O RNTV 2ª Edição (InterTV Cabugi) fez ótima reportagem (veja AQUI) sobre gastos no Judiciário e Ministério Público Estadual (MPE), ontem à noite. Gostei.
Há tempos não via Rosalba Ciarlini (DEM) com firmeza e foco em tema delicado. Avisou que levará às últimas consequências operação para podar despesas, mesmo atingindo outros poderes e órgãos independentes, como Judiciário e MP.
Sem uma “Reforma de Estado”, que nenhum governador teve coragem de negociar e levar a termo, uma minoria continuará sendo bancada por uma maioria famélica e praticamente indefesa.
Tirar R$ 180,00 de gratificação não faz cócegas no paletó do bacana, mas deixa ainda mais subnutrido o filho do “barnabé”. É criminoso.
Precisamos de auditoria nas folha do Estado, MP, Judiciário, TCE, Assembleia Legislativa e maiores prefeituras do RN, aliada ao cruzamento dessas mesmas folhas. A economia tende a ser bem maior do que furtar R$ 180,00 de gente simples e que trabalha.
Sem essas providências, Estado que tecnicamente é uno, mas subdividido em poderes, autarquias e órgãos técnicos etc., continuará uma ilha entre miseráveis.
Até aqui, testemunhamos uma confusa guerra de informação e contra-informação, duelo institucional e choros de hienas.
Quem tem razão está nos porões: é o servidor de carreira, gente simples, que entra governante e sai governante ele está lá, produzindo. O contribuinte, servidor público ou não, tem motivos de sobra para abominar essa rapinagem do erário, sob o manto de “direitos adquiridos” e acrobacias financeiro-orçamentárias.
Não me causa espécie/inveja juiz ou promotor com remuneração acima de R$ 50 mil ou mais por mês. Revolta é ouvir choro do barnabé surrupiado.
Num mergulho nos clássicos da sociologia política, história e antropologia brasileiras, a gente vê como continuamos espoliados e expropriados.
Após esses surtos de rigor, outra vez prevalecerá a lógica darwiniana da “Seleção Natural. Os que se adaptaram à boa vida, lá continuarão, a expensas do suor da maioria sofrida.
Reitero: quando Governo do Estado, AL, TCE, MP, Judiciário e maiores prefeituras formalizarem auditorias em suas folhas e cruzamento delas, levo tudo isso a sério.
NINGUÉM quebra Estado sozinho. Essa é engrenagem sistêmica, de vasos comunicantes. Alianças espúrias, troca de regalias e omissões fazem o serviço.
Enfim, uma associação para o crime, que muitas vezes envolve a parceria entre adversários, mas que se consorciam pelo bem comum… deles.
Estamos diante de uma guerra entre poderosos pelo rateio do dinheiro alheio. Eis a questão.
Pobre RN Sem Sorte!
INDEPENDENTE DO ATEÍSMO DELES, O INFERNO EXISTE E COMEÇA AQUI… O INFERNO COMEÇA AQUI QUANDO SOFREM UMA DOR NA UNHA E FICAM LOUCOS DE MEDO DE MORRER E PERDER A VIDINHA SAFADA QUE LEVAM. MAS Q FAZEM DE MAU AOS POBRES SERVIDORES ELES VAO PAGAR. É A LEI DO CARMA. VAO SOFRER PELO MAL DE TIRAREM O SUOR DOS POBRES E ALIMENTREM A ESCRAVIDÃO DOS FRACOS.. DO VATICANO A TERREIRO DE UMBANDA ESSA LEI É DITA.
Caro jornalista, você tem toda razão!
O dr. Manuel Pereira deixou esse governo, justamente por sentir que Rosalba não queria resolver o problema existente: o Estado precisava ser diminuído – redução da máquina, sem prejuízo dos serviços.
Sobre a questão dos altos salários, quando Rosalba tomou posse havia um projeto de Lei tramitando na Assembleia Legislativa estabelecendo um teto remuneratório para o servidor público estadual, baseando-se na remuneração do desembargador. O que fez Rosalba: retirou o projeto da Assembleia.
Ano passado, o Fisco Estadual promoveu uma campanha na mídia pedindo que o governo mandasse um novo projeto de Emenda à Constituição Estadual, estabelecendo um subteto com na base no salário do desembargador. E o que aconteceu? Nada!
