientes, principalmente em relação a prazos de pagamento e horários de atendimento. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) divulgou como será o expediente bancário no período.

Nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal), não haverá atendimento presencial nas agências nem serão realizadas compensações bancárias, como Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED).

O Pix, que funciona 24 horas por dia, inclusive em feriados, seguirá disponível normalmente.

No dia 31 de dezembro, também não haverá expediente bancário nem compensações.

Véspera de Natal

Na véspera de Natal (24/12), o atendimento ao público será reduzido. As agências funcionarão das 9h às 11h, no horário de Brasília. Em estados com diferença de uma ou duas horas em relação à capital federal, o expediente será das 8h às 10h.

Já em 26 de dezembro e em 2 de janeiro, os bancos voltam a funcionar normalmente, desde que não haja feriado municipal.

O último dia do ano com expediente normal e atendimento completo ao público será 30 de dezembro.

Contas e tributos

As contas de consumo, como água, energia e telefone, que vencerem em 25/12, 31/12 e 1º/1 poderão ser pagas sem acréscimo no próximo dia útil.

No caso de impostos e tributos, a Febraban alerta que o pagamento deve ser antecipado quando o vencimento cair em feriados ou dias sem compensação, para evitar juros e multas.

Segundo a entidade, normalmente os tributos já têm datas ajustadas ao calendário de feriados. Ainda assim, a recomendação é ficar atento e, se necessário, antecipar o pagamento ou agendar a quitação pelos canais eletrônicos.

Canais digitais

A Febraban reforça que os meios eletrônicos são uma alternativa prática e segura durante o período. Internet banking, aplicativos de celular, caixas eletrônicos, atendimento telefônico e correspondentes bancários permitem realizar a maioria das operações, como pagamentos, transferências e consultas de saldo.

Além disso, boletos de clientes cadastrados como sacados eletrônicos podem ser pagos pelo Débito Direto Autorizado (DDA), facilitando a organização financeira mesmo nos dias sem atendimento presencial.

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segunda-feira - 22/12/2025 - 14:00h
Investigação

CPMI do INSS quer convocar “Lulinha”, filho de Lula

Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

Do Poder 360

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve começar o ano de 2026 pressionando por uma convocação de Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lulinha, como é conhecido, foi citado 3 vezes em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou nova fase da operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal na 5ª feira (18.dez.2025).

O documento diz que houve 5 pagamentos de R$ 300 mil feitos por Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS e tido como o principal articulador das fraudes na Previdência, para a lobista Roberta Luchsinger, amiga próxima de Lulinha. Ele aparece na investigação como “filho do rapaz”.

A oposição reagiu imediatamente a essa informação. Já na 6ª feira (19.dez), o relator da CPI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), protocolou um requerimento para convocar Lulinha a prestar depoimento perante a comissão parlamentar de inquérito, na posição de testemunha.

“Elementos para a convocação existem e ninguém está acima da lei”, disse Gaspar ao Poder360 no domingo (21.dez). “Os pedidos de convocação estão protocolados, aguardando o retorno dos trabalhos e a definição de pauta pelo presidente do colegiado.”

“Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, afirmou o presidente Lula na quinta-feira (18), em evento com jornalistas.

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segunda-feira - 22/12/2025 - 12:28h
Diocese de Mossoró

Veja programação de missas para o Natal e Ano Novo

Catedral de Santa Luzia, sede da Diocese de Mossoró (Foto: Kael Dantas/ Diocese/Arquivo)

Catedral de Santa Luzia, sede da Diocese de Mossoró (Foto: Kael Dantas/ Diocese/Arquivo)

As Paróquias da Diocese de Mossoró já se preparam para celebrar, em clima de fé e esperança, as solenidades de Fim de Ano.

As missas de Natal e de Ano Novo são momentos especiais de oração, encontro e renovação espiritual.

Os horários divulgados correspondem às celebrações realizadas na Igreja Matriz de cada paróquia de Mossoró e do município de Tibau (RN).

