Nesta terça-feira (28), a gente se despede do padre Sátiro Cavalcanti Dantas, falecido dia passado.
Meu adeus é à amizade polida por mais de 34 anos, entre gargalhadas, conversas sérias, muita camaradagem e lições. Não entra na conta temporal, o período em que dona Maura me levava às bancadas da Igreja de São Vicente, em missas dominicais.
Eu, o menino mirrado, disperso, achava mais interessante a batina do que a homilia do padre.
Só muitos anos depois conheci outro Sátiro nos escaninhos do Gazeta do Oeste. Veio daí um carinho mútuo e a liberdade de tratá-lo, na intimidade, por “Padreco.”
É dessa pessoa que estou me despedindo: única. E sem aquela conversa a mais que nos faltou, mesmo que programada. Vamos nos falando assim mesmo.
*Nas fotos de Ricardo Lopes, lançamento do meu segundo livro em junho de 2011 (há mais de 12 anos), com dedicatória a ele; nosso último encontro em maio deste ano, em lançamento de livro com sua biografia e, por último, em festa realizada por Caby da Costa Lima (in memoriam), em 2016.
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Não faltou a conversa, Carlos. Ela persistirá na admiração que você tem por Pe.Sátiro e essa, não acabará.