Da Revista Educar para Crescer
E se você tivesse a oportunidade de entrevistar um escritor? Pois os alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio São Luís, em São Paulo, tiveram. E não foi um escritor qualquer. Os adolescentes estiveram com o moçambicano Mia Couto no auditório da escola. Em quase duas horas de conversa, os meninos não se intimidaram: fizeram perguntas inteligentes e não deixaram espaço para silêncios constrangedores.
O Blog Carlos Santos reproduz parte desse bate-papo enriquecedor. O escritor nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955, e é um dos principais escritores africanos, comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado. Seu romance “Terra sonâmbula” foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Além de escritor, é biólogo.
Leia abaixo:
Você lutou pela independência de Moçambique durante a guerra civil. Como a sua vivência como militante da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) marcou o seu trabalho como escritor?
Mia Couto – Marcou de várias maneiras. Foi um processo longo, de escolhas, de um certo risco em um dado momento. Foi algo que me ensinou a não aceitar e a não me conformar. É a grande lição que tiro, que também me ajuda hoje a estar longe desse movimento de libertação, que se conformou e se transformou naquilo que era o seu próprio contrário. Mas eu acredito que ser uma pessoa feliz e autônoma é uma conquista pessoal. Não se pode esperar que algum movimento social ou político faça isso por você. Isso é algo que resulta do nosso próprio empenho.
Como é ser escritor em Moçambique?
MC – Vou contar um pequeno episódio que pode ajudar a responder a essa questão. Um dia eu estava chegando em casa e já estava escuro, já eram umas seis da tarde. Havia um menino sentado no muro à minha espera. Quando cheguei, ele se apresentou, mas estava com uma mão atrás das costas. Eu senti medo e a primeira coisa que pensei é que aquele menino ia me assaltar. Pareceu quase cruel pensar que no mundo que vivemos hoje nós podemos ter medo de uma criança de dez anos, que era a idade daquele menino. Então ele mostrou o que estava escondendo. Era um livro, um livro meu. Ele mostrou o livro e disse: “Eu vim aqui devolver uma coisa que você deve ter perdido”. Então ele explicou a história. Disse que estava no átrio de uma escola, onde vendia amendoins, e de repente viu uma estudante entrando na escola com esse livro. Na capa do livro, havia uma foto minha e ele me reconheceu. Então ele pensou: “Essa moça roubou o livro daquele fulano”.
Porque como eu apareço na televisão, as pessoas me conhecem. Então ele perguntou: Esse livro que você tem não é do Mia Couto?”. E ela respondeu: “Sim, é do Mia Couto”. Então ele pegou o livro da menina e fugiu. Essa história é para dizer que, para uma parte dos moçambicanos, a relação com o livro é uma coisa nova. É a primeira geração que está lidando com a escrita, com o escritor, com o livro. Nós, escritores moçambicanos, sabemos que escrevemos para uma pequena porcentagem da população, que são os que sabem ler e escrever. O livro tem uma circulação muito restrita. Mas, mesmo assim, as tiragens dos meus livros em Moçambique giram em torno de 6 mil, 7 mil exemplares, o que é um número alto. Quando comparo com as tiragens que faço no Brasil, posso dizer que o Brasil não vai muito além. O Brasil não lê tanto quanto pensamos. Se contarmos a população inteira do Brasil e apenas aquela que lê e compra livros, veremos que a situação é proporcional à de Moçambique.
Quais são os maiores problemas de Moçambique hoje?
MC – Antes de responder à pergunta, eu vou dizer uma coisa. A imagem que nós temos uns dos outros é feita muito de clichês, de estereótipos. Vocês também têm uma imagem feita fora. A primeira vez que eu vim a São Paulo, há alguns anos, fui protagonista de uma história engraçada. Quando eu estava saindo de Moçambique, disseram-me que São Paulo era perigosíssima, que havia balas perdidas, gente morrendo, e eu comecei a ficar cheio de medo. Uma das minhas filhas me dizia até que eu ia morrer. Na viagem de avião, que dura onze horas, eu vim pensando que era um perigo e que eu seria assaltado. Tinham me dito para tomar cuidado quando chegasse ao aeroporto, porque tinha saído na Globo – lá também temos Globo – que havia falsos táxis que raptavam as pessoas. E, de fato, eu já estava contaminado com aquela coisa.