Nas outras paróquias, você confere nas redes sociais de cada uma. Os fiéis são convidados a participar das missas, vivendo intensamente este tempo de fé, alegria e esperança, marcado pela encarnação do Filho de Deus no Natal.

Programação

Catedral de Santa Luzia – Centro

Missas do Natal do Senhor • 24/12 – 19h – Preside Dom Francisco de Sales, Bispo Diocesano

• 25/12 – 9h – Preside Dom Francisco de Sales, Bispo Diocesano Missas de Ano Novo

• 31/12 – 19h – Preside Dom Francisco de Sales, Bispo Diocesano

Paróquia São José – Paredões Missas do Natal do Senhor • 24/12 – 18h

• 25/12 – 17h

Missas de Ano Novo • 31/12 – 18h • 01/01/2026 – 17h ⸻

Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Alto da Conceição Missas do Natal • 24/12 – 19h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h ⸻

Paróquia São Paulo – Nova Betânia Missas do Natal • 24/12 – 19h • 25/12 – 17h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h • 01/01/2026 – 17h

Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Abolição II Missas do Natal • 24/12 – 19h • 25/12 – 19h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h

Paróquia São Manoel – Alto de São Manoel Missas do Natal • 24/12 – 19h30 • 25/12 – 19h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h ⸻

Paróquia Menino Jesus – Conjunto Santa Delmira Missas do Natal • 24/12 – 20h • 25/12 – 18h Missas de Ano Novo • 31/12 – 18h

Paróquia São João Batista – Mossoró (RN) Missas do Natal • 24/12 – 19h • 25/12 – 17h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h • 01/01/2026 – 19h

Paróquia Sagrada Família – Conjunto Vingt Rosado Missas do Natal • 24/12 – 19h • 25/12 – 19h Missas de Ano Novo • 31/12 – 19h30 • 01/01/2026 – 17h

Santuário de Santa Clara – Bairro Dom Jaime Câmara Missas do Natal • 24/12 – 19h • 25/12 – 17h Missas de Ano Novo • 31/12 – 18h • 01/01/2026 – 17h

Município de Tibau (RN) – Paróquia de Grossos Missas do Natal • 24/12 – 18h – Igreja Rainha da Paz • 25/12 – 16h – Igreja Rainha da Paz Missa de Ano Novo • 31/12 – 19h – Igreja Cristo Rei, Praia das Emanuelas.

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segunda-feira - 22/12/2025 - 11:50h
Decisão

Prefeito e vice são cassados por abuso do poder econômico

Jefferson Rodrigues e José Jerônimo ainda podem recorrer da decisão (Fotos de campanha/2024)

Jefferson Rodrigues e José Jerônimo ainda podem recorrer da decisão (Fotos de campanha/2024)

O Ministério Público Eleitoral (MPE) obteve sentença da 15ª Zona Eleitoral – com sede em São José do Campestre – que julgou procedente a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) em desfavor do prefeito e do vice-prefeito de Monte das Gameleiras, respectivamente, Jeferson Rodrigues Félix (PP) e José Jerônimo Pinheiro de Assis (PSDB). A sentença desconstituiu os mandatos eletivos ao reconhecer a prática de abuso do poder econômico com reflexos políticos e corrupção eleitoral.

A decisão ainda cabe recurso e ambos podem recorrer da condenação no cargo.

A investigação do Ministério Público Eleitoral revelou um esquema de compra de votos, transporte ilegal de eleitoras e distribuição de combustível à margem da legislação eleitoral, o que anteriormente já havia resultado na desaprovação das contas do candidato eleito.

De acordo com provas obtidas em decorrência do cumprimento de mandados de busca e apreensão, valores eram inicialmente guardados em veículos para distribuição a eleitores no período eleitoral, o que foi confirmado em diálogos travados através de aplicativo de mensagens.

A Justiça Eleitoral também confirmou haver provas de distribuição gratuita de combustíveis e materiais de construção. De acordo com a sentença, “os atos de captação ilícita não foram pontuais, mas integraram um modo de agir dos apoiadores dos impugnados”. “Estes eram procurados, na qualidade de integrantes da coligação e parentes diretos dos impugnados, para fornecer benesses após obterem dos favorecidos a declaração de preferência eleitoral, o que afetou a lisura e a legitimidade das eleições municipais”, registra o texto.

