Quem é afinal esse personagem que ganha dimensão abjeta, no enredo ainda inconcluso do caso "Paulo Doido", conhecido por "jornalista" Pedro Carlos, como gosta de se autoproclamar?
Ele tem história sinuosa na imprensa nativa.
O blog apócrifo que durante vários meses enxovalhou a imagem de várias pessoas, com atenção especial ao editor do Blog do Carlos Santos, não é sua primeira aparição pública com papel desonroso.
Pedro tem boa origem. Deriva de famÃlia de classe média baixa. É filho de uma professora muito conceituada e um micro-empresário. Gente honrada.
Surgiu na imprensa por volta de 1992, galgando vertiginosa ascensão em Mossoró, a partir do diário "O Mossoroense", em que começou como digitador, pelas mãos do jornalista Sérgio Oliveira. Inteligente, loquaz, dedicado, logo passou à redação.
Daà não parou mais de evoluir internamente.
Os problemas de Pedro Carlos sempre estiveram muito ligados à sua pressa em subir e à vaidade doentia. Um ególatra tÃpico, que sempre enxergou a si como centro da notÃcia, em vez de priorizar a reportagem. Não para de sonhar no estrelato como jornalista.
Essa patologia "pedrocêntrica" e arrivismo o arremessaram para frente, mas a qualquer preço. Hoje, o desgaste corrosivo que o episódio Paulo Doido lhe confere, é apenas mais um em sua carreira, repleta de bastidores censuráveis.
"Penso, logo…"
Em 2000, por exemplo, editor de O Mossoroense, aproveitou a demissão do ex-superior editorial jornalista César Santos, da Gazeta do Oeste, para lançar aleivosias contra ele – num gesto de profunda deslealdade e ingratidão. Fazia insinuações maldosas, tentando vender informação de que a saÃda de César estaria ligada à desonestidade. O que não era verdade.
O próprio jornal rebateu a aleivosia e foi mais adiante. Na coluna "Penso, logo…" de 26 de abril de 2000, sob a assinatura interina do jornalista William Robson, ele foi desmarascarado.
Foi revelado que apesar de trabalhar como editor do jornal do grupo Rosado, Pedro recebia remuneração como "assessor" de Ruth Ciarlini (PFL), deputada estadual concorrente de Sandra Rosado (PMDB). Uma bomba!
Mesmo diante do escândalo, segurou-se no emprego.
Adiante criou a revista "Coragem" (parece ironia do destino), produto editorial com proposta de trabalhar sobretudo a temática polÃtica. Entre seus alvos principais, de provocações, estava o então reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), Walter Fonseca.
Anos depois passou a ser repórter e editor do Correio da Tarde, dirigido por Walter. O ex-desafeto ficou bonzinho aos seus olhos.
Desligado do grupo de Sandra, onde também atuou como precursor do jornalismo na TV Mossoró, mudou a direção dos ataques gratuitos: passaram a ser os próprios ex-patrões.
No blog do Paulo Doido, nem a matriarca Lourdes da Escóssia, mãe de Sandra, escapou das "brincadeiras" maldosas, além de uma criança recém-nascida, filha do vereador Lahyrinho Rosado (PSB). Os dados em mãos da Justiça indicam que ele estaria, entre outros, por trás dos achincalhes.
Um pouco antes, quem merecia crÃticas ásperas era a facção da prefeita eleita e reeleita Fafá Rosado (DEM), a Fafá. No final da apuração de votos em 2004, na primeira eleição, Fafá era desdenhada. Hoje em dia, incensada.
Pedrinho é assim, doido por notoriedade. Conseguiu finalmente. Pena que da pior maneira possÃvel.
Foto (Luciano Lellys, Cedida pela revista Papangu) – Pedrinho, agora "doido", sorrir avoadamente com tudo
Resumindo o post: o sujo falando do mal lavado.
concordo com Carlos Santos.
É lamentável a constatação de que o Pedro Carlos é um autêntico ciclotÃmico, dado à nuances personalÃsticas nada recomendáveis – dignas de um inconfundÃvel ” PMD de livro”. DECIFRA-ME OU TE DEVORO.
……Se fosse alguma matéria editada por Carlos Santos, atingindo os “administradores” municipaia, este já estaria processado………….