No último dia 24, a jornalista e escritora Lúcia Rocha, filha de uma educadora (Inalda Cabral Rocha – in memoriam) aportou na Escola Municipal Celina Guimarães (Mossoró).
“Voltei à Escola Municipal Celina Guimarães para um papo com os alunos sobre Celina Guimarães, a primeira eleitora da América Latina”, justificou em suas redes sociais.
Quem ensina, também aprende.
Lúcia Rocha não apenas dissertou sobre quem dá nome à escola, como também ouviu, para conhecer a realidade da garotada e suas famílias. Cantarolou até.
“Nenhum aluno tem pai ou mãe com faculdade, apenas três deles têm computador, mas a maioria está decidida a fazer Medicina. Queira Deus que cheguem lá”, mostrou – esperançosa.
Microcosmo do ensino público brasileiro, a Celina Guimarães mostra quão difícil é superarmos a desigualdade. Como é desequilibrada essa balança entre os que possuem maiores meios e crianças e adolescentes da periferia, das bordas da sociedade.
Não é por acaso que a cada vitória de um, passando no funil das oportunidades de acesso ao ensino superior e outros saltos, a gente vibra e transforma em notícia. A boa excepcionalidade é ainda um fato social e jornalístico, muito superior à futrica e aos escândalos com subcelebridades do subjornalismo.
A conquista de um deles, é alento para todos eles, suas famílias e comunidade. Para nós.
“Um aluno, Anderson Diego, levou violão e ao final, solou ‘Aleluia’, um hino clássico universal da música cristã”, registrou Lúcia, a repórter.
Aleluia! Aleluia!
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Muito obrigada pelo registro desse dia de troca de conhecimentos com alunos da rede pública de ensino.