Às 9h20 de hoje tenho audiência no Juizado Especial, comarca de Mossoró.  Do outro lado da mesa o agitador cultural Gustavo Rosado, autor da demanda. Denuncia o suposto vilipêndio de sua honra.

Espera empalmar R$ 18.600,00 pela hipotética subtração de algo que não possui e que eu seria culpado de romper: sua moral. Risível.

Num comparativo, é como se o sujeito tivesse uma bicicleta Göricke na garagem e, diante do juiz, tentasse receber uma Pajero Full.

Gustavo usa o Judiciário do meu país para resgatar a nefasta censura não apenas de imprensa, mas principalmente asfixiar a liberdade de expressão. Por trás, ainda, uma sórdida tentativa de intimidação para também amedrontar a sociedade e o cidadão comum, sempre em pânico a temer perseguições na burlesca “terra da liberdade”.

Nesse chão onde nasci há 45 anos e sou jornalista há quase 25, o poder que ele impõe e representa, só permite – e paga – para que o indivíduo seja livre a elogiá-lo. Não sabe conviver com quem pensa diferente e aponta seus deslizes gerenciais. Daí a tentativa de me calar de todas as formas.

Procura impedir que esta página continue sendo um raro porta-voz do contraditório, da indignação e bandeira de luta contra seu império, como se Mossoró fosse a Lilipute de Gulliver. Ele, pobre diabo de pele rosada, não passa de um pequeno príncipe ignorante e inculto que logo vai passar

“Tudo passa”, como dizem os hindus há milênios.

O poder absolutista finalmente o tirou do armário. Revelou-o. Pois é! Poucos previam que aquele rapagão janota, polido, sempre sustentado pela família ou empregos arranjados por parentes políticos, daria nisso: um Ciclope devorador de gente.

Em sua mente doentia falta apenas tocar harpa, delirando assim como Nero, enquanto minha cidade queima sob suas manoplas insanas, incapazes e tirânicas. 

Sem profissão definida (na petição diz que é “servidor municipal”), esse dândi mimado coleciona fracassos pessoais e revela recalques patológicos insanáveis. Exorciza seus fantasmas como “prefeito de fato”, bico que obteve com a irmã sem bússola Fátima Rosado (DEM), prefeita de direito. Ninguém pode contrariá-lo. Esse é um princípio comum aos tiranos de aldeolas.

Em sua ação, além de anexar cópias de textos postados neste Blog (adora um "copiar/colar"), onde o critico e denuncio desmandos, quer carrear a simpatia do judicante à sentença favorável, prometendo doar o dinheiro pleiteado a uma entidade filantrópica. Ou seja, caridade com o chapéu alheio. Com o meu.

Trata-se de um truque manjado na Justiça. Joga para a torcida (magistrado), para indicar um bom-mocismo de fachada, carregado de verniz.

Estranho é que tão abastado e com tanto poder, o agitador cultural não promova essa benemerência de próprio bolso ou via erário. Entidades como Apae e outras realmente sérias, passam meses de pires à mão aguardando migalhas da prefeitura que ele manda e desmanda. Não exagero ou minto.

De suas contas bancárias as transferências no máximo ajudam a amigos endividados em mesa de carteado.

Não temo Gustavo e seu ar imponente de "Boneco de Olinda, nem seu poder fugaz do alto do Palácio da Resistência. Hoje vou encará-lo com a mesma serenidade com que trato de questões sérias aqui. Com destemor e naturalidade. Aguardo-o.

Não esqueça de levar sua máscara veneziana, que sustenta notório sorriso fingido, com lábios semicerrados, como se fora uma “Monalisa” do Louvre. Aquela obra do Da Vinci, lembra?

Não confunda com seu cunhado, o deputado songamonga de olhar bovino, Leonardo da Vinci Nogueira (DEM), que é perito noutras artes nada nobres. Além de possuir o dom da onipresença, quando atua como médico do Sus.

Até lá, Guguta!

P.S – Foto ilustrativa em que Gustavo aparece recebendo abraço do vereador Flávio Tácito, sem máscara.