terça-feira - 16/09/2025 - 14:40h
Educação

“Colégio das Irmãs“ passa a ter gestão compartilhada com Diocese

Padres Charles e Flávio com nova missão no CSCM (Foto: George Marques)

Padres Charles e Flávio com nova missão no CSCM (Foto: George Marques)

O Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM), o “Colégio das Irmãs”, passou a ser gerido de forma compartilhada, com a Diocese de Santa Luzia de Mossoró.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (16), nas redes sociais da Diocese.

O padre Charles Lamartine, vigário episcopal de Educação e Cultura, e o padre Flávio Augusto, vigário-geral e pároco da Paróquia de Pau dos Ferros, assumem a direção do CSCM, juntamente com as Irmãs Franciscanas Hospitalares da Imaculada Conceição, que já gerem o CSCM.

Confira a nota da Diocese na íntegra.

A Diocese de Santa Luzia de Mossoró, nas pessoas de Pe. Charles Lamartine, Vigário Episcopal Educação e Cultura, e Pe. Flávio Augusto, Vigário Geral e Pároco da Paróquia de Pau dos Ferros, passa a somar forças na gestão do centenário Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM).

Em uma parceria alicerçada na união de propósitos com as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, as quais marcam há mais de um século a educação das crianças e jovens mossoroenses e norte-rio-grandenses, nasce um desejo comum de fortalecer e garantir ainda mais a identidade cristã e humanista da Instituição.

Uma educação que une conhecimentos acadêmicos, valores cristãos e princípios humanos na promoção da formação integral do ser em suas dimensões intelectual, ética, estética, espiritual e social. Com mais de 100 anos de história em Mossoró, o Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM), fundado em 1912, construiu uma trajetória sólida em um itinerário marcado pelo compromisso e excelência na educação.

Somos cônscios de que esse legado, reconhecido e valorizado por toda a sociedade mossoroense, é fruto do trabalho incansável das Irmãs que por aqui passaram, as que aqui estão e as que virão, juntamente com uma dedicada e competente equipe, técnica e de professores que, com zelo, sensibilidade, carisma, espírito de serviço e profundo comprometimento fazem do educar um ato de amor.

À luz do esperançar damos um importante passo em direção à colaboração fraterna e à convergência de esforços na gestão do consagrado CSCM. Nesse contexto, reafirmamos nosso compromisso com a continuidade do trabalho das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, mantendo os seus valores, o carisma, a humildade no trato, a acolhida genuína e o empenho por um profícuo ambiente formativo.

Um espaço onde o respeito mútuo, a solidariedade e a busca incessante pelo saber permanecem entrelaçados como pilares essenciais da vivência escolar.

Aos que amam e sonham! Viva a Educação! Viva o presente! Viva o futuro!

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terça-feira - 16/09/2025 - 13:55h
Operação Mão na Bola

Rosalba e Carlos Augusto são condenados por esquema de propina

Rosalba e Carlos no Governo do Estado: problemas sérios (Foto: Governo do Estado)

Rosalba e Carlos no Governo do Estado: problemas sérios (Foto: Governo do Estado/Arquivo)

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação da ex-governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini Rosado, e da construtora Coesa (ex-OAS) por esquema de propina na construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014. Além da ex-governadora, também foram condenados o seu marido, Carlos Rosado, então Secretário Chefe do Gabinete Civil do Governo, o Vice-Presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN à época, Luciano Silva, e o então Secretário de Estado Extraordinário para assuntos relativos à Copa do Mundo de 2014, Demétrio Torres.

Na última sexta-feira (12), o MPF recorreu para que os valores de multa e ressarcimento sejam majorados. O recurso também pede a perda de função pública, inclusive com possibilidade de cassação da aposentadoria dos réus.

O desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal. As investigações apontaram, entre 2011 e 2014, o pagamento de propina com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena, por meio de pagamentos a empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.

O objetivo das propinas foi assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.

Além de provas documentais obtidas com o cumprimento de mandados e junto à Receita Federal, a ação de improbidade administrativa do MPF é fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e demais executivos da empresa, assim como do doleiro Alberto Youssef.

Provas abundantes

A ex-governadora e os demais envolvidos foram condenados por enriquecimento ilícito. As penas de Rosalba e Carlos Rosado incluem a restituição do dinheiro desviado e multa de igual valor, além da perda de eventual função pública na época da condenação, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 14 anos. Para Luciano Ribeiro da Silva e Demétrio Torres, a sentença não incluiu a perda de função pública. A então OAS (construtora Coesa, em recuperação judicial) foi condenada ao pagamento de multa no total das propinas, e à proibição de contratações públicas também por 14 anos.

De acordo com a decisão da 1ª Vara da Justiça Federal no RN, “a prova coligida aos autos, além de abundante, posta-se uníssona no sentido de que os agentes públicos demandados, no período de 2012 a 2014, mediante conduta reveladora de dolo específico, solicitaram, aceitaram e receberam, de forma livre, consciente e voluntária, vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS S/A, através de seu Presidente Léo Pinheiro, por questões relacionadas à obra do estádio Arena das Dunas em Natal/RN”.

O MPF ingressou com recurso para majorar e adequar as penas. O primeiro ponto é em relação aos valores de ressarcimento e multa. A sentença considerou apenas os montantes suspeitos detectados nas contas bancárias. O MPF alega que as investigações apontam evolução patrimonial incompatível com a renda dos réus, incluindo a aquisição de bens e o pagamento de dívidas em espécie.

A sentença determinou a devolução dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, na ordem de R$ 123,3 mil para Rosalba Ciarlini Rosado, R$ 406,7 mil para Carlos Augusto de Sousa Rosado e R$ 88,1 mil para Luciano Ribeiro da Silva, além de multa civil em igual valor para todos os réus citados. No recurso, o MPF pede que os valores sejam majorados para R$ 655,4 mil (Rosalba), R$ 465,7 mil (Carlos) e R$ 166,8 mil (Luciano). Já Demétrio Paulo Torres e a OAS foram condenados a pagar multa civil de R$ 530 mil e R$ 618,2 mil, respectivamente, e o MPF pediu que sejam majorados para R$ 1,1 milhão (Demétrio) e R$ 1,28 milhão (OAS).

Segundo o procurador da República Higor Pessoa, autor do recurso, as investigações da Receita Federal identificaram despesas bem acima dos valores declarados e dos movimentos em contas bancárias do casal. “Tais quantias não têm correspondência em fonte de renda lícita, pelo que são de proveniência provavelmente criminosa. Várias dessas operações foram realizadas de forma fracionada, nas mesmas datas ou em datas próximas, a indicar estratégia de fuga aos mecanismos de controle do Conselho de Controle de Atividade Financeira – COAF”, explicou o procurador.

