Racha político entre a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o vice Robinson Faria (PSD) traz à tona uma velha lei da física:
“Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo”.
Só há cadeira para um governador (a).
Pelo visto, Robinson faltou à aula sobre “impenetrabilidade”.
E continua desconhecendo um princípio da hierarquia, que estabelece uma ordem natural de subordinação no poder.
Vice não pode mandar mais do que o titular. Prestígio não pode ser confundido com supremacia. O primeiro é uma conquista, enquanto a supremacia é a expressão da superioridade. Ou seja, um poder supremo.
Como diz uma máxima popular… “vice é vice!”
Concordo plenamente,ele achava que estava na assembléia.
A questão não é essa, o problema todo foi o desejo manifestado por Robinson de ser candidato a senador em 2014. Os entendimentos dos caciques da política potiguar já tinha traçado os rumos da sucessão em 2014, Rosalba candidata a reeleição e Henrique Alves ao senado. Esse entendimento foi feito na famosa reunião de Brasília quando Henrique, Garibaldi, Agripino e Carlos Augustos resolveram desmontar a força política de Robinson, tarefa fácil para um governo que se inicia. Teve um deputado que era um fiel correligionário de Robinson que perguntado se iria romper com o governo de Rosalba, ele respondeu: “Com governo eu não rompo nem no final quando mais no começo”. Robinson dançou pelo fisiologismo dos nossos políticos.
Este texto é uma aula, PARABENS !!!!
Estrano o que o blogueiro escreveu, já que quer tanto ser oráculo da verdade no seu blog. Então o vice tem que aceitar tudo calado? Tem que se submeter a todo tipo de sacanegm e de subserviência? É isso, blogueiro? A questão, como Capistrano muito bem relator, passa por outras coisas, por 2014 e não pela simples revolta ou desobediência de um vice. Robinson foi corajoso, enfrentou o DEM e sua trupe. Fosse outro, como tantos, fazia o que o blogueiro defende: vice é vice e pronto. Tem que ser açoitado e fazer reverência ao açoite. Acho que o blogueiro desta vez fez o jogo de Carlos Augusto e companhia. Lamentável esse tipo de comentário.