A política é realmente dinâmica.
José Serra "ganha" um vice que praticamente não conhece, o deputado federal carioca Índio da Costa (DEM); Iberê Ferreira (PSB) "recebe" um vice que não digere, o ex-secretário da Casa Civil e Planejamento do Estado Vagner Araújo (PSB).
Põe dinamismo nisso, gente!
Mas esse lengalenga é de nossa cultura política, um modelo republicano, presidencialista e democrático ainda muito instável, cheio de sinuosidade.
Em 1950, retornando à cadeira presidencial, Getúlio Vargas (PSD) teve que engolir o deputado federal potiguar Café Filho Partido Social Progressista (PSP) como vice. Fez parte de negociação com o governador paulista Ademar de Barros (PSP).
Jânio Quadros foi eleito presidente da República em 1960, mas o vice – também votado de forma direta – terminou sendo João Goulart (PTB), figura ideologicamente avessa a a ele.
Mas às vezes o destino escreve certo por linhas tortas.
Veja o caso da ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Elegeu-se à Prefeitura do Natal em 2000 com o apoio do PMDB da família Alves, que empurrou o deputado Carlos Eduardo Alves a vice.
Só que adiante, Wilma cooptou Carlos para seu partido e grupo, fazendo-o prefeito em 2002 e reelegendo-o em 2004, contra o próprio PMDB e família.
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