Por Ney Lopes
O coronavírus não para de surpreender.
Quando se acha que está indo bem, ele revela muitos desafios pela frente.
Não se trata de propagar o pânico, mas é necessária muita cautela diante dos riscos do surgimento da “quarta” onda.Nos últimos dias foi identificada a variante denominada “ômicron” na África do Sul, que chamou a atenção pela quantidade e pela variedade de mutações, algumas delas inéditas.
Essa nova versão do coronavírus se espalha rapidamente pelo país africano.
Em menos de duas semanas, há indicativos de que ela caminha para se tornar dominante, após a onda forte causada anteriormente pela variante Delta.
Ontem, 26, o Reino Unido informou ter detectado dois casos de infecção por essa variante.
Enquanto isso, a Holanda analisa 61 pessoas procedentes da África do Sul, que deram positivo para Covid19 e estão infectadas com a “Ômicron”.
Por ora, os principais grupos que realizam a vigilância do coronavírus não detectaram episódios da doença no país.
Sexta feira passada, o ministro da Casa Civil anunciou o fechamento de voos vindos de seis países do sul da África, a partir de amanhã, 29.
A OMS trabalha para entender o quanto a nova variante é mais transmissível, mais agressiva ou se pode superar parcialmente o efeito protetor das vacinas disponíveis.
Especialistas reforçam que existe o temor de que essa variante possa escapar ou diminuir a resposta imune obtida até após a recuperação de um quadro de covid-19, ou depois da vacinação.
No momento, ainda não há detalhes maiores, ou confirmações sobre nenhuma destas informações.
Mesmo assim, uma das principais especialistas em sequenciamento genético e saúde pública, Sharon Peacock, diretora do consórcio de genômica britânico COG-UK e professora de saúde pública e microbiologia da Universidade de Cambridge, declarou que “na dúvida sobre a gravidade da variante. É melhor ir duro, ir cedo e ir rápido” e pedir desculpas se estiver errado”.
A avaliação foi compartilhada por vários cientistas britânicos.
Veja-se o exemplo de Nova York, onde ainda não se constatou caso da nova variante.
De acordo com o monitoramento feito pela Universidade Johns Hopkins, Nova York registra 67,7% da população totalmente vacinada.
A cidade oficializou o fim das restrições impostas ao combate à pandemia, em julho deste ano.
O anúncio feito pelo então prefeito Bill de Blasio sinalizava a reabertura e a liberação de funcionamento para o comércio e eventos.
Ontem, 26, o recuo.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, decretou “emergência por desastre” no estado americano, citando a alta de contaminações e internações pela doença.
Na ordem executiva assinada, o governo diz que o estado passa por uma situação que não era vista desde abril de 2020 e que, no último mês, os hospitais receberam mais de 300 internações por dia.
A realidade da catástrofe salta aos olhos.
No Brasil, os administradores públicos – União, Estados e Municípios – devem agir preventivamente.
Não se justifica aguardar que o pior aconteça.
Queira Deus que as apreensões atuais se transformem em alarme falso.
Porém, até que isso aconteça, a dor de cabeça com os riscos trazidos pelo coronavírus deverão continuar e aumentar.
Melhor prevenir, do que remediar.
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal
Em quase todas as cidades brasileiras as festas de réveillon foram canceladas. Dificilmente teremos carnaval. É o cuidado em evitar aglomeração. Fico sem entender a volta dasaulas presenciais. Como também não entendo a liberação de qualquer evento motivador de aglomeração.
Mossoró aijnda tem dezenas de milhares de pessoas que sequer receberam a primeira dose da vacina.
São os que se encontram acamados e sem condições de se deslocarem aos locais onde a vacina está sendo aplicada. São os que não têm dinheiro para pagamento do transporte.
Quase todas as cidades brasileiras adotaram a VACINA ITINERANTE. Natal adotou. Mossoró teima em não levar a vacina aos que moram longe dos centros de vacinação e estão sem dinheiro para comprar um pão.
Infelizmente os que admnistram Mossoró desconhecem, ou fingem desconhecer, a extrema pobreza em que vive grande parte dos mossoroenses.
Dinheiro para viagens a Brasília existe. Existe tanto dinheiro para pagamento de passagens e diárias que difícil saber quem não foi tratar sm Brasília de “interesses da cidade”.
Para VACINA ITINERANTE não existe dinheiro.
Para comprar numa licitação, 16/12/2020, 143 mil reais de COENTRO, CEBOLA, ALHO, TOMATE, PIMENTÃO etc, existe dinheiro.
Para VACINA ITINERANTE não.
Coisas de Mossoró.
Faltou o senhor Ney Lopes dizer que toda essa tragédia veio do satanás país chinês.
O negócio é bom. Deve tá enriquecendo muitos sacanas por aí. Doença rendosa.