A oposição ao governo Fátima Bezerra (PT) deverá marchar unida. Segue uma lógica política, que mesmo a vaidade ou estupidez de alguns possa contrariar e, hoje, criar ruídos.
O governo está nas cordas, com reprovação retumbante e um pré-candidato que lançado há vários meses segue na rabeira da preferência popular. Em absolutamente todas as pesquisas feitas até o momento, eis uma constatação uníssona: o secretário de Estado da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, o Cadu Xavier, não decolou.
Pode decolar? Pode. Mas não decolou.
Mesmo em sondagens tangidas pelo governismo, com empresas de sua confiança, é esse o quadro.
Trabalhar a cizânia da oposição e implodir nomes que gravitam nesse campo político, com possibilidade de candidatura viável e vencedora, têm sido a missão da hora no governismo. Faz o que pode, segue velhos manuais do maquiavelismo político, enquanto paralelamente tenta soerguer a imagem da governadora e, por conseguinte, içar Cadu a patamares mais elevados.
Mas tudo isso pode não ser o suficiente, sobretudo dependendo do que a oposição vai decidir. É na outra margem dessa disputa que está o maior poder de definição, não na esfera do governo.
Recorro a um velho ditado popular como mantra na sustentação desse ponto de vista. Sempre o uso. Lembro tê-lo ouvido pela primeira vez de um político querido que partiu cedo: ex-senador Carlos Alberto de Sousa.
Já adoentado, numa conversa informal comigo por volta de 1997, pregou:
– Carlinhos, capivara fora do bando é comida de onça.
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