O MPF também pede a inclusão da pena de perda de eventual função pública na época da condenação para Luciano Silva e Demétrio Torres. A pena é prevista na legislação, com destaque para a possibilidade de cassação de aposentadoria após condenação por improbidade administrativa. Para Higor Pessoa, a não aplicação da pena “desvirtua o caráter punitivo e preventivo da lei e transmite uma mensagem de impunidade, especialmente quando a infração foi facilitada em razão da ocupação do cargo público”.

Ação de Improbidade Administrativa nº 0813394-21.2019.4.05.8400.

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terça-feira - 16/09/2025 - 10:28h
Decisão

Improbidade administrativa leva Justiça à condenação de ex-prefeita

Ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo (Foto: Arquivo)

Ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo (Foto: Arquivo)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação da ex-prefeita de Santana do Matos Lardjane Ciriaco de Araujo Macedo e do ex-coordenador de transportes do município, Luelker Martins de Oliveira, por improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário público.

A sentença também condenou o empresário Carlos Alberto da Cunha, proprietário do posto Cajarana, e a pessoa jurídica, posto Cajarana Comércio Varejista de Combustiveis e Lubrificantes LTDA – EPP. A investigação, que se originou da operação Infarto, apurou desvios de recursos públicos entre janeiro de 2013 e agosto de 2016.

A ex-prefeita e o ex-coordenador de transportes foram condenados a ressarcir o erário no valor de R$ 3.212.820,65, com juros e atualização monetária, e tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos. Eles também terão que pagar uma multa civil correspondente ao valor do dano.

As investigações do MPRN revelaram um esquema de fraude em que veículos particulares eram abastecidos com dinheiro público, e notas fiscais falsas eram emitidas para justificar um consumo de combustível desproporcional à frota do Município. Áudios de interceptações telefônicas mostraram conversas entre os réus, indicando o desvio de recursos.

Simulação

Em depoimento ao MPRN, o ex-coordenador de transportes admitiu que incluía valores de diárias de motoristas em notas de combustível, simulando gastos com gasolina, e que a então prefeita Lardjane Ciriaco tinha conhecimento da prática.

O proprietário do posto, Carlos Alberto da Cunha, e a empresa posto Cajarana foram condenados ao pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano. Eles ainda foram proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais por cinco anos. A decisão judicial considerou que o posto Cajarana e seu proprietário agiram em conluio com os agentes públicos, se beneficiando do esquema e fornecendo combustível a particulares, além de emitir notas com informações inverídicas.

A sentença julgou improcedentes os pedidos do MPRN em relação aos réus Francisco Ferdynando da Silva Francelino, Lenilson Marques dos Santos, Joaquim Josinaldo Oliveira da Silva e Luiz Andre Mactheir da Silva Costa. Apesar de terem participado materialmente dos atos, a Justiça entendeu que não foi comprovado que eles obtiveram benefícios diretos das irregularidades.

Haverá inscrição dos sentenciados no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa do CNJ. Após o trânsito em julgado, a sanção de proibição de contratar com o Poder Público para as pessoas jurídicas será inserida no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS).

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terça-feira - 16/09/2025 - 09:48h
Pesquisa 96 FM/AgoraSei

Styvenson tem folga ao Senado e Fátima vê Álvaro próximo

Pesquisa ao Senado -1º voto - Styvenson - 96 FM/AgoeaSeiO Jornal das 6, da 96 FM Natal, divulgou nesta segunda-feira (15) os números da pesquisa AgoraSei, exclusiva. Veja o quadro da corrida eleitoral por duas vagas ao Senado:

Primeiro voto 

Styvenson Valentim (PSDB) – 30,1%

Fátima  Bezerra (PT) – 15,8%

Alvaro Dias (Republicanos) – 11,2%

Zenaide Maia (PSD) – 6,8%

Coronel Hélio (PL) – 1,7%

Babá Pereira () – 0,9%

Nenhum – 11,8%

Sem opinião – 21,7%

Segundo voto

Zenaide Maia – 14,4%

Alvaro Dias – 8,3%

Styvenson – 7,9%

Fátima – 6,3%

Coronel Hélio – 4,3%

Babá Pereira – 0,7%

Nenhum – 18,3%

Sem opinião – 39,8%

Soma dos votos 

Styvenson – 38%

Fátima – 22,1%

Zenaide – 21,2%

Álvaro – 19,5%

Coronel Hélio – 6%

Babá Pereira – 1,6%

Espontânea

Styvenson – 9,1%

Fátima – 2,8%

Zenaide – 2%

Allyson – 0,5%

Álvaro Dias – 0,4%

Natalia Bonavides – 0,3%

General Girão – 0,3%

Coronel Helio – 0,2%

Thábata Pimenta – 0,1%

Benes Leocádio – 0,1%

Outros – 0,9%

Nenhum/branco/nulo – 6%

Sem opinião – 77,4%

Dados técnicos

A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 11 de setembro deste ano e ouviu 2 mil eleitores, de 16 anos de idade acima, em 70 municípios das 19 microrregiões do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

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terça-feira - 16/09/2025 - 08:22h
Pesquisa 96 FM/Agorasei

Allyson Bezerra lidera disputa ao governo estadual

Rogério Marinho (PL) é campeão de Rejeição, seguido por Cadu Xavier (PT)
Cenário 1 (Arte 96 FM/Agorasei)

Cenário 1 (Arte 96 FM/Agorasei)

O Instituto de Pesquisa Agorasei e o Jornal das 6 da 96 FM de Natal divulgaram nessa segunda-feira (15) mais uma pesquisa realizada no Rio Grande do Norte.

A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 11 de setembro deste ano e ouviu 2 mil eleitores, de 16 anos de idade acima, em 70 municípios das 19 microrregiões do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), tem dianteira em todos os cenários e a menor rejeição. Veja abaixo:

Cenário 1 

Allyson Bezerra (UB) – 30,6%

Styvenson Valentim (PSDB)– 12,0%

Álvaro Dias (Republicanos) – 10,2%

Rogério Marinho (PL) – 8,6%

Walter Alves (MDB) – 4,2%

Cadu Xavier (PT) – 3,2%

Nenhum, nulo ou branco – 10,6%

Não sabe – 20,6%

Cenário 2

Cenário 2 (Arte 96 FM/Agorasei)

Cenário 2 (Arte 96 FM/Agorasei)

Allyson Bezerra – 38,2%

Rogério Marinho – 14,8%

Cadu Xavier – 4,5%

Nenhum, nulo ou branco – 15,2%

Não sabe – 27,3%

Cenário 3

Allyson Bezerra – 39,3%

Rogério Marinho – 13,4%

Walter Alves – 5,8%

Nenhum, nulo ou branco – 15,0%

Não sabe – 26,5%

Espontânea

Pesquisa Espontânea (Arte 96 FM/AgoraSei)