A defesa alegou a ilicitude das provas obtidas em busca e apreensão. No entanto, o juiz rejeitou todas as preliminares apresentadas pelos investigados. A busca se deu dentro dos limites de decisão judicial de natureza acautelatória.

A sentença anulou os votos recebidos pela chapa majoritária, determinando a realização de novas eleições para o cargo de prefeito e vice-prefeito do município de Monte das Gameleiras.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
segunda-feira - 22/12/2025 - 06:32h
Eleições 2026

João Maia afirma que MDB pode apontar vice de Allyson

Do Blog Marcos Dantas

O deputado federal João Maia (PP) agitou o cenário político do Rio Grande do Norte ao declarar publicamente que o vice-governador Walter Alves (MDB) não deverá assumir o Governo do Estado. Segundo ele, Walter estaria focado em disputar uma vaga de deputado estadual, articulando a formação de uma nominata competitiva pelo MDB e, ao mesmo tempo, garantindo apoio ao projeto político do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), pré-candidato ao Governo do RN.

De acordo com João Maia, a estratégia passa pelo fortalecimento do MDB nas eleições proporcionais, com Walter Alves buscando a eleição para estadual e, em seguida, integrando uma ampla aliança em torno de Alysson.

O parlamentar destacou que o apoio de Walter é considerado fundamental e não é escondido nos bastidores.

Para ele, a entrada do MDB no projeto é decisiva e pode incluir a indicação do vice na chapa majoritária de Alyson, consolidando uma das principais discussões políticas do Estado no momento.

Ele falou do assunto nesse domingo (21) em Caicó, em encontro político com o prefeito Dr. Judas Tadeu (PSDB), cotado para ser candidato a deputado estadual.

Nota do BCS – Noticiamos no dia 29 de novembro (veja AQUI), que Walter Alves caminhava para um “Plano A”, como candidato a deputado estadual. Isso está se desenhando, além, lógico, do seu afastamento do sistema comandado pelo PT do RN, numa composição com Progressistas (PP) e União Brasil.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 22/12/2025 - 05:38h
Esporte e cidadania

“Cestinhas” encerra atividades de 2025 e anuncia ampliação em 2026

Sade aposta numa expansão ainda maior em 2026 (Foto: divulgação)

Sade aposta numa expansão no ritmo do que ocorreu em 2025 (Foto: divulgação)

O Projeto Cestinhas encerra o ano de 2025 consolidando-se como uma das principais iniciativas de esporte e inclusão social em Mossoró. Ao longo do período, 250 crianças e adolescentes foram atendidos por meio de dois polos ativos nos bairros Santa Delmira e Abolição V.

Para 2026, o projeto anuncia a expansão de suas atividades com a implantação de dois novos polos, que passarão a funcionar nos bairros Belo Horizonte e Barrocas, ampliando o alcance das ações e o acesso ao basquete educativo.

De acordo com o presidente da Associação Atlética Santa Delmira (SADE), Lucas Negreiros, o próximo ano representa um novo marco para a iniciativa.

“Encerramos 2025 com a certeza de que o esporte transforma realidades. Em 2026, teremos o maior Cestinhas da nossa história, chegando a novos bairros, ampliando atendimentos e fortalecendo ainda mais nosso compromisso social, sempre com planejamento, parcerias e responsabilidade.”

O Cestinhas é promovido pela Associação Atlética Santa Delmira e conta com o patrocínio da Trevo Embalagens, por meio do programa RN + Esporte e Lazer, do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, além do apoio institucional da Universidade do Estado do RN (UERN).

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Categoria(s): Esporte / Gerais
  • Repet
domingo - 21/12/2025 - 23:48h

Pensando bem…

“As árvores […] desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer.”

