domingo - 16/12/2007 - 00:05h

A imolação de José Genoíno

Consumi 128 páginas, só hoje, do bom "O nome da morte – A história real de Júlio Santana, o homem que matou 492 pessoas."

É "Prêmio Jabuti" 2007, importante concurso literário do país.

Nele, o jornalista Klester Cavalcanti, ex-Veja, traça biografia de um matador de aluguel, com a narrativa enveredando até pela "Guerrilha do Araguaia." Desmitifica a versão de que o deputado José Genoíno (PT) teria sido um covarde, facilitando a execução de companheiros no duelo desigual contra o regime militar.

– Delegado, a gente não aguenta mais ficar surrando esse condenado. A gente desce o cacete nesse infeliz, mas ele não fala nada – resmunga o militar Emanuel, que participou da captura de Genoíno.

O relato está na página 101. O cearense Genoíno era conhecido pelo codinome "Geraldo."

Um bom livro e uma surpreendente chuva lá fora. O sábado vai me empurrando todo alegre para o domingo que promete ser ainda melhor.

Que os anjos da boca mole digam amém!

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Categoria(s): Nelson Queiroz

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