Pesquisa Espontânea (Arte 96 FM/Agorasei)

Allyson – 9%

Nenhum – 8,7%

Rogério Marinho – 2,3%

Styvenson – 1,3%

Álvaro Dias – 1,2%

Cadu Xavier – 0,7%

Walter Alves – 0,3%

Thabatta Pimenta – 0,2%

Benes Leocádio – 0,1%

Natália Bonavides – 0,1%

Zenaide Maia – 0,1%

Coronel Azevedo – 0,1%

Garibaldi Filho – 0,1%

José Agripino – 0,1%

Paulinho Freire – 0,1%

Sem opinião – 75,6%

Rejeição

Rogério Marinho – 34,2%

Cadu Xavier – 29,7%

Walter Alves – 26,1%

Álvaro Dias – 19,3%

Styvenson Valentim – 13,9%

Allyson Bezerra – 11,6%

Sem rejeição/Votaria em todos – 29,05%

Sem opinião/Não respondeu – 11,3%

Gráfico de Rejeição

Gráfico de Rejeição (Arte 96 FM/Agorasei)

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terça-feira - 16/09/2025 - 05:38h
Pesquisa

Região Nordeste tem baixa adesão à política de seguros privados

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Apesar do mercado segurador brasileiro estar em expansão, o Nordeste ainda apresenta um dos menores índices de penetração do país. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FENAPREVI), apenas 9% da população da região possui seguro de vida, contra 18% da média nacional.

Esse cenário revela não só espaço para crescimento, mas também a necessidade de entender as particularidades de cada estado.

As coberturas mais contratadas na região seguem a tendência nacional, com destaque para Vida, Invalidez e Doenças Graves.

Veja AQUI amplo estudo sobre o setor, levantado pelo DataFolha para a Fenaprevi.

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segunda-feira - 15/09/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida.”

Charles Darwin

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segunda-feira - 15/09/2025 - 16:00h
Comunicado

Instabilidade em provedor afeta nossa página

Arte ilustrativa

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Passamos algumas horas fora do ar.

Ainda existe alguma instabilidade no sistema.

Houve problema em nosso provedor e aos poucos retomaremos a normalidade.

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segunda-feira - 15/09/2025 - 13:24h
Reforma Tributária

Imóveis de aluguel devem mexer com locadores e locatários

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação (Foto: FreePik)

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação (Foto: FreePik)

A Reforma Tributária, regulamentada pela Lei Complementar nº 214/2025, trará mudanças para o mercado imobiliário a partir de 2026. De acordo com a nova regra, proprietários pessoas físicas que possuam mais de três imóveis alugados e recebam receita anual superior a R$ 240 mil passarão a recolher dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Hoje, os rendimentos de locação são tributados apenas pelo Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Para o contador Gustavo Vieira, diretor da Rui Cadete Consultores Associados, a medida deve elevar a carga tributária sobre esse tipo de negócio e pressionar os preços. “Esse efeito será progressivo, ano após ano, até 2033. E isso, claro, pode impactar, também, no valor dos aluguéis”, ressalta.

Ele explica que, nos dois primeiros anos de implementação, as alíquotas serão simbólicas. A partir de 2028, a cobrança aumentará de forma gradual, enquanto tributos como ISS, PIS e Cofins serão extintos até 2033.

Reduções

Apesar do acréscimo, a legislação prevê mecanismos de atenuação. Locação, arrendamento e cessão onerosa de imóveis terão redução de 70% na base de cálculo do IBS e da CBS. Já os contratos residenciais contarão ainda com um redutor de R$ 600 por unidade. No caso de venda, há redução de 50% da base, além da possibilidade de usar o menor valor entre o custo de aquisição atualizado e o valor de referência para imóveis comprados até 31 de dezembro de 2026.

“É fundamental que os proprietários entendam essa curva de crescimento e se preparem financeiramente. A falta de planejamento pode comprometer a rentabilidade”, acrescenta Gustavo.

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segunda-feira - 15/09/2025 - 12:26h
Brasil

Exclusão digital é uma das grandes barreiras ao desenvolvimento

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Por Martha Gabriel (Futuro dos Negócios)

A exclusão digital ainda é uma das maiores barreiras no Brasil.

Segundo pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), a falta de acesso à internet impacta diretamente direitos fundamentais da população:

✅ 63,8% deixaram de usar serviços BANCÁRIOS ou FINANCEIROS

✅ 56,5% não acessaram PLATAFORMAS do GOVERNO

✅ 55,2% não conseguiram ESTUDAR

✅ 52,3% ficaram sem acesso a serviços de SAÚDE

O levantamento mostra que pessoas com renda de até 3 salários mínimos são as mais afetadas, chegando a ficar até 15 dias sem internet em proporções muito maiores do que faixas de renda superiores.

Isso evidencia que a conectividade não é apenas comodidade, mas necessidade básica, ligada à educação, saúde, inclusão financeira e cidadania.

Para especialistas, só com políticas públicas consistentes de acesso à banda larga será possível reduzir as desigualdades e garantir direitos em um mundo cada vez mais digital.

E você, já parou para pensar em como seria a sua vida se ficasse dias sem acesso à internet?

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segunda-feira - 15/09/2025 - 04:22h
Inscrição

Projeto Movimento Sinfônico oferece curso gratuito de regência

Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN, é referência do curso (Foto: divulgação)

Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN, é referência do curso (Foto: divulgação)

O Projeto Movimento Sinfônico, em parceria com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN), realiza de 16 a 18 de setembro um curso gratuito de regência voltado para maestros, maestrinas, mestres de orquestras e bandas, além de estudantes de música potiguares. As aulas serão ministradas pelo maestro Linus Lerner, diretor artístico e maestro titular da OSRN. As inscrições estão abertas por meio do Sympla.

A programação terá carga horária de 18 horas, distribuídas em dois turnos: pela manhã, aulas teóricas; à tarde, práticas de regência orquestral. O curso será realizado no Espaço Cultural João Paulo II – Papódromo (Centro Administrativo), na sala de ensaios da Orquestra.

No perfil do Movimento Sinfônico (@movimentosinfonico), é possível conferir o material didático do curso.

De acordo com Linus, o curso dialoga com a  essência da Orquestra Sinfônica do RN.

“É um desdobramento natural do nosso trabalho coletivo e de tudo aquilo que acreditamos enquanto grupo musical. Uma oportunidade única de aprendizado e de partilha que fortalece não apenas cada músico, mas também a essência da nossa orquestra: tocar, crescer e compartilhar música”, exalta o maestro que, além de titular da OSRN, também está à frente da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH) e da Southern Arizona Symphony Orchestra (SASO).