Khalil Gibran

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Categoria(s): Política
domingo - 21/12/2025 - 11:04h

Os limites éticos do ‘poder moderador’ da República

Por  Christian Lynch

Sede do STF em Brasília (Foto: EBC)

Sede do STF em Brasília (Foto: EBC)

O Supremo Tribunal Federal (STF) não se tornou o centro do sistema político brasileiro por acaso, nem por voluntarismo de seus ministros. Esse deslocamento é resultado de um longo processo iniciado com a Constituição de 1988, aprofundado pela fragmentação do sistema partidário, acelerado pela crise de governabilidade do presidencialismo de coalizão e consolidado após 2013, quando a política passou a transferir sistematicamente seus impasses para o Judiciário. Desde então, o STF deixou de ser apenas uma corte constitucional para se tornar instância arbitral permanente de conflitos estruturais — eleitorais, federativos, econômicos e culturais — que a política já não consegue resolver por si mesma.

Essa centralidade produziu efeitos ambivalentes. Em momentos críticos, como durante a erosão democrática do ciclo bolsonarista, o Supremo funcionou como dique de contenção institucional. Ao mesmo tempo, acumulou um poder simbólico e decisório inédito na história republicana, aproximando-se, na prática, de um papel moderador informal. Não foi apenas entre os militares que prosperou, desde a instauração da República, o imaginário de herdeiros do quarto poder imperial. Ele também se difundiu entre atores jurídicos, com a diferença de que, nesse caso, o papel foi atribuído ao Supremo. Na discussão relativa à criação dessa função na Constituinte de 1890, enquanto o ministro da Justiça do governo provisório enunciava as atribuições da nova corte, o deputado Gonçalves Chaves não hesitou em intervir em aparte: “É o poder moderador da República”.

Quanto mais concentrado o poder, mais estreita se torna a margem para ambiguidades

É precisamente aí que surge o problema: instituições que ocupam posições excepcionais não podem operar segundo padrões éticos ordinários. Quanto mais concentrado o poder, mais estreita se torna a margem para ambiguidades. Como titular do Poder Moderador do Império, Dom Pedro II teve decisões frequentemente contestadas no plano político, mas nunca se colocou em dúvida, de modo sério, sua imparcialidade ou sua honestidade pessoal. Ao contrário: entrou para a história republicana como uma figura paradoxalmente celebrada — a do “imperador republicano”. O próprio Rui Barbosa, que participou do golpe republicano, o reconheceria em discurso de 1914: “No outro regime, o homem que tivesse certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre —

as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais”.

Em chave distinta, foi também em nome de uma missão regeneradora que o chamado judiciarismo, ao longo da República, atribuiu ao Supremo Tribunal papel de velar — e às vezes de garantir — contra as tendências oligárquicas, autoritárias e patrimoniais do novo regime os princípios democráticos, liberais e republicanos inscritos em suas constituições. Não foi outro o sentido da pregação do próprio Rui Barbosa e de outros juristas liberais, alguns dos quais vieram a ocupar cadeiras no Supremo Tribunal Federal: Pedro Lessa, João Mangabeira, Levi Carneiro, Aliomar Baleeiro. A frustração dessas expectativas marcou a posição de outros, como Afonso Arinos de Mello Franco, que preferiu apostar no parlamentarismo.

Desde 1988, porém, afastado o Exército como concorrente, o Supremo passou aparentemente a corresponder às expectativas do judiciarismo, chegando mesmo ao exagero de oferecer, na década passada, pleno respaldo institucional ao chamado “tenentismo togado” da Lava Jato. Juízes e promotores de Curitiba e seus aliados — a começar pelo então procurador-geral da República — apresentaram esse movimento como esforço indispensável para “passar o país a limpo”. Foi também o período em que o ministro Luís Roberto Barroso sustentava ser função da Corte exercer um papel “contramajoritário, representativo e iluminista”, capaz de “atender demandas sociais que não foram satisfeitas a tempo pelo Legislativo” e de atuar em “conjunturas nas quais é preciso empurrar a História”.

O problema é que esse discurso republicano do atual “poder moderador” da República vem sendo, nos últimos anos, comprometido pela opacidade da atuação de alguns de seus próprios membros.

