Divertir-se à noite já foi “curtir um baile”. Houve tempo que era uma “tertúlia”.
Ah, não esqueçamos das “discoteques” (discotecas).
Podia ser uma “festa” tão somente, com bandas que tocavam de tudo: de Supertramp a Luiz Gonzaga.
“Boate” continua em evidência, mesmo que por lá quase ninguém consiga conversar a dois, outros prefiram quebrar braço de mulher e não tenhamos músicas como no passado. Impera o império do forró.
Mas a palavrinha mágica, da moda, para definir a noitada, é mesmo “balada”. Ir para a balada é uma espécie de senha para uma suposta felicidade.
A linguagem muda, mas não muda o desejo: “à noite, todos os gatos (gatas) são pardos”, diria a sabedoria popular. Por isso – talvez – que tudo esteja tão parecido.
Na ânsia de ser diferente, muitos de nós acabamos fazendo parte de uma engrenagem de iguais, sozinhos na multidão. “Sociáveis” na ânsia de sermos aceitos. Assombra-nos o medo de sermos descartados por não termos os mesmos gostos dessa ou daquela “tribo”.
Será que pelo menos sobrou o “sarro”. Sobrou? Dizem que não existe mais, porque tudo chega logo aos “finalmentes”. É uma ejaculação precoce coletiva.
Quando descobrirem a conjugação do verbo “sarrar”, talvez entendam melhor o que estou dizendo.
com essa rapidez de ir aos finalmente,acho que perdeu~~se a tezao,nao e a toa ,que assistimos nas tv’s,sexólogas falando que estao preocupadas com essa juventude.
eles estao sendo movidos a energeticos,e pasmem,VIAGRA !!!
jovem nao e p precisar disso,a tesao ja e uma coisa normal.
lembrei~me de SAMUEL,meu amigo[tomara que ele nao leia esse blog kkkkk]nas festas do
IPIRANGA,bastava só a primeira musica,era encostar e triscar,…..lá vinha ele,coitado,todo melado.
ai tinha que deixae documento na porta p ir em casa trocar de calça rsrsrsr.
só mudaram no tesao,que e menos,mas as outras coisas continuam como o poeta falou;Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais…[COMO NOSSOS PAIS~~~BELCHIOR
BOM FDS CARLOS SANTOS E WEBLEITORES.
Bons tempos em que sarrar era o máximo. E tinha a vantagem de não corrermos o risco de pagar um futura pensão alimentícia.
Dorian,
Nunca esquece da discoteque do Zé Pequeno na década de setenta. Era o auge da alegria da Av. Deodoro final do bairro Barrocas. Ninguém assistia a brigas entre os frequentadores, drogas – só uma maconhazinha sem muito poder do senhor Horácio (maior traficante na época). Cidadezinhas do nosso interior tinha o badalado Suarê e nas caladas da noite ligavámos uma radiolazinha (seresta), puxada a pilha e ficávamos escutando em frente às casas de nossas namoradas ou mesmo com ilusões discos vinis.
Tempos bons que não volta mais.
Ta bom!