Inscrição: Gratuita, via Sympla //www.sympla.com.br/evento/movimento-sinfOnico-curso-de-regEncia-com-linus-lerner/3117515

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domingo - 14/09/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.”

Hannah Arendt

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domingo - 14/09/2025 - 14:42h

A condenação de Bolsonaro vista do plenário da Primeira Turma do STF

Por Camille Lichotti e Pedro Tavares

Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia durante julgamento (Foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)

Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia durante julgamento (Foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)

“Quanto ao réu Jair Messias Bolsonaro, tenho por comprovado que praticou os crimes a ele imputados como líder da organização criminosa.” Proferida por Cármen Lúcia às 15h59 de quinta-feira (11), a frase condenou o ex-presidente à prisão pela tentativa frustrada de golpe de Estado. Um acontecimento histórico, sem precedentes na história brasileira, mas recebido com o silêncio solene de um tribunal superior. Durante as pausas da ministra, ouvia-se apenas o som da digitação rápida em teclados, sussurros de jornalistas, cliques de fotos.

Os outros quatro ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) permaneciam impassíveis, com os olhos pousados sobre suas respectivas mesas. Como uma estátua de cera, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não moveu um músculo ao ouvir a fala de Cármen Lúcia. Na terceira fileira do plenário, um analista jurídico jogava Sudoku no celular, indiferente ao que acontecia. No corredor do lado de fora, dois funcionários da copa reclamavam de seus supervisores.

Nenhum grito, nenhum protesto, nenhum lamento audível. “Jair Messias Bolsonaro praticou os crimes, na posição de líder da organização criminosa. Não ficou no mundo das ideias. Ele executou”, prosseguiu Cármen Lúcia. Foi o terceiro voto a favor da condenação, dentre cinco, formando maioria contra o réu. Pouco depois, Paulo Amador Bueno, um dos advogados de Bolsonaro, deixou o plenário. “Preciso resolver umas coisas na rua, volto mais tarde. Não vou falar agora. Vou falar na coletiva”, disse aos repórteres que o seguiram. Celso Vilardi, o outro advogado, não compareceu à sessão, assim como Bolsonaro.

Luiz Fux, a essa altura, já estava nos fundos do plenário, onde há uma sala com comes e bebes para os ministros aguentarem as longuíssimas sessões de julgamento. Ali, eles dispõem de queijo e presunto enrolados, frutas variadas, sucos. A sessão de quarta-feira (10), monopolizada por Fux, se arrastou por quase catorze horas. Nesta quinta-feira, foram pouco mais de sete, num clima um tanto mais ameno, já que os ministros que proferiram votos – Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – permitiram aos colegas que os interrompessem, incentivando diálogos amigáveis.

A votação deveria ter começado pela manhã, mas o prolongamento imprevisto do solilóquio de Fux à noite fez com que ela fosse adiada para as duas da tarde. Muitos jornalistas aparentavam exaustão ao adentrar o Anexo II do STF. Embarcavam no elevador em grupos de cinco, subindo até o terceiro andar do prédio, onde fica o plenário da Primeira Turma. Às 14h15, todas as cadeiras já haviam sido ocupadas, com exceção de algumas reservadas a integrantes dos gabinetes dos ministros e do cerimonial. Às 14h22, todos ficaram de pé para o início da sessão. Como um turista, Gilmar Mendes, ministro da Segunda, e não da Primeira Turma, sentou-se para assistir aos colegas.

“Aqui, hoje, pulsa o Brasil que me dói. É quase um encontro do Brasil com seu passado, seu presente e seu futuro”, disse Cármen Lúcia no início de seu voto, ciente de que o inscrevia na história. Tinha à sua frente um catatau de 356 páginas, mas avisou que o resumiria. Gilmar observava tomando goles de café, servido pelos mesmos garçons que atendiam aos ministros da Primeira Turma. Para os demais presentes na sala, bebidas foram proibidas. “Meu tutor”, disse Flávio Dino, a certa altura, mirando o decano do STF à sua frente.

“Mesmo que desejassem destruir mil vezes o nosso prédio, reconstruiremos como fizemos agora. Graças à tenacidade dos que respeitam as constituições”, disse Cármen Lúcia, em referência ao 8 de janeiro. Os jornalistas no fundo do plenário reclamaram do baixo som e do calor que fazia naquele ambiente abarrotado, de carpete azul e luz branca. Era um dia quente, típico da seca brasiliense. Umidade de 20%, o termômetro marcando 32 ºC.

Alexandre de Moraes, sentado imediatamente à direita da ministra, pediu a palavra e reforçou os termos da acusação contra os oito réus. “Nos autos está muito claro, mas acho importante deixar claro para a sociedade que não foi um domingo no parque, não foi um passeio na Disney”, disse, também sobre o 8 de janeiro. Em seguida, repetiu o argumento, embalado por outra analogia: “Não foi combustão espontânea, não foram baderneiros descoordenados que ao som do flautista fizeram fila e destruíram as sedes dos Três Poderes”. Fux, que na véspera dissera o contrário, ouviu o colega sem manifestar reação.

Moraes ainda exibiu, nos dois telões do plenário, vídeos e imagens de manifestações bolsonaristas. Nelas, viam-se faixas pedindo intervenção militar e “Bolsonaro presidente”. O ministro, nesse momento, apontou para o projetor com o dedo em riste: “Não está escrito Mauro Cid presidente.” A observação provocou risos na plateia. Todos entenderam se tratar de um deboche com Fux, que, em seu voto, optou por absolver Bolsonaro e condenar Mauro Cid – o ex-ajudante de ordens da Presidência convertido em delator do golpe.

Quando Cármen Lúcia retomou a fala, Moraes se virou para a direita e deu uma piscadela para Gilmar Mendes. Depois olhou para Fux, situado na sua diagonal, pegou o celular e se recostou na cadeira. O mais cabeludo dos ministros ainda sofreu outras espezinhadas ao longo da tarde. Dino, por exemplo, reclamou do que chamou de “hermenêutica do boi fatiado”. Moraes, ao ouvir a expressão, gargalhou. “Se você fatia o boi e pergunta pra cada parte se ela é o boi, a conclusão é de que nunca existiu boi”, explicou Dino. “Pois é”, concordou Moraes, rindo. Tradução: o boi é o golpe de Estado, e Fux, o açougueiro.

Zanin foi o quarto voto a favor da condenação, fechando o placar de 4 a 1. Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão; Braga Netto, a 26; Anderson Torres e Almir Garnier Santos; a 24; Augusto Heleno, a 21; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, a 19. Alexandre Ramagem, a 16 anos, um mês e quinze dias; Mauro Cid, graças aos benefícios da delação premiada, recebeu pena de apenas 2 anos de prisão, que será cumprida em regime aberto. Os outros condenados cumprirão a pena em regime fechado, inicialmente.

