Nossa solidariedade à família de ‘Seu’ Ary Tomaz de Araújo, falecido nesse domingo (15) em Mossoró de causas naturais.
Velório e sepultamento aconteceram no Jardim das Palmeiras, em Mossoró.
Ary era pai de prole numerosa (nove rebentos, 40 netos) e muito conhecida em Mossoró, como os advogados Evans, Evânio, Carlos e Marcos Araújo.
Deixou viúva dona Clotilde.
Que descanse em paz.
Leia AQUI crônica assinada pelo professor e advogado Marcos Araújo em homenagem aos pais, publicada no último dia 27 de junho.
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Grande “Se” Ari. Quando me mudei prá Mossoró, e lá vai tempo, o primeiro café da manhá foi lá no seu bar. Dona Clotíde era quem “tomava” conta da cozinha, Marcos Araújo ajudava a servir as mesas.
Uma história de vida que daria um bom livro.
Nunca esqueço do preá nabagua grande e a “restia” que projetava atravez das telhas, podia pegar aquela poeirinha prá sarar o umbigo dos meninos.
Tem muitas histórias deste casal que, digo, é, exemplo o seu grande legado!
Meus sinceros sentimentos a toda familia.
Marconi Amorim
Meu caro Marconi Amorim, similarmente ao que você descreveu como seu primeiro café da manhã em Mossoró, descrevo o meu primeiro rolé em Mossoró, naquele sábado de dezembro de 1984, recém chegado do Rio, e nessa incursão etílico-gastronômica, deparei-me no Daniel’s, de seu Ari. Lembro bem de Ermando Gameleira, que fazia parte da troupe, com o qual tive meu primeiro desentendimento, em face da ingestão não muito comedida da brava cerveja gelada do seu Ari, que àquela época só tínhamos disponíveis a Antarctica de Olinda e a Brahma do Cabo. Excelentes, por sinal. A degustar, o inenarrável tucunaré, peixe que eu não conhecia, mas que saboreei sofregamente. Quando a turma se dispersava mais, restando poucos à mesa, eis que a figura minúscula de seu Ari sentava-se e fazia parte de nossa diminuta confraria. Belos tempos, seu Ari, vá e deixe conosco sua proteção entre nós todos. Aos filhos – os que conheço, Marcos, Evânio, Carlos e Lucinha, e aos que não conheço, todo o meu sentimento de pesar. Restarão as boas lembranças da convivência.
Meus sentimentos a toda família e amigos. Sempre sorridente e pai de uma prole, que tenho admiração e respeito. A dona Clotilde e filhos os meus sinceros sentimentos. Tive o prazer de ser alçado no mercado de trabalho na companhia de alguns de seus filhos que como os país, são exemplos de retidão. Carlos Araújo, Evânio, Marcos, Evans, Maisa e Oda Glêcia com quem trabalhei junto. Ari Filho e Lúcia um abraço. Força e fé.
Estou muito triste com a partida do “Seu” Ari.
Muita saudades deixará
Marconi Amorim
Admirável patriarca da região Oeste-potiguar, oriundo das férteis terras do Acari, onde nasceu. Seo Ari era descendente direto do português TOMAZ DE ARAÚJO PEREIRA – “O ADÃO DO SERIDÓ “(17/07/1700- 10/04/1781), natural de Viana do Castelo, região do Minho. Foi um dos primeiros povoadores do Seridó, estabelecendo-se na Fazenda “São Pedro”, em Acari. Capitão -Mór do Regimento de Cavalaria de Ordenanças da Ribeira do Seridó. Hoje, está presente em quase vinte gerações de ARAÚJO, MEDEIROS, DANTAS, AZEVEDOS, VINHAS, PEREIRAS e tantas outras famílias seridoenses, sendo está a que dele não tenha herdado genes. Certa vez, em demorada prosa com Seo Ari, fui informado de que ele ainda criança com idade entre 9 e 10 anos residira em Apodi, onde o seu pai era Gerente/Administrador da opulenta Fazenda “Cruz de Almas”, situada na margem esquerda do Rio Apodi/ Várzea do Apodi, pertencente ao ricaço Luiz Ferreira Leite. Desde jovem, Seo Ari foi dotado de uma capacidade insuperável de trabalho. Conseguia dar atenção especial a todas as exigências do seu dia-à -dia, quase que manifestando o dom da ubiquidade. Graças a essa indômita energia criadora, criou e educou toda a sua honrada descendência. Seus exemplares conselhos sempre foram admitidos como indispensáveis no exame e solução de assuntos relacionados diretamente com decisões importantes a serem adotadas. As circunstâncias adversas nunca o avaria, vencendo-as todas com dignidade e altruísmo. Homem de ação, embora um tanto retraído; modesto, embora decidido; enérgico, embora moderado; vontadoso, embora cirxunspecto; impulsivo, embora prudente; atuante, embora comedido. Liberal sem demagogia; tradicionalista sem fanatismo; construtivo sem imprudência. Uma força divina sempre o impeliu por um ardoroso ânimo de trabalho, sabendo aproveitar As oportunidades na consecução de seus propósitos. Foi um Homem recolhido a Uma humildade respeitosa respeitosa. Constantemente dominado pela vontade de ajudar, tudo isso fundado, acendrado a estimulado por um esplêndido espírito de fé em DEUS, alicerçado numa longa e previdente formação religiosa, que lhe permitia encarar ás coisas e os homens como meios indispensáveis de chegar ao todo poderoso. Foi esse o Seo Ari que xonhecí e que aprendí a admirar e me .espalhar em Deus sábios e prudentes conselhos. Envio o meu profundo sentimento de pesar à profícua e honrada família enlutada. Ladeia o Supremo Arquiteto do Universo na amplitude do Oriente espiritual.
Emocionante viajem no tempo; gosto muito de conhecer a historia da familia, até do “relógio” que fi-lo no domingo passado.
Um “grande” abraçaço!
Os PEREIRA DE ARAÚJO do RN tem origem no Seridó, sobretudo em Acari RN. O seu Ary é descendente do primeiro governante do Estado, TOMAZ PEREIRA DE ARAÚJO.