O debate recente sobre a atuação profissional de familiares de ministros do STF — em especial no campo da advocacia — deve ser compreendido nesse registro. Não se trata, ao menos em sua formulação séria, de imputar ilegalidade ou de insinuar corrupção. O próprio Supremo, em julgamento anterior, entendeu não haver impedimento jurídico para que cônjuges ou parentes próximos mantenham escritórios de advocacia, inclusive com atuação perante a Corte, desde que o ministro diretamente relacionado se declare impedido. Essa solução pode ser defensável à luz de uma leitura estritamente processual das regras de impedimento. O que ela ignora é a transformação institucional do próprio Supremo.

A distinção clássica entre conflito de interesses real e aparente deixa de ser um detalhe técnico para se tornar questão de legitimidade

O STF contemporâneo não é mais um tribunal de cúpula discreto, voltado predominantemente à guarda abstrata da Constituição. É um ator que interfere diretamente na economia política do país, produz efeitos regulatórios profundos e afeta expectativas de mercados, governos e agentes privados. Nesse contexto, a distinção clássica entre conflito de interesses real e aparente deixa de ser um detalhe técnico para se tornar questão de legitimidade.

Cortes constitucionais não sobrevivem apenas da correção formal de suas decisões, mas da confiança difusa de que elas não estão atravessadas por vínculos privados, ainda que lícitos.

É aqui que o precedente do próprio Supremo revela sua fragilidade. Ao tratar a questão como se estivesse diante de um juiz comum, o Tribunal aplicou a si mesmo um padrão ético pensado para instituições que não concentram tamanho poder. O resultado foi a abertura de uma zona cinzenta que não gera necessariamente ilegalidades, mas produz ruído institucional permanente — ruído que corrói a autoridade da Corte e alimenta, paradoxalmente, campanhas de deslegitimação conduzidas tanto por adversários de má-fé quanto por críticos sinceros do hipertrofismo judicial.

Não é irrelevante que essa controvérsia emerja num país cuja história é marcada pela confusão persistente entre o público e o privado. O Supremo não opera no vácuo institucional de democracias consolidadas; atua num ambiente social profundamente desconfiado, no qual a percepção de privilégios costuma preceder — e muitas vezes substituir — a prova de abusos. Ignorar esse dado é subestimar o contexto no qual a Corte exerce sua autoridade.

Segurança sanitária é uma das prioridades do ministro Barroso na condução do pleito (Foto: arquivo)

Luís Roberto vê papel da Corte como poder “contramajoritário” (Foto: arquivo)

Por isso, a adoção de um código de ética claro, público e vinculante para os ministros do STF não deveria ser vista como concessão a pressões externas nem como gesto moralista. Trata-se de um movimento de autorrestrição institucional, compatível com o novo lugar ocupado pelo Tribunal no sistema político. Códigos desse tipo não existem para punir desvios, mas para reduzir ambiguidades antes que elas se convertam em crises de legitimidade.

Mais do que isso, é preciso reconhecer que o Supremo pode — e talvez deva — revisar o entendimento que autorizou a atuação de escritórios de advocacia de familiares junto à própria Corte. A revisão de precedentes não é sinal de instabilidade; é parte da adaptação institucional a novas circunstâncias. O STF já revisou entendimentos sobre prisão, execução penal, financiamento de campanhas e competências federativas. Não há razão para tratar a própria ética institucional como tema imune à revisão.

Ao impor limites mais rigorosos a si mesmo, o Supremo não estaria enfraquecendo sua autoridade, mas tentando preservá-la num ambiente político cada vez mais hostil às mediações institucionais. A alternativa é manter o arranjo atual e aceitar que, a cada decisão sensível, a Corte pague o preço da suspeita — não necessariamente justa, mas socialmente eficaz.

O problema, em suma, não é jurídico em sentido estrito. É político-institucional. Um tribunal que se tornou central demais para errar precisa ser também central na construção de seus próprios freios. Caso contrário, continuará a exercer poder em condições de legitimidade decrescente, sustentado menos pela confiança pública do que pela ausência de alternativas institucionais. E esse é, historicamente, um terreno instável para qualquer corte constitucional.