“Foi perfeito”, disse um sorridente Ivan Valente (Psol-SP), na antessala do plenário, pouco depois de Cármen Lúcia concluir o voto pela condenação. O deputado assistiu ao julgamento na companhia de outros parlamentares. Enquanto isso, Matheus Milanez, advogado de Heleno, extravasava a insatisfação. “Eles falam muito das provas. Falam que têm várias provas, mas não mostram. Aí é fácil”, ele disse à piauí, fora do plenário. “Eu quase pedi uma questão de ordem na fala da Cármen, porque ela disse que o Heleno participou de várias reuniões [citadas na acusação da PGR] . Foi só uma.”

Milanez se tornou um dos rostos mais célebres do julgamento. Virou meme quando disse a Moraes, num dos interrogatórios, em junho, que queria tempo para “minimamente jantar” (recebeu, de volta, uma tirada do ministro). Não conseguiu salvar o cliente da condenação, mas diz que, depois do episódio inusitado, seu escritório de advocacia bombou. Na primeira semana de julgamento, segundo ele, recebeu mais de dez clientes interessados. “Mas quando eles viram o valor [do honorário], desistiram”, disse, rindo, na quarta-feira (10).

A conversa se deu em torno de um cafézinho. Milanez papeava cordialmente com alguns jornalistas. Uma repórter comentou que, por pior que fosse o desfecho do julgamento, ele poderia comemorar que seu passe havia aumentado. “Deus te ouça”, respondeu o advogado. Sua esposa, que estava a seu lado, pegou o embalo: “Vamos para a Europa!”

Camille Lichotti e Pedro Tavares são repórteres da revista Piauí

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Categoria(s): Crônica / Política
domingo - 14/09/2025 - 13:38h

Vencendo a ignorância e o preconceito

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Se o direito brasileiro acabou optando por uma associação com o civil law (afinal, os códigos e as leis são a nossa primeira fonte formal para a aplicação do direito), ele não ficou imune à influência do common law. Sobretudo nos últimos decênios, tendo como ponto de partida a adoção das ações coletivas, o legislador brasileiro tem se voltado para os países que adotam o common law a fim de buscar ideias para o aprimoramento da sua legislação, especialmente em áreas como o direito processual. Dessas ideias, provavelmente a mais palpitante era – e ainda o é – a de um uso mais amplo, criativo e vinculante dos precedentes judiciais.

De fato, os precedentes se tornaram um assunto muito debatido, ainda que, no começo, em alguns casos, sem profundidade teórica e com muito preconceito. Nesse início, o debate entre nós se concentrou basicamente na conveniência ou não da adoção da Súmula Vinculante do STF, e menos nos fundamentos e no modus operandi de uma verdadeira teoria brasileira do stare decisis.

Muitas vozes se levantaram – embora por diferentes razões, que incluíam principalmente supostas violações aos princípios da separação de poderes e da persuasão racional do juiz – contra a adoção da Súmula Vinculante ou mesmo qualquer tentativa de implantar uma regra tupiniquim de stare decisis. Com todo o respeito, boa parte dessas opiniões – sobretudo as desfavoráveis – decorria da ignorância do tema. Era isso que se notava ao ler os artigos publicados por ilustres autores, em revistas especializadas ou mesmo em jornais, sobre o tema. A sensação, na multiplicidade de opiniões, é a de que “pairava no ar” uma certa ignorância sobre o que era, verdadeiramente, a doutrina do stare decisis.

Além disso, havia também a questão do simples preconceito contra coisas do estrangeiro. É claro que também censuramos a simples adoção, sem qualquer crítica ou adaptação, de modelos ou institutos estrangeiros, o chamado “transplante” puro e simples, pregada por entusiastas deste ou daquele sistema. Com a simples adoção da teoria do stare decisis à moda inglesa ou mesmo estadunidense, sem qualquer discussão prévia e sem as devidas adaptações, estaríamos encampando uma sistemática contrária às tradições e às realidades do nosso país.

Por exemplo, a simples adoção da regra inglesa do stare decisis choca-se com a realidade de nossas dimensões continentais e de nossas diferenças regionais e de um Poder Judiciário que é composto por magistrados com valores, às vezes, os mais diversos, acerca de uma mesma situação fática ou jurídica. Todavia, não podemos simplesmente descartar o que vem de bom de fora. Na realidade, como ensinam Basil Markesinis e Jörg Fedtke, Jörg (em “Engaging with Foreign Law”, Hart Publishing, 2009), com as devidas adaptações, “os transplantes continuam sendo extremamente importantes na prática. Alan Walton observou em 1974 que tomar emprestado boas ideias é ‘a forma mais comum de mudança na legislação’, e isso é verdade para as questões constitucionais atuais assim como o foi para o direito civil e comercial no passado”.

Felizmente, a ignorância e o simples preconceito doutrinário contra o direito estrangeiro – no caso, aquele de origem no common law – não se refletiu nas sucessivas etapas de reforma legislativa conduzidas pelo Parlamento brasileiro nos últimos anos. Se o legislador brasileiro, seguindo a opinião dos especialistas, entendeu que o simples transplante de um modelo estrangeiro não seria conveniente para o Brasil, por outro lado ele achou por bem criar um verdadeiro sistema brasileiro de precedentes judiciais. Juristas e legisladores brasileiros tomaram emprestados conceitos e práticas que são consideradas bem-sucedidas na tradição do common law. Com base nesse conhecimento, eles buscaram desenvolver um sistema de precedentes vinculantes em que os conceitos, termos e modus operandi não afrontem os contextos históricos, filosóficos e jurídicos brasileiros.

Mecanismos em prol de uma uniformidade vertical e horizontal das decisões judiciais, baseados em algum tipo de vinculatividade de precedentes, foram passo a passo introduzidos no direito brasileiro, tais como a Súmula Vinculante do STF, a repercussão geral no recurso extraordinário, as teses firmadas em recurso especial repetitivo e os novos institutos e recomendações para a observância da jurisprudência dos tribunais presentes no CPC de 2015. Aliás, essas diversas espécies de decisões vinculantes, esse “stare decisis à brasileira”, são um “grande salto” em direção à “hibridização” do nosso sistema jurídico, historicamente vinculado à tradição do civil law.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 14/09/2025 - 12:44h

Livro físico ou eletrônico?

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Quando eu iniciei o curso de Direito, adquiri o livro Filosofia do Direito, do respeitável jurista Miguel Reale. É um livro denso, com uma linguagem de difícil compreensão, principalmente, para alunos do primeiro período do curso.

