Por Vicente Serejo
Natal é hoje uma cidade órfã de líderes. Se não somos vítimas de oligarquias, pagamos o preço de um processo oligarca que empobreceu a escola política que nos anos sessenta formou uma geração inteira. De gestores públicos a vereadores, governadores e senadores, despertando o espírito público que hoje tanto nos falta. Dos filhos de seguidores de uma tradição passamos a herdeiros de profissão e de empregos, mas sem preparo e buscando nutrir dos mandatos só uma forma de consagração social.
Antigamente, os mais jovens frequentavam a escola dos políticos. Eram oficiais de gabinete ou aprendizes assessores, depois chegavam aos primeiros cargos ou depois de credenciados pelo exercício da política, alcançavam as redações e as praças. Hoje, não. Dos cueiros da família já saem para o treino geral de matreirice, e de incautos passam a sabidos. De incúria é feito o nosso novo cenáculo, sem nem ao menos um aprendizado consistente, até lúdico para treinar a alma humana nos jogos da criação.
Não é só um fato nacional alarmante, por si só, esse adiamento do comício da presidente Dilma Rousseff para não sofrer esvaziamento de plateia com o público concentrado nos capítulos finais da novela Avenida Brasil. Do macrocosmo, como gostam de dizer os sociólogos e economistas, passemos ao microcosmo, e flagra também aí o dado alarmante e demonstrador da nossa total falta de interesse: a abstenção dos eleitores natalenses, somados aos nulos e brancos, venceu em Natal no primeiro turno.
Só a abstenção – ausência nas urnas – chega a 96.422 mil votos, a segunda posição na contagem dos votos de candidatos, o que já revela todo o descrédito do natalense, se não é o próprio desprezo diante de uma pobreza política que nas últimas décadas destruiu a arte de liderar. Ainda que não fosse uma ciência, o exercício da vida pública caiu no desvão do seu próprio vazio, e passamos à artimanha. Nossos políticos usam as ruas e praças como cenários das imagens televisivas e não como tribunas.
Foi o que nos legou o jogo familiar nesses últimos vinte anos, jogado como uma forma de fazer política. Duas famílias terceirizando a luta de Natal, alternando seus apoios a uma mesma e única candidata pelo desinteresse em renovar de verdade seus quadros.
E na Câmara, a primeira escola legislativa formadora do espírito público, quando um sobrinho fracassa nos descaminhos das pequenas ambições, inventa-se outro. Ou, tanto pior, fazemos da política um descartável campo de fenômenos.
Sejamos sinceros: quem sente a inevitável necessidade de ouvi-los? Quem deseja participar da discussão de suas ideias? Quem, por acaso, imagina vê-los construindo novos destinos e conquistando um futuro coletivo? Ninguém.
O que se tem é uma Natal desinteressada a lançar seu olhar de desprezo por viver um terrível sentimento de orfandade. Uma Natal sem líderes, hoje rica de gravatas e pobre de ideias. Como se fosse possível revogar da política o belo exercício diário e insubstituível da vocação.
Vicente Serejo é jornalista, escritor e cronista
“Se não somos vítimas de oligarquias, pagamos o preço de um processo oligarca que empobreceu a escola política…”
Bendita Natal, feliz Natal.
Mossoró não teve a mesma sorte.
Mossoró é vítima de uma oligarquia.
E de uma oligarquia que não tem sequer o cuidado de preparar os seus rebentos para as disputas políticas, já que disto não sentem necessidade, uma vez que disputa política não existe em Mossoró.
E assim acontece um continuísmo que vai a cada geração perdendo qualidade. Dos líderes que fundaram a oligarquia aos que hoje estão liderando este processo, há uma distância só medível em anos luz.
E Mossoró assiste a isto impassível. Aceitando este jogo de faz de contas como natural.
E o resultado são administrações calamitosas, administrações que deixam uma cidade rica como Mossoró sem segurança, tendo os mossoroenses de se sujeitarem ao pagamento de uma segurança particular, caminho certo para a formação de milícias, como aconteceu nas grandes capitais.
Administrações que resumem o fardamento escolar a distribuição de apenas duas blusas, enquanto nas cidades paulistaS o fardamento escolar consiste de duas blusas, uma calça, uma bermuda, um calção, duas meias e um tênis.
Será que a verba que o governo federal manda para a distribuição do fardamento escolar nos outros estados é maior do que a mandada para o RN? Se isto acontece, por que a bancada do RN não protesta?
