Consumi 128 páginas, só hoje, do bom "O nome da morte – A história real de Júlio Santana, o homem que matou 492 pessoas."
É "Prêmio Jabuti" 2007, importante concurso literário do país.
Nele, o jornalista Klester Cavalcanti, ex-Veja, traça biografia de um matador de aluguel, com a narrativa enveredando até pela "Guerrilha do Araguaia." Desmitifica a versão de que o deputado José Genoíno (PT) teria sido um covarde, facilitando a execução de companheiros no duelo desigual contra o regime militar.
– Delegado, a gente não aguenta mais ficar surrando esse condenado. A gente desce o cacete nesse infeliz, mas ele não fala nada – resmunga o militar Emanuel, que participou da captura de Genoíno.
O relato está na página 101. O cearense Genoíno era conhecido pelo codinome "Geraldo."
Um bom livro e uma surpreendente chuva lá fora. O sábado vai me empurrando todo alegre para o domingo que promete ser ainda melhor.
Que os anjos da boca mole digam amém!
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