Christian Lynch é cientista político, editor da revista Insight Inteligência e professor do IESP-UERJ

*Publicado originalmente no Canal Meio

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Categoria(s): Artigo / Política
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domingo - 21/12/2025 - 10:18h

Romances de formação

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Os romances de formação são um tipo de ficção (alguns até chamam de “gênero literário”), muito comum na literatura alemã, cujo enredo está centrado na evolução moral e psicológica de um protagonista, geralmente desde a sua juventude até a idade adulta. Uma jornada cheia de descobertas (para além do seu ambiente familiar ou zona de conforto), experiências (com muitos erros) e desafios que, de maneira evolutiva, às vezes sob a orientação de mentores ou guias, faz o protagonista confrontar a mundo e, ao final, encontrar/conhecer/aceitar, entre obrigações e desejos, o seu lugar nele.

O gênero tomou a forma convencionada no século XVIII, sendo “Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister” (1795-1796), obra seminal de Goethe (1749-1832), o seu marco referencial, ao mesmo um tempo ponto de chegada e de partida, que exerceu enorme influência sobre a subsequente literatura ficcional no estilo. É universalmente designado pela expressão alemã “bildungsroman”, que, “desconstruída” para o português, nos dá “romance de formação” ou “romance de educação”.

Vou citar três exemplos de “bildungsromane” que foram marcantes na “minha formação”.

Começo pelo já mencionado “Anos de aprendizado”, originalmente estruturado por Goethe em oito livros, que é considerado o protótipo do “bildungsroman”. O seu protagonista, o jovem Wilhelm Meister, para escapar do que ele considera a vida vazia de um futuro comerciante burguês, embarca em uma jornada em busca de significados e de autodescoberta. Amor carnal. Amor fracassado pela arte/teatro. Ironias. E Wilhelm, que Goethe chegou a afirmar, em carta a Schiller, ser um “pobre diabo”, se vê lutando, com seu caráter inacabado, o “jogo inconstante da vida”, com suas exigências e suas desilusões, para até se dedicar a uma misteriosa “Sociedade da Torre”. E se “todas as verdades são meias verdades”, pode até ser esse o caso se apontarmos a obra seminal de Goethe como um completo “bildungsroman”.

Como lembrado por João Barrento na edição portuguesa que possuo (Relógio D’Água Editores, 1998), “nem Goethe usou o termo (que só surge em 1810) nem este romance chega realmente a encenar de forma cabal a ‘formação’ do seu problemático protagonista – deixa-o no limiar desse processo”. Ainda mais porque Goethe, mais tarde, nos apresenta “Os anos de Peregrinação [do mesmo] Wilhelm Meister” (1821 e 1829).

Aponto aqui também “A montanha mágica” (1924), que considero a opus magnum de Thomas Mann (1875-1955). Mann nos presenteia com um “bildungsroman” ao discutir as tendências do pensamento e, sobretudo, os conflitos morais, psicológicos, políticos e sociais pelos quais, se suficientemente aculturados, todos nós um dia passaremos. Formatado logo após a 1ª Guerra Mundial, o romance é a representação de uma Europa enferma e dividida, espiritual e socialmente.

Como consta da edição que possuo (Nova Fronteira, 1980), a ação se dá “na aldeia suíça de Davos-Platz, no sanatório Berghof. Aí se veem reunidos pela doença elementos de todas as raças e credos humanos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos, ilusões dos mais diversos matizes psicológicos. Aí, ainda que isolados do mundo da ‘planície’, os personagens, conscientemente ou não, padecem a influência dos acontecimentos de um continente dilacerado. Hans Castorp, o herói, chega a Berghof em visita a seu primo. Ao seguir o conselho médico de que nada perderia se passasse alguns dias cumprindo o mesmo regime de vida dali, descobre, quase por acaso, que também está doente. Inicia-se assim seu período de adaptação. (…). Entra em contato com diferentes personalidades, dedica-se ao exame das ideias de cada uma delas, ao mesmo tempo que se põe a aprofundar os grandes temas da Fé, da Morte, da Ciência, da Filosofia, do Amor e do Tempo”.

