Os movimentos teoricamente desengonçados do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB), nada têm de alheamento. O homem está focado. O mandato-tampão como presidente do Senado, que Garibaldi ganhou ao final do ano passado, pode ser esticado mais adiante.
Digo mais: o salto tende a ser maior. Não estranhe, pois, pois, se Garibaldi começar a ganhar ritmo que o sincronize com o Palácio do Planalto. Uma candidatura a vice-presidente da República, por exemplo.
Não, não pense que exagero.
Com aquele jeito de capiau, manso, como quem não quer nada – querendo, Garibaldi começou a cumprir uma "agenda positiva," que foge à pura liturgia protocolar do cargo. Vai além. Muito além. BrasÃlia-São Paulo-Rio – é o eixo dessa sua presença estratégica.
O RN está ficando pequeno para sua dimensão.
"Gari" não é fácil e já caiu na graça da Grande Imprensa, que num primeiro momento o hostilizava, com ranço preconceituoso e xenofóbico.
Anote, por favor.
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