Na saúde temos problemas de toda ordem.
E tudo isto fruto de um continuísmo que dá sinais claros que pretende se manter indefinidamente.
Mossoró já tem várias universidades, Mossoró tem uma juventude inteligente. E desta juventude haverá de surgir um líder que faça desta cidade um lugar onde o progresso seja a palavra de ordem, onde a qualquer jovem, independente do nome que tenha, seja dada a chance de participar da direção dos destinos de Mossoró.
Mas isto não acontecerá enquanto os ditos oposicionistas de verdade se fecharem em si mesmos, transformando os poucos partidos de oposição a oligarquia em verdadeiros feudos.
Já é mais do que hora de se mudar a maneira de fazer oposição de verdade em Mossoró.
Do Deputado Ferando Mineiro/PT eu garanto que na assembléia existe,ele só não faz verão,agora a Deputada Larissa/PSB com tudo que aconteceu tem quer ser mais incisiva,mais presente nas bases fora do período de eleição,é que nem passar em um concurso,se deixar pra estudar quando sai o edital,fica difícil passar,que a deputada e os demais oposicionistas sejam mais “atrevidos” nas críticas ao governo,estão muito passivos vendo a banda passar cantando coisas de amor,afinal de contas o PSB de Mossoró é ou não é oposição ao Governo do Estado!? O PT de Mossoró é ou não é oposição ao Governo do estado!? O PDT e o PC do B são ou não são oposição ao Governo Rosa/DEM? A campanha passou,o concurso já deu sua lista de aprovados,quem não passou tá hora de continuar a estudar,continuar mostrando ao povo o vexame governamental que ai está,a campanha passou mais os problemas ficam,não deleguem a terceiros o combate ao governo principalmente quem tem mandato,a oposição depois do segundo turno tem que botar a cara a tapa com força no Governo Rosa/DEM,sem pena e sem dó,por que eles mostraram do que são capazes para ganhar a eleição e quem sofreu na pele principalmente foi PSB e o PT,LARISSA/JOSIVAM perderam mais sobreviveram e quase chega lá é hora de bater a poeira e continuar as críticas sem cessar!É só!
Poder-se-ia usar muitas palavras outras, porém não sei se falariam tão bem acerca de uma realidade tão desestimulante, corrompeu-se uma geração e com ela o conceito da boa política, como originaria da Grécia antiga onde democracia, espírito público e boa oratória eram pré requisitos para representatividade do verdadeiro dono do poder, o povo.
EU AINDA ACREDITO NO SER HUMANO…”SINTO PENA DOS POLITÍCOS CORRUPTOS… IRÃO PAGAR UM PREÇO MUITO ALTO PELO QUE FAZEM…”ESTA É A DURA REALIDADE E A MAIS PURA VERDADE…SE MANTER HONESTO TEM UM PREÇO! E NO RN ENTAO!??
Cara Francy Granjeiro
Você diz que se manter honesto tem um preço.
Mas somente os que tiveram que se exilar numa outra cidade, num outro Estado, sabem bem o quanto é alto este preço.
Porém compensa pagar este preço.
Outros pagaram mais caro.
Pagaram com a própria vida.
A satisfação de ter a consciência tranquila, de não ter se nivelado aos que se deixaram cooptar, de não ter mergulhado no mar de lama da corrupção, compensa todo sacrifício
A sociedade avança graças ao esforço dos abnegados, dos que colocam acima dos seus próprios interesses os interesses da coletividade.
Um custo muito alto e quase sempre sem reconhecimento.
E a dor maior de muitas vezes ser agredido por aqueles a quem você defende com o risco da própria vida, já que estes são lançados através de uma campanha de inversão de valores contra os que lutam pelo fim de um sistema que mantém a todos na miséria e no atraso. Esta talvez seja a maior de todas as dores.
E a você só restará perdoar, já que eles não sabem o que fazem.
Ninguém escolhe ser assim.
Nascem assim.
E só sabem viver assim.
Porém as sementes por eles plantadas florescerão e darão frutos.
E a sociedade que ontem aceitava a escravidão, que tolerava a ditadura, continuará a sua caminhada em busca de mais e mais justiça social.
Como disse Fernado Pessoa:
TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA.