Agora, a governadora vem com “conversa mole” de que o Estado “esta quebrado”. Cadê o projeto de subteto para os servidores estaduais? Ela não manda o PL, por que terá de pagar as pensões e aposentadorias com base nesse subteto e por que no Legislativo, TCE e MP também existem super salários. Duvido que ela tenha coragem de enxugar os cargos comissionados que não fazem nada. E não são poucos…
A desigualdade estampada nas folhas salariais, tanto públicas quanto privadas no mundo inteiro, em especial no nosso país, bem explica e explicita o porquê da insegurança e da violência nas ruas, e, sobretudo da falta de dinheiro para educação, saúde e segurança etc.
A falta de oportunidades e concomitantemente um monumental aparelho de propaganda mercadológica gritando a plenos pulmões, para tudo e para todos, que todos podem e devem ter acesso aos chamados bens de consumo, inevitavelmente contribuem e muito, para fomentar a violências em todos os quadrantes e setores da nossa sociedade.
A isso denominamos e (ou) damos o nome quisermos…capitalismo, mercantilismo, mais valia, feudalismo pós moderno etc e tudo o mais que se possa cognominar, menos uma sociedade que se diga democrática.
No caso do Brasil, em específico o Rio Grande do Norte sem norte e sem sorte, temos efetivamente meia dúzia de famílias que de há muito se apropriaram literalmente do Estado em seus mais diversos setores, seja no judiciário, no legislativo e (ou) no executivo, como muito bem claro deixou este oportuno, sucinto e esclarecedor artigo do jornalista Carlos Santos.
Nisso tudo, fica bem claro que a cultura da ganância, do individualismo cego e da mais valia, fica por demais explicitada e evidenciada, tanto a nível individual quanto no âmbito das corporações, quando estas são chamados a dar resposta objetivas aos problemas muitas vezes seculares, fomentados e criados por essas mesmas castas/corporações,.
No caso, vislumbra-se praticamente impossível, negociar e (ou) realizar quaisquer corte de salário e contingenciamento de verbas e repasses que os atinjam direta e (ou) indiretamente, mesmo porque, além dos lobbies dentro do executivo, legislativo e judicia´rio, essas ditas pilastras do estado democrático de dirieto, tem nas maõs PRATICAMENTE O CONTROLE DE 100% DOS MEIOS DA DITA INFORMAÇÃO EM NOSSO PAÍS E EM NOSSO ESTADO, E À MEU VER, AÍ RESIDE O NÓ GÓRDIO DO DESMANCHE E DOS DESMANTELAR DESSAS VERDADEIRAS QUADRILHAS QUE FALAM DIUTURNAMENTE EM PRIVATIZAÇÃO, SENDO QUE NA VERDADE ELAS PRIVATIZARAM O ESTADO EM FAVOR DAS MINORAIS, NO CASO DELAS, PELO NO MENOS NO PLANO DEMOGRÁFICO.
Um Abraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
QUANDO UM ENFERMEIRO GANHA 3 MIL E UM MEDICO 6 E UM CARGO DE UM POLITICO 15 E UM DO JUDICIARIO 25MIL………. TA TUDO ERRADO. O BURRO DE CARGA Q FICA NOS HOSPITAIS E NAS VIATURAS DA PM SEGURANDO A DESGRAÇA É O MENOS RECONHECIDO.
DEMAGOGIA BARATA E NEPOTISMO. ESSA É A LEI Q NAO VAI MUDAR. PQ O POBRE PRECISA DE BOLSA MISÉIRA E O FILHO TA FUMANDO CRACK JA DESDE CEDO…
O que revolta a grande maioria dos servidores públicos que ganham salários indígnos é a desigualdade salarial entre eles e as castas privilegiadas parasitárias de servidores do judiciário,MPE,TCE,AL e de alguns outros.Como pode um professor ganhar mil e quinhentos reais e um procurador 60 mil? Num país sério(dinamarca,por ex) um professor tem muito mais importância que um procurador,já que os dirigentes querem sua população letrada e culta.No brasil,reconhecida republiqueta de bananas com sua democracia capenga,a maioria de seu povo continua tão ignorante que elegem todo os tipo de bandido e o ciclo se renova indefinidamente
Gostei da serenidade e coragem do comentário de Fransueldo,fico às vezes temeroso quando alguém levanta a voz desse jeito,eles os poderosos,podem não gostar e retaliar.
Mas Gostei.
de forma bem simples, os servidores da “Justiça” e do MP devem se amoldar a realidade brasileira. Como pode um servidor de nível médio ganhar 5, 10 mil reis ? O Brasil precisa dá um basta a essa situação, acabando com esses marajás, que pouco trabalha e ganha rios de dinheiro ! Enquanto isso, um professor ganha pouco mais de dois salários mínimos !