Beijinho para cá, beijinho para lá: Rosalba e Wilma exercitando a política do faz-de-conta (Alberto Leandro)
O que faz da classe política uma fauna diferenciada, é o papel que a grande maioria cumpre, convivendo com quem detesta, numa “sincera hipocrisia”.
Em nome do poder, alguns políticos engolem sapos. Outros, a lagoa inteira.
São muitos batráquios à digestão.
Política não é para qualquer um, meu caro.
Qualquer dúvida, é só observar a foto ao lado.
Wilma de Faria (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM), ex-aliadas, detestam-se. Mas… fazer o quê?
Vez por outra precisam exercitar a “civilidade”, em cumprimentos em nome de convenções sociais e políticas.
Como nessa ocasião revelada pela foto, segunda-feira (3), na inauguração da sede física do Portal No Ar, em Natal.
Vida de político é realmente uma dureza!
Ô!!
As relações institucionais estão acima de divergências administrativas, políticas e pessoal.
Ora, Carlos Santos,
Como você disse, elas já foram aliadas, e poderão ser novamente, quem sabe? Já faz tempo, escrevi um artigo no jornal Gazeta do Oeste, falando sobre isso, mostrando que, na verdade, os nossos políticos é que são anfíbios, ora estão dentro d’água, ora estão fora, de acordo com o que for melhor para eles. Na verdade, a política é que transformou-se na arte de fazer o povo engolir os sapos.
“Vida de político é realmente uma dureza!”
Dureza é a vida de um canceroso que é metido dentro de uma ambulância e mandado para Natal onde ouvirá que retorne meses depois.
Dureza é este canceroso saber que o seu tratamento poderia ser feito em Mossoró, mas devido a interesses outros isto não acontece e ele vê sua vida se esvaindo estando ainda na flor da idade.
Dureza é saber que sua doença tem cura, mas o tratamento a que tem direito lhe é negado.
Dureza é ver o filho sair para a escola calçando sandálias com as tiras amarradas com arame e vestindo uma camisa que mais parece um chambre de tão grande porque o UNIFORME ESCOLAR a que tem direito não lhe foi entregue.
Apenas uma blusa tamanho G foi distribuído a todos alunos, alguns tão pequenos, pouca idade e subnutrição, que ficam parecendo até almas penadas quando vestem as blusas.
Dureza é ver velhinhos chorando por falta de remédios para controle da pressão e da diabetes, quando se sabe que o dinheiro veio para a compra destes medicamentos.
Dureza é ter que esperar mais de um ano por uma consulta médica ou ouvir de uma dentista que não extrai o dente de um paciente porque ele tem pressão alta.
Já imaginaram se todo dentista assim proceder?
Dureza é o usuário do SUS ao se dirigir a uma atendente de dentista ouvir dela que para marcar a consulta volte 8 dias depois, E quando volta, ouve dela, caminhando e de costas, que volte 15 dias depois.
Dureza é tudo isto ser levado ao conhecimento de quem devia tomar as providências e este tratamento continuar sendo dispensado aos usuários do SUS em Mossoró.
Dureza é receber um salário de 240 reais como professora de dança do MAIS EDUCAÇÃO e assistir na televisão o MINISTÉRIO DO TRABALHO fazer propaganda dizendo que combate o trabalho escravo.
Dureza é esperar que um processo de adoção, concluso desde 28/08/2013, tenha a audiência marcada, mesmo já se tendo 68 anos de idade, portador de pressão alta, diabetes e realizando tratamento de câncer.
Isto é dureza.
O resto é jogo de conveniências.
///
O IPTU AUMENTARÁ EM 2014.
Prezado Carlos Santos, fugindo um pouquinho desse “beijo técnico” de novela mexicana, eu percebi que você está igualzinho a repórter social: aniversariando 2 vezes por ano. De qualquer forma parabéns! (em dose dupla). Satisfação te encontrar. Abraços.
NOTA DO BLOG – Obrigado pelo abraço virtual e ao vivo, querido. Rapaz, a vida é-me tão generosa, tenho tanto e tanto dela, que precise fazer dois aniversários por ano. ABração
Se o povo quer Wilma e Garibalde de novo depois de tantos escândalos promovidos nos seus respectivos governos é porque o povo do RN merece o que tem, e não precisa mudar.
Pra que continuar batendo nos deuses do RN se o povo já escolheu seus santos.