
Em 1958, o desafio de vencer os russos (combinando ou não com eles), com o talento de Garrincha em campo (Foto: UPI/Reprodução)
Cá por Natal há alguns dias, na prosa sem pauta ou gravador, ouço de tudo um pouco.
Sobre nossa política, as mais diversas piruetas, disparates e engenhosidades saem de variadas direções e fontes.
Não, por favor, de modo algum sou do time que considera isso ou aquilo impossível na politica.
Há mais de 40 anos na atividade jornalística, cobrindo o cotidiano e campanhas eleitorais, eu já vi de tudo – mas ainda não vi tudo.
Sou apenas prudente. Ouço, o que não é sinônimo de “escutar.’’
Aqui e ali, o jeito é recorrer ao craque da bola Garrincha, para recolocar determinadas coisas no lugar:
– Combinaram com os russos?
Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, o treinador Vicente Feola fazia sua preleção antes do jogo Brasil x União Soviética. Com olhos fixos em Garrincha, o “Gordo” Feola orienta o craque a entortar o lateral esquerdo, deixar no chão o zagueiro que vai aparecer na cobertura, ir à linha de fundo e cruzar na cabeça do centroavante Vavá, para ele marcar o gol.
Com ar inocente, o Anjo das Pernas Tortas indaga:
– O senhor combinou com os russos?
Vencemos eles por 2 x 0, com gols de Vavá e Pelé.
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