Converso com a blogueira-jornalista Thaísa Galvão sobre política. Ela mostra-se perplexa com o encolhe-estica de suposta postulação à Câmara Federal, do deputado estadual Lavoisier Maia (PSB).
Ela noticiou em primeira mão num dia, que Lavoisier iria se candidatar. No outro teve que noticiar que houvera desistência.
Nesse ínterim, eu postei matéria com o título "… E Lavô eu" asseverando que não acreditava em postulação de Lavoisier a qualquer cargo eletivo este ano (veja AQUI).
Nem como balão-de-ensaio eu via a hipotética candidatura. Acertei.
Mais um caso de postulação "Viúva Porcina", a que foi sem nunca ter sido.
A tese que foi levantada, seria de esforço sobre-humano de "Lavô" para ajudar à eleição do filho Lauro Maia (PSB) à Assembleia Legislativa e à reeleição à mesma Casa, da filha Márcia Maia (PSB).
Meu raciocínio inclina-se em direção inversa. Uma candidatura de Lavoisier, com o propósito de "puxar" os filhos à vitória, poderia ter efeito alheio à vontade desse suposto projeto.
Não faltam exemplos na política do pindorama potiguar, de perda de substância eleitoral de um candidato, quando outro do mesmo clã tenta puxá-lo. Veja-se a senadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) em 2006. Elegeu-se, mas a irmã Ruth Ciarlini (DEM) não se reelegeu à AL e o cunhado Betinho Rosado (DEM) teve igual destino quanto à Câmara Federal.
Em relação a Lavô, bem poderia ocorrer que o eleitor o homenageasse com o voto, sentindo-se desobrigado a sufragar Márcia ou Lauro.
E cá pra nós: como, com 81 anos de idade, saúde a merecer cuidados, o ex-governador e ex-senador conseguiria fazer campanha em 167 municípios?
Às vezes exageram. Determinados enredos insultam a inteligência alheia, mesmo da massa-gente.
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