Ao longo dos semestres, comprei alguns livros, condizentes com o meu pouco orçamento doméstico e com a imperiosa necessidade de acompanhar as aulas e o estudo das disciplinas. Assim, o Código Civil, de Processo Civil, Penal e Processo Penal eram obrigatórios para auxiliar nos estudos. Como eram atualizados anualmente em razão das mudanças legislativas, praticamente todos os anos, adquiria.

Além disso, livros de doutrinadores consagrados na seara do Direito precisavam ser comprados. Muitas vezes, no entanto, tirava xerox dos livros ou de capítulos específicos para conseguir estudar e me submeter as avaliações. Aliás, a vida de um estudante não é fácil, pois normalmente o dinheiro é escasso. Para mim, já casado e com um filho pequeno, era uma luta medonha.

Com o passar dos anos, formei um pequeno acervo com livros dos vários ramos do Direito e de literatura. Como sabemos, o livro físico requer um maior cuidado, pois precisamos acondicioná-los em um ambiente para conservá-los, ocupando espaço em uma casa, apartamento ou escritório.

Na contemporaneidade, entretanto, estamos na era do e-book (livro eletrônico). E, convenhamos, é inegável a facilidade de manuseio e a capacidade de armazenamento dos dispositivos eletrônicos. Podemos ter acesso a uma quantidade imensurável de livros em qualquer lugar; quando estou aguardando atendimento num consultório médico, costumo acessar o livro digital para ajudar a passar o tempo.

Não sei se você gosta de ler no formato físico ou eletrônico, mas, para mim, embora a minha leitura seja realizada praticamente em dispositivos, nada se compara ao prazer de ler um livro físico, de abrir a embalagem, marcar as suas páginas, apreciar a sua diagramação, isto é, o texto, as imagens e os gráficos; no livro físico, até o cheiro é agradável.

Mas, enfim, cá pra nós e o povo da rua, o importante é embarcar no prazer da leitura, não importa o meio.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
domingo - 14/09/2025 - 08:28h

Nem todo Joaquim é Quincas

Por Bruno Ernesto

Túmulo de Quincas Saldanha Foto: do autor da crônica)

Túmulo de Quincas Saldanha (Foto: Bruno Ernesto)

Você já reparou que há pessoas cujo nome de batismo só conhecemos quando um Oficial de Justiça bate à sua porta ou quando o nome sai no obituário?

Desde que me entendo por gente, na rua da minha avó, no bairro do Alecrim, em Natal, conhecia Dona Vil e Seu Brechó.

Dona Vil era uma senhora muito delica. Pouquinha, como dizemos. Rosto afilado, cabelos nos ombros, brancos e naturalmente escorridos, tal qual os cabelos do poeta Ferreira Gullar.

Não me recordo de ter ouvido sua voz – extremamente baixa – a mais de um metro de distância, especialmente nos últimos anos de vida, pois sempre acamada.

Soube que era Elvira, enquanto minha tia Luzia conversava com uma senhora ao meu lado durante o seu velório na Rua 8, no Alecrim.

O mesmo se deu com Seu Brechó, Pracinha que combateu em Monte Castello entre os anos 1944 e 1945, cujos olhos jamais vi a cor, pois sempre usava óculos Ray-Ban tipo aviador e uma boina de feltro impecavelmente branca. Morava três casas antes da de Dona Vil.

Soube que era Belchior quando cheguei para as suas exéquias.

Por acaso você já reparou que no Brasil há um costume de não se apresentar nominalmente nem perguntar o nome das pessoas? Por vezes, você passa anos conversando com uma pessoa e sequer sabe o nome dela.

Aquela pessoa que você encontra todos dias por poucos instantes, quer seja tomando um café, trabalhando no mesmo prédio ou fazendo as compras no mesmo supermercado, se resumem àquele conhecido do lugar comum.

Quando eu era criança, achava muito intrigante os nomes dos amigos e conhecidos do meu pai quando andava com ele lá pelas cidades e Almino Afonso e Patu nos em meado dos anos oitenta.

Dentre muitos, Zé Chapa, Berto, Moça e Zé Melosa. Papai, era Chichico; meu tio, Chiquito. Todavia, o que mais me intrigava – tanto pelo nome, quanto pela aparência – era Quincas.

A última vez que o vi foi por volta dos anos dois mil, a caminho do sítio, quando nos deparamos com ele bem na estrada da parede do açude no centro de Almino Afonso.

Estava como sempre o vi: calça social preta, camisa manga longa de botão e chinelos.

O que me surpreendeu foi que, apesar de muitos anos do falecimento de sua esposa, em sinal de luto, ele ainda usava o pequeno pedaço de tecido preto, do tamanho de uma caixa de fósforo e preso ao bolso de sua camisa com um pequeno alfinete-de-dama.

Não por onde, ainda ficava intrigado com a sua aparência, que destoava totalmente do fenótipo da nossa região. Ele parecia um Árabe com os cabelos pretos retintos, tal qual sua monocelha extremamente volumosa.

Embora há muitos anos tenha se aposentado da vida simples de agricultor de subsistência, jamais perdeu o costume de usar o seu chapéu de feltro preto, com uma fita branca laçada. Não era um Fedora, porém ele nos saudava tirando-o da cabeça.

Depois daquele dia, nunca mais o vi. Soube, muitos anos depois, que havia falecido.

Em contraste com a simplicidade de Quincas, amigo de infância do meu pai, recentemente fui conhecer, na cidade de Caraúbas, o túmulo de outro Quincas: Saldanha.

Túmulo de Quincas Saldanha de outro ângulo Foto: Bruno Ernesto)

Túmulo de Quincas Saldanha de outro ângulo Foto: Bruno Ernesto)

Embora não tenha conhecido esse personagem histórico pessoalmente, o que já li e ouvi sobre ele, já me permite ter muito interesse por sua história.

Era, como se diz, um Coronel abastado, influente politicamente e muito respeitado. E, claro, cercado de lendas.

A caminho de lá, antes, passei em frente ao seu antigo casarão, que beira a estrada que leva à cidade de Patu, e lá encontrei um grupo de homens que tangiam gado da antiga propriedade de Quincas Saldanha.

Perguntei se era difícil localizar o seu túmulo e me disseram que embora tenham misteriosamente retirado a lendária corrente que circundava o seu túmulo, a qual tinha por objetivo impedi-lo de vagar à noite, outro detalhe curioso identifica facilmente:

– Ele é a cara de Hitler.

De fato, não foi difícil achá-lo, mas confesso que fiquei intrigado com a sua aparência, muito mais que sua história.

Como meu pai dizia rindo: todo Joaquim é Quincas.

Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 14/09/2025 - 06:50h

O Efeito Casulo – Dia 16

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Madrugada. Quase duas horas. Despertei com fortes dores na barriga e nas costas. Levantei-me a custo. Repeti a dose dos remédios, aguardei e suportei alguns minutos na expectativa de que minha agrura cessasse, contudo não arrefeceu; continuei com o mal-estar intenso. O estômago estava embrulhado. Abri a porta da cozinha e vomitei no quintal com abundância. A minha testa e os cabelos logo ficaram ensopados. Aliás, o meu corpo inteiro suava excessivamente. Os achaques seguiram.

Decidi que precisava rumar para o pronto-socorro do Hospital Tarcísio Maia. Não tinha condições de ir pedalando. Descartei a opção da bicicleta. Peguei o celular e recorri ao serviço de um carro de aplicativo. Foram longos e agônicos quinze minutos até que o motorista chegasse. O trajeto levou menos de dez minutos. Deitei-me encurvado no banco de trás. Apesar do horário, paguei apenas trinta reais pela corrida. Desci com a ajuda do condutor. O rapaz me acompanhou até o guichê da recepção. Encontrei duas pessoas na minha frente. Estas, porém, vendo a minha agonia, deixaram que eu fosse atendido primeiro.

Precisei, no intuito de agilizarem o atendimento, revelar que tenho câncer e que me encontrava em uma forte crise. Citei todos os quase impronunciáveis nomes dos remédios que tomo pela manhã e antes de dormir. O uso contínuo desses fármacos me permitiu decorar, além da posologia, as suas denominações com precisão. Quanto ao socorro no Tarcísio Maia, para ser justo e grato, não tenho do que me queixar. Quando cheguei ao corredor, amparado por uma enfermeira que me pôs em uma cadeira de rodas, topamos com o médico de plantão, que vinha com um copinho de plástico com café. Não me recordo do nome desse profissional, mesmo ele tendo se identificado, entretanto me recebeu com sensibilidade quanto educação. Não é em toda parte que encontramos gente assim no serviço público.

Sem demora, portanto, aquele indivíduo de jaleco branco, de estatura mediana, pele morena, olhos e cabelos negros, logo me encaminhou para um leito da enfermaria onde havia outras duas camas com pacientes. Ali, após as minhas explicações, ele tomou conhecimento do meu caso. Explicou-me que naquela unidade de saúde dispunham de um aparelho de ressonância e providenciou o uso da máquina. Como eu esperava, disse que minhas condições são críticas. Acrescentou, enfim, que o que estava ao alcance dele era aplicar uma injeção de morfina.

Isso foi o que me livrou daquelas dores terríveis. Cerca de uma hora depois recebi alta e novamente solicitei um carro de aplicativo, que demorou menos que o primeiro. Dessa vez não precisei de ajuda para entrar, e fui no banco dianteiro. Em casa, depois de um banho, visto que havia suado bastante, usufruí de um resto de noite tranquilo e reparador. Só deixei a cama por volta das nove horas. A seguir preparei um café, comi um pão com manteiga e uma fatia de queijo. Tomei os medicamentos prescritos para esse período do dia. Até este instante, enquanto relato a via crucis da madrugada, não sinto nenhum desconforto. São precisamente dezessete horas e dois minutos deste sábado. Todas as janelas e portas estão abertas, enquanto um vento agradável percorre a casa. Essa possibilidade de chuva sempre me deixa feliz.

Hoje não tenho a menor condição de tocar a faxina adiante, porém espero que amanhã, embora que aos poucos, bem devagarinho, eu consiga limpar mais algumas partes desta residência. Especialmente a cozinha, visto que a sala já consegui pôr em ordem. A expectativa de receber Leopoldo Nunes na próxima terça-feira é um estímulo que parece renovar os meus ânimos. Neste momento, para não forçar muito a coluna sentado nesta cadeira, devo findar a narrativa por aqui.

Marcos Ferreira é escritor

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 4

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Leia também: O Efeito Casulo – Dia 15

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 14/09/2025 - 04:30h

A dura escritura

Por François Silvestre

Arte ilustrativa

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(Para Guida Zerôncio, Eva Barros e Sueleide Suassuna)

Não se trata da prática notarial nem dos traslados cartoriais. Muito menos da prática burocrática, seja das justificativas ou dos requerimentos. Não. Isso aí não é escritura, na dureza do escrever, ou na arte de tentar substituir o ruído sonoro dos fonemas.

Trato aqui da escritura doída a que se referiu Clarice Lispector. “Antes de mais nada, pinto pintura. E antes de mais nada te escrevo dura escritura”.

Em Clarice a dureza da escrita não era dificuldade na criação. Era a impossibilidade de espantar a dor íntima que fluía intensa no texto tenso.

De sua terra, na distante Ucrânia, dizia ela nunca ter posto os pés, nem para sair, posto que o fizera ainda no colo. E se fez recifense de pátria adotiva. Ao passar por Natal registrou: “Essa cidadezinha sem caráter”. De Brasília: “Uma prisão a céu aberto”.

Num veraneio de Muriú, Guida Zerôncio preparava a pós-graduação com base na obra de Clarice. Lacan e a ucraniana roubaram a cena naqueles dias. Até Omar Guerreiro, desligado da literatura, mas muito inteligente, fazia citações de “A Hora da Estrela” e “Perto do Coração Selvagem”.

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. Se há um arquétipo que ateste a conceituação de Lacan sobre a fotografia do inconsciente que o texto produz, esse modelo é Clarice. E na poesia, Zila Mamede.

Em Graciliano Ramos a dureza tinha duas dimensões restritivas. A restrição humana do Sertão e a necessidade de enxugar a linguagem. Na sua obra mais popular, ele depenou até o título. Retirou a grandeza substantiva de “O Mundo Coberto de Penas” para a escassez adjetiva de “Vidas Secas”.

Guimarães Rosa plagiou de garimpo o som vocálico das andanças, na voz dos modelos eleitos por seus ouvidos de nhambu. “Pela fraqueza do meu medo e pela força do meu ódio, acho que fui o primeiro que cri”.

Ao seguir essas veredas, o moçambicano Mia Couto confirmou Lacan: “O tiro certeiro sempre carrega algo de quem dispara”.

O autor fotografa o texto, mas é o texto quem o revela. Quando a escrita for apenas palavras postas, sem o condão da “dura escritura”, o texto será um daguerreótipo com a lente embaçada. A revelação revelar-se-á uma mancha escura. Uma coisa é escrever. Outra é redigir.

“Na várzea grande do Capibaribe, durante o mês de Agosto, reúnem-se em Congresso todos os ventos do mundo”. Joaquim Cardozo, mestre do cálculo matemático e da poesia aritmética. Dizia ter vindo para uma estação de águas nos olhos da paixão.

