A jornalista mossoroense, Lúcia Rocha, estará lançando na próxima quinta-feira (12), Dia da Criança, o livro “A Menina que Queria Ir à Guerra,” a partir das 15 horas. Acontecerá no Açaí do Alto, na Praça da Convivência, Centro de Mossoró, numa tarde de lazer que promete entretenimento e cultura para a garotada e adultos.
A Menina que Queria Ir à Guerra tem ilustrações da artista plástica Yáscara Samara, e prefácio da blogueira paulistana e amiga da autora, Nurya Ribeiro Dahan, filha do médico best-seller, Lair Ribeiro. A capa e o projeto gráfico são assinados por Augusto Paiva.
O título é o primeiro na linha infantojuvenil da autora, com uma leitura leve para crianças acima de dez anos de idade e será comercializado a R$ 40,00 – quarenta reais. O livro sai com um projeto de cunho sócio cultural, que é reverter cada exemplar vendido em outro exemplar a ser doado para crianças carentes da rede pública de ensino. Lúcia Rocha dá palestras em escolas incentivando a leitura como mudança de destino para esse público, pois acredita que a leitura tem poder de transformação.
A Escola Municipal Celina Guimarães, no bairro Barrocas, será a primeira a ser beneficiada, endereço onde Lúcia Rocha tem se dedicado a palestrar para alunos, pais e mestres desde o início da Pandemia do Covid 19.
A Menina que Queria Ir À Guerra é o quinto livro autoral de Lúcia Rocha, que já escreveu mais de 20 biografias sob encomenda. A publicação em que trata da escolha profissional desde cedo, assunto importante para pais e filhos.
A jornalista e escritora traz este assunto porque enfrentou várias barreiras para conseguir desenvolver seu talento na comunicação. Antes, porém, teve que cursar Ciências Sociais na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), para em seguida ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, concluindo o curso no final de 1990.
O enredo do livro é escrito na terceira pessoa e retrata também a trajetória da autora que, antes dos dez anos de idade, já havia decidido ser jornalista. Porém, não encontrou apoio, pelo contrário. O país vivia sob o Regime Militar e Lúcia Rocha enfrentou barreiras. Diziam-lhe que fosse ser professora porque a Ditadura estava prendendo, torturando, expulsando e até matando profissionais da imprensa.
Sempre se referindo a sua personagem como ‘a menina’, ela encontrou outros empecilhos, pois não vinha de família abastada e não havia curso de Jornalismo ofertado na cidade. Filha de uma educadora desquitada e única provedora de uma família com oito filhos, quais as chances de sair de casa para estudar numa capital?
Durante a adolescência, sentindo que a escola não prepara os alunos para o futuro, onde o mundo real os aguarda, a autora decidiu adotar estratégias que intitula de lições para ser a jornalista que imaginava ser um dia. No Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL) encontrou apoio numa atenta professora, Lourdinha Mendes, que observava seu texto fora da curva.
No sábado, dia 14, haverá sessão de autógrafos no Rust Café, no Centro de Mossoró, a partir das 9 horas;
Dia 21, um sábado, duas sessões de autógrafos na Livraria da Editora Ciranda Cultural, no primeiro piso do Midwail Mall, vizinho ao Banco do Brasil;
dia 23, uma segunda-feira, na Livraria Nobel, no Praia Shopping, em Ponta Negra;
No dia 28, sábado, no Rotary Club de Tibau.
A professora Lourdinha é um dos tantos personagens que conviveram ao longo do tempo relacionado pela autora.
Quando concluiu o curso, Lúcia Rocha conseguiu trabalho na maior cidade do país – São Paulo-SP – e alçou voo concorrendo com profissionais graduados nas melhores faculdades de São Paulo. Atuando nos bastidores com homens e mulheres de sucesso, capacitou-se e descobriu os segredos para chegar lá, assessorou e conviveu com os melhores profissionais em diversas áreas, inclusive, em nível internacional.
No livro, a autora incentiva o leitor a através da leitura de livros, decidir o quanto cedo sua profissão e a não desistir até conseguir, porque fazer o que ama é um dom, é algo para se conquistar a liberdade geográfica e financeira, além de gerar conhecimentos a serem compartilhados, como está fazendo com A Menina que Queria Ir à Guerra. Para a autora, a certeza e a fé em onde iria chegar nunca a deixou desistir.
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