Quando cheguei, tinha um motorista da minha editora, mas ele não estava usando uniforme e não tinha nenhuma identificação. Eu logo perguntei se ele tinha identificação e ele disse: “Não, eu sou o Pepe”. E foi me conduzindo por um corredor e dizendo que o carro estava lá no fundo. E o carro não era propriamente um táxi. E a ideia de que eu estava sendo raptado começou a soar na minha cabeça. Quando entrei no carro e sentei ao lado do motorista, eu já estava olhando para a frente e pensando “esses são os últimos momentos da minha vida, vou reviver todo o meu passado, como nos filmes”. Até que o motorista pegou algo no porta-luvas. Era uma coisa metálica, para o meu desespero. E ele estendeu essa coisa e disse: “Aceita uma balinha?”. Vocês estão rindo, mas eu não tinha nenhuma vontade de rir, porque balinha lá não quer dizer a mesma coisa que aqui. Quer dizer bala no sentido literal mesmo, projétil de bala. E aí eu só consegui pensar que estava sendo assaltado, que aquele homem ia me matar, mas que era o assassino mais simpático que eu podia encontrar. Isso é para mostrar como construímos a imagem uns dos outros. A imagem que se tem da África fora da África é sempre associada à fome, à miséria, à guerra. Mas os africanos não vivem todos assim. Ele são felizes, são construtores de vida, têm uma vida social riquíssima, têm culturas diversas, é o lugar no mundo onde há mais diversidade do ponto de vista linguístico e cultural. Então os problemas que temos são os mesmos da maior parte dos países africanos. Têm a ver com a miséria, têm a ver com o fato de que a sua própria história é muito recente. Moçambique teve uma guerra civil de 16 anos, em que morreram muitas pessoas.
GUERRAS – Quando morre uma pessoa, tanto faz se é militar ou civil, mas o que é mais triste é que as guerras da África são guerras que matam sobretudo os civis. Os soldados morrem pouco, porque muitas vezes se transformam em forças descomandadas, já que não existe um Estado forte e não há territórios definidos. Mas a África toda não é isso, há grandes histórias de sucesso. Moçambique é ao mesmo tempo uma grande história de sucesso, porque a guerra acabou em 1992 e, quando eu pensava que nunca mais ia ver a paz, o governo conseguiu instalar a paz juntamente com a sociedade civil. E hoje Moçambique é um grande parceiro internacional de investimento e de outros governos. Por exemplo, hoje o Brasil está muito presente em Moçambique, com projetos de construção, de estradas, portos, barragens etc. Portanto, acho que Moçambique vive hoje um momento muito feliz. Mas continua sendo um dos países mais pobres do mundo.
Com sua obra, você conseguiu apresentar a realidade de um país, e até de um continente. Como é a sua relação com Moçambique?
MC – Eu não me considero representante de Moçambique, me considero apenas representante de mim mesmo. Eu tenho duas dificuldades: eu sou de um continente em que os brancos são minoria. Os brancos moçambicanos são minoria. Num país de 21 milhões, os brancos são 10 ou 20 mil. Portanto, eu não poderia ser o representante de qualquer coisa, se é que existe isso de representatividade. E a outra dificuldade é que eu tenho nome de mulher. Agora já não acontece tanto, mas antes, quando eu ia visitar um outro país, muitas vezes estavam esperando uma mulher negra. E eu ficava no aeroporto esperando que alguém viesse falar comigo e nada. Já tive desentendimentos terríveis. Uma vez fui visitar Cuba e tinham organizado um presente para cada membro da delegação de jornalistas.
Voltei com uma caixa de presentes. Na época, vivíamos em guerra. E, na guerra em Moçambique, nós vivíamos em uma situação-limite, não tínhamos nada. Nós saíamos de casa em busca de coisas para comer. Era essa a situação que meus filhos tinham de enfrentar todos os dias. Então eu estava fascinado com aquela coisa de ter ganhado um presente. Quando cheguei em Maputo, abri aquela caixa e eram vestidos, brincos, eram coisas para uma mulher, para a senhora Mia Couto. Então eu não me sinto representante nesse sentido, mas sinto que o fato de seu ser conhecido hoje fora de Moçambique me obrigar a ter uma responsabilidade para com o meu próprio país. Então, quando estou fora, eu tento divulgar a cultura de Moçambique, os outros escritores. Trago livros de escritores moçambicanos e entrego às editoras, para saber se é possível que sejam editados etc.
