Há 30 anos, o bandido mais perigoso de Mossoró era “Luiz da Véia”, especialista em roubar toca-fita de carros.
Uma peculiaridade: vez por outra apanhava da própria mulher.
Perdi a conta das vezes em que o ajudei com alguns trocados, sempre que me abordava à rua, oferecendo uma burlesca “proteção”. Risível.
Não andava armado. Sequer portava um canivete.
Hoje, qualquer delinquente juvenil empunha uma pistola e arrepia.
Se pintar uns trocados, é para se empanzinar de crack!
Boa época aquela em que os maiores bandidos eram Luis da Velha e Fernando da Gata. Era uma marginalidade inocente. Já hoje estamos entregues aos bandidos de bandeja, comemorando a nomeação de três agentes penitenciários como se fosse a salvação da questão da violência. A política de segurança do estado esta quebrada.
Enquanto isso um cidadão de bem pra possuir uma arma deve informar número do sapato, data que vai morrer, se usa dentadura, quantas cuecas possui, etc, etc, etc, etc, etc…
Em várias e várias áreas (para não generalizar) esse país se torna um verdadeiro faz de conta. Depois fazem campanhas e mais campanhas de desermamento. Qual o verdadeiro objetivo dessas campanhas? Tem algum pano de fundo que deve ser exposta para a população sobre essas campanhas. Aí o cidadão de bem que possui alguma arma devolve sua arma. No dia seguinte se depara com um sujeito apontando uma arma para a sua cabeça ou algum parente seu, etc.
Professor Jailton
Areia Branca/RN.
os bandidos da quela época soa quase que uma comedia. mas, hoje soa mais como um drama, ou um filme de terror. o crime evoluiu mas a segurança publica nao.