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domingo - 05/06/2022 - 13:00h

A eleição de senador no RN

Por Ney Lopes

Um dado curioso na publicação de pesquisas sobre as pré-candidaturas ao Senado no RN é que as previsões são de mais de 50% dos eleitores não definidos sobre o nome em que irão votar.

Plenário do Senado da República (Foto: arquivo)

Plenário do Senado da República (Foto: arquivo)

O normal seria a ocupação de maior espaço no eleitorado pelos atuais pré-candidatos favoritos, que notoriamente se sobressaem com estruturas milionárias apoiados por governos, fundo eleitoral dos partidos e mandatos com repasses orçamentários de vulto.

A verdade é que mesmo dispondo desses meios de campanha, sem nenhum demérito os pré-candidatos como Rogério Marinho, Carlos Eduardo Alves e Rafael Motta não empolgam o eleitor, a ponto de reduzirem essa faixa de indecisos.

Note-se, que os indecisos para o governo do estado são em proporção bem menor, o que confirma a hesitação do eleitorado especificamente na escolha de quem será o preferido para a cadeira de senador, nesta eleição.

Salta aos olhos, que por tais razões inexistem indícios mínimos de quem possa ganhar a eleição. Todos são japoneses,

As pesquisas mostram apenas um “flash” fotográfico do momento presente.

Análises “dirigidas” vaticinam que o ex-ministro Rogério Marinho seria beneficiado pela possível divisão de votos entre Carlos Eduardo e Rafael Mota, candidatos ao senado apoiados pela governadora Fátima Bezerra e o aliado PSB.

Sem base lógica tal previsão.

Isto porque, os três candidatos citados se digladiam em áreas radicalizadas e divididas entre Bolsonaro e Lula.  Para que a previsão fosse viável, a premissa seria que os mais de 50% de indecisos se concentrassem nesses segmentos radicalizados da campanha presidencial, o que não é verdadeiro.

Estudos sócio-políticos mostram, que a indecisão nasce da descrença dos nomes sugeridos.

Logo é um meio do eleitor livrar-se de influencias e decidir pela sua consciência.

Sobretudo na eleição majoritária, constata-se que acabou o tempo das lideranças tradicionais influírem no voto.

O mais lógico, portanto, é atribuir, que a polarização atual entre Rogério, Carlos Eduardo e Rafael Motta tem causa na procura pelos “indecisos” de outro candidato e outras propostas consistentes.

Sigo confiante como pré-candidato ao Senado no RN, mesmo sendo desacreditado por parte da mídia, que para humilhar só menciona os nomes pertencentes às estruturas milionárias de poder político e econômico.

A propósito, recordo a máxima de Henry Ford:

“Quando tudo parecer estar contra você, lembre-se que o avião decola contra o vento, não com a ajuda dele”.

E mais: Max Weber lembrou, que “para se alcançar o possível é preciso tentar o impossível”.

O mesmo sociólogo completou: “a política é uma tábua dura que precisa ser martelada com persistência”.

Enquanto isso, aguardo que seja aceito pelos candidatos ao senado, o convite que fiz para um debate público, promovido por instituições idôneas, sobre propostas concretas para o RN e o país.

O eleitor deseja soluções e não “bate boca”.

O eleitor quer conhecer o que pensam, ideias e propostas, de quem lhes pede o voto para integrar uma Casa chamada Senado Federal, na qual todos os estados são iguais e por isso exige dos seus componentes experiência parlamentar, serviços prestados e destemor para transformar-se num advogado do RN e do Brasil.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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Categoria(s): Artigo / Política

Comentários

  1. Fernando diz:

    Vamos de Rafael Mota.

  2. Miguel alves diz:

    Carlos Eduardo e Rogério Marinho são dois péssimos candidatos, infelizmente o povo do rio grande do norte caminha pra eleger um dos dois.

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