Quando o ciclo de poder da patota da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM) passar, os historiadores, sociólogos, cientistas políticos e outros estudiosos terão muito trabalho à prospecção de dados confiáveis. Será missão tão melindrosa como arrancar fósseis intactos de camadas geológicas da terra.
Porém qualquer trabalho sério, não pode poupar as próximas gerações da verdade que é sonegada à atual. Certamente vai emergir uma caixa-preta de odor asfixiante.
A degradação moral – sem precedentes (onde não falta a luxúria) – tem o endosso silencioso de uma cidade que oscila entre a estupidez atávica e a concordância (ou partilha) criminosa.
O estrago poderia ser pior, mais profundo, não fora a reação isolada de poucas pessoas e a intervenção do Ministério Público – mesmo desaparelhado e com resistências internas. Por ofício ou por provocação de alguns cidadãos mais atentos, o MP ajuda a impedir que alguns celerados destruam Mossoró e comprometam de vez seu futuro.
O cerco contra o nepotismo, restrição a contratos por portaria e a cobrança por concursos públicos marcam a reação legalista contra um poder espoliador, reducionista, expropriador, patrimonialista, inepto, oligárquico, rancoroso, tirânico e descarado. Imagina-se onipotente e vitalício. É obtuso e fugaz.
É impossível para a maioria dos mossoroenses entender o que ocorre agora. Falta-lhe uma gota sequer de discernimento e distância crítica.
A própria imprensa – com raras exceções – concorre para mercadejar uma imagem fantasiosa desse período. Vivemos a “Era das Trevas”, que a mídia converte em utopia para garantir seu ralo michê.
Até aqui, a conjuntura oferecia os meios mais favoráveis para que o município fosse catapultado à excelência do desenvolvimento humano. Fafá Rosado & Família receberam o poder com estabilidade da moeda, receita bilionária (mais de R$ 1,2 bilhão em quatro anos), nenhuma catástrofe natural, mídia domesticada, sem oposição de verdade e máquina pública razoavelmente organizada.
Mossoró não parou, como chegou a pregar a campanha da prima “oposicionista” Larissa Rosado (PSB) em 2008, mas deixa o cavalo passar selado. Poderia ter dado um grande salto para o futuro. O que avança independe de governo.
Dândi pernóstico
No que seria papel do poder público, Fafá e sua patota patinham e só se destacam pela estupidez caudalosa com que troteiam no Palácio da Resistência. É uma manada de centauros do semi-árido, da exótica espécie rosada: do dorso para baixo, eqüinos; da cintura para cima mulas-sem-cabeça.
A própria prefeita é incapaz de ler um telegrama sem trombar com vírgulas e pontos. Quando abre a boca incorpora a “erudição” de personagens como Magda, Ofélia e Solineuza. Tem divórcio irreconciliável com a lógica e o Aurélio.
Quem manda e desmanda é seu irmão caçula, Gustavo Rosado, um nanico em termos morais, conhecido pela alcunha de “agitador cultural”. Na realidade, não passa de um dândi pernóstico, sem profissão definida, que conseguiu esse “bico” como “prefeito de fato” para manifestar sua verdadeira face sombria e psicótica. O lado B.
Acrescente-se a essa patota, outros familiares e cupinchas que prosperam a olhos vistos. É o caso do professor "Chico", o Francisco Carlos de Carvalho.
Coleciona desafetos graças ao seu perfil arrivista e arrogante. Seu olhar revela traços de um sociopata. Na prefeitura virou lugar-tenente de Gustavo, com afinidades diversas, como o apetite pela perseguição.
Completa a linha de frente desse grupelho, que jamais será um grupo político, o médico e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido da prefeita. Songamonga típico, posa de bom moço, mas é incapaz de produzir algo que não se traduza em lucro para si e agregados. Vive proferindo versículos bíblicos no rádio, mas não seria aceito como caixa numa quermesse junina.
Egoísta, mesquinho e preguiçoso, conseguiu mandato como blindagem a acusações de desvio de conduta como médico do Sus. Até bem pouco tempo perambulava por aí com um habeas corpus preventivo, temendo ser enjaulado pela Polícia Federal.
Os demais membros de escalões inferiores dessa horda de roedores são catitos. Vibram com as migalhas que sobram da mesa que nunca está farta, no maior butim da história de Mossoró.
Deus nos livre e guarde desse flagelo. Que a história seja justa e real.
Foto: Extraída do saite de Marilene Paiva (Gustavo, Leonardo e Fátima).
Esta terra sofrida,mas guerreira ainda vai cmprir com o seu ideal.
A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ (FIDEL CASTRO)… A HISTÓRIA NOS ENRIQUECERÁ ( A PATOTA )
Quando leio um texto como esse e o de ontem, passam pela minha mente, automaticamente, dois tipos de pensamento:1) uma extrema admiração, um espelho para mirar e inspirar nas minhas próprias lutas; 2) uma porção de palavras complementares (para não dizer palavrões rs) para esprimirem o espanto com sua coragem e lucidez. Com todo respeito e amor ao meu digníssimo marido, mas você é o bicho.
A foto representa a realidade daqueles que estão por trás da máscara. Tão lindinhos!!!! Um mascarou a máfia do Capitão 40 para defender a irmã e outro mascou a Mafia dos Homenes de Branco. Pense num trio. Bom seria seria, que os mascaradores fossem igual ao Zorro, tirasse de quem tem para dar aos pobres. Esses mascarados aí da foto, fazem o inverno. Resumo da opera bufa: patota.
Não cabe mais comentários, você expressou de forma lúcida, oportuna e real o que muitos tem vontade de dizer, mas alguns não tem coragem, outros não tem oportunidade outros tantos não tem como. Cada vez admiro mais a facilidade e simplicidade com que você usa as palavras para definir coisas óbvias, que parte da sociedade insiste em fazer de conta que não vê ou que não existe. Mas a história de Mossoró está acima de tudo isso, nossa terra não merece tamanho desrespeito.
Ah! agora entendí,somos os índios dessa tribo,’ele’,o morubixaba.
Prescisa-se uma ‘pajelança’.Homi,vá cagar!