A máscara que vesti
não era a máscara que
alguns homens
e mulheres,
incautos,
desavisados,
insistiram
e teimam em ostentar.
A máscara que vesti
e o nariz de palhaço
me trouxeram dignidade
e honra.
E o sonho
me chegou,
bem perto,
bem perto!
Com aquela máscara,
com aquela fantasia,
eu, um mero clown,
um operário sonhador,
dei, de volta,
o sorriso surrupiado
do povo.
Dei, de volta,
àqueles que me viram
em cena,
àqueles que me tomaram
no ato,
toda força do meu corpo
e de minha alma,
e, ainda, do meu sonho,
algo que nunca
teve máscara!
Lívio Oliveira é poeta e advogado (livioliveira@yahoo.com.br)
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