Ao fim, o livro é a história de uma vida, de Hans Castorp ou de qualquer um de nós, à procura de um sentido.

Por derradeiro, cito o livro de maior repercussão de Hermann Hesse (1877-1962): “Demian” (1919). Como registra Otto Maria Carpeaux (1900-1978), em “A história concisa da literatura alemã” (Faro Editorial, 2013), ele “foi durante anos o breviário da juventude alemã. Teve repercussão profunda”. Mas para entender “Demian” é necessário conhecer a vida do seu autor, marcada por rebeliões e fugas. E a primeira delas, ainda em casa, foi contra a educação protestante imposta pelos pais, que haviam sido até missionários na Índia. Em “Demian”, Hesse poetiza essa rebelião. Emil Sinclair, o narrador da estória, é um menino criado em uma família de classe média, num ambiente de luz e ilusão. Sua existência é uma luta entre dois mundos, um ilusório (representado pela mãe) e o mundo real. A amizade com Demian, seu aliciante colega de classe, estimula-o a revoltar-se contra o mundo das aparências e a buscar, em si mesmo, perigosamente, a própria identidade.

As personagens Emil Sinclair, Demian e Pistórius (também mentor de Sinclair) são todas projeções ou sínteses das vivências do próprio Hesse, que foi um dos precursores do uso, na literatura, da psicanálise, das teorias de Freud e de Jung, já emergentes à época, mas ainda não badaladas nos EUA e mundo afora. Acredito haver Hesse com isso deseducado e reeducado, tirando o entulho do puritanismo educacional e replantando as armas contra a hostilidade do mundo real, muitos dos seus leitores.

Bom, comigo, todos esses livros citados deseducaram educando.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 21/12/2025 - 09:24h

Um conto de Natal

Por Odemirton FilhoImagem natalina, natal, festa de natal, luzes, brilho - 5

O clássico livro do escritor inglês, Charles Dickens, que tem o título desta crônica, inspirou-me a escrever o presente texto. O romance tem como personagem principal o senhor Scrooge, um velho rabugento que odeia o Natal e tudo que o envolve. Ele trabalha em um escritório em Londres com o seu empregado, Bob Cratchit.

No entanto, o fantasma de um falecido sócio de Scrooge aparece para ele, dizendo-lhe que três fantasmas irão acompanhá-lo em uma viagem ao passado, presente e futuro, a fim de que o velho repense a sua vida e seus valores.

Eis, em breves palavras, o resumo do mencionado livro.

De fato, a época do Natal é momento de inúmeras confraternizações, trazendo lembranças e saudades. Muitas famílias e amigos se reúnem nesse período para trocarem presentes e degustarem uma deliciosa ceia, além de sorrisos, abraços e discursos com palavras bonitas e reflexivas.

Por outro lado, entretanto, celebrar o Natal não é a realidade de milhões de pessoas. Para quem não tem o que comer, um teto para se abrigar e um lençol para se cobrir, a Noite do Natal é somente mais uma. Há, também, quem ache essas confraternizações uma verdadeira hipocrisia, pois no ambiente de trabalho, e até mesmo no seio das famílias, existem aqueles que adoram “puxar o nosso tapete”.

De toda forma, a época do Natal, para quem acredita no “clima natalino”, é a oportunidade de repensar atitudes e valores. O que fizemos? Em que posso melhorar enquanto pessoa? Talvez, fazer mea-culpa seja fundamental para se tentar uma mudança na forma de pensar e, sobretudo, de agir.

Certa vez, o escritor José Lins do Rego disse que “não há mais ninguém, neste mundo de Deus, que acredite em sentimentos humanos, em grandeza de alma, em boas intenções”. Eu, todavia, creio que não devemos deixar de acreditar na criatura, porque se assim for, deixaremos de acreditar no Criador.

Enfim, caro leitor, eu não sei se você credita no espírito do Natal. Porém, desejo-lhe muita saúde, sossego e uma ruma de coisas boas.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
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