E com Portugal?
MC – Eu sou descendente, sou filho de portugueses e tenho uma relação com Portugal muito curiosa, porque eu não conhecia Portugal até eu ser adulto. Só fui a Portugal quando eu comecei a publicar meus primeiros livros. E era uma coisa muito estranha, porque a concepção africana de lugar é que o lugar é nosso quando os nossos mortos estão enterrados no lugar. E eu não tenho mortos em Moçambique, infelizmente.
Então os meus mortos estão enterrados em algum lugar no norte de Portugal. E eu fui ver esse lugar. Eu queria ver justamente porque queria ter essa relação quase religiosa com o lugar. O que acontece é que os meus pais imigraram para Moçambique quando eram jovens, tinham 20 anos, e viveram toda a sua vida lá, nunca mais tiveram relação com Portugal. E eles contavam histórias de um país que, ao mesmo tempo que me fascinava, era uma coisa muito distante. O que acontecia é que a minha mãe, ao contar histórias sobre a sua família, seus tios e avós, trazia para mim e para meus irmãos uma presença que nos fazia muita falta, porque todos os meus amigos tinha avós, tios e falavam dos primos. Eu não tinha ninguém. A minha família eram os meus pais e os meus três irmãos. Então o que a minha mãe fazia ao contar histórias era inventar a família inteira. Eu precisava ter um sentimento de eternidade que era conferido por essas histórias que a minha mãe contava. Mas eram quase todas mentira, quase todas eram inventadas por ela.
Qual é a sua opinião sobre a reforma ortográfica?
MC – Eu não sou a favor. Considero que alguns dos motivos que foram invocados para a reforma ortográfica não são verdadeiros. E acho que é uma discussão com a qual os portugueses, principalmente, ficaram muito nervosos, porque, para Portugal, mexer na língua é uma coisa muito sensível. Algumas pessoas de Portugal acreditam que a língua é a última coisa que eles têm, que é a primeira e última coisa que têm, é um sentimento imperial da sua própria presença no mundo que foi posto em causa. Mas a minha questão não é essa. É que eu sempre li os livros dos brasileiros e nunca tive problema nenhum, nunca tive dificuldade nenhuma. Para vocês, que estão lendo meus livros em português de Moçambique, existe alguma dificuldade particular por causa da grafia? Ou a dificuldade é o resto e essa é a única coisa que não é difícil? Eu acho inclusive que haver uma grafia que tem alguma distinção, um traço de distinção pode trazer um outro sabor a uma escrita. E os brasileiros conhecem muito pouco de Moçambique, de Angola ou de São Tomé. Às vezes eu ando na rua e tenho uma dificuldade enorme para explicar quem eu sou. Na verdade, isso eu não sei explicar, mas a dificuldade é para explicar de onde eu venho. Quando falo que não sou de Portugal, sempre fica uma coisa difícil. Fazem as perguntas mais estranhas sobre o que pode ser Moçambique, se é um país que fica perto do Paraguai, por exemplo. Então a distância entre nós não é um problema que deriva da ortografia, deriva de outras coisas, de política, de uma falta de interesse, de um distanciamento. Isso não será resolvido mudando o acordo ortográfico.
Como você e as personagens da sua obra dialogam com o mundo contemporâneo, que é marcado pelo consumismo e pelo hedonismo?
MC – Eu acho que um jogo de construção e desconstrução porque esse mundo que você retrata como sociedade do consumo existe e não existe em Moçambique, porque muitas vezes consumimos muito pouco. Consumimos mais aquilo que é ilusão. Cada vez menos o Estado confere Educação e saúde, e nós temos que conseguir isso por outras vias. Então o que eu procuro fazer nos meus livros é uma coisa que eu posso fazer como escritor. Eu não posso lutar para além desse limite, que é sugerir que há outros caminhos, que é possível sonhar, que não podemos ficar acomodados, resignados. Obviamente eu não posso propor uma tese ou um modelo alternativo nos meus livros, nem saberia fazer isso, mas posso incentivar o gosto, a vontade.