Mario Quintana, que a Academia de Letras rejeitou, foi bem maior do que a imortalidade das pompas infantis, cujas rimas das crianças foram as primeiras inspirações do poeta. “Procurando os seus guardados no fundo de uns baús inexistentes”.

É isso. Uma coisa é escrever, outra é redigir.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Crônica
  • Repet
sábado - 13/09/2025 - 23:58h

Pensando bem…

“Eu treinei quatro anos para correr apenas 9 segundos. Tem gente que não vê resultados em dois meses e já desiste.”

Usain Bolt
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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 13/09/2025 - 23:39h
Política

PT empossa novos dirigentes do Diretório Municipal de Mossoró

Partido em Mossoró tem nova direção e se prepara para eleições 2026 (Foto: divulgação)

Partido em Mossoró tem nova direção e se prepara para eleições 2026 (Foto: divulgação)

O Partido dos Trabalhadores de Mossoró realizou neste sábado (13), no Carcará, o Encontro Municipal e a posse do novo Diretório, eleito no último Processo de Eleição Direta (PED).

O evento reuniu mais de 100 filiados e contou com a presença do pré-candidato ao governo do estado Cadu Xavier, a vereadora do Natal Samanda Alves, que compartilha a presidência estadual do PT com Isolda Dantas, a vereadora Brisa Bracchi, também de Natal, e as vereadoras de Mossoró Plúvia Oliveira e Marleide Cunha, secretário Alexandre Lima, além de representantes do PV, PSB e PCdoB.

A professora Ana Morais assumiu a presidência municipal do partido, à frente da composição do novo diretório. Em seu discurso, Ana ressaltou que “Assumir a presidência do PT Mossoró é uma responsabilidade enorme, mas estamos preparadas. Nosso desafio é fortalecer a militância, estar presente nas lutas do povo e, como o PT sempre fez, lutar por um futuro de mais direitos, justiça e democracia.”

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
sábado - 13/09/2025 - 09:12h
Mossoró

Auto da Liberdade 2025 é preparado com conteúdo histórico especial

Espetáculo no fim do mês  promete novidades e exaltação da história da cidade (Foto: Wilson Moreno)

Espetáculo no fim do mês promete novidades e exaltação da história da cidade (Foto: Wilson Moreno)

A Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Cultura, intensificou os preparativos para o tradicional Auto da Liberdade, espetáculo ao ar livre que traduz e rememora os principais atos históricos envolvendo o município. As apresentações do espetáculo estão marcadas para os dias 27, 28 e 29 deste mês, na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Com direção do cineasta e artista Plínio Sá, o espetáculo promete uma nova proposta a ser apresentada ao público.

“Uma das grandes novidades desta edição é que o prédio da Estação das Artes será o nosso cenário. Essa escolha valoriza um importante equipamento público e, ao mesmo tempo, integra o próprio espaço ao enredo do Auto da Liberdade. Mossoró, este ano, se torna um personagem vivo que viaja no tempo através da estação de trem, conduzindo o público por marcos que moldaram nossa história. Mais do que uma nova encenação, o Auto da Liberdade 2025 é um convite à memória, à representatividade e à celebração da nossa cultura”, detalha o diretor.

A valorização dos artistas mossoroenses formados dentro da Escola de Artes também é um dos destaques do ano. Pela primeira vez, os novos prodígios da cultura mossoroense poderão vivenciar o espetáculo, traduzindo o aprendizado em resultados no palco da cidade.

Compõem a equipe de coordenação do espetáculo os artistas Luiza Gurgel e Madson Ney como assistentes de direção e Carol Oliveira assinará a coreografia, todos também conquistando a primeira oportunidade nestas funções.

Toda a direção também se preocupou em realizar um projeto de pesquisa para a leitura ainda mais fidedigna dos fatos das épocas que serão encenadas.

“Contamos com uma consultoria histórica, uma equipe formada pela professora Aryana Costa, e os egressos João Paulo de Souza e Pedro Henrique da Silva Pereira que compõem o projeto de pesquisa chamado Procurando Rafael. DHI/PROEX/UERN e esse importante trabalho de pesquisa histórica para o espetáculo nos trouxe novos personagens reais, relatos inéditos e acontecimentos significativos que enriquecem o ato da libertação,” conta Plínio Sá.

Nota do Blog – Espetáculo em boas mãos. No aguardo por apresentação estupenda.

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Categoria(s): Cultura
sábado - 13/09/2025 - 09:00h
Dados do IBGE

Turismo do RN tem pior resultado do Nordeste em julho

Arte ilustrativa

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Do Agora RN

O índice de volume de atividades turísticas do Rio Grande do Norte recuou 2,7% em julho em relação a junho, quarto mês consecutivo de queda em 2025. O desempenho foi o pior entre os estados do Nordeste e o quarto pior do País, atrás apenas de Amazonas (-5,9%), Pará (-3,3%) e Goiás (-2,9%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira 12 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de volume do turismo potiguar para julho segue negativo desde 2023, quando a variação foi de -1,4%. Apesar da retração em volume, a receita nominal do setor teve alta de 1,6% neste ano, mesmo percentual registrado pela Bahia, ambos os menores resultados entre os cinco estados nordestinos pesquisados.

No acumulado de janeiro a julho de 2025, o turismo no estado registrou crescimento de 5,4% em volume e de 13,2% em receita. Na comparação com os últimos 12 meses, houve expansão de 7,4% em volume de atividades e de 14% em receita nominal, frente ao período anterior.

Em nível nacional, o índice de atividades turísticas caiu 0,7% em julho frente ao mês anterior, terceiro recuo seguido, acumulando perda de 2,3%. Entre os 17 locais pesquisados, 10 acompanharam a queda. As maiores influências negativas foram registradas no Rio de Janeiro (-2,5%), Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido contrário, São Paulo (0,6%), Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%) tiveram crescimento.

No setor de serviços, o Rio Grande do Norte também apresentou retração em julho. O volume caiu 1,6% e a receita nominal, 2,5%, após dois meses de resultados positivos. Os índices colocaram o estado na quarta pior posição do País, à frente apenas de Tocantins (-3,5%), Mato Grosso (-3%) e Amazonas (-2,4%) em receita, e de Tocantins (-3,6%), Amazonas (-3,5%) e Amapá (-3%) em volume.

Na comparação com julho de 2024, o volume de serviços caiu 4,3%, enquanto a receita teve alta de 0,4%. No acumulado do ano, o setor potiguar registra crescimento de 4,7% em volume e 10,1% em receita. Em 12 meses, os resultados são de 6,9% em volume e 11,9% em receita, mas em ritmo menor do que o observado em junho de 2025.

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Categoria(s): Economia
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