O cidadão não reconhece o Estado como capaz de protegê-lo. Isso é fato. O cidadão também não vê o Estado como preparado para evitar/reparar suas perdas, identificar e prender culpados.
Apesar do grande volume de ocorrências registradas através de boletins de ocorrências, nas delegacias especializadas, esses números são absolutamente irreais. Estão longe do que acontece nas ruas.
Mas o governo estadual se jacta de ter conseguido “reduzir” furtos e roubos. Apresenta gráficos, divulga matéria oficial à imprensa e assegura que a vida está bem melhor no Rio Grande do Norte.
Afinal de contas, temos o “Governador da Segurança”, epíteto que ajudou o então vice-governador Robinson Faria (PSD) a vencer as eleições em 2014.
Balela.
Insulto à inteligência alheia e outra forma de humilhar as vítimas e as potenciais vítimas.
A violência é companheira diária do povo potiguar. Há uma sensação de insegurança indisfarçável e não há estatística que convença o contribuinte de que o cenário seja outro.
Somos e continuamos reféns do medo e sem esperança de que isso mude.
Pobre RN Sem Sorte!
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