Como você vê os seus personagens no cinema? Como é a visão física deles?
MC – É um estranhamento, porque aquilo que eu criei não tinha voz nem rosto, nem para mim mesmo. Então de repente o personagem tem uma voz. Mas, mesmo que seja a mais bela voz do mundo ou o rosto mais belo do mundo, o fato de ter um rosto e uma voz e não estar aberto e não ter vozes múltiplas é uma perda. Por isso, eu me distanciei. Se participo do filme, é somente para pontualmente dar algum apoio, mas não como alguém que tenha competência para isso, porque eu não tenho. Eu quero que o realizador de cinema faça um produto distante, que é capaz de se soltar, ganhar asas e sair do texto escrito, senão perde como livro e perde como filme.
Leiam esta notícia.
“SP: blitz da Lei Seca vai flagrar uso de maconha e cocaína
Policiais do estado passarão a contar com novo aparelho, que detecta uso de drogas por meio da saliva. Operações da Lei Seca ainda terão uso de câmeras
Policial realiza blitz da Lei Seca, em São Paulo (Julia Chequer/Folhapress)
O governo do estado de São Paulo endurece, a partir desta sexta-feira, as blitze da Lei Seca. Além de identificar o consumo de álcool, os policiais passarão a contar com aparelhos que detectam o uso de drogas como maconha e cocaína. Segundo informações do Palácio dos Bandeirantes, a operação Direção Segura será lançada nesta sexta pelo governador Geraldo Alckmin.
A detecção do consumo de drogas será feita por meio de um novo equipamento, que identifica a presença de entorpecentes por meio da saliva do condutor. Em poucos minutos, o aparelho sinaliza a presença de maconha ou cocaína no organismo. Em caso de resultado positivo, valem as mesmas regras para o uso de álcool: multa e até prisão.
Ainda segundo o governo de São Paulo, a fiscalização não ficará apenas a cargo da Polícia Militar, como ocorre hoje – outros órgãos participarão das ações para agilizar as abordagens. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, também passarão a integrar as blitze um delegado e escrivão da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e de seis secretarias de Estado.”
Fonte: Revista Veja
E não é que já apareceu quem seja contra ao combate de drogados na direção de carros?
Apareceu!
O MINISTRO DA SAÚDE!
Incrível, o MINISTRO DA SAÚDE é contra a aplicação do aparelho que detecta se um motorista fez uso de drogas.
Leiam as declarações do MINISTRO DA SAUDE:
“Blitz é mais eficaz que teste para detectar droga, diz ministro
Ministro Alexandre Padilha minimizou a importância do novo equipamento anunciado pelo estado de São Paulo para flagrar motoristas que usaram drogas
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, durante o Galo da Madrugada (O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcam presença no desfile do Galo )
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou neste sábado que o equipamento anunciado pelo governo de São Paulo para detectar substâncias como cocaína e maconha durante as operações da Lei Seca não é fundamental no combate aos acidentes de trânsito. “O mais eficiente é colocar blitz na rua, independentemente do equipamento”, disse, durante desfile do bloco carnavalesco Galo da Madrugada, em Recife.
Ao minimizar a importância do novo equipamento, Alexandre Padilha, que é um dos pré-candidatos do PT ao governo paulista em 2014, defendeu que a Lei Seca já estabelece que alterações de comportamento flagradas no motorista podem ser usadas como prova. Para ele, o uso do equipamento ficará a cargo dos estados. “A autonomia é dos estados para decidir.”
Atentem para este trecho ds declarações do MINISTRO DA SAÚDE:
“O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou neste sábado que o equipamento anunciado pelo governo de São Paulo para detectar substâncias como cocaína e maconha durante as operações da Lei Seca não é fundamental no combate aos acidentes de trânsito.”
Fonte: Revista Veja.
EM QUE OUTRO PAÍS DO MUNDO ISTO ACONTECE?
Comentário postado neste blog no tópico: CINCO PESQUISAS, POR ENQUANTO, E UM DESTINO EM MOSSORÓ.
“Inácio Augusto de Almeida diz:
24 de agosto de 2012 as 1:42
Estas pesquisas estão servindo para “ACORDAR” muita gente.