Explicação melhor não há Sr.Inácio,os valores se inverteram,os sujos e seus sabujos são admirados pela turba burra e ignorante,é como Senhor falou eles são assim por que são “doentes”,não escolheram ser assim,são desse jeito por que aprenderam assim e vão morrer assim! Mas na vida ao contrário do que eles penssam a Glória é para os justos,o senhor conhece na história alguem que fazia parte da turba que entregou Jesus? Você conhece alguém o nome o assassino de Ghandi? Lee Osvald supostamente matou Kenedy fora alguns poucos esse sujeito é visto como Herói? Não o presidente Kenedy é que é conhecido! O assassino de Marthin Luther King quem é? Nem sombra!Quem é mais lembrado Chico Xavier ou os que humilharam ele? Alguém sabe em Mossoró quem foi BRILHANTE ULSTRA? Ninguém!Pergunte a maioria se eles não sabem quen foi João Goulart!? Quem é mais reverenciado NELSON MANDELA ou os chefes do APARTHEID liderados por PETER BOTA!?
Hitler é lembrado mais não é reverenciado,agora vc pergunte na ONU o valor de Oscar Schindler!? Vou pará por que o rol é grande!É só!
OS TRÊS DESEJOS DE ALEXANDRE O GRANDE
1º) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata, ouro e pedras preciosas;
3º) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALE
XANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1º) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
PERANTE A VIDA PODEMOS SER DIFERENTES ENTRE NÓS, MAS PERANTE A MORTE SOMOS TODOS IGUAIS.
Postado do blog: juninhodopt
Há cerca de 15 dias mandei e-mail ao Vereador Genivan sobre o preço da gasolina em Mossoró.
Ele respondeu dois dias depois dizendo que tinha mostrado as minhas sugestões a algumas pessoas e todas elas tinham concordado com o que eu sugeri.
Os dias estão passando e não vejo nada de prático ser feito.
Ontem, aproveitando o pouco trânsito do domingo, dei uma volta em quase toda a cidade observando os preços praticados em vários postos de gasolina.
E vi que existe posto vendendo gasolina a menos de 2,80 reais.
No Alto São Manoel tem um.
Na saída para Fortaleza, uns dois Kms antes da antiga PRF, tem um posto vendendo a 2,78.
Por que não divulgar neste blog os postos de gasolina que estão vendendo abaixo de 2,80?
Por que as emissoras de rádio não divulgam?
Por que os jornais de Mossoró não entram nesta campanha?
Divulgar os preços e estimular os mossoroenses a só abastacerem nos postos que estão vendendo a menos de 2,80. Isto certamente irá forçar o preço da gasolina para baixo.
Genivan, desculpe, mas é que eu me cansei de esperar que você usando da sua representatividade de vereador fizesse isto. Fosse às emissoras de rádio e aos jornais para lançar esta campanha.
O que não pode continuar é o mossoroense pagando um preço absurdo pela gasolina.
Mas ainda está em tempo de você fazer isto, Vereador Genivan.
Meu telefone continua o mesmo.
91397139
Às vezes eu tenho a sensação de estar clamando no deserto.
Abordo problemas que infernizam a vida dos mossoroenses e ninguém parece se tocar.
É preciso muita determinação para continuar.
Que dá vontade de desistir, dá.
O caso da gasolina, que o vereador Genivan tem conhecimento e que ficou de se interessar por uma solução, solução que por sinal eu mostrei na sugestão que lhe enviei, parece que caiu no esquecimento. E não só do vereador Genivan, mas de todos. Será que este desinteresse acontece devido as eleições já terem passado? Será que estes políticos se esquecem que eleições temos de dois em dois anos?
O caso da falta de segurança, com os assaltos se sucedendo sem que ninguém tome uma providência.
E é tão fácil diminuir estes assaltos. Basta colocar policiais em motos fazendo rondas diuturnas nos bairros, deixando o centro para a guarda municipal. Hoje, caminhar em Mossoró no bairro Nova Betânia, por exemplo, é dizer que quer ser assaltado. Mas ninguém aborda os que ficam circulando em motos ou perambulando durante o dia todo à espera que alguém tenha o ATREVIMENTO de caminhar pelas ruas de algum bairro. A verdade é que Mossoró está entregue aos marginais.
Será que a Prefeita é surda? Será que ela não consegue ouvir o clamor da sociedade?
Será que a Governadora é surda? Será que a Governadora não consegue ouvir o clamor da sociedade?
Por que os vereadores de Mossoró não se manifestam?
Por que ninguém está nem aí para o sofrimento dos mossoroenses?
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