Por tudo que estou vendo, sendo testemunha ocular, a campanha 2022 promete implodir de vez o surrado sistema político-partidária e eleitoral brasileiro. Há tempos é um zumbi, que se diga. Agoniza.
O vale-tudo para se eleger ou se reeleger virou quase uma imposição para quem quer vencer. Entrou no jogo é para jogar assim mesmo.
As regras, o que está normatizado, impõem as mais esdrúxulas alianças, muitas de ocasião. Na formação de listas (nominatas) a mandatos de deputado estadual e federal, a situação é ainda mais bizarra. A mistura é heterogênea e ao arrepio de programas partidários e afinidades mínimas.
Nada mais oligárquico neste Brasil do que partido político. E com o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, conhecido como Fundão, o poder é ainda mais concentrado. São quase R$ 5 bilhões (R$ 4.961.519.777,00) rateados.
Assim, com dono e muito dinheiro, essa organização social de ideais que só existem no papel estatutário, segue seu faz de conta.
Daí, não estranhe o resultado final dessa pajelança em gestões e parlamentos. Ela não vai curar nossa arquejante democracia de seus principais vícios. Irá apenas agravar suas enfermidades nos próximos anos.
Acompanhe o Canal BCS (Blog Carlos Santos) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.
Os vícios vão terminar destruindo o que ainda de puro resta na politica brasileira. Uma reforma política se faznecessária. E ela tem que começar pelo fim da ditadura dos partidos.
Isto acontecerá por vias normais ou com uso de fórceps.
Nada podre se sustenta.
//////
VÃO DESARQUIVAR AS INVESTIGAÇÕES DE ARRASTÕES EM MOSSORÓ? VERDADE?