Há mais de 50 dias eu venho me prontificando a levar ao conhecimento das duas candidatas problemas que interferem na qualidade de vida dos mossoroenses, sem nenhum sucesso.
Ontem, finalmente, recebi uma ligação de um cidadão se dizendo assessor de uma das candidatas. O número do telefone que ele usou é 88xx0012.
Confirmei que continuo à disposição de qualquer candidata para mostrar os problemas existentes na Saúde, Educação, Segurança. Trânsito, etc.
E deixei claro uma coisa:
PARA ASSESSOR EU NÃO PASSO NENHUMA INFORMAÇÃO.
E por que não passo?
Por ocasião da campanha da Socorro França, em Fortaleza, o slogan da campanha era:
SOCORRRO FRANÇA
PARA DEFENDER VOCÊ.
Tentei falar com a Socorro França para mostrar que o slogan passava aos eleitores a impressão de que eles eram fracos e precisavam de alguém para defendê-los. E que ninguém gosta de ser tratado como um fraco, etc. Não consegui falar com o Socorro França e passei a informação/sugestão ao assessor. Dois dias depois o slogan da campanha foi mudado e fiquei sabendo que a Socorro França elogiou muito o seu “INTELIGENTE ASSESSOR.”
De se apropriarem de idéias minhas, esta não foi a única.
Logo que começou a LEI SECA, a lei que proíbe quem beber dirigir mandei e-mail ao senador Cristovam Buarque sugerindo que também estendesse a proibição de dirigir aos que fazem uso de drogas. E explicava no e-mail que era possível fazer a fiscalização, mesmo sem existir nenhum aparelho que de imediato atestasse que o motorista estava sob efeito de drogas. Bastaria que quando da primeira habilitação ou renovação da CNH fosse feito, tal qual o exame de vista, um exame de sangue que permitiria saber se o motorista era usuário de droga, já que por mais de 15 dias a droga pode ser detectável. Mostrei das vantagens da adoção desta medida, inclusive porque afastariam das drogas os jovens, já que todo rapaz sonha com a CNH, etc.
Recebi e-mail agradecendo a sugestão.
Para surpresa minha, uns dois meses depois, assistindo a TV senado, vejo um pronunciamento do senador Cristovam Buarque tratando deste assunto e agradecendo ao seu “INTELIGENTE ASSESSOR”, a idéia.
Por estas e outras é que se alguma candidata quiser saber o que eu tenho para falar em termos de melhorar para o cidadão mossoroense a administração pública nesta cidade, o contato tem que ser direto.
Para os “INTELIGENTS ASSESSORES” nunca mais falo nada.
Cansei de garimpar para outros bamburrarem.”
ATENTEM PARA ESTE TRECHO DO MEU COMENTÁRIO:
” Logo que começou a LEI SECA, a lei que proíbe quem beber dirigir, mandei e-mail ao senador Cristovam Buarque sugerindo que também estendesse a proibição de dirigir aos que fazem uso de drogas. E explicava no e-mail que era possível fazer a fiscalização, mesmo sem existir nenhum aparelho que de imediato atestasse que o motorista estava sob efeito de drogas. Bastaria que quando da primeira habilitação ou renovação da CNH fosse feito, tal qual o exame de vista, um exame de sangue que permitiria saber se o motorista era usuário de droga, já que por mais de 15 dias a droga pode ser detectável. Mostrei das vantagens da adoção desta medida, inclusive porque afastaria das drogas os jovens, já que todo rapaz sonha com a CNH, etc.
Recebi e-mail agradecendo a sugestão.”
Eu venho levantando este problema desde que a Lei Seca entrou em vigor.
Finalmente agora vão fazer alguma coisa.
Somente depois que o problema foi posto no BLOG DO CARLOS SANTOS é que as autoridades se deram conta do perigo que é ter um drogado na direção de um veículo?
E olhem que eu mandei a sugestão para quase todos os jornais do Brasil. Os jornais do Maranhão, todos eles, publicaram a minha sugestão, assim como diversos blogs, isto ha coisa de 2 anos.
E ainda há quem ignore, ou finja ignorar, o que é postado nos blogs.
Excelente iniciativa do Blog reproduzir essa matéria. Mia Couto é sem dúvidas a maior expressão da lieteratura de língua portuguesa no momento.